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Arquivo : novembro 2012

Tame Impala ao vivo no Brooklyn: “Loucura”
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Lúcio Ribeiro

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Antes de encarar uma concorrida turnê com quase todos os ingressos esgotados em “casa” no mês de dezembro, a banda indie-lisérgica australiana Tame Impala continua fazendo seu forte barulho no mercado, bombando o recém lançado “Lonerism”, segundo disco de carreira e facilmente um dos melhores do ano.

Depois de shows super elogiados especialmente na Inglaterra, o grupo do dândi Kevin Parker voltou para os Estados Unidos e iniciou uma nova perna de sua turnê pela América do Norte. Na noite de ontem, o Tame Impala tocou no Music Hall de Williamsburg, considerada a meca indie da terra do Obama, localizado na região do Brooklyn.

Na agenda para as próximas semanas, a banda australiana visitará Filadélfia, Boston, Nova York (de novo), Toronto, Chicago, São Francisco e Los Angeles. Detalhe: todas as apresentações estão com ingressos esgotados. Invasão australiana.

O show de ontem no deliciosamente tosco MHoW foi loucura do começo ao fim, pelos relatos. A gente sabe bem como é depois do Popload Gig. Esta foi a segunda apresentação da banda no templo hipster em menos de três meses. Eles tocaram lá em agosto com a casa lotada. Prometeram voltar “em breve” e cumpriram. Abaixo o setlist e algumas fotos capturadas pela NormalMag.

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Cat Power voltando à fase doidinha que a gente tanto gosta
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Lúcio Ribeiro

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* Primeiro Chan Marshall cortou o cabelo curtinho, depois tingiu de loiro, depois fez um moicano estilo Neymar. Ia vir para o Brasil em novembro, depois passou para fevereiro e, agora, dizem, vai ficar para depois do Coachella 2013, em abril. Tudo porque Cat Power continua bombando seu disco novo, o “Sun”, que foi lançado no começo de setembro. Nesta semana em que ela escreveu no Twitter coisas como estar falida e sobre cancelar a turnê europeia, Cat Power foi mostrar seu hit “Cherokee” no programa do Conan ontem à noite, na TV americana. Foi uma versão um pouco mudada, ainda bem cool. E, no fim, Chan quase deu uma de Rita Lee, virando de costas, baixando a calça e mostrando a bunda. Quase.

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Lady Gaga chega ao Brasil. Prefeitura do Rio sorteia ingressos a servidores inativos (!). Promoção de ingresso na internet perde para venda de quadro e de HD externo
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Lúcio Ribeiro

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* Lady Gaga está no meio de nós. A cantora fenômeno pop chegou ao Rio há poucas horas (veja abaixo, em imagem do FotoRioNews). Na cidade carioca, Gaga faz show na sexta-feira, no Parque dos Atletas. Depois toca em São Paulo, domingo, e Porto Alegre, terça.

Mas, quando o assunto é a passagem da esperadíssima turnê Born This Way Ball no Brasil, só se fala da baixíssima venda de ingressos no país (e em toda América Latina).

O post que a Popload fez sobre o tema do fiasco, anteontem, guardadas as proporções e levando-se em conta as recomendações do Facebook e os comentários no blog, é tipo a foto da reeleição do Obama como presidente dos EUA: recorde.

E, desde ontem, surgiu mais indícios de que as vendas para as apresentações de Gaga estranhamente não estão rolando. Foi noticiado que no Rio de Janeiro a Prefeitura local vai sortear 500 convites duplos para a apresentação da cantora entre servidores ativos e inativos. Hein?

Em São Paulo, o site da revista “Veja” publicou levantamento de que a coisa vai ainda mal nos saldões de ingressos, a venda em promoções nos sites de compra coletiva. O GroupOn, que está vendendo as entradas para a Lady Gaga pela metade do preço, teria comercializado 523 tickets para o show de São Paulo. Segundo a “Veja”, embora não revele a quantidade de ingressos colocados à venda, “o número é menor do que o de unidades vendidas de um quadro do artista Romero Britto, que já foi comprado por 660 pessoas no mesmo site, por 159,90 reais”. E vai além: “No mesmo período, também tiveram número expressivo de compradores produtos mais caros do que o ingresso para o show, como um HD externo de 249,90, que foi vendido a 882 pessoas”.

* Embora os problemas de preço, a questão sempre zoada e insolúvel da meia-entrada no Brasil e tudo mais, ainda acho bem esquisito o que está acontecendo com a demanda para a Lady Gaga. Tudo bem que no geral do showbis nacional a coisa não pareça boa. Madonna que o diga. Mas se o suprassumo dos megashows atuais sofre esse “abandono”…

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Tags : lady gaga


Quinze anos depois… Soundgarden volta de vez e libera disco novo
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Lúcio Ribeiro

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Passaram-se 15 anos para o Soundgarden, um dos expoentes do grunge, soltar um novo trabalho. Seguindo essa onda “velharia” de bandas 80/90’s voltando à ativa, o grupo liderado por Chris Cornell coloca no mercado dia 12 de novembro “King Animal”, novo disco de estúdio.

Composto por 13 faixas inéditas, “King Animal” vai jogar a turma de Seattle para shows promocionais durante este mês na Alemanha, Inglaterra, Canadá e Estados Unidos. Na Inglaterra, o show acontecerá no tradicional Shepherd’s Bush Empire de Londres, na próxima sexta-feira. O Soundgarden foi o primeiro grupo a fazer um show no local, 18 anos atrás. Ontem, eles foram uma das atrações do programa do Jools Holland, onde mandaram o bom single “Been Away to Long”.

A banda era um dos nomes fortes para a edição 2012 do ecofestival SWU, mas no meio do caminho desistiu da ideia para lançar este álbum. Não veio o Soundgarden, não tem mais SWU, mas o álbum pode ser ouvido na íntegra.

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Sorry: Father John Misty fazendo cover de Flaming Lips
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Lúcio Ribeiro

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* Desculpa voltar tão cedo ao assunto Father John Misty, mas um leitor me passou e estou devolvendo aos leitores. Nosso herói FJM fez meses atrás uma cover de Flaming Lips em session especial para o site “A.V. Club”, parte cultural do famoso jornal “The Onion”, tablóide que zoa política, economia e sociedade, distribuído encartado em jornais, em tablets e vendido por tipo 2 dólares nas principais cidades dos EUA e Canadá. Mas o “A.V. Club” é sério.

A seção da internet deles tem session de bandas chamada “Undercover”. Convidam músicos para tocar uma versão de música famosa que está numa lista preestabelecida por leitores do jornal. E o Father John Misty (nome da banda e da persona de J. Tillman) apareceu em julho tocando a maravilhosa “Do You Realize?”, dos Lips.

Ficou assim:

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Eu, o Dave Grohl e o Queens of the Stone Age
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Lúcio Ribeiro

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* Como ele não consegue mesmo parar quieto, é quase natural a volta de Dave Grohl (Nirvana, Foo Fighters) a bateria da superbanda de rock Queens of The Stone Age, agora então uma super-super banda. A notícia balançou o lado rock da internet, ontem à noite. Grohl se junta ao gênio Josh Homme para tocar no próximo disco do QOTSA, o sexto da banda, que deve ser lançado até maio do ano que vem. Josh Homme soltou na internet, em nome da banda, uma foto da mesa de gravação de seu estúdio na Califórnia. Nela consta o nome de Dave quando se refere a “drums”.

Grohl já tocou bateria uma vez em estúdio com o Queens of the Stone Age, na época tratado como “integrante oficial”, mas que não participou de muitos shows na turnê do QOTSA por causa de compromissos com o Foo Fighters. Foi em 2002, época do “Songs for the Deaf”.

Nesse período, dez anos atrás, em viagem a Londres, calhou de eu entrevistar o Foo Fighters para a “Folha de S.Paulo” exatamente NO DIA do lançamento do disco do Queens of the Stone Age na Inglaterra, uma segunda-feira. A banda tinha acabado de tocar no final de semana para 70 mil pessoas no Reading Festival e estava nos bastidores do antigo clubão Astoria para um show-extra no Reino Unido naquela segunda-feira.

Como eu tinha acabado de comprar o CD “Songs for the Deaf”, do QOTSA, minutos antes numa megastore de discos da Oxford Street, tirei o disco para tocar no assunto com o Grohl. Daí a entrevista foi interrompida por dez minutos, para ele Dave manusear o CD da banda da qual também faz parte. Ele não havia visto o disco pronto, pegado na mão e tal.

“Sou amigo do Nick e do Josh há muito tempo. E sempre adorei o grupo. Quando me chamaram, falei: ‘Por que não?'”, falou Dave, na entrevista. “Gravamos o disco há um ano, já. Diverti-me muito tocando com eles, também. A banda é sensacional, sempre abriram shows para o Foo Fighters. Grandes caras. Ainda não tinha visto o disco pronto.”

“Cara, ficou bonito, olha o papel [plastificado] do encarte. O Stone Age é mesmo uma megabanda agora”, se encantou o roqueiro, que ainda tirou um sarro dos amigos Josh e Nick. “Os caras põem na contracapa do CD um aviso de que há uma música escondida [“Mosquito Song”, hidden track]. Mas se está no encarte, já não é mais escondida”, zoou.

No fim, Dave Grohl insinuou pedir para ficar com o disco. Não só NÃO DEI como ainda peguei um autógrafo dele na capa do CD. Esse é raro.

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Abaixo tem um vídeo SENSA do Queens of the Stone Age em 2002, na turnê do disco, tocando no megafestival Rock Werchter, na Bélgica. Na bateria: Dave Grohl.

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PS: Grohl entra no lugar de outra fera na bateria, o tatuado Joey Castillo, QUE TOCA COM AQUECEDORES VOLTADOS A ELE NO PALCO, em vez de ventiladores, por causa deu lance de Yoga. Castillo deixou o QOTSA.

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Ingressos na faixa para ver o grande Pulp em São Paulo? Aqui na Popload tem
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Lúcio Ribeiro

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* Mister Jarvis Cocker e uma das armadas mais legais da música nos anos 90, a banda inglesa Pulp, toca aqui em São Paulo no dia 28 de novembro. A apresentação, única no Brasil, está marcada para ser um dos últimos shows da Via Funchal, que fecha suas portas no mês seguinte.

O poeta pop do cotidiano Cocker, contador de histórias em cima do palco, traz o Pulp ao Brasil pela primeira vez, enquanto seus amigos de britpop Blur e Oasis já frequentaram estas plagas. Mas tava na hora mesmo: só neste ano o Pulp quase estrelou o SWU (se o ecofestival não terminasse para sempre), o Popload Gig (cóf) e um outro grande festival paulistano.

Antes de chegar ao Brasil, o Pulp faz showzaço no Olympia, em Paris, dia 13 de novembro. Vamos ficar de olho para contar como foi, num warm-up básico para o concerto de SP.

E, para terminar, claro que a Popload tem ingressos do Pulp para oferecer. Vai a sorteio UM PAR DE INGRESSOS para o show do dia 28, na Via Funchal. Se quiser concorrer, o espaço dos comentários estará abertos aos pedintes até o fim desta semana. Quer ver o Jarvis?

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Fala para mim alguém mais legal que o Father John Misty na música hoje
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Lúcio Ribeiro

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* Um dos caras mais interessantes da música no ano, o agora vocalista J. Tillman, mais conhecido por ser ex-baterista do grupo americano Fleet Foxes e mais conhecido ainda por comandar hoje o Father John Misty, foi o convidado musical ontem do programa do Conan O’Brien, talvez o mais bizarro dos apresentadores bizarros dos programas de entrevistas da TV dos EUA.

Father John Misty lançou neste ano seu primeiro álbum, “Fear Fun”, que eu sinceramente duvido que eu não vá ter coragem de colocar entre os três melhores discos de 2012 na minha modeeeeeeeeeeesta opinião.

Desse disco, Misty levou ao programa a incrível faixa “Nancy from Now On”, seu terno branco, sua dancinha sexy desajeitada, “uh uuuuuhs” e o escambau. A banda parte agora em novembro para uma turnê europeia. Tillman e amigos chegam a Londres no final do mês. Em dezembro, devo encontrar com eles num navio aí.

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Dupla N.A.S.A. se encontra em São Paulo para ouvir um som no carro. Som inédito
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Lúcio Ribeiro

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* Vrrrrrrrrrrrrrrummm. O carro como plataforma da música eletrônica. Com uma pitada de heavy metal no meio.
A dupla do agito eletrônico hip hop N.A.S.A., que tem o absurdo DJ brasileiro Zegon em conjunção sonora com o produtor e DJ americano Squeak E. Clean (North America, South America, sacou?), estiveram reunidos em São Paulo para uma ação da marca de carros Honda, visando o lançamento do novo Fit Twist. O reencontro marca a retomada da dupla. Uma música inédita vai sair dessa ação, que contou ainda com a participação “pesada” do vocalista da banda Sepultura, o americano Derrick Green.

O resultado dessa combinação de estilos envolvendo o N.A.S.A. e Green, meio que cercada de mistério, vai ganhar a internet em breve, em apresentação da Honda. O que dá para falar é que o N.A.S.A. fez do carro um controller/mixer. Entende?


*** Este post tem patrocínio da Honda.


São Paulo e Rio garantem o show do Andrew Bird. Já Porto Alegre…
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Lúcio Ribeiro

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* Ontem à noite o Rio de Janeiro comprou a última cota das 250 necessárias para a realização na cidade do show do especialíssimo músico americano Andrew Bird. Cavalheiro do indie-folk, Andrew Bird está vindo à América Latina graças a uma ação de crowdfunding internacional organizada pelo Songkick, site britânico famoso em consulta de shows. A apresentação de Bird no Brasil terá ajuda logística do festival Popload Gig, aquele.

Seis cidades latinas concorrem a seis shows de Bird na região. Os concertos acontecem em fevereiro de 2013, entre os dias 17 e 28. São Paulo garantiu a compra dos 250 ingressos-cota no primeiro dia. Cidade do México já cumpriu com seu dever, também. E ontem à noite vi quando faltava uma cota para o Rio levar seu show do Bird também. Quase comprei, de nervoso, para ajudar os amigos cariocas, haha. Enfim, Rio confirmado.

Aqui no Brasil, Florianópolis tem pinta de conseguir levar a apresentação de Bird. No momento em que este post vai ao ar, faltavam 151 reservas necessárias. A capital catarinense briga especialmente com Santiago, Lima e Guadalajara por um dos três shows restantes.

A surpresa “negativa” da ação fica com Porto Alegre. A gauchada parece não querer dar muita bola para o Andrew, tadinho. Das 250 cotas disponíveis, apenas 3 (TRÊS!!!) foram adquiridas pelos gaúchos, o que faz de POA a vice-lanterna na corrida pelo show, ficando à frente apenas de Santo Domingo, que reservou duas cotas.

Reage, Porto Alegre.