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Outside Lands no sofá: festival de São Francisco vai transmitir alguns de seus shows, mas o Paul McCartney…
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Lúcio Ribeiro

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Ainda de ressaca do gigante Lollapalooza, que parou a bela Chicago semana passada, o público norte-americano que ama e consome música, shows e festivais tem outro destino neste final de semana. Começa hoje e vai até domingo o bombado Outside Lands, tradicional festival que acontece na cidade de São Francisco e tem uma penca de atrações graúdas e interessantes, incluindo gente da velha guarda, da nova música e o Paul McCartney. Simples assim.

A programação de hoje vai do doido Wavves ao ex-beatle, passando pela nova dondoca Jessie Ware e abrindo espaço para o Chic com o Nile Rodgers e o National. Amanhã tem Grizzly Bear, Yeah Yeah Yeahs, Phoenix e Nine Inch Nails fechando a noite. No domingo, além do headliner Red Hot Chili Peppers, passam pelo Outside Lands o grande Kurt Vile, o Vampire Weekend, o lendário Willie Nelson com sua família, o Kasdade, Matt & Kim e o Foals. Viu só como tem para todo mundo?

O festival, com ingressos esgotados há tempos, liberou a transmissão de alguns dos seus shows em dois canais. No horário de Brasília, o Outside Lands no sofá começa hoje, 18h. A agenda completa das transmissões – sem o Paul – pode ser conferida abaixo.


As meninas do Haim, o Killers todo, o grupo The View que ainda existe, a rave do Calvin Harris, o Foals, o Mumford & Sons. Tudo no T in the Park
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Lúcio Ribeiro

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* Que final de semana tiveram os escoceses que foram ao imenso T in the Park, festival conhecido por ser um dos mais “amistosos” para ir em todo o Reino Unido, dos grandes. Do camping à frente do palco.

E, com a little help dos vídeos da BBC, a gente faz o rescaldo do que aconteceu lá nestes dias de verão nos campos da Escócia, com tudo isso que está mencionado no título mais Alt-J, Mumford & Sons, Beady Eye, Two Door Cinema Club e Editors. E mais Jake Bugg.

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Paul McCartney, Wilco, Foals, The XX, Beach House, The National, Tame Impala… Assista ao incrível Bonnaroo no sofá
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Lúcio Ribeiro

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Oh, Manchester! Começa “oficialmente” hoje na pequena cidade de Manchester, no Tennessee, mais uma edição do incrível Bonnaroo Music Festival, evento que a cada ano se consolida como um dos mais importantes dos Estados Unidos, responsável por levar cerca de 100 mil pessoas em um município onde vivem 10% disso. Passeando pelo folk, indie e experimental, o Bonnaroo 2013 tem como principal atração o grande Sir Paul McCartney (pensa) e mais uma penca de shows imperdíveis.

O evento na verdade começou ontem, com shows “menores”, tipo o da banda-de-bonecas HAIM. Só que, antes mesmo de pegar para valer, o Bonnaroo está tendo que conviver com duas notícias ruins.

Na quarta-feira, um trágico acidente envolvendo jovens que iriam ao festival aconteceu na cidade de Murfreesboro, próximo a Manchester. Na ocorrência, duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas. Dez veículos foram envolvidos.

Já na noite de ontem, o Mumford And Sons, um dos headliners, precisou cancelar seu show no festival. O baixista do grupo, Ted Dwane, foi internado às pressas na última segunda-feira após se sentir mal. No hospital, foi detectado que Ted estava com um coágulo sanguíneo no cérebro. O baixista já foi operado e recebeu alta ontem. De acordo com o comunicado oficial do grupo, ele passa bem. Outras apresentações da banda nesta semana já haviam sido canceladas. Para o lugar do Mumford And Sons, que daqui duas semanas tem show marcado para o Glastonbury, a organização do Bonnaroo chamou o… Jack Johnson.

Voltando às notícias boas do festival, boa parte dos shows interessantes serão transmitidos ao vivo neste final de semana. Tem, além da primeira hora do show do Paul, os sets de Vaccines, Wilco, Foals, Grizzly Bear, Matt & Kim, Dirty Projectors, The National, Tame Impala, Father John Misty, A$AP Rocky e muito mais. A programação completa está destacada abaixo.



BONNAROO – TRANSMISSÃO ONLINE
* Horários de Manchester, Tennessee (-2 em relação a Brasília)

Sexta – Canal 1
4:00pm-5:00pm — Local Natives
5:00pm-6:15pm — Of Monsters and Men
6:30pm-8:00pm — Wilco
8:00pm-9:00pm — Passion Pit
9:00pm-10:00pm — Paul McCartney (só a primeira hora do show)
10:00pm-11:30pm — Jim James
12:00pm-2:00am — Superjam with RZA, DJ Jazzy Jeff, Schoolboy Q, Earl Sweatshirt, Solange, and Chad Hugo featuring Lettuce plus special guests

Sexta – Canal 2
4:00pm-4:30pm — Jason Isbell and the 400 Unit
4:30pm-5:30pm — Calexico (parcial)
5:30pm-6:45pm — Grizzly Bear
6:45pm-7:30pm — Glen Hansard (parcial)
7:30pm-9:00pm — Wu-Tang Clan
9:00pm-10:15pm — Foals
10:30pm-11:30pm — The Vaccines
11:30pm-12:45am — The xx
12:45am-2:00am — Conspirator

Sábado – Canal 1
3:45pm-4:45pm — Lord Huron
4:45pm-6:15pm — Nas
6:15pm-7:15pm — Four Tet
7:15pm-8:15pm — Matt & Kim
8:15pm-9:30pm —The Lumineers
9:30pm – 11:30pm — Jack Johnson

Sábado – Canal 2
4:00pm-5:15pm — Portugal. The Man
5:15pm-6:30pm — Dirty Projectors
6:30pm-7:00pm — Solange (parcial)
7:00pm-8:30pm — Beach House
8:30pm-10:00pm — Gov’t Mule
10:00pm-11:30pm — A-Trak
11:30pm-12:30am — Japandroids
12:30pm-1:30am — ALO with Special Guests

Domingo – Canal 1
2:30pm-3:30pm — Delta Rae
3:30pm-4:30pm — Macklemore & Ryan Lewis
4:30pm-5:30pm — Kendrick Lamar
5:30pm-6:30pm — Allen Stone
6:30pm-8:00pm — The National
9:30pm-10:45pm — Edward Sharpe and the Magnetic Zeros

Domingo – Canal 2
2:45pm-3:45pm — Father John Misty
3:45pm-4:45pm — Big K.R.I.T.
5:00pm-6:30pm — Swans
6:30pm-7:45pm — Tame Impala
7:45pm-9:00pm — A$AP Rocky
9:00pm-10:00pm — Divine Fits

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O Foals e a melhor música deste ano (lançada ano passado)
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Lúcio Ribeiro

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* Entendeu?

Provavelmente melhor música do ano – indiscutivelmente uma das – “My Number”, do Foals, só fica melhor a cada vez que a banda bombada de Oxford a toca em shows, programas de TV ou sessions em rádios. Tudo bem que ela foi lançada no final de 2012.

A última versão que apareceu da faixa, que está no discaço “Holy Fire” foi a feita pela banda ontem, na The Current, um dos canais da rede pública de rádios de Minnesota, nos Estados Unidos.

Tiraram todo o “funky” da versão de estúdio e fizeram uma “My Number” bem intimista, acústica. Tocaram também “Stepson” e “Moon”. O Foals está em turnê pelo país desde o mês passado.

Curti foi a descrição da rádio para tentar descrever o complexo som do Foals. “Oxford-based quintet Foals make willfully out-there and original indie-rock that varies from spastic dance-rock to angular post-punk sounds to intricate experimental passages”. Tá?

O vídeo de “My Number” vem abaixo. A session completa e a entrevista podem ser ouvidas aqui.


Foals no rolê: session em LA, shows esgotados nos EUA, papo com fãs, Coachella…
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Lúcio Ribeiro

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É oficial: ando cada vez mais encantado com o Foals. Talvez a banda de sonoridade mais interessante no mundo hoje, os ingleses estão desfrutando e bombando o sucesso de “Holy Fire”, terceiro disco deles lançado no final do ano passado. O grupo está nos Estados Unidos, onde tem realizado shows concorridos. É uma das atrações do Coachella, por exemplo. Em Seattle, tiveram que adicionar uma segunda data porque a única anteriormente marcada esgotou rapidamente. Para o show de Pittsburgh, que vai rolar só em junho, precisaram mudar o local do show para uma casa maior por causa da procura alta por ingressos.

A agenda lotada de compromissos da banda de Oxford na terra do Obama incluiu ontem uma parada na importante estação de rádio KCRW, de Los Angeles. Por lá, o Foals fez uma session imperdível e concedeu entrevista exclusiva. No show para a rádio, o grupo tocou “Prelude”, “Bad Habit”, “My Number”, “Late Night, Inhaler” e “Moon”. Mais tarde, fizeram show sold out em Los Angeles.

Dá para ouvir a session completa e ver um vídeo da “My Number”, uma das grandes faixas do ano.

* Mesmo com essa correria toda, o Foals fará um chat com os fãs hoje, às 18h de Brasília, via Twitter.


O Foals enquanto banda mais interessante do mundo hoje
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Lúcio Ribeiro

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Uma das atrações incríveis do extenso line up do Coachella, o ótimo Foals foi ao programa de Jimmy Kimmel na noite de ontem e mostrou por que esse “Holy Fire”, terceiro disco de carreira, está elevando o grupo a um nível bem absurdo dentro da “cena”.

No Kimmel, eles tocaram “Inhaler” e “My Number”, que vêm a ser duas das melhores músicas do ano, mesmo elas não sendo tecnicamente deste ano. “Inhaler” ao vivo soou heavy metal. “My Number” soou funk de vanguarda. O Foals não é um dos grandes grupos do planeta nos dias de hoje por acaso.

Boa, Yannis.

* O Foals está em turnê pelos Estados Unidos. Amanhã eles tocam no tradicional teatro Filmore, em São Francisco, e o giro pela América do Norte termina apenas em junho, no festival Bonnaroo. Eles estão com a agenda cheia até novembro.


Lollapalooza Brasil domingo – O dia em que o Planet Hem-pá fez os isqueiros acenderem, o Kaiser Chiefs mostrou que ainda existe, o Hives chapou, o Hot Chip e o Foals foram lindos e ainda teve Pearl Jam, que…
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Lúcio Ribeiro

* Que festivalzão foi esse Lollapalooza Brasil 2013!!!
Com tudo o que um festival bom (e ruim) e grande pode oferecer: perrengues de várias ordens, grandes shows, cheiro de cocô de cavalo, grandes shows de quem a gente não esperava que ainda faria grandes shows, filas absurdas para tudo, grandes shows rolando nas tardes bonitas, grandes shows à noitinha, frio e calor tudo junto, graves problemas de som em alguns momentos, som ótimo em alguns outros momentos, bandas decepcionando, pessoas decepcionadas com quem achou que tinha bandas decepcionando, galera gostando e sendo trollada por quem não gostou e defendida por quem também gostou, Didi e Dedé no Multishow, o celular que não deixava ninguém extravasar a emoção twittando ou instagramando (o que muitas vezes não é uma coisa ruim…), os já famosos “comentaristas de sofá”. Pena que não tem um Lollapalooza por semana para nos tornarmos seres humanos melhores.

O Lollapalooza Brasil se consolida como o grande festival brasileiro. Porque o Rock in Rio é meio doido, né?
Tudo bem, o Lollapalooza já vem “empacotado” dos EUA na dobradinha Geo brasileira e C3 americana, muitas outras bandas “do momento” poderiam estar escaladas, ou outras bandas de “outrora”, grupos nacionais mais relevantes para um festival hoje poderiam estar na programação, mas é quase impossível alguém não achar boa diversão numa escalação com 70 bandas, a maior parte dela que o Perry Farrell manda para gente. Só de não ter o Rappa e sim o Planet Hemp já mostra que esta edição foi melhor que o ano passado.

O grande assunto do showbiz brasileiro nos últimos tempos é a “falência”, a “crise”. Os megashows do ano passado para cá afundando na falta de público (ou do público esperado), os cancelamentos e os prejuízos absurdos assustaram a cena depois da “afirmação” do tempo gordo que apontava o Brasil como rota definitiva de grandes concertos internacionais. Todo mundo queria ganhar muita grana no mercado outrora carente mas então bombado economicamente. Enormes festivais inflacionando tudo, agentes espertos leiloando grandes nomes, marcas bancando atrações exclusivas. Daí a bolha estourou. O Sónar São Paulo, que foi “sucesso” no ano passado, cancelou a edição 2013 com grande parte bandas anunciadas e estrutura divulgadas. A luz vermelha, há muito amarela, acendeu com força. Deu medo. Está dando medo.

O SWU “deu um tempo” dizendo que volta e até agora nem notícias. O Planeta Terra, depois do tombaço de 2012, chacoalhou suas entranhas e decide NESTA SEMANA se volta em 2013 ou não: depende de conchavos e uma segurança “antiprejuízo” que estão difíceis de alinhavar. Bandas e artistas “de destaque” estariam na agulha e produtores aguardam o sinal de “Sim, vai rolar”. Alguns insiders dizem que logo, logo se confirma sua continuação e vem forte em 2013. Bem menor, mas forte. Mas muita gente “de dentro” diz que o PT 2013 não sai de jeito nenhum, não tem como.
Quando no ano passado a Popload afirmou aqui que o festival indie mais importante desde o fim do Tim Festival tinha acabado, foi porque internamente havia-se decidido pelo fim dele. E este blog tem orgulho de dizer que uma fonte importante de dentro do Planeta Terra disse que a notícia da Popload naquela ocasião poderia estar salvando o festival, porque imediatamente mexeu nos brios dos responsáveis e fez perceberem a dimensão da marca que o evento conquistou nos últimos anos. E “bafo do fim do PT” provocado por este blog poderia reverter decisões. Essas decisões que a gente espera para esta semana. Ou…

Mas voltando ao Lollapalooza, e envolto nos últimos meses no papo de “os ingressos estão encalhando”, o festival que mobilizou a Páscoa brasileira ao vivo, na TV, na internet juntou quase 170 mil pessoas no Jockey Club em São Paulo, passando longe da crise. Segundo sua organização, o dia “mais fraco”, o primeiro, vendeu 52 mil entradas. O último esgotou os 60 mil, deu sold-out no dia de sua realização. O Pearl Jam claramente arrastou mais público que o Foo Fighters no ano passado, na ordem de multidões absurdas.

Festival bom é assim: faz o Pearl Jam ainda ser bom, o maravilhoso Flaming Lips soar modorrento, o pequeno DIS MOI arrasar tocando para pouquinhos no palco de crianças, o Black Keys fazer um excelente show que ninguém ouviu, ressuscita uma excelente apresentação do Kaiser Chiefs que a gente nem lembrava que ainda existia, consegue agradar com bom concerto do Killers, provoca o melhor show nacional que eu vi em muitos anos (o Planet Hemp, desde um do Racionais nos anos 90 e desde que o Los Pirata acabou e desde um do Holger numa livraria de rua deserta em São Paulo. Com a intrigante e incômoda questão de achar o Planet Hemp datado e moderno ao mesmo tempo). Festival bom, hoje, tem os maravilhosos Foals e Hot Chip na mesma programação. Traz muita gente de fora para São Paulo. Espalha suas atrações em shows lindos em lugar mais intimista como Hot Chip/Of Monsters and Men/Alabama Shakes no Cine Joia. Bota o Foals para tocar house no Beco, os Franzs para entupir o Secreto, o Diplo sacudir o Clash, o Marky no Lions, e o Hot Chip discotecar (com Diplo e alguns dos Franz) no grand finale, de novo no Secreto, ontem.

Da sujeira, areia, terra, lama, até a confusão na compra e/ou retirada de ingressos comprados, o Lolla Brasil 2013 rebolou durante os dias do festival para ir aliviando os problemas. A gente elogiou a pista de areia lateral que era um caminho bom para se locomover entre os palcos fora da lama e da multidão. Daí, nos outros dias, para reforçar o número de banheiros químicos que eram um outro problema crônico, encheram a pista de areia lateral de banheiros, embolando os que passavam com as filas para o xixi. Poim!

Para o dia de ontem, o de encerramento, ficar completo, faltou o Eddie Vedder liberar a transmissão do show do Pearl Jam. Justo você, Vedder?

Abaixo fotos incríveis nossas e vídeos selecionados. O assunto Lollapalooza ainda vai render durante a semana.

E a edição 2014 do festival está assegurada e já tem as datas: 18, 19 e 20 de abril, a Páscoa do ano que vem.

************** FOTOS

O maestro da esquadrilha da fumaça! Planet Hemp incrível sob o comando de Marcelo D2, no Lollapalooza

Pelle Almqvist e a melhor banda de festivais do planeta, o Hives. Palhaçada e rock’n’roll dos bons

Foals e seu concerto lindo no cair da tarde no Jockey Club. Yannis, we love you

Às vezes era difícil de conseguir. Mas, quando se conseguia, o festival fazia mais sentido

Hot Chip e seu concerto lindo ao anoitecer no Jockey Club. Alexis, we love you

Eddie Vedder em momento rock’n’roll. Showzão do Pearl Jam, mas custava liberar a transmissão para a galera?

************** VÍDEOS


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* Cobertura Popload: Alisson Guimarães (base), Ana Carolina Monteiro, Fabríco Vianna (fotos), Fernando Scoczynski Filho, Lúcio Ribeiro

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Glastonbury volta com “mil shows”, entre eles Arctic Monkeys, Mumford and Sons e um tal de Rolling Stones
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Lúcio Ribeiro

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* Esses aqui, os Stones.

Maior festival de música do mundo, o Glastonbury, realizado anualmente numa fazenda no interior da Inglaterra, volta nesse ano de 2013. O grande evento que para a Inglaterra todos os anos desde os anos 70 não foi realizado em 2012 devido aos Jogos Olímpicos. Sua edição 2013, que acontece entre os dias 28 e 30 de junho com centenas de shows, terá nada menos que os Rolling Stones como sua principal atração. Os outros headliners são “sangue novo”: Arctic Monkeys e Mumford and Sons.

Junto com eles, uma enxurrada de bandas boas também vai se apresentar no lamaçal que costuma tomar conta do festival, constantemente “abençoado” pelas tempestades de verão. Nick Cave and The Bad Seeds, Primal Scream, Portishead, The xx, Foals, Smashing Pumpkins, Tame Impala, Public Enemy, Cat Power, Horrors, Palma Violets, Crystal Castles, Phoenix e até a Sinéad O’Connor formam tipo 5% da programação. Talvez até menos.

O Glastonbury atrai visitantes de toda parte, tem centenas de shows, dezenas de palcos, muita chuva, muita lama e é ponto de encontro de todos os gêneros e rótulos possíveis do mundo da música. Na virada de 2010 para 2011, ficou decidido que o Glastonbury 2012 não seria realizado. Além da organização do festival aproveitar a parada para fazer alguns ajustes (inclusive financeiros), as autoridades inglesas sugeriram que o evento não acontecesse ano passado devido ao alto número de policiais que se preparava para trabalhar nas Olimpíadas de Londres, o que poderia atrapalhar a parte de segurança. Além disso, a própria estrutura física do local estaria comprometida, pois muitos banheiros químicos, por exemplo, foram alugados a “preço de ouro” pela organização dos Jogos Olímpicos na época.

O festival é tão huuuuuge que ano passado o Guardian, big jornal inglês, posicionou uma webcam na Worthy Farm e deixou ela online durante o final de semana que, em tese, aconteceria o evento. No lugar das 200 mil pessoas, lama, shows e barracas, dava pra ver só as vaquinhas da fazenda. Mais de 50 mil pessoas assistiram o Glastonbury que NÃO aconteceu ano passado. Haha.

O pôster com os “mil shows” do Glasto vem logo abaixo.


Sexo, morte e uma música linda
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Lúcio Ribeiro

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* NSFW, tá?

O discão “Holy Fire”, o terceiro de estúdio do Foals, não para de tocar na Popload. Um dos melhores do ano até agora, que já rendeu ao grupo britânico o prêmio de melhor música no NME Awards por “Inhaler”, ganhou mais uma produção audiovisual bacanuda de uma de suas faixas.

A deliciosa e climática “Late Night” mostra o Foals perdido em um bar da Romênia, tocando para alguns poucos numa noite qualquer onde simultaneamente está acontecendo um parto improvisado, um suicídio e uma transa selvagem. Agora imagina tudo isso sendo mesclado com a batida matemática do Foals no bar que, mesmo com pouca gente, sempre tem um encrenqueiro bêbado.

A direção é de Nabil Elderkin, que já assinou outros vídeos como o “Pyramids”, do Frank Ocean. O Foals é atração Lollapaloza BR no final deste mês, em São Paulo.

Tags : Foals


NME Awards consagra Biffy Clyro, Foals e Palma Violets
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Lúcio Ribeiro

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O Biffy Clyro, ENFIM, foi reconhecido com o prêmio de melhor banda

Rolou na noite de ontem, em Londres, o tradicional NME Awards, premiação do semanário britânico New Musical Express, bíblia musical que é referência da nova e da velha música há mais de cinco décadas. O legal do NME Awards é que, além dos usuais prêmios de “melhor isso”, “melhor aquilo”, tem também alguns polemiquinhos, tipo pior banda, herói e vilão do ano.

Pois bem. Começando por eles, o pop farofa teen One Direction foi o “melhor” neste quesito. Ganhou como “pior banda” e seu líder, Harry Styles, levou o prêmio de vilão do ano. O herói do ano foi um tal de Barack Obama. Para a premiação, o principal momento da música no ano foi a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres. Mike Skinner levou o prêmio de melhor livro com o seu “The Story Of The Streets”. “The Hobbit”, o melhor filme. Enquanto a fofa da Alana Haim, do Haim, ganhou como melhor twitter. Siga @babyhaim.

O veterano-ascendente Biffy Clyro ganhou o prêmio de melhor banda britânica; o Killers, melhor banda internacional. A Florence foi considerada a melhor artista solo. Um tal de Rolling Stones foi considerado melhor grupo ao vivo. A melhor banda nova, veja bem, é a Palma Violets, aquela. O Maccabees levou o prêmio de melhor álbum com o seu “Given To The Wild”, enquanto o Foals faturou o prêmio de melhor música com a incrível “Inhaler”, que foi apresentada por eles no palco.

O Chilli, do Palma Violets, tentando entender o que está acontecendo com sua banda

Além do Foals, também se apresentaram no evento o The Cribs, o ótimo Biffy Clyro e o “duo” Paul Weller e Miles Kane. Confira abaixo os vídeos e a lista completa dos vencedores. Do Johnny Marr, o Godlike Genius, a gente fala depois.

* Os vencedores

Best British Band
Biffy Clyro

Best International Band
The Killers

Best Solo Artist
Florence + The Machine

Best New Band
Palma Violets

Best Live Band
Rolling Stones

Best Album
The Maccabees – ‘Given To The Wild’

Best Track
Foals – ‘Inhaler’

Dancefloor Anthem
Calvin Harris feat. Florence – ‘Sweet Nothing’

Best Video
Arctic Monkeys – ‘R U Mine?’

Best TVShow
Fresh Meat

Best Festival
Reading & Leeds

Best Music Film
Crossfire Hurricane

Best Reissue
Blur – ’21’

Best Twitter
Alana Haim, Haim (@babyhaim)

Best Book
Mike Skinner, The Story Of The Streets

Music Moment Of The Year
Olympics opening ceremony

Hero Of The Year
Barack Obama

Villain Of The Year
Harry Styles

Best Small Festival
Festival No 6

Worst Band
One Direction

Best Fan Community
Muse

Best Film
The Hobbit: An Unexpected Journey

Hottest Man
Matt Bellamy

Hottest Woman
Amy Lee