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Arquivo : Arctic Monkeys

O vídeo-Oasis do Arctic Monkeys
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Lúcio Ribeiro

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* Bom, a gente vem dando tudo que os caras fazem e não ia ser um vídeo oficial qualquer-nota que ia nos impedir de falar de novidades do Arctic Monkeys, talvez a maior banda de rock do mundo hoje, com alguns poréns aqui e ali mas isso aí. A mais bem vestida, pelo menos.

Porém, saiu “One for the Road”, o vídeo, que mais parece um bom clipe nada-a-ver do Oasis e pode ser resumido como “Quando o Arctic Monkeys foi dar uns passeios de trator numa fazenda aí e à noite, sob nevoeiro, encontraram umas modelos fazendo pose, enquanto fogos de artifício estouravam”. Veja e depois me diz se fui bem na descrição. Ou, não, eu não entendi nada.

“One for the Road” é mais uma pérola de “AM”, discaço lançado no mês passado pela banda de Alex Turner. É talvez a mais “americana” das canções do disco, com levada americana e resultado da influência clara que o brother Josh Homme tem sobre a galerinha de Sheffield. Cadenciada e cheia de “U-hus” que parece uma viagem de trenzinho de antigamente. Ok?

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Jools Holland e seu “programinha besta” como se fosse um festival
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Lúcio Ribeiro

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Vamos ao nosso post semanal sobre o programa do bamba Jools Holland, veterano músico e apresentador da BBC, que leva sempre ao seu programa atrações musicais variadas, todas tocando em um mesmo estúdio.

O programa dessa semana foi fraco, vamos dar uma moral para o Jools porque sempre falamos dele mesmo. Teve o sempre bom Gary Clark Jr, que lançou disco ano passado, o “Blak And Blu”. Teve também a fofa da Katy B apresentando seu novo single, “5 AM”. Katy B que um dia foi “cantada” por aquela banda de Sheffield, chamada Arctic Monkeys.

Falando no Arctic Monkeys, eles também estavam no programa de ontem. A edição foi completada por um novo cantor que tem tudo para estourar mundialmente um dia. O nome dele é Paul McCartney e ele vem de Liverpool.

Tá?


Por que você só me liga quando você está acústica?
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Lúcio Ribeiro

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* O que acontece quando você lança um álbum lindo de músicas espertas, cheias de energia, letras boas, sonoridade boa e aí você desacelera tudo, transforma em acústica e elas continuam espertas, cheias de energia e boas?
Simples, você é o Arctic Monkeys…

A banda de Sheffield subiu hoje em seu canal do Youtube uma versão (mais) intimista para a íntima “Why’d You Only Call Me When You’re High”, misturando p&b, óculos escuros, os inseparáveis Alex Turner e Matthew Helders. Deu nisso:

O Arctic Monkeys se apresenta hoje no programa do velho Jools Holland, na inglaterra. Amanhã aparece algo para nós, em vídeo. No programa, eles foram convidados a tocar mais três músicas. Uma vai ao ar hoje, normal, no programa. As três outras a BBC Two mostra na sexta-feira aos ingleses. Sábado é nóis aqui, Alex.

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Chupa, Kanye! Arctic Monkeys no Jimmy Kimmel
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Lúcio Ribeiro

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* Parece que a gente aqui não deixa o Arctic Monkeys respirar sem abrir um post novo, mas… é isso mesmo, haha.

Beleza, Alex?

A banda inglesa Arctic Monkeys se apresentou ontem na parte musical ao vivo e com plateia do programa do apresentador Jimmy Kimmel. O grupo de Sheffield, talvez o melhor do planeta (me corrija se eu estiver errado), fez um show inteiro, parece. Mas o que foi ao ar são “apenas” as espetaculares “Do I Wanna Know?” e “R U Mine?”, as duas perguntas-título que abrem o disco “AM”, um dos dois melhores do ano, de um ano cheio de melhores.

Acho que o resto das músicas tocadas no palco do Kimmel devem aparecer em breve na internet. Vamos esperar.

A parada com o Kanye West remete à “ocorrência” da semana passada. Os Monkeys já estavam no programa para tocar suas músicas, no fim, mas antes tinha uma polêmica entrevista com o rapper-jesus, considerado o “biggest rock star” do planeta (!!). Mas a apresentação da banda foi abortada graças à pataquada de Kanye, que estourou o tempo do programa descrevendo como é gênio e coisas do tipo. O programa serviu para apaziguar a celeuma entre Kimmel-Kanye, por causa da paródia que o primeiro fez com o segundo usando criancinhas e tal. Você deve lembrar.

Mas aí o Kanye tomou o programa todo para ele e o Arctic Monkeys foi embora sem tocar.
Mas voltaram ontem. E deu nisso.

O grupo inglês terminou por esses dias a primeira perna da turnê pela América do Norte. Na próxima semana, iniciam turnê por arenas no Reino Unido e Europa, incluindo dois shows no tradicional e famoso Earls Court de Londres. Eles voltam aos Estados Unidos e Canadá em dezembro. Depois, em 2014, pode ser que apareçam em algum festival brasileiro no começo do ano, dizem.

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Popload no Texas. A tempestade de Austin e as camisetas do Lionel Ritchie
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Lúcio Ribeiro

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* Em San Antonio de manhã, em Austin à tarde.

* Depois de conhecer a incrível “cidade dos hospitais”, de Houston, o Houston Medical Center, que tem prédio lindo e sofisticado até para unha encravada do pé esquerdo, com salas de consultório, hospital, clínica especializada, curso de enfermagem, integração com a Universidade do Texas, centro de voluntariado e helicóptero para te resgatar se sua unha zoou (estou exagerando, claro, mas é para dar a dimensão da coisa por lá).
Depois de visitar a “cidade da comida saudável” em San Antonio, a CIA, Culinary Institute of America, um centro lindo, hipster, amigo dos cachorrinhos, com escola, feirinha de comida local, restaurantes cool, padoca absurda, barraca de tacos em que toca XX e Strokes no meio da rua, em região que era abandonada até pouco tempo e hoje é o paraíso para os vegetarianos, os que precisam de alimento gluten free e para os que saboreiam um delicioso muffin de chocolate com sorvete e creme doce a base de bacon.
Depois de tudo isso, chegamos a Austin, a “cidade da música”. Mesmo que abalada musicalmente porque as chuvas cancelaram o último dia do superfestival Austin City Limits, hoje, deixando os indies sem ver Lionel Hitchie. Na madrugada, uma tempestade varreu palcos e demais estruturas do evento. Mas ainda assim…

* Amigo que foi aos outros dias do festival me disse que ontem já tinha esgotado nas barracas de merchandise todas as camisetas do Lionel Ritchie, que tocaria hoje. Pensa. Muita gente tem a camiseta de um show que nem aconteceu. Vai virar artigo raro.

* Ainda em San Antonio, é impressionante como um monte de gente, de condutora de barcos a velhinhas que trabalham como guia de museu, cita o brasileiro Thiago Splitter, que joga basquete no time local, o Spurs, pela NBA. Fala do brasileiro assim que vêem brasileiros. Quase vêm te dar um abraço, tipo de agradecimento. Não sabia que era assim.

* Existe dois jeitos de caminhar pelas ruas do centro de San Antonio, à procura de agito. Pelas ruas em si, no nível de cima, e pelo Riverwalk, via underground, o longo trajeto às margens de um canal que corta a cidade, cheio de bares, restaurantes, clubinhos. Dá para andar de barco e caiaque em alguns trechos deste riozinho que fica no “andar de baixo” do nível das ruas e avenidas de San Antonio. Cool.

* Mudando de cidade, e sobre o Austin City Limits que rolou forte sexta e sábado, a gente tem aqui o show todo do Arctic Monkeys no festival. Uma hora com a turminha do Alex Turner é sempre um prazer. Não é, Lolla 2014?

* Na sexta-feira, aqui na TV americana, a banda do Kentucky de molecada Cage the Elephant se apresentou no David Letterman. Mostraram a música nova “Come a Little Closer”, do disco novo, “Melophobia”, recém-lançado. O Letterman pirou. Acabou a performance ele foi cumprimentar os meninos elogiando um monte. E mandando um “Meu Deus, muito bom. O que vocês querem? Vamos sair e fazer algo. Vamos arrumar umas brigas ou coisa do tipo. Tremendo!” Veja você mesmo.

* A Popload está no Texas a convite do Texas Tourism e da United Airlines.

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Lolla Brasil 2014 revela tudo hoje. Menos o line-up. Muito menos o Arct…
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Lúcio Ribeiro

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* Agora de manhã o festival Lollapalooza, com a presença de seu criador, o roqueiro Perry Farrell, anuncia no Brasil o seu… local. A edição de 2014 será ratificada no duvidosíssimo Autódromo de Interlagos, depois de uma batalha interna entre a produtora Time for Fun e patrocinadores para que o evento ocorresse em outro local (o Campo de Marte era a outra possibilidade). A redução de três para dois dias de eventos deve ser oficializada, também.

A informação é a de que nenhuma banda será anunciada hoje. Perry Farrel, que está na América do Sul para shows no Chile e na Argentina de sua ainda viva outrora grande banda Jane’s Addiction, começa por São Paulo divulgando o local do Lollapalooza, segue para Buenos Aires para estar presente no lançamento do primeiro Lolla argentino e depois, semana que vem, em Santiago, dia 15, aí sim revela a escalação do festival na noite do show do JA por lá.

No especulódromo do que pode aparecer no festival, as bandas Nine Inch Nails e Depeche Mode puxam a lista de headliners das 80 atrações no total. Segundo uma lista “boa” que vazou desde a Argentina na semana passada, Phoenix, Mumford & Sons, Jake Bugg, Florence & The Machine estariam no Lolla latino 2014. Soube-se que o difícil duo francês Daft Punk foi convidado a incluir os Lollapaloozas na tour mundial que estão preparando para o ano que vem.

E, agora, apareceu nos bastidores um nome p-r-o-v-á-v-e-l que me causou um certo espanto se realmente estiver na lista do Lolla, quando esta for oficialmente divulgada: ARCTIC MONKEYS. Sim, a mesma banda que participou da edição 2012. Sem mais, obrigado!

Confirma algo nesse sentido, Alex?

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E aí o Josh Homme subiu no palco do Arctic Monkeys e…
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Lúcio Ribeiro

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* A banda Arctic Monkeys anda dando um pequeno rolê de shows nos Estados Unidos, para aproveitar a grande participação deles no incrível Austin City Limits, festival do Texas que ocupa os próximos dois finais de semana que vem, repetindo a programação linda tipo o Coachella. Austin, está ligado, não?

A trupe de Alex Turner aproveitou e fez nos últimos dias uma residência de três noites no Wiltern, em Los Angeles. E, claro, numa delas apareceram alguns amigos para ver o Arctic Monkeys. Um deles, um tal de Josh Homme, até surgiu no palco para cantar a delicinha “Knee Socks”, do álbum nota 10 “AM”, recém-lançado. Por um “acaso”, Homme é convidado especial do álbum justamente nesta canção. Olha como foi.


Arctic Monkeys quer ser todo seu. Acústico
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Lúcio Ribeiro

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* O grupo inglês Arctic Monkeys, que lançou recentemente seu quinto lindo disco, “AM”, escolheu para fechar o álbum uma música climática, romântica, de letras misturadas entre Alex Turner e o veterano poeta “punk” britânico John Cooper Clarke. A canção, “I Wanna Be Yours”, dói de tão bonita. E foi usada recentemente em versão acústica numa session na França, especialmente para a rádio rock parisiense Oui FM. De forma acústica. Eu ia usar a palavra sublime, mas deixa pra lá…

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Esse tal de Alex Turner
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Lúcio Ribeiro

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* A gente por aqui andou pensando nestes dias no Alex Turner, o guitarrista e vocalista do grupo inglês Arctic Monkeys. O tipo de gente que ele é, com quem se envolve, os discos que faz, as músicas que já escreveu, a história que ele já tem aos 27 anos, como ele se veste e tudo mais. Isso à luz desse bafafá em torno do disco novo da banda, “AM”, lançado oficialmente semana passada e que pautou os últimos dias nas redes sociais com a discussão em cima da “nota 10” do famigerado semanário inglês “New Musical Express” (vamos pular o “8” cravado do incravável “Pitchfork”). O “NME” famoso por apresentar quem pode ser tendência ou por reverberar a voz da molecada, ao indicar quem é uma espécie de ícone para eles.

A Inglaterra historicamente nos oferece ídolos e/ou nomes que, em meio a mil bandas, costumam marcar gerações. Começou lá nos anos 60 com Beatles e Stones, passou por Led Zeppelin, veio com os Smiths nos 80, o britpop com liderança do Oasis e o começo da era Radiohead. E nos anos 2010? Dá para dizer que existe banda britânica maior que o Arctic Monkeys? Levando em consideração que eles já fizeram história em 2005/2006, mas só cresceram, só melhoraram e, onde a gente quer chegar, dão pinta de que têm muito ainda a fazer, a conquistar.

Turner está para o Arctic Monkeys o que, nas últimas décadas, Morrissey e Noel Gallagher foram para Smiths e Oasis. Não é só coincidência, Alex Turner tem os dois como ídolos. E fãs, também. Não só por sua presença inconfundível no palco, Turner é nos últimos anos um dos principais compositores da música inglesa. Letras direta, sem poesia. Ou uma certa poesia urbana, do dia-a-dia.

O disco de estreia do seu grupo, “Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not”, lançado em 2006, desbancou o Oasis logo de cara como o álbum debut de uma banda mais rapidamente vendido na história da música britânica. Demorou 12 anos para alguém conseguir essa façanha desde que saiu “Definitely Maybe”, em 1994.

O álbum mais recente – “AM” – foi direto para o topo das paradas e fez os meninos de Sheffield quebrarem mais um recorde. Pela quinta vez consecutiva uma mesma banda consegue colocar um disco em 1º lugar. Além disso, “AM” é um dos fortes favoritos a conquistar o conceituado Mercury Prize, hoje uma das principais premiações britânicas.

Não só por suas letras matadoras, a voz segura de quem sabe o que está cantando e sua guitarra precisa que colaboram para o êxito da banda, Alex Turner tem se mostrado cada vez mais maduro e soltinho no palco. Muita coisa mudou no moleque que sete anos atrás dizia de cabeça baixa ao microfone para as pessoas “não acreditarem no hype” ao hoje frontman com estilo canastrão, despojado e com cabelo de Elvis que faz as meninas suspirarem e os meninos quererem um corte igual.

Turner anda com tanta moral que recentemente “baniu” a própria mãe de ir a shows da banda em festivais, porque ele “não pode ser tão atrevido” com ela por perto. Pediu para não ser mal interpretado. Ele também diz querer se libertar da guitarra, quer apenas cantar no palco, acredita que chegou sua hora. E pediu para não ser mal interpretado outra vez.

Enquanto a gente fica matutando a pergunta “Onde vai parar esse tal Alex Turner?”, deixamos aqui a session completa de 50 minutos que eles fizeram para a BBC Radio One na noite de ontem. Olha que beleza!

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E o Arctic Monkeys fazendo o… Drake?
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Lúcio Ribeiro

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A adorada banda de Sheffield foi atração do tradicional Live Lounge da BBC Radio One na manhã de hoje. Como de praxe, toda banda que se apresenta no programa tem que fazer uma cover. Inusitada, de preferência. E o Alex Turner e seus amigos escolheram “Hold On We’re Going Home”, do rapper canadense Drake.

Ficou mais ou menos assim.