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Arquivo : Mumford & Sons

The Charlatans mandando Joy Division com uma pequena ajuda dos amigos
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Lúcio Ribeiro

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A Popload destacou ontem o reencontro de dois membros fundadores do Oasis, Liam Gallagher e Bonehead, quinze anos depois. O guitarrista deixou a banda em 1998. O encontro rolou na sexta-feira passada, em Londres, durante um evento em homenagem a Jon Brookes, ex-baterista do Charlatans, que morreu em agosto vítima de um câncer no cérebro. O show serviu para arrecadar grana para uma instituição inglesa de combate à doença para pessoas menos favorecidas.

Daí que além desse “meio Oasis”, outras atrações formaram o line up. Integrantes de bandas como Mumford & Sons, The Vaccines, New Order e o Chemical Brothers discotecando entre os shows foram algumas delas. Em dado momento da noite, rolou uma mistura de todas essas bandas para tocar a clássica “Love Will Tear Us Apart”, do Joy Division, com o grande Tim Burgess no vocal. Ficou lindo.

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Hein? Mumford & Sons na Copa? Lolla trazendo o… Muse?
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Lúcio Ribeiro

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* Não estou entendendo nada, mas juro que existe essa firme movimentação nos bastidores do showbis nacional. Primeiro uma coisa, depois outra coisa.

1. Mumford & Sons – Essa news veio de Londres. Eles estariam vindo para um dos eventos festivos da Copa do Mundo do ano que vem, aqui no Brasil. Será que para tocar no Itaquerão? De todo modo, isso choca com a notícia de que a banda folk ia ficar um longo tempo sem fazer shows, depois que terminaram a recente turnê americana, agora no final de setembro. Desde que lançou o segundo disco, “Babel”, no ano passado o M&S não parou de se apresentar. Se bem que Copa do Mundo é Copa do Mundo, não? Dá para descansar até junho. Outro indício é que um conhecido british meu que trabalha com iluminação de shows (e já fez a do M&S) me perguntou se estava fácil comprar ingressos do Mundial aqui no Brasil. Hum.

2. Muse – Eu sei, eles já vieram sozinhos, depois com o U2, e ACABARAM de tocar no Rock in Rio. Mas parece que São Paulo, mais exatamente o Lollapalooza 2014, quer o trio indie-espacial que lança música com temas físicos. O Lollapalooza, segundo ventos chilenos, anuncia sua escalação do ano que vem na segunda quinzena de outubro agora. Lá em Santiago, lá em Buenos Aires e aqui em São Paulo.

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Lolla Chicago 2013: o Foals na galera, todo o Nine Inch Nails, o Killers inteiro, Mumford & Sons também. E eu sei que você quer ver o Steve Aoki e a Lana Del Rey. Então toma os vídeos
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Lúcio Ribeiro

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* Tem algumas horas aí? Se você não acompanhou as transmissões ao vivo do Lollapalooza no final de semana todo, desde Chicago, tem vários vídeos aqui embaixo para ver. Tem tudo acima mais Phoenix, New Order, Hot Chip, National, Two Door Cinema Club. Tem coisa, viu…

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Lolla Chicago 2013: as melhores fotos (já as legendas…)
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Lúcio Ribeiro

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* Algumas imagens falam mais que palavras. Se bem que umas legendinhas marotas podem ajudar.

++ FOTOS ++


Galera Up all night to get lucky no Lolla Chicago 2013


A louquinha Alice Glass sempre bem “altinha” no show do Crystal Castles


Uma das babes do grupo de babes HAIM


A babe Lana


Dia iluminado para o show do Lumineers. Hummm, foi mal


Queens of the Stone Age e seu melhor show de rock do mundo hoje, para variar


Trent Reznor voltou com o Nine Inch Nails no gás


Mumford & Sons foi um dos headliners da festinha do Perry


Father John Misty e sua bela pregação indie


The National com seu show emocionante e sombrio às 5 da tarde de um verão escaldante. O resto é detalhe…


O incrível duo inglês Disclosure tentando conquistar a América tocando o disco do ano


Matt & Kim e provavelmente a foto mais legal do fim de semana. Talvez do ano


O veterano Robert Smith e o show interminável de bom do Cure fechou a programação do Lolla Chicago 2013


Ano que vem tem mais, lá no Grant Park e aqui no… Campo de Marte?

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Lolla no sofá. Veja aqui os shows de The National, Lumineers, The Postal Service e Mumford & Sons
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Lúcio Ribeiro

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A cantora inglesa Ellie Goulding se apresentando ainda com a luz do dia no sábado do Lolla Chicago. Daqui a pouco tem a renca abaixo

Acomodado aí no seu sofá, noite preguiçosa, trollando os amigos no Facebook? Abra uma janelinha para a Popload, para ir acompanhando um som assim folk, indie maneiro direto de Chicago, direto do Grant Park, direto do Lollapalooza 2013 em seu segundo dia. Daqui a pouco começa o show da cultuada banda americana The National. Rola às 20h. A noite só acaba na madruga de domingo, porque os ingleses do Mumford & Sons iniciam sua apresentação à meia-noite.

Os horários são assim:

20h – The National
21h15 – The Lumineers
22h30 – The Postal Service
0h – Mumford & Sons

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The Vaccines no gás com EP novo e cheio de moral com Mumford & Sons e Phoenix
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Lúcio Ribeiro

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Uma das bandas “novas” preferidas da Popload, o bem bom quarteto britânico The Vaccines está no gás. Com dois discos bons na bagagem e recém atração de abertura só dos Rolling Stones em um dos históricos shows no Hyde Park, a turma do Justin Young vai lançar dia 12 de agosto um novo EP. “Melody Calling” terá quatro faixas, puxado pela música título, e vai servir para esticar a turnê do grupo britânico.

Atração de alguns festivais europeus e do Lollapalooza Chicago, o Vaccines vai abrir a turnê do Mumford & Sons nos Estados Unidos, em setembro. Também em terras americanas, em outubro, será “special guest” da banda francesa Phoenix.

O dândi Justin Young, em recente entrevista para o semanário inglês NME, contou que esse EP novo pode ser o ponto de partida para o terceiro disco da banda, o sucessor de “Come of Age”, que pode sair ano que vem. “Melody Calling” foi gravado e produzido em Los Angeles por Rich Costey (Muse, Franz Ferdinand, Arctic Monkeys) e John Hill (Rihanna, MIA, Santigold).

Está fraco o Vaccines?

* Tracklist do EP
‘Melody Calling’
‘Do You Want A Man?’
‘Everybody’s Gonna Let You Down’
‘Do You Want A Man?’ (John Hill & Rich Costey remix)


As meninas do Haim, o Killers todo, o grupo The View que ainda existe, a rave do Calvin Harris, o Foals, o Mumford & Sons. Tudo no T in the Park
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Lúcio Ribeiro

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* Que final de semana tiveram os escoceses que foram ao imenso T in the Park, festival conhecido por ser um dos mais “amistosos” para ir em todo o Reino Unido, dos grandes. Do camping à frente do palco.

E, com a little help dos vídeos da BBC, a gente faz o rescaldo do que aconteceu lá nestes dias de verão nos campos da Escócia, com tudo isso que está mencionado no título mais Alt-J, Mumford & Sons, Beady Eye, Two Door Cinema Club e Editors. E mais Jake Bugg.

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Começa hoje, com 127 bandas, o emergente Sasquatch, um festival “monstruoso” e de visual absurdo
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Seattle, indo para Quincy, WA

* Mais sobre o Sasquatch, festival que começa logo mais no espetacular Gorge Amphitheatre, um desfiladeiro entrecortado pelo rio Columbia, e só termina na segunda-feira à noite, por causa do feriadão americano.

Escrevi um textão hoje que foi publicado na Ilustrada, da Folha de S.Paulo, e recoloco ele aqui, na íntegra, aproveitando a não-limitação de espaço que temos aqui na internet.

A parada desse festival é a seguinte:

* Alternativa para os alternativos, começa nesta sexta-feira às 4 da tarde (8 da noite no Brasil), em Quincy, no Estado de Washington, no extremo noroeste dos EUA, o Sasquatch Festival, um dos eventos musicais que mais cresce em território americano, hoje em dia o país dos festivais. Até 2000, quase não tinha nenhum. Só experimentos que ficaram pelo caminho e sem regularidade, tipo Lollapalooza, Woodstock e outros, não botando nesta conta a Warped Tour. Festival gigante, sempre foi, coisa de inglês.

Com um visual mais bonito que o do Coachella, uma escalação mais bem selecionada (do ponto de vista independente) que o Lollapalooza de Chicago, o Sasquatch Festival acontece até segunda-feira próxima, com quatro dias, quatro palcos e 127 atrações invadindo o feriado do Memorial Day, dedicado aos combatentes de guerra americanos.

Conhecido como o festival ianque mais “paz e amor” e de “boas vibrações” (isso desde bem antes de a maconha ser legalizada para uso recreativo no Estado), o Sasquatch acontece numa região que dista perto de três horas de carro de Seattle e um pouco mais que isso de Portland (Oregon), duas das cidades indies mais vivas dos EUA.

As bandas tocam na cercania paradisíaca onde fica o Gorge Amphitheatre, área para eventos que tem como cenário o belo vale do rio Columbia, com seus desfiladeiros e gramados. The Who e David Bowie já se apresentaram no lugar. O Lollapalooza, quando era itinerante nos anos 90, passou por lá. E o Pearl Jam já lançou um disco ao vivo gravado no Gorge Amphitheatre.
O Sasquatch começou em 2002 com um dia de duração e um elenco de atrações que não ia muito além de Jack Johnson e Ben Harper e um par de outros nomes pequenos.

Sasquatch, o nome, vem da lenda local, é uma criatura selvagem que habita as florestas frias e soturnas de árvores altas desta parte dos EUA e até o Canadá. É tipo um macaco gigante, que vira e mexe é “visto”, caçado, sai nos jornais depoimentos. Pessoas juram que já encontraram um Sasquatch, mas nunca conseguiram capturá-lo. No Brasil, é conhecido como Pé-Grande. Dizem que ele tem parentesco com o “Abominável Homem das Neves” do Tibet. Expedições já saíram à caça do homem-macaco. Mas sempre voltaram de mãos vazias.

O Sasquatch Festival tem cinco palcos, todos com referências à “fera”: Sasquatch, Bigfoot, El Chupacabra, Yeti e Cthulhu.

Em fevereiro deste ano, uma semana depois de anunciar sua centenária lista de bandas, o festival esgotou seus cerca de 35 mil ingressos (tamanho indie perto dos 80 mil/dia do Coachella) em pouco mais de meia hora.
As atrações 2013, carregada de rock mas que também vai do eletrônico fino ao hip hop desbocado, estão encabeçadas por bandas que são consideradas “médias” em lista de outros grandes festivais americanos, tipo as locais Postal Service e Macklemore & Ryan Lewis (dupla cada vez mais gigante na cena hip hop mundial), o indie-afro nova-iorquino do Vampire Weekend, experimentalismo islandês do Sigur Rós e o folk britânico do Mumford & Sons.

Mas é no recheio que o Sasquatch brilha. O Sasquatch é um dos poucos festivais em que as pessoas olham os headliners e decidem se vão ou não. Eles vão pelas bandas de meio de lista para baixo. É característica do festival.

O delicado grupo The XX, os veteranos Built to Spill e Elvis Costello, mais Tame Impala, Azealia Banks, Arctic Monkeys com músicas novas, Andrew Bird, The Lumineers, Edward Sharpe, Divine Fits, Devendra Banhart e Father John Misty estão entre as muitas atrações deste ano.

E a gente vai contar um pouco aqui na Popload como está sendo e como foi o Sasquatch 2013.

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#Chatiado: Mark E. Smith nervoso com a bagunça do Mumford & Sons
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Lúcio Ribeiro

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Um dos principais nomes da “cena” no momento, o Mumford & Sons tem feito sucesso com seu indie-folk “libertador”. Recentemente, o grupo jogou na praça “Babel”, seu segundo álbum. Para quem não sabe, o M&S era uma tradicional banda de bar. Conheci eles em Londres, em 2006, num bar (!!), pós-balada de um show catártico do Bonde do Rolê. Hoje o grupo vende mais de meio milhão de discos em semana de estreia nos Estados Unidos e alcançou o topo das paradas com esse “Babel”.

Acontece que o termo “banda de bar” não é corroborado por todos. O dândi Mark E. Smith, líder do seminal The Fall, andou dizendo poucas e boas sobre os meninos. Em entrevista ao site The List, repercutindo agora no mundo todo, Mark disse que o M&S é uma banda “folk irlandesa mongolóide”. Tudo porque o vocalista não curtiu os caras quando esbarrou com eles em um festival. “Conversei com meu amigo organizador do festival e falei que ele estava de brincadeira, nos colocando para tocar junto com eles. Ele retrucou dizendo que eles eram #1 nas paradas do país. Pensei que ele estava brincando. Aí vi que a banda estava cantando e dançando em cima das mesas no camarim. Mandei eles calarem a boca”, contou o nervoso líder do The Fall.

Longe do Mark E. Smith, o Mumford & Sons participou da deliciosa e tradicional série de programas Austin City Limits, que foi ao ar nesse fim de semana. No set, músicas do primeiro e do segundo disco. Na edição, teve também o Flogging Molly.

Watch Mumford & Sons / Flogging Molly on PBS. See more from Austin City Limits.


Mumford & Sons, a maior “banda de bar” do mundo
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Lúcio Ribeiro

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* Auuuuuuuuuuuuu!

* A história de como eu conheci a banda inglesa de indie-folk “libertador” Mumford & Sons beira o bizarro. Conheci quando eu fui a um show do Bonde do Rolê… Era tipo 2006 e foi num desses lugares velhos com cara de modernosos do East London. Um amigo londrino, logo após o show-arruaça do Bonde, me falou para subirmos porque tinha uma banda local que ia tocar. Subirmos para onde?, perguntei. “Este clube é grande e tem um outro palco lá em cima, no bar.” Eu nem tinha reparado na extensão da casa e subimos. Era pequeno, estava bombando e um bando de caras tocando folk comandava lugar. O banjo bombando. Eles são escoceses, do interior da Irlanda?, perguntei. Meu amigo: “Não, ingleses daqui de Londres mesmo. Não são novos. É tipo banda de bar, só faz sucesso por aqui, em barzinho”.

Hoje o Mumford & Sons curte o lançamento do seu segundo álbum, “Babel”, que chegou às lojas e internet no fim de setembro. A “Banda de Bar” que só fazia sucesso nos botecos de música ao vivo de Londres tocando indie-folk está num estágio pouco além daquele que eu encontrei na balada do Bonde do Rolê. “Babel” estreou em número 1 em várias paradas de disco pelo mundo e só nos EUA vendeu mais de 600 mil cópias em um mês, numa época em que uma banda grande comemora quando vende 100 mil.

Hoje o Mumford & Sons lança o vídeo para a música “Lover of the Light”, canção bacana que lembra REM das antigas. O vídeo é estrelado e dirigido por Idris Elba, ator negão cool inglês de teatro e TV que estrela a série “The Wire”, da HBO americana. O cara é do babado: é DJ, tem um projeto de hip hop e ainda produz artistas do gênero. E dirige vídeos como este do Mumford & Sons, em que atua fazendo um sujeito cego à procura da luz. O vídeo é lindão (filmado nestes “meio do nada” do País de Gales) e por motivos óbvios exasperante. Tem uns animais no meio, mas não entendi bem se isso tem algum significado. Enfim, o vídeo.

“Lover of the Light”, quando tocada ao vivo, tem o líder da banda, o vocalista e guitarrista Marcus Mumford, cantando enquanto toca a bateria da música. Tipo assim, nesta apresentação no programa do David Letterman de semanas atrás.

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