Blog POPLOAD

Arquivo : setembro 2013

Primal Scream toca hoje à tarde para a gente ver, direto de Londres
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Lúcio Ribeiro

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* Você não esqueceu o iTunes Festival, né? Festival diário até o fim de setembro que acontece lá em Londres e é transmitido ao vivo todos os dias nas nossas tardes. Ontem teve o Hendrick Lamar, rapper bamba americano. Vi uma parte e tava beeeem bom. Já dá para ver o show inteiro na “caixinha de música” da Apple. Amanhã é a vez da mulherada californiana irmã gatas indie pop do Haim, que lançam o primeiro disco agora no dia 30, mas estão há tempos tão faladas que parecem que estão no sexto álbum.

Mas hoje, 17h, ao vivo, tem o velho grupo indie escocês Primal Scream, já personagem de Popload Gig. A banda tocará os hits todos mais algumas do décimo álbum, o bom “More Lights”, lançado em maio. Quem vai estar tocando no palco Sunset no Rock in Rio nesse horário, será?

Quem abre o show do Primal Scream, atenção, em apresentação às 15h45, é o trio punk feminino inglês Skinny Girl Diet, que são podreiras mesmo sendo magrinhas e se vestindo bem. Me entende, né? Parece que a mais velha da banda tem 17 anos, hahaha. Você conheceu ou lembra as Babes in Toyland? Então. Tipo isso.

Be my guest.

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Você se lembra do We Are Scientists? Pois então…
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Lúcio Ribeiro

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* Olha quem reapareceu: a banda californiana de Nova York (!) We are Scientists, galera que fez certo barulho no indie por volta de 2005/2006 com o hit “Nobody Move Nobody Get Hurt” e até no Brasil tocou, veja você. Depois soltaram dois discos, 2008 e 2010, em que nada aconteceu. Mas agora estão de volta, lançando uma música nova, que integrará o EP “Business Casual”, a sair em outubro. A canção se chama “Return the Favor”, e não é exatamente ruim. O lançamento da música é em vídeo, também.

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O Muse, quando eles eram bebês
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Lúcio Ribeiro

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* Alguns dias e posts atrás, falamos aqui do grupo inglês Alt-J, banda que em um ano cresceu absurdamente e que, num levantamento só em Nova York, no espaço de 12 meses, foi de show em um clubinho pequeno a uma apresentação no Central Park sold-out, em trajetória fulminante.

Na semana passada, achei engraçado ver o Muse de headliner no Rock in Rio, quando o naipe das atrações principais do festival é Beyoncé, Justin Timberlake, Metallica, esse tipo de gente para aquele tipo de gente. Uma amiga minha playboy, que estava “deliraaaaando” no show da Florence, não tinha ideia de que era o Muse.

Mas o trio do condado inglês de Devon, se não teve uma carreira tão fulminante quanto está aparentemente tendo o Alt-J, fez o caminho direitinho, tocando muito em lugares minúsculos até fazer grandes shows de arenas, como faz na Inglaterra e Europa fácil, até nos EUA e, inclusive,… no Rock in Rio.

Tudo isso para dizer que achamos um vídeo do Muse tocando em Nova York em 2000, no Brownies, um bar e restaurante do East Village nova-iorquino que já fechou. Que tinha um palco e recebia uma galera. Muse tocando há 13 anos, show inteiro, numa era pré-Strokes. Engraçado de ver. Porque o Muse parece a banda indie que chegou a um certo tipo de mainstream sem deixar de ser indie. Parece.

Muse Full Set – Brownies NYC 04.20.00 from michael dubin on Vimeo.

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Popload tocou no Rock in Rio 2013
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Lúcio Ribeiro

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* Hoje está acontecendo a retomada do Rock in Rio Festival, que se diz o maior festival do mundo, mas eu digo um dos mais loucos. Eu já tive a oportunidade de ir a uns eventos desse naipe por aí e nunca vi um público tão diversamente bizarro num festival tão diversificado e gigante.

Hoje o “rock” volta a fazer sentido no festival do Rio que nem o “Rio” do nome às vezes faz sentido.

A Popload esteve no Rock in Rio 2013 na primeira parte, no final de semana passada. Para tocar. Eu toquei para 85 mil pessoas no Rock in Rio, a foto abaixo não me deixa mentir. Embora a história não seja tão simples assim.

Quando os shows do palcão Mundo lá embaixo se encerravam, começava uma baladinha na área vip que contratou meus serviços de DJ para tocar nos intervalos. Entre os espaços exclusivos dos patrocinadores do Rock in Rio, a que pertencia às marcas onde estávamos (eu e um amigo) era a única fazendo isso. Então nosso som, nos intervalos “silenciosos” do festival, ecoava pela plateia, a que estava mais para o fundo. Atraía até uma galera. Enfim.

O apartamento que eu aluguei na Barra, no Rio, a 10 minutos a pé do festival, era colado à que hoje é a área onde está sendo construída a Cidade Olímpica, para os Jogos do Rio em 2016. A minha janela dava para esse local aí da foto abaixo.

Acontece que esse é o lugar onde ocorreu o histórico Rock in Rio I, o de 1985, o princípio de tudo. E, no meio das edificações que se erguem agora para a Olimpíada, está a famosa redoma de arame que ficava do lado oposto ao palco principal, onde desfilaram Queen, AC/DC, Iron Maiden, Scorpions, Whitesnake, Ozzy, Yes, Rod Stewart, James Taylor. Os “indies” da época foram Go-Go’s, B 52’s e Nina Hagen.

Não sabia dessa. A armação de arame do Rock in Rio I ainda sobrevive no terrenão. E ainda não foi ao chão para dar lugar aos prédios olímpicos. Tentei ver se achava alguém nas obras para perguntar se é recomendação de alguém manter a estrutura saudosa, mas não encontrei.

Sobre os shows da primeira semana, curti o Muse, a metade final do Justin Timberlake, Autoramas + B Negão e o melhor de todos: Offspring. Haha. Quem diria?

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Belle & Sebastian em Porto Alegre, Brasília e São Paulo. Para discotecar
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Lúcio Ribeiro

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* Step into my town, babe.

Dois integrantes do adorado grupo escocês Belle & Sebastian, Chris Geddes (tecladista) e Richard Colburn (baterista), aterrissam no Brasil no começo de outubro para tocar em três festa de clubes. O giro B&S das picapes começa dia 3/10 no Beco 203 de Porto Alegre, vem para a festa Play, em Brasília, e acaba no dia 5, aqui em São Paulo, no Beco 203 da rua Augusta

O Belle & Sebastian, a banda, descansa de uma turnê recente por EUA e Europa de divulgação da coletânea “The Third Eye Centre”, nome sugestivo, que foi lançada há um mês. A banda não tem nenhum show futuro divulgado, no momento.

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A volta oficial do Mazzy Star com disco novo, 17 anos depois…
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Lúcio Ribeiro

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Um dos grandes nomes do indie nos anos 90, o grupo de dream pop com traços de shoegaze Mazzy Star está oficialmente de volta. A banda lança na próxima terça-feira, dia 24, seu primeiro disco em 17 anos. O último disco do Mazzy Star, até então, era “Among My Swan”, de 1996.

“Seasons of Your Day” tem 10 faixas e já ganhou sua audição em streaming, oferecimento do big jornal inglês The Guardian.


The Boss toca Raul e se joga em show em São Paulo
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Lúcio Ribeiro

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Que Bruce Springsteen é uma das figuras mais emblemáticas do rock, a gente já sabe. Mas o Boss parece querer se superar sempre. Em sua primeira visita ao país em 25 anos, ele, atração do Rock In Rio no próximo sábado, fez uma parada em São Paulo na noite de ontem, em um espaço bem menor que a Cidade do Rock, que deverá receber mais de 80 mil pessoas.

Quem foi ao Espaço das Américas viu Springsteen e seu ótimo show eterno durar quase 3 horas e 20 minutos. O norte-americano cantou, tocou, se jogou no público, arriscou palavras em português, selou um pedido de casamento e tocou Raul.

Sério. O Boss é gênio.

* Foto: Rio News


Esse tal de Alex Turner
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Lúcio Ribeiro

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* A gente por aqui andou pensando nestes dias no Alex Turner, o guitarrista e vocalista do grupo inglês Arctic Monkeys. O tipo de gente que ele é, com quem se envolve, os discos que faz, as músicas que já escreveu, a história que ele já tem aos 27 anos, como ele se veste e tudo mais. Isso à luz desse bafafá em torno do disco novo da banda, “AM”, lançado oficialmente semana passada e que pautou os últimos dias nas redes sociais com a discussão em cima da “nota 10” do famigerado semanário inglês “New Musical Express” (vamos pular o “8” cravado do incravável “Pitchfork”). O “NME” famoso por apresentar quem pode ser tendência ou por reverberar a voz da molecada, ao indicar quem é uma espécie de ícone para eles.

A Inglaterra historicamente nos oferece ídolos e/ou nomes que, em meio a mil bandas, costumam marcar gerações. Começou lá nos anos 60 com Beatles e Stones, passou por Led Zeppelin, veio com os Smiths nos 80, o britpop com liderança do Oasis e o começo da era Radiohead. E nos anos 2010? Dá para dizer que existe banda britânica maior que o Arctic Monkeys? Levando em consideração que eles já fizeram história em 2005/2006, mas só cresceram, só melhoraram e, onde a gente quer chegar, dão pinta de que têm muito ainda a fazer, a conquistar.

Turner está para o Arctic Monkeys o que, nas últimas décadas, Morrissey e Noel Gallagher foram para Smiths e Oasis. Não é só coincidência, Alex Turner tem os dois como ídolos. E fãs, também. Não só por sua presença inconfundível no palco, Turner é nos últimos anos um dos principais compositores da música inglesa. Letras direta, sem poesia. Ou uma certa poesia urbana, do dia-a-dia.

O disco de estreia do seu grupo, “Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not”, lançado em 2006, desbancou o Oasis logo de cara como o álbum debut de uma banda mais rapidamente vendido na história da música britânica. Demorou 12 anos para alguém conseguir essa façanha desde que saiu “Definitely Maybe”, em 1994.

O álbum mais recente – “AM” – foi direto para o topo das paradas e fez os meninos de Sheffield quebrarem mais um recorde. Pela quinta vez consecutiva uma mesma banda consegue colocar um disco em 1º lugar. Além disso, “AM” é um dos fortes favoritos a conquistar o conceituado Mercury Prize, hoje uma das principais premiações britânicas.

Não só por suas letras matadoras, a voz segura de quem sabe o que está cantando e sua guitarra precisa que colaboram para o êxito da banda, Alex Turner tem se mostrado cada vez mais maduro e soltinho no palco. Muita coisa mudou no moleque que sete anos atrás dizia de cabeça baixa ao microfone para as pessoas “não acreditarem no hype” ao hoje frontman com estilo canastrão, despojado e com cabelo de Elvis que faz as meninas suspirarem e os meninos quererem um corte igual.

Turner anda com tanta moral que recentemente “baniu” a própria mãe de ir a shows da banda em festivais, porque ele “não pode ser tão atrevido” com ela por perto. Pediu para não ser mal interpretado. Ele também diz querer se libertar da guitarra, quer apenas cantar no palco, acredita que chegou sua hora. E pediu para não ser mal interpretado outra vez.

Enquanto a gente fica matutando a pergunta “Onde vai parar esse tal Alex Turner?”, deixamos aqui a session completa de 50 minutos que eles fizeram para a BBC Radio One na noite de ontem. Olha que beleza!

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“Sirens”, do Pearl Jam, agora em vídeo de claros e escuros
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Lúcio Ribeiro

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* Ontem a gente colocou aqui para streaming a música “Sirens”, a baladaça nova de seis minutos bandaça Pearl Jam, patrimônio do rock americanaço. A coisa bombou tanto que foi parar na Rolling Stone mexicana e francesa e foi cassada, tirada do ar, sorry pela inconveniência. Horas depois, soltaram o vídeo em blogs americanos, aparentemente de modo oficial. “Sirens” vai estar no novo álbum do grupo de Eddie Vedder, “Lightning Bolt”, que sai no mercado americano dia 15 de outubro.

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Em novo vídeo, Solange mostra que não cansa de ser cool
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Lúcio Ribeiro

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* Aprende a ser estilosa, Beyoncé. Haha.

Atração esperada e distinta do Popload Gig 25 (!!!) em novembro, a atriz, modelo, DJ, produtora, empresária, dançarina e especialmente cantora Solange não para de bombar. Ela, também conhecida como irmã da Beyoncé, levanta alto a bandeira da família Knowles e acaba de soltar um belo vídeo para “Lovers in the Parking Lot”, mais uma das músicas incríveis de sua curta carreira, faixa presente no EP “True”.

O recorte visual foi filmado em parceria com a galera esperta do The Creators Project e filmado em um shopping em Houston. A direção é da própria Solange. Ela tem show badalado nesta sexta-feira, no Barclays Center, Brooklyn, ao lado do Vampire Weekend e Sky Ferreira.

* Atual sensação da música pop indie soul, Solange e sua ótima banda se apresentam no Cine Joia dia 21 de novembro. Os ingressos custam entre R$ 100 (meia) e R$ 200 (inteira) e podem ser adquiridos no site ou na bilheteria da casa, de segunda a sexta, entre 14h e 18h.

Outra notícia da moça é que ela, enfim, entrou no Instagram. Seguindo, claro.