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Arquivo : abril 2014

Chet Faker lança hoje um dos discos do ano. E deve vir para o Brasil
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Lúcio Ribeiro

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* A maravilhosa boa onda da música nova australiana vai muito além das grandes bandas de rock da estirpe do Tame Impala e do Violent Soho, entre muitas outras. A cena eletrônica mistureba, que dá nomes tão dançantes quanto diferentes entre si, na linha Jagwar Ma, Cut Copy ou Miami Horror, reluz empolgante na mão de dois caras em especial.

O primeiro a gente conseguiu ver aqui em ação (quer dizer, pelo menos ele esteve aqui tocando), no último sábado, dentro da tenda eletrônica do Lollapalooza Brasil, em São Paulo: o ótimo DJ e produtor Flume.

O segundo é um certo parceiro dele, o figuraça Chet Faker, nome ótimo para um cara que se chama Nicholas James Murphy. Haha. Vamos de Chet Faker para não confundir geral.

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Chet Faker pode ter o mesmo destino de Flume. No caso, vir tocar em São Paulo. Existe bastante agito de bastidor para trazê-lo ao Brasil no segundo semestre. Isso se seu passe não escapar, já que o mercado internacional começa a receber hoje seu disco novo, “Built on Glass”. O álbum é lançado hoje na Austrália, segunda na Inglaterra e terça que vem nos EUA.

“Builty on Glass”, que já vazou há algumas semanas, é composto de 12 faixas, puxadas pelos singles “Talk Is Cheap” e “Melt”. Uma mais bonita que a outra. “Melt” tem a participação vocal cool da cantora americana Kilo Kish. Sou viciado em “1998” e em “To Me”.

Chet Faker é demais. Sua música é eletrônica downtempo linda, em que ele bota seu vozeirão soul por cima. Fica tudo incrível. Seu tipão é de barbudo lenhador americano. Ou tipo hipster do Brooklyn. Às vezes acho ele irmão gêmeo do Father John Misty.

O australiano, habitante de Melbourne, uma das cidades mais legais deste planeta, começa semana que vem turnê britânica. Depois toca pela Europa, vai aos EUA, volta à Europa… Está ocupadão até agosto. Espero que sobre tempo para o Brasil antes do final do ano.

No mês passado Chet Faker fez uma apresentação para aquela série mundial chamada “Boiler Room”, que transmite ao vivo pela internet um DJ tocando e uma galera curtindo em volta com drinks na mão. Haha. Essa apresentação de Faker foi de dia, num rooftop de Melbourne que é um bar badaladão, onde rola sessões de cinema no verão. Dá uma olhada nisso, nesse cara, nesse rooftop, em Melbourne, nessa voz, nessa session, nessas músicas.

Essa session toda está em áudio aqui:

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Tracklist
01. Release Your Problems
02. Talk Is Cheap
03. No Advice (Airport Version)
04. Melt (Feat. Kilo Kish)
05. Gold
06. To Me
07. /
08. Blush
09. 1998
10. Cigarettes & Loneliness
11. Lesson In Patience
12. Dead Body
Read more at http://www.getrockmusic.com/16004-chet-faker-built-on-glass.html#8EFdr2xV8k3sQ85J.99


Bomba: o show secreto do NIRVANA nesta madrugada no Brooklyn, NYC
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Lúcio Ribeiro

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* Ontem à noite, na verdade já na madrugada desta sexta, depois da cerimônia do Rock & Roll Hall of Fame, o Nirvana, ou o que sobrou da banda sem o mentor Kurt Cobain, ou mais apropriadamente dizendo Krist Novoselic, Dave Grohl e Pat Smear, se dirigiram rumo ao bar Saint Vitus, no Brooklyn, para tocar para 200 pessoas. Acompanhados de vários amigos.

A galera do canal Noisey, da revista Vice, esteve presente ao mais inusitado show dos últimos tempos.

Para começar, olha a lista das músicas tocadas e veja quem assumiu o microfone de Kurt Cobain nas canções:

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Fora a galera que “fez o Cobain” na festa do Hall of Fame, participaram deste show do Nirvana J.Mascis, do Dinosaur Jr, e John McCauley, do grupo Deer Tick. Lorde não foi ao clubinho.

Concerto do Nirvana em 2014 que começa com “Smells Like Teen Spirit” cantado por Joan Jett e termina com “Moist Vagina”, interpretada por Kim Gordon (ex-Sonic Youth), é para entrar na galeria dos shows históricos deste século.

Abaixo tem Joan Jett fazendo “Teen Spirit” e a incrível Annie Clark (St. Vincent) mandando “Heart-Shaped Box”

Galera do Mudhoney, outro mitológico grupo de Seattle e o produtor Jack Endino (produtor do álbum “Bleach”) estiveram na cerimônia e depois foram ao show secreto. Veja a foto abaixo do momento histórico do grunge: Dan Peters, baterista do Mudhoney, Jack Endino, Dale Crover, do Melvins (amigo de Cobain e baterista das demos do “early Nirvana”) e Chad Channing (o ex-baterista do Nirvana antes de Grohl e que tocou no “Bleach”).

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Jake Bugg ao vivo em Seattle. Versão do disco
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Lúcio Ribeiro

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* O grande dia de lançamentos, relançamentos, edições especiais e demais chinfras em discos, o Record Store Day, acontece semana que vem, dia 19. Um desses produtos a sair, entre quase 500 lançamentos proclamados, ficará por responsabilidade do rapaz inglês carrancudinho Jake Bugg, grande atração de shows em São Paulo sábado e domingo passados.

Bugg lançará semana que vem o EP “Live at Silver Platters”, quatro faixas desplugadas tiradas de show ao vivo em Seattle, dia 20 de janeiro deste ano. São elas There’s A Beast”, “Trouble Town”, “Lightning Bolt” e “Storm Passes”.

Desse disco, a gente já consegue ouvir a ótima “Lightining Bolt”, um dos hits dele. Moleque bom.

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Ellen DeGeneres dá um presentinho para o Pharrell: um chapéu novo
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Lúcio Ribeiro

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O cantor, produtor e rapper Pharrell Williams tem se destacado e muito pelo seu talento e suas parcerias de peso. A mais famosa delas, claro, com o duo francês Daft Punk.

Recentemente, Pharrell lançou seu novo álbum – “G I R L” – puxado pelo super hit “Happy”. Outra característica marcante do sucesso recente do produtor é seu chapéu, aquele, que fez sucesso na premiação do Grammy deste ano.

O rapper participou do programa da Ellen DeGeneres na manhã de ontem e foi presenteado pela apresentadora com um novo chapéu, pouca coisa maior que o seu anterior, como mostra o vídeo abaixo.

* No programa, Williams mandou ao vivo seu novo single, “Marilyn Monroe”.

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Para onde ir quando o amor acaba? O novo vídeo ao vivo do Arcade Fire
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Lúcio Ribeiro

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* U-uuû. U-uuû!

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Depois de fazer o melhor show do Lollapalooza Brasil, a banda canadense Arcade Fire está a caminho do Coachella Festival, que começa hoje na Califórnia. O grupo de Montreal (sabia que em Montreal dão-se quatro beijinhos no rosto para cumprimentar? homens e mulheres?) é o grande headliner de domingo.

O Arcade Fire também será headliner do Primavera Sound (Barcelona) e do Glastonbury (Inglaterra) e por aí vai. E foi do Big Day Out na Austrália e no Lolla BR. Este é o ano deles, ao vivo.

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Ontem, como um “aquecimento Coachella”, eles lançaram um vídeo meio que oficial da maravilhosa “Afterlife”, canção tocante do álbum “Reflektor”. Um outro vídeo para essa música, aliás. Desta vez ao vivo. Imagens e som tirados do show que a banda fez dia 31 de outubro do ano passado no Palladium, em Los Angeles, no Halloween. Em p&b.

When love is gone
Where does it go?
And where do we go?

I’ve gotta know!

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Novo Nirvana: Grohl, Novoselic e… LORDE no papel de Kurt Cobain!!!
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Lúcio Ribeiro

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* Oh my Lord(e)!

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* Aconteceu ontem no Brooklyn, em Nova York, a tão-falada cerimônia do Rock & Roll Hall of Fame, em que o Nirvana, mais a figura de Kurt Cobain na verdade, foi o grande homenageado da noite. A banda finalmente entrou para o “panteão do rock”. Michael Stipe, vocalista do aposentado R.E.M., foi o condutor da festança e proclamou o grupo à fama dizendo a Dave Grohl e Krist Novoselic que o Nirvana foi uma banda “diferente, barulhenta, melódica e profundamente original”.

Até a mãe de Kurt Cobain, a senhora Wendy Cobain, fez discurso. Cobain se matou há exatos 20 anos.

Depois dos speeches, o palco ficou para Grohl na bateria, Novoselic no baixo e Pat Smear (músico que chegou a ser oficial quando o Nirvana virou um quarteto, no fim) na guitarra recriarem a saudosa banda ao vivo, com convidados no papel de Cobain.

Entre eles, a menina neozelandesa Lorde, de 17 anos!!!!

Lorde, que entre as láureas recentes ficou amiga do David Bowie e cantou para 40 mil pessoas em São Paulo, interpretou Cobain a inesquecível “All Apologies”.

A veterana guitarrista e cantora que ama-o-rock-&-roll Joan Jett assumiu guitarras e cantou o hino “Smells Like Teen Spirit”, na cerimônia. A deusa Kim Gordon, ex-baixista do Sonic Youth, assumiu o microfone para “Aneurysm”. A incrível St. Vincent (Annie Clark) fez “Lithium”.

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Quando Lorde cantou “All Apologies”, Dave Grohl estava na bateria, Novoselic na sanfona, Smear + Joan Jett + St Vincent na guitarra e Kim Gordon no baixo. Que loucura!

Mas loucura maior foi a viúva Courtney Love aparecer na cerimônia e abraçar Dave Grohl e Novoselic, esquecendo momentaneamente o ódio mútuo. Love disse que a filha, Frances Bean, também de Cobain, ficou doente no último minuto e não pode comparecer ao Hall of Fame. Hum…

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Foi uma festa fechada, e fazer fotos e vídeos estavam dureza, porque a cerimônia foi filmada para passar na TV em 31 de maio apenas, na HBO. A noite teve ainda Bruce Springsteen, Kiss, Peter Gabriel, Chris Martin (Coldplay), Tom Morello e outros mais.

O que tem de vídeo, com o da Lorde incluído, é assim:

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* Fotos da Getty Images.
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Session delícia do momento: Sky Ferreira na BBC
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Lúcio Ribeiro

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A agora moreninha Sky Ferreira anda bombando seu disco “Night Time, My Time” ao redor do mundo. Ela, que tem sido tão elogiada a ponto de ser apontada por alguns como sucessora da Debbie Harry (Blondie), fez uma parada recente no famoso estúdio Maida Vale para uma session que foi ao ar na BBC Radio One.

Na estação inglesa, para o programa The Tonight Show, ela cantou três de seus pequenos hits: “I Blame Myself”, “24 Hours” e “You’re Not The One”. Todas podem ser conferidas abaixo.


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A vida após o Lolla: Arcade Fire faz show cheio de emoções em Houston
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Lúcio Ribeiro

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* Houston, we have a…

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Não é novidade que muita gente ainda está no status “depressão pós-show” com o Lollapalooza, especialmente os emocionados fãs do Arcade Fire. Depois da apresentação incrível que encerrou o evento, a banda canadense já retomou sua turnê pelos Estados Unidos, que inclui performances no Coachella nos dois próximos finais de semana.

Na noite de ontem, o grupo se apresentou em Houston, em show parecido com o daqui. O que mudou mesmo – como era de se esperar – foram as versões cover, que aqui no Brasil foram para Tom Jobim e Caetano Veloso. Em Houston, a banda mandou “Heart of Glass”, faixa clássica do Blondie.

Há alguns anos, apareceu na net um mashup incrível dessa “Heart of Glass” com “Sprawl II”, do próprio Arcade Fire, faixa que está no discão “The Suburbs”. Parece que uma completa a outra.

* Seguindo a linha “emoção”, o show de ontem marcou mais um retorno dos irmãos Butler Win e Will a Houston. Eles nasceram e cresceram em Woodlands, que fica ali na região. Win dedicou “The Suburbs” ao público local, dizendo que a música “era sobre deixar esta cidade, voltar e depois deixá-la de novo”.

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Grohl e Novoselic revivem o Nirvana, que anda ensopado em água sanitária
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Lúcio Ribeiro

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Na noite de hoje, o mais que histórico e sempre onipresente grupo Nirvana passa a fazer parte do Rock and Roll Hall of Fame. A cerimônia que oficializa a banda de Seattle como novo integrante da galeria terá Joan Jett acompanhando os “originais” Krist Novoselic e Dave Grohl em uma performance. Com Michael Stipe, do REM, como apresentador.

Na noite de ontem, Grohl e Novoselic foram ao programa do Jimmy Fallon para conceder uma breve entrevista relembrando passagens do Nirvana e falando sobre os 20 anos sem Kurt Cobaian. “Ele poderia estar aqui com a gente”, resumiu Krist. Eles comentaram no programa que o show no Rio de Janeiro foi o maior da história do Nirvana e histórias como a quebradeira que Grohl e Kurt promoveram em uma apresentação em Chicago, quando eles arrebentaram com a bateria ruim deles de forma intencional, na tradicional casa de eventos Metro. Eles que disseram.

Além da entrevista, a dupla apresentou a atração musical da noite: Stevie Nicks, do Fleetwood Mac, cantou “Stop Draggin’ My Heart Around”, em uma reedição que contou com o Jimmy Fallon no papel de Tom Petty, o compositor e produtor da faixa original, que apareceu no primeiro disco solo da cantora.

* Em outro papo Nirvana que agitou as últimas horas, vem aí uma produção que promete causar polêmica. “Soaked In Bleach”, filme que mistura drama e é quase um documentário, sustenta que Kurt Cobain, falecido há 20 anos, não cometeu suicídio, mas foi assassinado. A teoria antiga é toda redesenhada de forma minuciosa e conta com depoimentos de policiais que trabalham e investigaram o caso na época.

É o mesmo papo dos anos 90, tempos depois da morte do Cobain, mas com essa chama conspiratória reacesa. Será?

O título de “Soaked in Bleach” dá uma brincada com “bleach”, água sanitária em inglês ou alvejante, que é o título do histórico primeiro álbum do Nirvana, de capa preta, ainda dos tempos de Sub Pop. Ensopado na água sanitária é o real espírito do filme.

Há no documentário toda uma linha investigativa que aborda gravações reais e arquivos oficiais que, no final das contas, apontam Courtney Love como a mentora de todo o plano, com o objetivo de ficar com a fortuna do músico, na época o maior rockstar do mundo.

O investigador Tom Grant, por exemplo, vai direto ao ponto ao dizer que “o marido desta mulher havia acabado de ser encontrado morto e ela não parecia mostrar qualquer sinal de tristeza”. O filme-documentário tem direção de Benjamin Statler e tem previsão inicial de lançamento para o segundo semestre.

O trailer dá uma noção de que vai rolar um burburinho básico nessa história remexida.

* Uma observação pertinente: Courtney Love estará na cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame de hoje.

Abaixo, uma foto inédita de Kurt Cobain que apareceu nos últimos dias, de show da banda em Estocolmo, Suécia, em 1992.

Um beijo, Kurt.

kurt

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SILVA, com vista para o oceano, vai tocar no Rock in Rio Lisboa
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Lúcio Ribeiro

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* O talentoso músico capixaba Silva não lançou seu segundo álbum, “Vista pro Mar”, com esse nome, à toa. O tecladista, produtor e cantor atravessa o Atlântico e vai tocar em maio no Rock in Rio Lisboa. O show, por lá, é no dia 25. É uma volta a Portugal, na verdade ele gravou no país parte do disco que foi lançado em mês passado por aqui, não tem um mês. E fez uns shows por lá.

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Na semana de lançamento do seu disco, no importante site de “circulação de arquivos” What.cd, uma das principais plataformas de circulação de pirataria do planeta, via torrent, o álbum “Vista pro Mar”, de Silva, foi o mais baixado do mundo, no site. Teve mais de 100 downloads por dois dias seguidos. O número pode ser baixo, mas significante. O What.cd é restrito, por assinatura e precisa de senha para acessar e baixar discos. E reflete a procura generalizada por outros álbuns.

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É a indie-MPB de Silva “going global”. Silva tocou no Lollapalooza Brasil, no último final de semana, e também fez parte do primeiro Popload Festival, no ano passado.