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Arquivo : Lollapalooza

A zica dos shows no Brasil 2012. Como você acha que vai ser em 2013?
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Lúcio Ribeiro

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Pelo menos nos últimos três bons anos, o mercado de shows internacionais no Brasil foi provavelmente o que mais cresceu no mundo todo. Neste meio tempo, o país deve ter recebido uma quantidade na casa do milhar de shows gringos, desde o Miike Snow ao Paul McCartney (três vezes!!!), viu o Rock In Rio voltar, o SWU aparecer e sumir (faliu neste ano), e nomes como Sónar e o Lollapalooza apostarem no nosso mercado, de gama, variedade e público tão amplos. Sem falar na “ameaça” já pública de o bombado Coachella ser realizado aqui no ano que vem.

Pode botar o Popload Gig nessa história, eu deixo. O festival foi formado em 2009 com a ideia de fazer uma edição a cada seis meses, e que, hoje, depois de quase 20 edições em três anos, tem potencial, se quiséssemos ($$$$$), de acontecer todo mês, às vezes duas vezes num mesmo mês. Dezenas de empresas trouxeram bandas gringas especialmente para seus eventos. Vieram, encararam longa viagem, tocaram em festa fechada e foram embora. Pensa.

O negócio ficou tão bom por aqui que já temos dois megafestivais de 2013 com umas 80 atrações já anunciadas, já vendendo ingressos faz tempo. Um deles é do segundo semestre do ano que vem.

Fora a história dos crowdfundings, que começou com o Queremos no Rio de Janeiro e hoje já tem até “iniciativas gringas” armando shows do tipo no Brasil.

E tudo mais.

Só que as últimas semanas definitivamente acenderam um sinal de alerta em todo mundo envolvido na organização de shows, passando por quem compra ingresso e quem gosta de analisar isso, leia-se imprensa.

Lady Gaga e o assombroso caso do público que sumiu

Tudo começou com a surpreendente baixa venda de ingressos das duas maiores e mais caras turnês da atualidade. Lady Gaga, maior e mais controversa popstar que surgiu na música nos últimos anos, fez shows para metade do público esperado em sua turnê que recém passou por Rio, São Paulo e Porto Alegre. A produtora que trouxe a turnê ao país teve que se virar com promoções de última hora para que a cantora não tocasse para “ninguém” em sua turnê “monster”.

Do mesmo problema sofre Madonna, a maior e mais controversa popstar de todos os tempos. A poucas semanas de chegar ao país, a mesma produtora precisou tomar uma medida emergencial de reajustes absurdos nos preços de seus ingressos que baixaram, por exemplo, de R$ 360 para R$ 200 (pista).

A gente soube que antes de tudo isso, o “campeão de vendas” Planeta Terra Festival, também não atingiu o público esperado. O espaço do Jockey Club, a nova casa do evento indie mais tradicional do país, teve que ser “remodelado” duas vezes para “cortar os vazios”, parece.

Mas, nos últimos dias, o bicho pegou. Uma semana do “desconforto” se iniciou na sexta passada, quando o Coldplay, que tem lotado estádios pelo mundo todo, comunicou que não poderá tocar na América do Sul na data prevista, isso apenas três dias depois de confirmar “com muita alegria” mais uma visita por aqui.

Chris Martin anunciou o cancelamento dos shows na América do Sul na internet antes de comunicar os produtores locais

No último final de semana, em São Paulo, o Cavalera Conspiracy (que a princípio tocaria no Espaço das Américas ao lado do Mastodon e do Slayer) precisou mudar seu show para a bem menor Via Marquês, chegou a cancelar essa apresentação e só remarcou o show para o Cine Joia aos 45 do segundo tempo. Os motivos podem ser outros, mais variados que apenas as tais “venda de ingressos”, mas enfim.

A louquinha e talentosa cantora Fiona Apple, um dos grandes nomes do momento, anunciou na terça que não pode vir ao país e jogou a culpa na sua pitbull que está doente e pode ficar mais doente ainda se ela viajar. Então ela decidiu não vir. O Black Label Society cancelou sua apresentação em Fortaleza alegando que não recebeu cachê e, pior, uma das produtoras envolvidas soltou um comunicado informando “se isentar do reembolso aos fãs”, jogando a responsabilidade para uma produtora local.

O Sublime With Rome, com show agendado para o HSBC Hall nesta sexta, informou na tarde de hoje que a apresentação foi adiada, sem dar maiores detalhes. Mais um para a conta.

Ontem, uma notícia que diz respeito muito a gente mas que circulou forte apenas nos cadernos e sites de economia, apontou que a gigante do entretenimento Time for Fun (T4F) teve sensível queda nos resultados da empresa por causa de cancelamentos e baixa venda de ingressos em shows nos quais eram esperadas altas vendagens (Coldplay, Lady Gaga, Madonna e Fiona Apple são/eram da T4F). Não é que a empresa não lucrou, longe disso. Mas esse arranjo de situações variadas no showbis fez a T4F diminuir seu lucro em 2012 em quase 30%. Para uma empresa grande e estruturada, isso é assimilado de certa forma. Para quase todos os restos dos montes de produtores existentes, seria a morte.

Essa “fase” macabra de cancelamentos, somada à situação esquisita da economia, juntando um certo, talvez, esgotamento de shows para um público grande que não tem tanta grana assim para gastar em shows toda hora, mais os ingressos discutivelmente caros, mais o enquadramento da política sempre controversa da “meia entrada” (que, já foi anunciado, vai mudar sua política de abocanh… de utilização em 2013), mais a prometida fiscalização do Ecad, mais o fechamento de importantes casas de shows, mais a abertura de outras importantes casas de shows e arenas e clubes que a gente sabe que vão abrir, tudo isso puxado por todos os lados, de ponta-cabeça e esticado aqui e acolá, promete para o ano que vem uma nova ordem desse “case” interessante que se tornou o assunto “shows internacionais no Brasil”.
Quem viver 2013 verá.

** Queria ouvir o que você acha de tudo isso, para um possível post-continuação. O espaço dos comentários é sua tribuna livre. Use-o.

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Brandon Flowers perde a voz e “mata” shows do Killers em Manchester
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Lúcio Ribeiro

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* Hehe.

Na estrada para bombar o lançamento recente de seu disco “Battle Born”, o The Killers tem lotado shows no Reino Unido. Só que, ontem, a banda foi do céu ao inferno em poucas horas.

Após anunciar seu maior show da carreira para o ano que vem no estádio de Wembley, quando o grupo de Las Vegas deverá se apresentar para 80 mil pessoas em junho, Brandon Flowers deu um susto em seus fãs na cidade de Manchester. Depois de tocarem apenas quatro músicas, Brandon pediu para a banda interromper a apresentação, foi ao microfone e disse que simplesmente não conseguia cantar. Se desculpou e saiu. O show, acompanhado por 20 mil pessoas, acabou logo ali. A alegação é que Brandon está com uma forte infecção na garganta.

O grupo tinha outro show agendado para Manchester hoje, mas também foi cancelado. Sexta e sábado, a agenda da banda indica shows na gigante O2 Arena de Londres, que por enquanto estão de pé. Todos os ingressos estão esgotados.

Em meio à “desgraça” do fato, curti a manchete do jornal Independent na manhã de hoje: “The Killers kill UK gig after four songs as Brandon Flowers loses voice”. Vale lembrar que o Killers é um dos headliners do Lollapalooza Brasil ano que vem.


Mike Patton invade a terra do country e mostra novas músicas de sua banda alternativa
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Lúcio Ribeiro

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Uma das boas atrações “a conferir” no extenso line up do Lollapalooza Brasil 2013, o Tomahawk, banda que mistura metal e experimentalismos e é liderada pelo inconfundível Mike “Faith No More” Patton, começa a dar forma ao seu retorno ao mercado.

Sem lançar disco novo há seis anos, o grupo alternativo do Patton divulgou recentemente uma nova música (“Stone Letter”) e deu início à sua turnê mundial pelos Estados Unidos. Ele até deixou de lado o visual pai de santo.

No último sábado, a banda fez uma parada em Nashville, no tradicional clubinho Exit/In. A apresentação foi parar toda na internet. Dá para se ter uma noção do que vamos ver no Jockey Club em março do ano que vem. A Popload destaca a inédita “Oddfellows”, que dá título ao novo álbum.

O Tomahawk vai lançar seu disco novo dia 29 de janeiro. “Oddfellows” foi gravado no estúdio do Dan Auerbach, uma das mentes brilhantes do Black Keys, outra atração Lolla. A formação atual do grupo conta também com Duane Denison, John Stainer e Trevor Dunn.

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A XXXperience, agora um Lollapalooza eletrônico, diminui a figura do DJ em palco-violino do amor
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Lúcio Ribeiro

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* Haha. Adoro títulos que você olha e pensa: “WTF?!?”.

* Sinal dos tempos, o festival XXXperience que já foi uma festinha rave independente bastante frequentada pela galera paz e amor do trance, acontece neste ano com uma edição megablasterplus mainstream conceitual. Primeiro que o festival, sempre organizado pela galera do núcleo Limits, foi anexado nesta sua 16ª edição ao plano de eventos musicais da gigante Geo, que organiza entre outras coisas o Lollapalooza.
A XXXperience, neste ano, pulou para dois dias de evento. Acontece em Itu, na famosa Fazenda Maeda, nos dias 18 e 19 de NOVEMBRO, domingo e segunda, meio do feriadão. Como headliners, os massivos David Guetta e Armin van Buuren.

Vai acompanhando. O festival, que antes começava em seu primeiro dia às 20h, foi puxado para as 13h. Na segunda, vai das 20h até a manhã de terça-feira. 60 mil pessoas são aguardadas em Itu. Mas o lance vai ser o palco principal, o Love Stage.
A XXXperience deste ano vai armar uma cenografia especial que diminui o foco nos superstars DJs por causa de uma parafernália visual ao redor das picapes. O palco principal do festival terá 36 metros de largura por 17 metros de altura em cenografia especial. O acabamento da parte inferior remete às curvas de um violino, enquanto a parte superior traz um coração com asas, que terá luz própria e acabamento com volume e profundidade. Abaixo do coração, um enorme painel de LED de alta resolução projetará imagens. Durante a noite, três pontos de emissão de laser vão trabalhar para animar o “dancefloor” que vai ser a área do público em frente ao palco principal. Em resumo, praticamente um clubão de eletrônica na Disneylândia.

O projeto, em desenho, é assim (repare como fica o DJ):

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Lollapalooza 2013: veja como ficou a escalação por dia
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Lúcio Ribeiro

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O big festival Lollapalooza, que tomará conta do Jockey Club de São Paulo entre os dias 29 e 31 de março de 2013, anunciou oficialmente hoje a divisão dos seus mais de 60 shows por dia.

Ficou assim:

* A pré-venda dos LollaPass (pacote para os 3 dias) durou menos de 16 horas, quando foram comercializados cerca de 40 mil entradas (20% do público esperado).

Na virada de hoje para amanhã, às 0h01, começa a venda geral pela internet. Amanhã, das 12h às 20h, acontece a venda na bilheteria oficial no Jockey Club (aberta de terça à domingo).

Os ingressos poderão ser adquiridos para dias individuais ao preço de R$ 330 (R$ 165 a meia). A partir de 1º de janeiro, o valor sobe para R$ 360.


O perturbado Mike Patton está de volta mais metal do que nunca
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Lúcio Ribeiro

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Mike Patton livre, leve e beeeem soltinho durante show da última turnê do Tomahawk. No Lolla não vai ter logo censurando…

A banda de metal experimental (por que não?!) Tomahawk, uma das atrações do Lollapalooza 2013, prepara o lançamento de “Oddfellows”, primeiro disco de estúdio do grupo em seis anos, que será o quarto da carreira.

Para quem não está ligando o nome à banda, o Tomahawk é o grupo alternativo do transloucado Mike Patton, do Faith No More, e que é formado também por Duane Denison (Jesus Lizard), John Stainer (Battles) e Trevor Dunn (Fantômas).

Dizem, esse “Oddfellows” – que foi gravado no estúdio do Dan Auerbach, do Black Keys – vai ser o trabalho mais mistureba e experimental do grupo. A primeira amostra é “Stone Letter”, single que chega às lojas no Record Store Day americano, dia 23 de novembro, em formato vinil. Duas semanas depois estará à venda em formato digital. E em março poderá ser conferido ao vivo no Jockey Club de São Paulo.


Hot Hot Chip bombando na BBC
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Lúcio Ribeiro

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Uma das atrações imperdíveis entre os mais de 60 nomes do Lollapalooza Brasil ano que vem, a banda inglesa de indie dance Hot Chip fez um set especial para a BBC Radio 6, ontem, com uma apresentação especial no famoso estúdio Maida Vale.

O ano tem sido agitado para os ingleses. Em 2012 eles se envolveram, por exemplo, numa deliciosa turnê pelos Estados Unidos com Sleigh Bells e James Murphy discotecando, tocaram com o The Roots em programa de TV, fizeram a trilha do tênis de mesa para a Olimpíada, foram confirmados nos cruzeiros do Coachella na Jamaica e nas Bahamas para o fim do ano e participaram dos principais festivais de verão na Europa nos últimos meses. Tá bom, né?

Para a BBC, foram sete músicas no set, parte delas em divulgação para o álbum “In Our Heads”, lançado no meio do ano. A Popload separou a ótima “Night and Day”, naquele clima dance eletrônica orgânica, na medida.


Belezura Lolla Brasil 2013 – Show inteiro do Two Door Cinema Club, em NYC, semana passada
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Lúcio Ribeiro

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* Apresentação completa, tipo 1 hora de duração, da banda irlandesa no Brooklyn, em NYC, na última quinta-feira, dia 27. O concerto foi no deliciosamente tosco Music Hall of Williamsburg, o templo hipster. O show serviu de lançamento americano para o álbum “Beacon”, lançado há algumas semanas. O 2DCC, que tocou no Brasil mas não em São Paulo, é uma das grandes atrações do Lollapalooza Brasil 2013, anunciado oficialmente hoje.

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Com Killers e Flaming Lips, Lollapalooza Brasil é divulgado. Black Keys e Pearl Jam são os headliners
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Lúcio Ribeiro

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Coletiva aconteceu hoje, em SP

O Lollapalooza Brasil divulgou agora a pouco seu line up para 2013, quando o evento terá três dias de duração no Jockey Club, em São Paulo.

Pearl Jam, Black Keys e The Killers serão os headliners. Outro nome antecipado pela Popload, o Flaming Lips também está confirmado, junto com Deadmau5, Queens of The Stone Age, Franz Ferdinand e A Perfect Circle.

A previsão é de que 200 mil pessoas passem pelo festival durante os 3 dias. Serão disponibilizados cerca de 70 mil ingressos por dia para o evento.

A pré-venda começa hoje, meia-noite, pelo site da ShowCard. O LollaPass custará R$ 900 e pode ser parcelado em até 5 vezes. Vale lembrar que ainda tem a taxa de conveniência, 20%. Também terá a versão meia-entrada do LollaPass, que faz o preço cair pela metade.

O line up completo com as cerca de 60 atrações, que tocarão em três palcos: