Blog POPLOAD

Arquivo : junho 2013

O deserto, as palmeiras, a lua e o XX
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

O ultramegamaster cultuado trio inglês The XX continua na estrada, bombando seu “Coexist”, segundo disco de carreira lançado neste ano. A banda lança agora seu terceiro single, a deliciosa “Fiction”.

O vídeo do single mostra o trio descansando em uma espécie de estância turística minimalista e dark, cercada por palmeiras no meio do deserto. Daí que o Oliver Sim caminha guiado pela luz melancólica da lua. XX, Palmeiras… Sentiu a proximidade das belezas?

* O The XX realiza no próximo dia 22 de junho mais uma edição do “Night+Day”, o festival da própria banda, em Londres. O evento, que recentemente passou por Lisboa e Berlim, terá como atrações (além do trio) o Poliça, Kindness, Mount Kimbie e a Solange, e ainda os DJ’s set do Benji B, Sampha e do Jamie xx.

>>

Tags : the xx


O pregador Father John Misty, seus vídeos e requebrados incríveis. Esse novo envolve… desastre aéreo
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Atenção, mulherada. Father John Misty na área.

* O pastor indie Father John Misty, de Seattle, que canta como se tivesse pregando e fala entre músicas querendo passar a palavra, é capa da atual edição da revista “Magnet”, nas bancas (americanas). No seu Facebook, meio que para comemorar sua primeira capa e também para mostrar um certo incômodo com a “exposição”, ele soltou uma mensagem na linha sobre a capa: “Já era. Perdi a virgindade”.

Desde o ano passado, o sujeito percorre com sua banda os grandes, médios e pequenos festivais. Ex-hippongo barbudo folk no Fleet Foxes e atual barbudo hipster do indie americano, J. Tillman, ou Josh Tillman, ou Father John Misty himself, artista prediletíssimo da Popload, está em curso com uma tour americana no momento. Sábado ele toca na Filadélfia. Sobre o atual momento de sua turnê, a revista hoje eletrônica “Spin” fez um perfil bacana com ele, aqui, que faz seu nome reverberar no indie ianque junto com a capa acima da “Magnet”. Veja a “capa” da “Spin”.

Bom, nesta semana o Father John Misty lançou ainda um AFLITIVO vídeo de desastre com um avião para mostrar sua bela “Funtimes in Babylon”.

A música está no disco “Fear Fun”, a estreia de seu projeto FJM, lançado no ano passado pela Sub Pop. O álbum é bem bom, mas, digamos, produzidinho demais. Mas ao vivo Father John Misty é espetacular, magnético. Sua banda é boa e sua postura de dançarinho weird-estiloso no palco é demais. Se você não ligar muito para os discursos irônicos que só ele ri e entende, é um baita show para se ver JÁ.

O vídeo de “Funtimes in Babylon” dá nos nervos, mas a sacada do final alivia a barra. É uma, claro, crítica ácida de Josh Misty para Hollywood, a quem chama de Babylon. O resultado é incrível. Father John Misty só faz vídeo bom.

Faz dois finais de semana, Father John Misty se apresentou no Sasquatch, o festival no topo oeste dos EUA que a Popload foi conferir, perto de Seattle e Portland. Deste show, muito prejudicado pelo som dessaranjado na hora (o FJM tocou não no palco lindo do desfiladeiro), consegui graças ao Youtube um vídeo bom de “Only Son of the Ladies’ Man”, outra faixa f*da de seu disco de estreia. Repara no requebrado do rapaz, uma de suas marcas registradas.

>>


Daft Punk pegos sem capacetes
Comentários 2

Lúcio Ribeiro

>>

Prezando pela boa vizinhança internética, a Popload presta uma homenagem ao portal “Ego” e destaca o Daft Punk sem capacetes, em foto recente. Os franceses Thomas Bangalter e Guy-Manuel De Homem-Christo foram flagrados pela dupla de produtores The Knocks, em uma recepção feita em um escritório da gravadora Columbia Records.

Na foto, a dupla de robôs aparece bebendo champanhe. O registro foi postado pelo The Knocks em sua página no Facebook. Pouco depois, eles a retiraram do ar, dizendo que “não estavam autorizados para fazer aquilo”.

* Nesta semana, o Daft Punk (de capacetes) foi flagrado nas ruas de Nova York.

Tags : daft punk


Nine Inch Nails mal-assombrado
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

Um certo tipo de semideus do chamado rock industrial, espécie de ícone do Indie de vanguarda, o bamba Trent Reznor prometeu quebrar o hiato de seu gigante Nine Inch Nails, um dos maiores expoentes da música nos anos 90, e cumpriu.

Sai dia 3 de setembro “Hesitation Marks”, novo esforço sonoro da nova formação da banda, que anunciou também uma extensa turnê pela Europa, Ásia e Estados Unidos, com shows de abertura ficando na responsabilidade do Godspeed You! Black Emperor e do incrível Explosions In The Sky.

Para celebrar essa volta oficial do NIN, Trent Reznor liberou nesta madrugada o primeiro single do novo álbum. “Came Back Haunted”, faixa eletrônica e pesada, já pode ser adquirida no site oficial da banda ou no iTunes.

O NIN é uma das atrações dos gigantes Reading Festival inglês e do Lollapalooza de Chicago. A turnê mundial do grupo começa no final de julho, no festival japonês Fuji Rock.


Queens of the Stone Age, maior que o Daft Punk, na guerra com o Disclosure e tocando no Letterman por uma hora
Comentários 1

Lúcio Ribeiro

>>

* A coisa é assim na verdade, Josh.

O grupo californiano Queens of The Stone Age, nossa amigo, lançou nesta semana seus sexto disco, o “polêmico”(aqui na Popload, hehe) “…Like Clockwork”.
Parece que, baseado entre o que o disco vendeu desta terça, o dia que saiu, até ontem à noite, o álbum novo do QOTSA deve fechar a semana com um número de 85 mil cópias comercializadas, pouco mais, pouco menos.
Este número, segundo especialistas, seria o suficiente para a banda cravar fácil o primeiro lugar na parada da “Billboard”, desbancando o Daft Punk do topo, que na segunda semana (a passada) no trono das paradas vendeu 73 mil discos com “Random Access Memories” (na primeira semana este vendeu mais de 340 mil). Se a queda se acentuar, e parece que vai, saem os robôs do Top 1 e entra os caras do deserto.

Seria a primeira vez do QOTSA no cume da parada americana. Em 2007, o álbum anterior do Queens of the Stone Age, o “Era Vulgaris”, vendeu 52 mil na semana de lançamento e pegou o 14º lugar na “Billboard. O “Lullabies to Paralyze”, de 2005, pegou 5º, com 97 mil cópias indo para a conta da banda na semana de estreia.

Na Inglaterra, a previsão é que o disco novo do QOTSA brigará pelo primeiro lugar com o lançamento do álbum de estreia dos irmãos-sensação Disclosure, “Settle”. parada dura. Vamos ver quem leva o trono inglês, hehe.

Daí que, ontem, Josh Homme foi ao programa do David Letterman tocar para milhões de americanos verem. No programa em si, a banda executou o single “My God Is the Sun”, que foi tocada ao vivo pela primeira vez em São Paulo, no Lollapalooza, em março.

Mas o grupo fez uma apresentação ao vivo de uma hora para a internet no “Live on Letterman”, direto do palco do famoooooso teatro Ed Sullivan. Homme só orquestrou faixas do disco novo, do começo ao final.
O líder ruivo do Queens arrebentou acelerando um pouco a ótima “If I Had a Tail”, brincou que era o Elton John na música “Fairweather Friends” e ofereceu “Like Clockword”, para a baby dele, Brody Dalle, que é nossa baby também.
Apenas no bis, que nem é muito usual no programa, a banda tocou “Little Sister”, antigo hit.

Bom, tem tudo aqui. A apresentação rapidinha na TV e a hora toda para a internet você pode ver aqui embaixo.

>>


Saiu o primeiro disco da vida do CSS a partir de hoje
Comentários 1

Lúcio Ribeiro

>>

No papel, este é o quarto disco da carreira da mais internacional das bandas brasileiras nos últimos anos. Mas não é exagero dizer que “Planta” seja o primeiro disco do CSS, passo inicial do grupo pós-saída conturbada do ex-faz-tudo da banda Adriano Cintra, em saída bastante reverberada e polêmica há mais ou menos dois anos.

Produzido por Dave Sitek do TV on the Radio, considerado um dos produtores do momento, que assinou o mais recente disco do Yeah Yeah Yeahs e do Beady Eye de Liam Gallagher, “Planta” é uma espécie de prova dos nove depois que Cintra meio que “condenou publicamente os dotes musicais” do CSS. Na época de sua saída, sempre com a língua afiada, o produtor e músico chegou a dizer que “não aguentava mais aquelas meninas”.

“Planta” nasce então como o primeiro disco do CSS longe de Cintra (vice-versa) e já pode ser ouvido através da plataforma de stream Advance, da bíblia indie Pithfork.

Ouça e faça seu julgamento.



O grande Disclosure
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

Nova banda grande do pedaço (ou quase isso), o Disclosure fez hoje uma live session bombator na BBC Radio One, comentamos aqui pela manhã. E como foi avisado, a Popload destaca aqui as três faixas que o duo de irmãos moleques tocou no programa da Sara Cox. Eles levaram junto os “convidados” Sam Smith, Eliza Doolittle e Sasha Keable, que participaram de faixas gravadas para o disco “Settle”, lançado nesta semana, e que deve alcançar logo o topo das paradas inglesas, pelo boom de comentários em cima dos meninos.

Na Radio One, eles mandaram as ótimas “Voices”, “You & Me” e “Need U (100%)”, essa do Duke Dumont, cantada pelo Sam Smith.


O pequeno Queens of The Stone Age
Comentários 2

Lúcio Ribeiro

>>

* Nos agitos de lançamentos de seu novo disco, o Queens of the Stone Age, que anos atrás saiu de um estúdio de deserto para virar banda mega na Itália, França e Turquia, está querendo voltar ao básico.
“…Like Clockwork”, primeiro disco deles desde 2007 e devidamente vazado e streamizado, saiu em espécie pegável oficialmente ontem nos EUA. Fã número dois da banda no Brasil, eu confesso que ainda estou “me acostumando” com o disco, eufemismo para dizer que não gostei taaaaaaaanto, e por achar que todos os álbuns anteriores são melhores, apesar de esse ter uma lista de convidados de matar, tipo Trent Reznor, Alex Turner, Dave Grohl, Mark Lanegan, Nick Oliveri e, veja bem, a Brody Dalle, entre outros nobres.
Enfim, acho que a saudade de seis anos longe criou expectativa exagerada. Mas pelo que vejo em resenhas de lugares especiais a galera anda curtindo.

* O pequeno do título é por uma certa notável atitude de Homme, de seguir pequeno com a banda, como dá, principalmente nesse início de disco novo. O álbum volta a ser feito por gravadora independente, a do próprio Homme, com distribuição da Matador Records. Tudo certo.

Na Inglaterra, anunciaram show na loja de discos cool Rough Trade, do bombado lado Oeste de Londres. Acontece semana que vem, dia 11, para apenas 100 pessoas que disputaram ingresso a tapa ao comprar o disco assim que a loja abriu, segunda passada. Antes, mais exatamente amanhã, eles vão tocar na famosa Vintage Vinyl, em New Jersey, com entradas distribuídas no mesmo esquema. Sangues jorraram, dizem.

Na sexta vai rolar um show secreto em algum lugar pequeno no Brooklyn. O local ainda não foi revelado. Algumas lojas de discos do bairro hipster de Nova York estão distribuindo entradas.

Na segunda à noite, desempenharam 10 músicas, muitas dessas do disco novo, para uma session do programaço “Morning Becomes Eclectic”, da prestigiosa KCRW, importante rádio indie da Califórnia. Vai ao ar dia 11 e na sequência tem alguma reverberação aqui na Popload, como de costume.

No entanto, HOJE, Josh Homme e turma vão atingir milhões, mas fazendo um número no programa do David Letterman, que será gravado no teatro do Ed Sullivan. Amanhã tem vídeo aqui, obviamente.

Minha favorita do álbum, eu sei que você não me perguntou mas eu falo mesmo assim, é esta aqui embaixo, em versão recentíssima ao vivo:

Quiser dizer suas impressões do novo disco, sinta-se em casa.

>>


Nós <3 Live Sessions
Comentários 1

Lúcio Ribeiro

>>

Um dos maiores baratos da música são as live sessions que as bandas, DJ’s e artistas em geral fazem para estações de rádio, TV e internet mundo afora. Não por acaso, este espaço tem seu próprio “cantinho” de música ao vivo, as Popload Sessions, que destacam bandas nacionais mostrando seus trabalhos e pagando tributo a nomes internacionais que os influenciam. Tem espaço também para os gringos, o Teenage Fanclub e o Cribs não me deixam mentir.

Também não é por acaso que a Popload Session figura entre os posts de maior repercussão por aqui, o que vale induzir que a galera curte ver suas bandas favoritas ou novinhas tocando ao vivo em um ambiente fechado com som redondinho.

Algumas das principais rádios “indies” do mundo e até mesmo sites de grandes corporações, como o império jornalístico inglês “The Guardian”, têm investido cada vez mais nessas live sessions. Muitas delas são disponibilizadas 5 minutos depois de acontecerem e não é difícil encontrar todas elas prontinhas em podcasts gratuitos para baixar. Dando uma zapeada rápida por aí caçando sessions recentes justamente para ilustrar este post, não foi difícil encontrar logo três apresentações destacadas.

Uma das minhas estações favoritas, a KEXP de Seattle, provavelmente faz as melhores sessions do mundo junto com a rede britânica BBC e seus mil tentáculos. A KEXP é uma das rádios mais ouvidas por quem curte novas tendências e nuances do indie e esse tipo de música em geral que a gente adora ouvir. E o mais legal é que a maioria dessas sessions vão parar no canal da rádio no YouTube, em vídeo mesmo. Não faz muito tempo, o incrível Black Rebel Motorcycle Club fez uma apresentação de quase meia hora para a rádio, com entrevista e tudo, mostrando músicas de seu novo disco. Daí o vídeo registrado da session veio em preto e branco, para “combinar” com a banda.

Outra rádio que está entre as minhas favoritas, a KCRW de Los Angeles, também é bem boa nesse quesito. Vira e mexe, bandas que estão bombando fazem shows exclusivos especialmente no programa “Morning Becomes Eclectic”. Recentemente a gente destacou por aqui a apresentação do Foals. Esses dias quem esteve por lá foi o grupo Portugal. The Man, que lança seu novo álbum nesta semana. O Devendra passou por lá também.

O big jornal “Guardian”, para tentar aproximar seu leitor – e conquistar novos – neste espaço internético, tem destacado bandas tocando ao vivo em performances exclusivas para seu site. Hoje mesmo soltaram um vídeo bem bacana do veterano Suede mostrando seu novo single “Hit Me”, que nos faz pensar que estamos em 1995.

* Hoje mesmo, só ver o post abaixo, “acordei” ouvindo o Disclosure na Radio One, em session incrível que deixa a Popload de prontidão esperando cair on line para postar aqui mais tarde. Como não amar?

>>


Disclosure, o furacão dance, ganha 9.1 do Pitchfork, tocou ontem no Jolls Holland, fez session ao vivo na BBC hoje, lançou disco anteontem e…
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Falando em sensação inglesa…

* A dupla dance inglesa de irmãos Disclosure, Guy Lawrence e Howard Lawrence, um 22 e o outro 19 anos, que o “Guardian” afirma estar “rebooting the dance culture”, acabou de fazer uma sessão para o “Live Lounge” da Radio One (BBC), veja imagem acima. Eu estava ouvindo aqui, de tanto que estavam “chamando” no Twitter. Todo mundo excitado na BBC. Estava boa mesmo.

O Disclosure, nome mais festejado da dance music atual, lançou seu primeiro disco no Reino Unido nesta segunda-feira. “Settle” ganhou 9.1 do site indie rigoroso em frações Pitchfork, só perdendo no ano para o Vampire Weekend, haha. Com a “dominação mundial” em curso, tocaram ontem à noite no programa televisivo do Jools Holland, que não deixa nada escapar. Para a TV inglesa, mandaram a “velha” faixa “Latch”, delícia, com esse também badaladinho Sam Smith de convidado vocal. Veja lá embaixo.

Agora no final de maio, tentei ver um pouco do “live” do Disclosure no esperto Sasquatch Festival, perto de Seattle. Quase não entrei na tenda, porque a molecada entupiu horas antes, mas na expectativa de ver o Steve Aoki, que ia se apresentar depois dos irmãos ingleses. Ninguém estava, desta vez, ligando para a presença do Disclosure. Vi 15 minutos do cara e saí fora. Estava um som muito delicado para aquela tenda, haha. Vamos ver como fica com o tempo passando.

>>

Tags : Disclosure