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A alma indie dos EUA para a Copa do Mundo, com o Diplo e as Haim
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Lúcio Ribeiro

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Potência em quase todas as modalidades esportivas existentes, os Estados Unidos ainda engatinham quando o assunto é futebol. Tudo bem que a Major League Soccer – o campeonato deles – é mais organizado que o nosso, tem estádios melhores que os nossos e média de público maior que o Brasileirão. Pequenos detalhes insignificantes visto daqui do “PAÎS DO FUTEBOL” thankyouverymuch.

Mas a seleção de futebol dos EUA sempre foi uma coadjuvante quando o assunto é Copa do Mundo. Desta vez, talvez com o mais promissor time deles em tempos, os americanos querem fazer bonito nos gramados brasileiros. Para isso, começaram lançando o novo uniforme meio Capitão América que irão vestir no torneio. A ação foi realizada ontem e contou surpreendentemente com alguns nomes da cultura pop que estamos acostumados em curtir/acompanhar.

O grande cineasta Spike Lee, o agitador DJ-produtor unstoppable Diplo e as babes HAIM se juntaram a esportistas norte-americanos e vestiram a camisa em amor à pátria. Podemos dizer que os EUA estão mais indies do que a gente, não é? Afinal temos a Cláudia Leitte, a Ivete, o Olodum…

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Feliz Dia dos Namorados, com Diplo e as meninas twerking
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Lúcio Ribeiro

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* Era o que faltava. Mais um lançamento bem romântico aparecendo nesse Valentine’s Day gringo. Diplo carregando uns rapper, entre eles o Travis Porter, mais umas dançarinas provavelmente amigas da Miley Cyrus, para gravar um vídeo em um bar redneck na Georgia. E parece não ter avisado ninguém de suas intenções. Mas todo mundo, é a impressão, dá pinta ter curtido a balada. O vídeo é para a música “Biggie Bounce”, que está no último EP de Diplo solo, o “Revolution EP”, o disco com a maior quantidade de bundas na capa da história.

Para ver junto com seu par…

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Lorde, em versão reggae, fumacenta, vocal de negão e letra para Jah
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Lúcio Ribeiro

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“Jah protect mi and mi friend them, and mi family.”

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Fuçando as coisas do Diplo para o post de hoje do Major Lazer cheguei a essa versão do megahit da neozelandesinha Lorde, “Royals”, mas com letra mudada, jamaicana, quase dialeto, voz masculina, citando Jah e os perversos que abusam dos pobres na rua. A polícia que fica no pé dos caras que fumam um e bebem entre amigos. Coisa do tipo. Ou nada disso, no que tange não entendermos lá muita coisa do inglês de galera das ruas de Kingston, na Jamaica.

A versão, dub, chamada algumas vezes de “Busy Dub Royals” e outras de “Well Prepared”, é do artista e produtor local de dancehall Busy Signal, parceiro de longa data de Diplo e de seu Major Lazer.

O refrão ficou assim, em “jamaicano”

And mi seh blaze up every lighters
Mi seh when wi a lock street
Mi haffi big up the hot head tugs
Am gonna show the girls them love

E a “Royals” dub é esta aqui:

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Lá vem o Diplo com sua mais nova bagunça sonora: “Lose Yourself”
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Lúcio Ribeiro

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Clima “devagar e comportado” de show recente do Major Lazer, na Austrália, no festival Big Day Out

* Nada fica tão simples quando o produtor bamba Diplo liga seu liquidificador de estilos para extrair um suculento caldo próprio e catalogar o resultado como “uma música nova do Major Lazer”.

Aqui ele bate reggae, dancehall, funk e eletrônico para fazer a faixa “Lose Yourself”, com participações da dupla RDX e do colombiano Moska, tudo galera da pesada sonora, tipo ele. “Lose Yourself” é outra música que vai fazer parte do EP que o ML lança daqui a duas semanas, chamado “Apocalypse Soon”. O EP traz ainda aquela bombástica e bumbum “Aerosol Can”, que a gente soltou por aqui em janeiro e tem parceria, apenas, com Pharrell Williams.

Acho que essa “Lose Yourself” fechou o set de Diplo que a Popload pegou em Melbourne, Austrália, na abertura do show do Arcade Fire. Deixando a vibe meio zoada para os amigos canadenses.

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Major Lazer e Pharrell Williams, bumbum bumbum
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Lúcio Ribeiro

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Dois dos produtores mais badalados da música moderna, Diplo e Pharrell Williams juntaram suas forças em uma faixa do Major Lazer, um dos mil projetos do Diplo. O resultado é “Aerosol Can”, música toda malemolente e tropical, cheia de efeitos e gritinhos. Tem trechos tipo: “Aerosol can bumbum bumbum / Monkey outside bumbum bumbum / Shootin’ all night bumbum bumbum”.

O som está no novo EP do Major Lazer, “Apocalypse Soon”. Além do multi-premiado e festejado rapper Pharrell, o registro conta com as participações de RDX, Machel Montano, Elephant Man e Sean Paul.

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Austrália, live: Big Day Out tem filosofia Pearl Jam e Arcade Fire indie
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Lúcio Ribeiro

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* Popload ainda em Melbourne, Austrália, terra da Margot Robbie, do Nadal e do Big Day Out.

O festival Big Day Out realmente foi um Grande Dia de Passeio. O maior evento de música da Austrália, itinerante, passou nesta sexta por Melbourne e chega a Sydney domingo, justo quando eu também estarei por lá. Vou ver tudo de novo, será?

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O BDO tem uma estrutura enorme, é tipo 15 minutos de trem ou bonde do centro da cidade e é realizado no Jockey Club deles. Espaço bonitão, num parque, vendo o skyline da cidade ao fundo. O gramadão é varado por pequenas ruas de circulação, então o ir e vir é rápido e tranquilo. Tudo é grande no festival, desde a área de alimentação (comida e bebida boas), quantidade de palcos e tendas (sete) para um público de um total de apenas 23 mil pessoas. Muito fácil de circular. E sem grandes ocorrências, tirando uma coisa ou outra de drogas e bebedeira (parece que prenderam 20 moleques, mas já soltaram). E a sensação não é de vazio. As apresentações boas estavam cheias, as tendas abarrotaram para o Snoop Dogg e Major Lazer. Mas não era difícil chegar razoavelmente perto dos palcos, em nenhum momento. Nem no Pearl Jam.

Os dois palcos principais funcionam lado a lado. Acaba um show, imediatamente começa o outro. Pela foto que abre o post, feita por mim de uma roda gigante que tinha lá boa exatamente para fotos do alto, dá para ver bem. O Beady Eye tocava à direita enquanto o Arcade Fire tinha seu palco preparado à esquerda.

Comecei a maratona de shows pelo Tame Impala, que tocou cedinho, já para um público bom. Psicodelia e sol. Parecia ensaio deles. O californiano Grouplove me surpreendeu duas vezes. Primeiro pela quantidade de galera que arrastou para o terceiro palco, em tenda, e com todo mundo cantando tudo. Depois porque o show está muito bom, comparado ao que vi uns anos atrás quando eles estavam numas de pintar quadros no palco enquanto tocavam, haha.

O 1975 ao vivo me pareceu fraco. Nem os singles salvaram. Mas a pivetadinha parece gostar. Não é para mim. Vi pouco do Primus e a impressão é que o show foi bom. O Hives do que eu vi foi o Hives. Depois dois caras que eu respeito muito pelo passado glorioso se envolveram em shows fracos: Liam e o Beady Eye, Mark Arm e o Mudhoney. O Flosstradumus transformou a pista dance num “Projeto X” particular. Mas, bem mais tarde, na mesma linha, o “prata da casa” Flume foi bem mais legal. A horda de loiras australianas que entupiu a tenda electro concordou comigo.

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A banda do Canadá, atração de Rio e São Paulo em abril, deu mais gás no show solo, quarta-feira no centro de Melbourne. Mas encarou a apresentação “de dia” no festival de um modo mais simples. Parecia a banda indie de 2005. Os bonecos estavam lá, mas tímidos. Acabaram o show com “Wake Up”. Isso não se faz… Olha eles tocando a linda “Afterlife”.

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Das duas horas e meia de show do Pearl Jam, dediquei à banda de Eddie Vedder apenas uma hora. Show épico de sempre, grandioso. Vedder, em um momento, fez um discurso para o pôr-do-sol, evocou histórias passadas de amigos australianos que ele tinha nos anos 70, lembrou que esteve no primeiro Big Day Out como atração principal, lá nos anos 90, e disse para todo mundo ali ficar feliz, porque eles tinham um país abençoado. Concordo, Eddie.

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Enquanto Vedder filosofava, Snoop Dogg enlouquecia a mulherada com seu hip hop malemolente numa tenda superlotada. A velha canastrice legal de sempre. And if a nigga get a attitude, pop it like it’s hot. Depois a galera permaneceu “na casa” para ver Diplo e seu Major Lazer. Uma palavra para descrever o show: “algazarra”. Australian blondes do it better.

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Nem meia hora depois que tudo acabou, eu já estava num restaurante no centro da cidade, jantando. Festival bom é isso, basicamente.

* A Popload está em Melbourne a convite do Tourism Victoria. No final de semana chega a Sydney, graças ao Tourism Australia.

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Popload na Austrália. Pegando um sol. Um balão. E um Big Day Out
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Melbourne, terra de Federer x Nadal.

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Está vendo este balãozinho acima, com Melbourne ao fundo? Tem umas pessoas ali na cestinha, consegue enxergar? Então. Eu estou ali, bem à esquerda… O de camiseta do LCD Soundsystem, para facilitar sua visualização

* Voltou a bater um sol forte em Melbourne, depois de um calor insano seguido por uns dias nublados. E me causa um certo desconforto TODO MUNDO alertar para passar protetor solar até para ficar na sombra, por causa de “uns problemas com a camada de ozônio” que o país enfrenta em algum grau faz anos já, soube aqui e agora. Você dá bom dia para o porteiro do hotel e ele emenda: “Já passou seu protetor solar”?
Tem uma premiadíssima campanha de propaganda com o slogan “There’s nothing healthy about a tan”, que rola há alguns anos nos principais meios de comunicação e causa uma discussão danada por aqui, principalmente na internet, entre os amigos e os inimigos dos raios UV. Tem os malefícios de ficar exposto ao sol, mas também tem o fato de os australianos serem um povo com algumas deficiências vitamínicas que o sol ajudaria a suprir.
Parece aquelas capas da “Veja” com pesquisa científica que em um ano diz que ovo prejudica a saúde e no ano seguinte afirma que ovo é a salvação da humanidade.
Já viu um australiano típico? Loiro, olho claro e uma pele mais morena que a de um baiano, por exemplo.
É uma questão nacional aqui. Tipo a dos tubarões.

* Orgulho da região, a garota neozelandesa Lorde, atração do Lollapalooza Brasil em abril com Disclosure e umas outras bandas aí, tem uma música escondida no meio de seus já hits mundiais que eu nunca tinha percebido que existia, até ouvi-la bastante por aqui e achar a canção uma graça. Chama “400 Lux” e está no badalado disco “Pure Heroine”. Só que, coitada da música, é a faixa que está espremida entre as arrasadoras “Tennis Court” e “Royals”. Fala sobre voltar de carro para casa de manhã, quando o sol começa a bombar (o sol, o sol). “400 Lux” é um conto sobre o nada. Sobre matar o tempo. E se sentir bem com isso. E parece que é também sobre o namorado fotógrafo da Lorde. “Lux” é uma unidade de iluminação relativo à fotografia, câmeras, essas coisas. Olha que fofura:

* Ainda sobre o show do Arcade Fire de anteontem para mim, ontem para você. Quem abriu os trabalhos foi o grande produtor e DJ americano Diplo, que está na cidade com seu Major Lazer e fez uma presença nas picapes da linda arena de shows do Jardim Botânico, parque lindão no meio de Melbourne onde o Arcade Fire tocou. O set do Diplo foi uma delícia funk-indie-hip hop-dubstep moderno, levado na manha para não assustar os arcadefireanos que chegavam ao parque no fim de tarde, começo de noite. Para ficar apenas com o fim, Diplo fechou sua apresentação com quatro músicas em especial. As duas últimas foram faixas do Major Lazer, versão sussa, para fazer uma promo de sua banda, coisa e tal. Tudo certo. As outras duas imediatamente anteriores foram mágicas, dado o ambiente envolvendo tudo (atrações musicais cool, lugar lindão, galera bonita, cidade incrível). Uma foi o absurdo remix que o próprio Diplo fez para “Will Calls”, do Grizzly Bear, que entrou para o, bem, álbum de remixes recém-lançado pela banda do Brooklyn. A outra foi uma versão para essa maravilhosa “Don’t Wait”, da cantora estáile “sueca” Mapei, destaque recente da Popload. Acho que encontrei a versão tocada (desconstruída) pelo Diplo.

* Mais ainda sobre o show do Arcade Fire em Melbourne, o da quarta para mim, quinta para você, me mandaram um vídeo mais legal para a versão que eles tocaram ao vivo de “Devil Inside”, do INXS, histórica banda local. A que o Win Butler cantou com a máscara. Ainda por cima, o vídeo tem emendada a ótima “Here Comes the Night Time”, do disco novo, que parece um axé moderno no começo. Haha.

* Num post atrás, botei aqui a programação do clube Prince Bandroom, de Melbourne, dizendo que eu tinha achado minha casa de shows preferida da cidade. Depois já descobri mais outras três casas, haha. Tem uma cool chamada The Hi-Fi Academy, onde tocou Toro Y Moy + Portugal The Man na terça (não sabia!!), Ghost na quarta e Grouplove + CSS na quinta. E Savages semana que vem.

* Daqui a pouco, a partir do meio-dia para mim e na madrugada para você, acontece aqui em Melbourne o enorme Big Day Out, festival tradicionalíssimo australiano. Onde essa galera toda citada acima vai tocar, mais Pearl Jam, Snoop Dogg, Beady Eye, Deftones, Primus, Mudhoney. Hives e 1975. Vista Chino e Lumineers. E os locais Tame Impala e Naked and Famous (Nova Zelândia). Apenas. Depois conto aqui como foi.

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* Nunca foi novidade, mas a Austrália sempre teve bandas incríveis, de AC/DC a Kylie Minogue. Como essa indie The Holidays, de Sydney. O novo single deles, “All Time High”, uma trilha sonora de minha viagem de balão, é delicinha.

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* A Popload está no agito em terras australianas a convite do Tourism Victoria (Melbourne) e Tourism Australia (Sydney).

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Margot Robbie chocando a Austrália, os tubarões e o carnaval do Arcade Fire
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Melbourne. A terra dos rooftops e onde tem “cena do café”: a dos cafés tradicionais, a dos cafés indies, a dos cafés comerciais…

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Duas coisas estão sendo muito faladas nestes últimos dias na Austrália, tirando a “Copa do Mundo” do tênis, que é o Australian Open em suas fases decisivas.
Primeiro, que o governo liberou a matança de tubarão. Apareceu um tuba perto da praia, pode atirar. Metade do país aprova, metade é contra. Parece que cerca de 10 pessoas morreram de ataque de tubarão razoavelmente perto da areia nos últimos 30 meses.

Segundo, o nu frontal da estonteante loira Margot Robbie, atriz australiana boneca que encara o Leonardo DiCaprio no filme “O Lobo de Wall Street”, de Martin Scorsese. A garota é considerada a nova Nicole Kidman para os australianos. O filme, passando por aqui, pelo que eu pude ver estreia nesta sexta no Brasil. A menina mentiu para os pais e para os avôs, sobre a cena de nudez. A Austrália está meio em choque, pelo tom de TV e jornais. A cena polêmica está facinha em gif na internet.

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* Comemorando a passagem da Popload por Melbourne, a banda huge canadense Arcade Fire, uma das principais atrações do corrente festival Big Day Out, fez um show “solo” aqui na cidade nesta quarta-feira, de manhã aí no Brasil, noite aqui. E com abertura do… Diplo. Foi o primeiro show grande só deles que eles fizeram desde 2011, se entendi bem. Não é propriamente o kick off da turnê mundial que vai visitar Rio de Janeiro e São Paulo em abril. A turnê para eles começa oficialmente nos Estados Unidos, em março. Mesmo que o show aqui em Melbourne tenha sido no charmoso e gigante anfiteatro Sidney Myer Music Bowl, espaço ao ar livre que é parcialmente coberto no Jardim Botânico da cidade, mas tem um espaço gramado lindão que pode fazer a capacidade subir dos 2 mil assentos cobertos para mais ou menos 10 mil pessoas “geral”, provavelmente o público do show. Até o Paul McCartney, o Neil Young e o ABBA já tocaram aqui. Pensa.

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“Hello, esta é uma canção antiguinha. A escrevi quando tinha uns 21 anos”, fala o Win Butler. Daí começa “Rebellion (Lies)” em batida de música de casamento. Em seguida entram uns mascarados no palco, interrompem a música e o Win faz um escândalo ensaiadinho. Aí começam a tocar “Normal Person”, do disco novo “Reflektor”, e o show de fato começa.

O show é todo lindo, mas não tem nada de significantemente diferente das turnês anteriores. Mais da metade do álbum novo é tocada ao vivo, com roupagens um pouco mais pesadas. No cenário, não sei se o definitivo para a turnê, tem quatro telas luminosas amassadas que se movem o tempo todo refletindo o jogo de luzes. Reflektor, saca?

Na mescla do set, incluíram hits dos outros álbuns, tipo “No Cars Go”, “The Suburbs” e “Wake Up”. Em um dos grandes momentos da noite, mandaram uma cover de “Devil Inside”, do grupo local de sucesso internacional INXS, com o Win mascarado, como denuncia a foto que abre este post, feita pela Roberta Oliveira. A galera chapou. Fizeram só um bis responsa, fechando o show com “Ready to Start”, “Reflektor” e “Power Out”. E choveu papel picado.

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“É um prazer estar aqui, principalmente porque lá em Montreal a temperatura é a mesma, só que negativa”, resumiu o Win Butler.

O Arcade Fire toca no Big Day Out Melbourne na próxima sexta, início do dia no Brasil, quase o fim aqui. A Popload vai acompanhar de perto. Esse fuso ainda vai me deixar maluco. Além do Arcade Fire, o BDO tem como algumas de suas atrações o Pearl Jam, Major Lazer, Snoop Dogg, Tame Impala, The Hives, CSS e Beady Eye.

* O setlist.

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* A Popload está na Austrália a convite do Tourism Victoria (Melbourne) e Tourism Australia (Sydney).

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Sabe o Diplo? Ele não para…
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Lúcio Ribeiro

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A gente sabe que o Diplo é, basicamente…

* DJ indie
* Produtor superstar
* Padrinho gringo do funk carioca
* Tio do Bonde do Rolê
* Fanzoca do Caê
* Dono do selo cool Mad Decent
* Chegança do hip hop americano
* Queridinho do indie-electro com um pé no reggae
* Nome constante em mil álbuns, remixes e mixtapes nos últimos anos
* Comandante do Major Lazer

A gente sabe também que ele lançou não faz muito tempo o ótimo EP “Free The Universe”, uma mistureba musical maluca e boa cheia de ritmos diferentes. Uma das faixas desse EP, “Sweat”, ainda não tinha uma produção visual exclusiva. Agora tem. O som é parceria do Major Lazer com o DJ/produtor holandês Laidback Luke e a rapper britânica Ms. Dynamite.

O vídeo… Melhor transcrever a própria descrição dada pelo Diplo: “…is a day-glo fantasy that will explode your eyeballs with pure florescence”.

Tá?


O EP novo da MØ, a Grimes da Dinamarca, que vai tocar em um castelo no Rio
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Lúcio Ribeiro

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Nome mais bombado da atual cena dinamarquesa (!), a cantora Karen Marie Ørsted, ou simplesmente MØ, também conhecida como a Grimes de lá, lança no próximo domingo (20) seu novo EP, “Bikini Daze”, produzido pelo DJ bamba Diplo.

MØ, que recém completou 25 anos de idade e nasceu em Odense, faz um electropop de responsa. Neste ano, ela entrou em uma lista dos artistas dinamarqueses mais promissores. Seu primeiro single oficial, “Pilgrim”, foi parar direto nas rádios e paradas da Dinamarca e de países vizinhos, o que lhe rendeu um contrato com a major Sony. Além do Diplo, ela já fez parceria com o DJ Avicii e estava até pouco tempo atrás abrindo shows do MS MR nos Estados Unidos.

A cantora já ganhou elogios importantes em canais como Guardian, NME e Pitchfork, já fez session para a BBC Radio One e, atenção, se apresenta no Brasil dia 7 de dezembro, no Castelo de Itaipava (Petrópolis), como uma das atrações do Ausländer Musik Festival.

A audição do EP é uma cortesia da plataforma Advance, do site Pitchfork.

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