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As meninas do Warpaint, a caminho da Austrália, fazendo bonito em Londres
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Lúcio Ribeiro

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Não quero alarmar ninguém, mas no domingo tenho um rolezinho marcado aqui em Sydney com uma galera responsa, tipo Jagwar Ma, Haim, Parquet Courts, King Krule, Lorde, Chvrches, Four Tet, Drenge, Daughter, Jamie XX, Kurt Vile, Savages, Mount Kimbie, entre outros.

Todos estes ''hot acts'' estão escalados para o bom Laneway Festival, evento musical indie que tem sede em seis cidades australianas, Singapura e Detroit. O de Sydney é dia 2 de fevereiro agora. Outra atração do evento são as meninas fofas do Warpaint, banda que já visitou o Brasil em uma conexão Popload Gig um tempo atrás. Elas lançaram semana passada seu segundo disco, homônimo, pelo selo cool da Rough Trade.

Com um som que beira a psicodelia, todo harmonioso, as meninas de Los Angeles co-produziram o disco de 12 faixas com o produtor Flood (Nick Cave, New Order e PJ Harvey). A mixagem envolveu ainda Nigel Godrich, produtor do Radiohead e membro do Atoms for Peace. As reviews têm sido bem boas.

Antes de encontrar com a Popload em terras australianas, as meninas fizeram uma visita dia desses à ótima BBC Radio 6 para uma entrevista e uma session no programa da Lauren Laverne. Lá, mandaram as boas ''Love Is To Die'' e ''Disco/Very''.

Warpaint é luxo.

* A Popload está em Sydney a convite do Tourism Australia.

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Arcade Fire enquanto maior banda do mundo na Austrália
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Lúcio Ribeiro

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Incrível como a Triple J, maior rádio da Austrália e arredores, consegue ainda carregar o conceito ''rádio'' mesmo em tempos que a internet oferece mil plataformas para a gente ouvir música do nosso jeito, com o nosso gosto, com faixas selecionadas e segmentadas por nós mesmos, enfim.

A Triple J, como falamos em post anterior, é capaz de reunir tipo 1,5 milhão de pessoas em torno de uma pesquisa ''besta'' de melhores do ano. É ela que agita os principais eventos musicais na região, seja um show para 600 pessoas do Grouplove ou para 60 mil dos Rolling Stones.

Além de toda sua programação tendência, que tem até horários segmentados por gênero – toca tipo uma hora seguida de metal em ''horário nobre'' – que vai do indie ao rock clássico, passando por umas eletronices doidas, a Triple J costuma receber artistas em seu estúdio para sessions ótimas.

Quem esteve lá nesta semana foi nada menos que o Arcade Fire, pensa. Uma das maiores e mais caras bandas do mundo hoje, com shows marcadas para Rio e São Paulo em abril, os canadenses estão aqui na Austrália junto com a Popload já faz um tempinho. Eles encabeçam o gigante festival itinerante Big Day Out, que acontece em cidades daqui e da Nova Zelândia, com mesmo line up, durante umas três semanas. ''Big Day Off'', como diz o Liam Gallagher. Ainda faltam duas edições: Adelaide, amanhã, e Perth no próximo sábado.

Na Triple J, além do Win Butler dar uma geral no momento atual da banda, eles tocaram três faixas ao vivo no estúdio: ''Normal Person'' e ''Joan Of Arc'' do disco novo (''Reflektor'') e a classuda ''My Body Is A Cage''. Incrível como as canções soam ainda melhores em um sistema ''studio live''. Abaixo tem dois vídeos e o programa completo com eles, em áudio.

* A Popload está em Sydney a convite do Tourism Australia.

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Austrália urgente: Lana Del Rey hardcore, Vance Joy e tubarões que twittam
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Sydney, Austrália. Bom dia, boa noite.

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* A gente mencionou aqui em post recente, a rádio australiana Triple J, que a gente gosta bastante, e que fez um especial domingo passado mostrando o Triple J Hottest 100, o ranking das 100 músicas mais importantes de 2013 votadas por 1,5 milhão de pessoas, incluindo povo da música, ouvintes e jornalistas. Transformaram isso num megaevento, fazendo 100 festas da rádio em diferentes lugares na Austrália, onde se ouvia a transmissão do Top 100 da emissora em clubes, pubs, praças, parques. E, claro, foi criado um suspense gigante em torno dos dez primeiros lugares. Foi o evento do ano promovido por uma rádio da região, falam. No fim, o que deu foi o seguinte:

1. Vance Joy — ''Riptide''
2. Lorde – ''Royals''
3. Daft Punk – ''Get Lucky (Ft. Pharrell Williams & Nile Rodgers)''
4. Arctic Monkeys – ''Do I Wanna Know?''
5. Flume & Chet Faker – ''Drop The Game''
6. Arctic Monkeys – ''Why’d You Only Call Me When You’re High?''
7. Lana Del Rey – ''Young And Beautiful''
8. Matt Corby – ''Resolution''
9. The Preatures – ''Is This How You Feel?''
10. London Grammar – ''Strong''

Em partes: a cantora vizinha Lorde, da Nova Zelândia, tem três músicas no Top 20. O grupo inglês Arctic Monkeys também. Em primeiro lugar está um artista local, Vance Joy, músico de 25 anos de Melbourne, que surpreendeu a lista, embora sua música tenha mesmo tocado sem parar em 2013. ''Riptide'' é canção romântica e Vance Joy toca ukelele como instrumento principal. Ela é bem bonita, mesmo. Outra coisa que surpreendeu pelo seu primeiro lugar é que a música nem é de álbum. Joy só tem um EP. O que ajudou foi que a canção foi tema de um famoso (aqui) comercial de um banco. E o cara desde agosto já ganhou um contrato com uma major nos EUA, a que tem como ''clientes'' o Bruno Mars e o Skrillex, por exemplo. Ouça (e veja) ''Riptide'' no vídeo oficial e ao vivo, com Vance Joy.


* BICHOS –
Que a Austrália é o lugar com os bichos mais bizarros e perversos do planeta, todo mundo sabe. Está aí abaixo o Diabo da Tasmânia que não me deixa mentir, a famosa fofurinha carniceira que é um urso de um tamanho de um cãozinho e tem a mordida mais forte entre os mamíferos (pelo que li) e não pode nem viver com outro de sua espécie pois acabam lutando até a morte por um pedaço de carniça. Enfim.

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Mas o negócio é que aqui na Austrália a coisa animal não fica restrita às matas, ao interior, às florestas do país. O país é um Animal Planet 24 horas por dia mesmo dentro das cidades. O convívio urbano das pessoas com os animais estranhésimos e ''corriqueiros'', o equivalente para nós de cães, gatos, pombas, é assustadoramente bonito. Haha.
Você está sentado num banco qualquer dos lindos parques de Sydney e pousa do seu lado uns pássaros com os bicos mais esquisitos da espécie. Daí você resolve ir embora e, ao passar por uma árvore, fica se perguntando que frutos pretos enormes são aqueles. Aí percebe que são morcegos, aqui chamados de ''Flying Foxes''. O nome, ''raposas que voam'', diz muita coisa do tamanho deles. Esses morcegos de asas abertas são capazes de nos abraçar, acho. Mesmo pelas ruas, à noite, dá para ver uns vultos voadores passando. São eles.

O simples fato de você ter um jardim em casa pede para você nunca andar descalço nele ou o faz criar um hábito muito comum por aqui. Bater o sapato de manhã todos os dias antes de calçá-lo. Porque pode ter um aranhinha preta de costas vermelhas, bem comum por aqui e que, dizem, pode matar em um dia. Ela é tão normal mesmo em grandes cidades como Sydney ou Melbourne que seu antídoto vende comercialmente em farmácia. Dizem que em supermercado também, mas acho que é exagero. Ou não.
Então sem sustos. Se você começar a passar mal forte e se contorcer de dor, foi só uma picada da aranha. E você tem um dia inteiro para tomar o antídoto, que daí sobrevive. Tranquilo.
Só sei que até o carpete do meu quarto no hotel me deixa cismado. O Brasil, parece, tem as aranhas mais perigosas do mundo. Mas tipo lááá no meio da Floresta Amazônica ou coisa do tipo. Uma dessas assim frequentando o quintal de casa é meio demais.
Não vou nem entrar no mérito da existência aqui dos coalas. Coisas mais lindas, mas que dormem até 18 horas por dia. Nas que estão acordados, comem e fazem cocô. E depois dormem.

* Bom. Aqui na Austrália os tubarões twittam. A guarda-costeira botou em 338 tubarões um sensor que, quando eles estão a um quilômetro de distância, dispara uma onda de rádio que automaticamente twitta sua localização na conta da SLSWA (Surf Life Saving Western Australia), avisando os surfistas. (Ainda) É proibido na Austrália sair matando tubarão, então os cientistas foram atrás dos ''sujeitos'' que mais se aproximam da costa, para identificá-los com esse sensor. A briga com ambientalistas é ferrenha. Dizem que isso do Twitter não funciona, ou não é efetivo. Porque um número muito maior de tubarões brancos chega perto da costa. De 2012 para cá foram registrados 14 ataques de tubarões brancos a banhistas/surfistas. Seis mortes. Um tubarão, usando a conta da SLSWA, twitta assim:

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* LANA DEL REY DO METALCORE –
Toca até que bastante por aqui aqui uma cover de ''Born to Die'', da boneca Lana Del Rey, executada pela banda de metalcore australiana Amity Affliction. É muito boa de tão bizarra. Tem duas vozes substituindo a Lana. Uma gutural dos infernos e uma calma, mas masculina. Não sei nem como descrever. Só ouvindo. Pensando na ''estética metal'', ficou bem resolvida. Haha.

* Ontem, no clube Hi-Fi, aqui em Sydney, a deliciosa banda americana Toro y Moi fez um showzinho solo. Abertura do Portugal The Man. As duas bandas estão percorrendo a região como atrações do festival Big Day Out e deram uma ''escapada'' para um clube, que estava lotado (calculo tipo um Joia cheio). Peguei em vídeo o Toro y Moi mandando a ''Rose Quartz'', faixa do disco fofo deles do ano passado, o ''Anything em Return''.

** A Popload está em Sydney a convite do Tourism Australia.

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O chapéu do Pharrell
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Lúcio Ribeiro

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Aiiiinda falando do Grammy, não propriamente sobre o Grammy, outro assunto que não pode passar batido é o chapéu que o ''homem do ano'' Pharrell Williams usou. Enquanto todo mundo estava ''na estica'', lá chegou o Pharrell com ''roupa comum'' e um chapéu um tanto grande e diferente inclusive para os padrões norte-americanos.

O burburinho, óbvio, foi grande. O chapéu do Pharrell logo ganhou uma conta no Twitter, que atualmente possui 18 MIL seguidores! Pegando gancho nas piadinhas, o rapper resolveu entrar no clima e divulgou um vídeo no qual ele faz uma paródia com uma de suas faixas lançadas ano passado, ''Happy'', aquela que tem um vídeo que durava 24 horas, trilha do filme ''Meu Malvado Favorito 2''.

Na nova versão, ''Happy'' virou ''Hatty''. E o pequeno vídeo mostra o Pharrell tentando dançar, mas com um chapéu gigante na cabeça, e uma campanha com a hashtag #PharrellsHat.

* O chapéu excêntrico do rapper e produtor superstar chamou a atenção até de outro grande nome da música. Brian Wilson, lendário membro dos Beach Boys, publicou em sua página uma mensagem parabenizando Pharrell por suas conquistas no Grammy. Junto, botou uma foto dele Brian, antiga, com um chapéu idêntico. Haha. A mensagem diz: ''Congratulations from one Producer to another – Pharrell Williams for your Grammys and for Producer of the Year. Way to go, man, Brian''.

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O disco novo à brasileira do Thievery Corporation
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Lúcio Ribeiro

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O sofisticado duo norte-americano Thievery Corporation, formado pelos DJs-artistas e produtores Rob Garza e Eric Hilton, sempre mostrou apreço pela música brasileira. Fãs de Bossa Nova, Tom Jobim e Gal Costa, nomes da nossa MPB tipo Seu Jorge e Bebel Gilberto já gravaram com eles.

Agora, eles foram ainda mais fundo em suas inspirações brasileiras. Dia 1º de abril, o duo solta seu sétimo álbum de estúdio com o singelo título ''Saudade''. Ao longo das 13 faixas, a ideia do TC é resgatar o ambiente sonoro da virada dos anos 60 e 70. Todas as músicas possuem vocais femininos. No release oficial do álbum, a dupla explica a palavra ''Saudade'': ''…is the Portuguese word for ''contented melancholy'' or ''the presence of absence.''

O primeiro recorte sonoro de ''Saudade'' é a suave ''Depth of My Soul'', cantada por Shana Halligan, de outro duo, o Bitter:Sweet. Pelo jeito, vem uma bossa-nova-indie por aí.

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Então: o Daft Punk quis trollar o Grammy? E, afinal, quem é Daft Punk?
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Lúcio Ribeiro

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Ainda continua rendendo a noite gloriosa e histórica do duo francês Daft Punk dominando o Grammy, domingo passado. Eles, que venceram cinco prêmios graças ao disco “Random Access Memories” e até se apresentaram ao vivo pela primeira vez em anos ao lado do Pharrell, do Nile Rodgers e do Stevie Wonder, andam causando diversos comentários e, claro, teorias conspiratórias que apontam uma possível trollagem por parte dos franceses Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo.

Durante a transmissão, muita gente da nova geração foi para a internet perguntar: “Who is Daft Punk?”. Teve isso. Como um dia já rolou com o Bon Iver e com o Arcade Fire. Abaixo uma amostra.


Depois que a poeira baixou, começaram as ''análises'' dos vídeos da premiação. Como o Daft Punk é cercado de mistérios e geralmente foge dos flashes, muita gente anda imaginando que eles podem nem ter ido ao Grammy e mandado apenas figurantes vestidos de robôs. Outros indicam que, sim, eles foram, mas estavam à paisana, enquanto os ''robôs falsos'' recebiam os prêmios no palco e tudo. Mas há quem acredite também que rolou tudo beleza e, milagre, eles apareceram de verdade.

O fato é que a teoria da conspiração envolveu dois indivíduos que sentaram ao lado dos robôs, com tipos físicos similares ao Thomas e ao Guy-Manuel. Ficaram pertinho dos robôs, mais perto que o Pharrell ou o Nile Rodgers. Em uma das entregas de prêmio, Pharrell dá um abraço efusivo no que seria o Guy-Manuel “humano”. Em outra entrega, enquanto está toda a trupe em cima do palco, inclusive os robôs, a transmissão do Grammy foca de forma enfática nessa dupla que ninguém sabe de quem se trata.

Seriam eles? Seriam sósias? É coisa da nossa cabeça? Humans after all?

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* A verdade é que, #Spoiler, a dupla esquisita aí faz parte da equipe do Daft Punk e, dizem, ficaram com uma aparência ''próxima'' dos Daft Punk justamente para confundir as pessoas. Haha. O da esquerda é Cedric Hervet, que faz parte da equipe do duo. Já o da direita é Paul Hahn, manager da Daft Arts, escritório que gerencia a carreira do Daft Punk.

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Bastille invadindo a América, começando pelos programas de TV
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Lúcio Ribeiro

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Banda nova e boa vinda de Londres, que ecoa um certo synthpop classudo mas de um jeito bem indie, o Bastille foi uma das grandes revelações da música britânica ano passado, tanto que agora a banda concorre a quatro prêmios Brit, que terá sua cerimônia em fevereiro.

Graças ao disco ''Bad Blood'' e ao hit ''Pompeii'', o Bastille – que na verdade já era o nome de palco do compositor Dan Smith quando ele apenas tocava suas músicas por diversão e, depois de um certo burburinho na internet, resolveu montar a banda, continuou com o mesmo nome e fez até remix oficial para o gênio David Lynch – concorre aos prêmios de Artista Revelação, Melhor Banda, Melhor Single e Álbum do Ano no Brits.

Enquanto isso, o grupo excursiona pelos Estados Unidos. Tocou no último Saturday Night Live e ontem se apresentou no programa do David Letterman. E o baterista tem uma camisa cool.

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Estão fracos?



A Tegan e a Sara sendo fofas em outra trilha sonora
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Lúcio Ribeiro

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Você leu aqui semana passada, o esperto duo canadense de electropop formado pelas gêmeas Tegan e Sara tem dado o que falar. Convidadas para abrirem diversos shows da bonequinha pop Katy Perry ao longo de 2014, as irmãs Quin andam bem requisitadas para outros projetos.

Além de participarem da trilha sonora de ''The Lego Movie'' e darem voz ao número musical da nova campanha publicitária das bolachas Oreo, as meninas também estão escaladas para outra trilha sonora, a do remake do filme ''Endless Love'' (''Amor Sem Fim'', no Brasil), drama romântico originalmente lançado em 1981 com a belíssima Brooke Shields e Martin Hewitt como protagonistas e a música tema super hit interpretada por Diana Ross e Lionel Richie.

A nova versão do longa conta com os atores Alex Pettyfer e Gabriella Wilde nos papéis principais e será lançada no Valentine's Day, 14 de fevereiro. No Brasil, a previsão do lançamento é para abril. Para o filme, Tegan & Sara cantam bonito ''Don’t Find Another Love'', cheia de harmonia vocal, baladinha suave.

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Indie brasileiro invade o Primavera Sound, na Espanha. O Caê também
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Lúcio Ribeiro

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Quatro bandas brasileiras vão em combo para a Espanha, no final de maio, participar de um dos festivais indies mais bacanas do verão europeu e que a cada ano tem se tornado destino imprescindível para quem ama, curte e respira música, seja ela nova ou de vanguarda. Boogarins, Black Drawing Chalks, Móveis Coloniais de Acaju e Single Parents vão representar o Brasil no Primavera Sound 2014, em Barcelona, para o Neymar ver de perto. O agito foi possível a partir de uma jogada esperta com o festival goiano Bananada, em tour produzida pela A Construtora, empresa indie de bookings e gravações que agitam a cena local.

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O especial e diferenciado festival acontece entre os dias 29 e 31 de maio. Em seu line up estão bandas tipo Arcade Fire, Pixies, The National, o Slowdive voltando (!!!), Disclosure, Nine Inch Nails, Haim, Metronomy, Queens of the Stone Age, o Caetano Veloso e o Rodrigo Amarante.

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Os ingressos podem ser adquiridos no site oficial do PS. Um pacote para os três dias, por exemplo, custa 175 euros.

Vamos para Barcelona?

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E se o Daft Punk resolvesse tirar os capacetes e…
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Lúcio Ribeiro

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A gente sabe que uma das sacadas mais geniais da música moderna é o conceito criado por Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo, dois produtores musicais que brincam de fazer música vestidos de robôs, artisticamente chamados de Daft Punk.

O duo francês, um dos maiores estrondos da história da música eletrônica, consegue ser misterioso na medida do possível enquanto ocupam o topo das paradas do mundo todo desde o meio dos anos 90. Na receita estão aparições escassas, poucas entrevistas, turnês esporádicas, enfim.

Mesmo tendo lançado o melhor disco do ano passado, eles não saíram em turnê, não apareceram na TV. Criaram um monte de boatos aumentando a expectativa sobre shows surpresas, aparições em programas de TV (não é, Colbert?) e tudo mais. No fim das contas, não apareceram.

Veio o papo Grammy. Primeiro que eles iriam comparecer à festa. Em seguida, que iriam tocar ''full band'' com Pharrell Williams e Nile Rodgers. Em seguida, que o lendário Stevie Wonder daria uma forcinha. Componentes incríveis para ninguém acreditar. Para surpresa geral do mundo, tudo isso aconteceu. E, fora isso, o duo ganhou nada menos que cinco prêmios, incluindo disco do ano, pelo ''Random Access Memories''.

O gozado disso tudo é que, em tese, eles foram as grandes estrelas da noite, mesmo pisando em um mesmo espaço onde estavam Paul McCartney, Jay-Z e Beyoncé. E, pior, também em tese, eles não podem desfrutar como ''estrelas comuns'' esse tipo de badalação e ostentação toda. Por toda a ideia que eles próprios criaram, é interessante tentar entender, ao pé da letra, que os grandes vencedores do Grammy subiram ao palco para receber seus prêmios e não puderam falar nada. Afinal, robôs não falam.

Depois de toda a repercussão da premiação, há quem diga que os verdadeiros Daft Punk estavam deslocados no meio da plateia, como pessoas comuns, enquanto pessoas comuns se passavam pelo Daft Punk. Outros dizem que nem lá eles foram. Já muita gente acredita que, sim, eles estavam lá mesmo. Todas essas dúvidas turbinadas pelas opiniões e pitacos nas redes sociais criaram um meme básico: ''E se o Daft Punk resolve tirar o capacete e…''.

O Brasil, óbvio, não poderia ficar de fora do assunto. Até porque o pai de um dos Daft Punk mora aqui. Daí criaram um tumblr nesse sentido, imaginando como seria o choque das pessoas se os verdadeiros Daft Punk fossem…

Aventuras do Didi

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* A Popload tem algumas sugestões…

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* Ops, alguém parece não ter curtido muito a última foto.

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