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Popload Gig traz ao Brasil, de novo, a banda TAME IMPALA. Show é no Cine Joia em 16 de outubro. Ingressos já estão à venda
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Lúcio Ribeiro

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* Eles gostaram. Nós também. A banda australiana Tame Impala volta ao Brasil “mais famosa” para a 23ª edição do Popload Gig, que acontece no Cine Joia no dia 16 de outubro. Prepare os óculos psicodélicos.

A banda australiana TAME IMPALA retorna ao Brasil para a 23ª edição do Popload Gig! É impressionante perceber o quanto o grupo cresceu desde que esteve aqui em agosto do ano passado.
A lista é extensa: melhor disco do ano, melhores singles, melhor show, melhor frontman, melhor b-side com título curioso (“Led Zeppelin”), atração mais aguardada do Coachella 2013 e tudo o mais. Repetindo o feito do disco de estreia, o segundo álbum “Lonerism”, lançado em outubro, foi eleito o melhor de 2012 por várias publicações, entre elas as revistas “Rolling Stone” americana e a “New Musical Express” britânica.

Assim como no primeiro trabalho, o vocalista e guitarrista (e pequeno gênio) Kevin Parker escreveu, tocou quase todos os instrumentos, gravou e mixou a maior parte das músicas sozinho, em casa. O grupo se define como “rock psicodélico, melódico e com groove hipnótico”, o que significa, em outras palavras, rock-retrô ‘viajante’ com guitarras psicodélicas, mas também com influências eletrônicas dos anos 00.

A pequena maior banda do mundo, hoje, toca no Popload Gig no dia 16 de outubro, no Cine Joia.

Os ingressos entram à venda ja, já, no site do Cine Joia. A banda está confirmada para tocar no Rio de Janeiro, também, um dia depois de São Paulo. A confirmação veio rapidinho, via “crowdfunding” do Queremos. É no Circo Voador, dia 17 de outubro.

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**** AS ATRAÇÕES 2013 DO POPLOAD GIG – O QUE VEM POR AÍ

* Breeders – 24 de julho
* Beach House – 28 de agosto
* Tame Impala – 16 de outubro
* POPLOAD FESTIVAL com THE XX – 26 de outubro

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Popload em Las Vegas. Elvis não morreu mesmo. O show mais rápido do mundo. E o festival do Killers e do Imagine Dragons
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Lúcio Ribeiro

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* Popload Tour 2013, em Sin City. Números atualizados dão conta de que existe uma média de 300 Elvis Presleys circulando por Las Vegas. O total pode chegar a 500 no alto verão. Não entendo muito bem o que pode ser o alto verão aqui se já está 42, 43 graus bombando o estado de Nevada nestes dias. Isso à noite.

Tem Elvis fazendo cover, Elvis fazendo programa, Elvis mulher, agência de casamento que o Elvis casa você, Elvis que mais parece o Neymar que o Elvis, Elvis em emprego de meio-período, Elvis que trabalha de Elvis o dia inteiro, o famoso Flying Elvi (dez caras que se vestem de Elvis e salta de um avião por Las Vegas). Ainda não vi cachorrinho vestido de Elvis. Mas a viagem ainda não acabou…

Na entrada de Fremont, o centrão onde fica a “velha” Las Vegas, néon famoso avisa que Elvis, o hóspede mais famoso da história da cidade, dormiu no Normandie Motel, acho que quando fez sua primeira residência na cidade e o show “incomodava os hóspedes”. O hotel não fica ali. O sinal foi restaurado e colocado na entrada do bairro onde Las Vegas “começou”

Em Las Vegas está acontecendo a International Pow Wow, feira gigante do turismo dos EUA. Mais de mil representantes das cidades e estados americanos vêm aqui para “vender” em três dias de evento as atrações de suas regiões para profissionais do turismo do mundo todo.
Está cheio de brasileiros na feira, em todos os níveis de envolvimento, de imprensa a donos de agências.
Os olhos da feira se arregalam quando tem brasileiro por perto. O Brasil é um dos maiores alvos do turismo americano, seja do Estado do Texas, da cidade de Chicago ou até do Hawaii. A raça brasileira é uma das maiores visitantes e, principalmente e mais ainda, um dos seres humanos que mais gastam em compras. Pensa.

Enfim, fui a uma festa de abertura desta Pow Wow no domingo à noite, realizada na piscina-“praia” do hotel Mandalay Bay, que tem areia do mar em suas dependências gigantescas. Tinha um palco principal e outros palquinhos com bandinhas e DJS em ação na noite toda.
A atração principal do palco principal no horário principal estava marcado para ser uma atuação dos três caras azuis do Blue Man Group. Esse palco é tipo um altar sobre a piscina. Você precisa ficar na água, na altura das canelas, para ficar perto da banda tocando.

Daí deu a hora, o povo veio todo, a penúltima banda acabou sua apresentação, o palco foi montado com três tambores tipo Pelourinho/Carlinhos Brown na frente, começa a música, sobem os caras do Blue Man, espancam os tambores por 1 minuto com suas batidas coloridas (as porradas fazem “tinta” subir”, na luz), agradecem o público e vão embora. E a festa acaba. Haha.

Jukebox “convidativa” de bar de Fremont, que tem música muito alta e é enfeitado por 400 sutiãs e tem atendentes de, hum, sutiãs chamando para drinks abusados e cerveja. Tinha um artigo de jornal numa parede que dizia que é o bar preferido de Ozzy Osbourne em Vegas. Explicado?

Não dei muita sorte com shows-shows, tirando os shows-espetáculos “normais” de Vegas, tipo os SEIS do Cirque du Soleil em cartaz na cidade, incluindo o novo do Michael Jackson, o “One”. O showzão que está rolando no teatrão do meu hotel é o da Celine Dion, pensa. Se eu tivesse vindo em julho, teria a oportunidade de ver o começo da temporada de apresentações só com hits do Rod Stewart. Perdi essa. Tem o Skrillex na piscina durante o dia, aqui, mas ainda não peguei infos. Talvez nem pegue, hehe.

O bafo indie aqui é o início da venda de ingressos para um festival em Las Vegas em outubro chamado Life Is Beautiful, que vai ter os grandes nomes do rock da cidade, Killers e Imagine Dragons, reforçados por Beck, Kings of Leon, Passion Pit, um monte de bandinha local (e algumas não locais, sim).
E duas outras “atrações diferentes”.
A primeira é a importância que darão à parte culinária de novos chefes de Las Vegas, a cidade onde tem muitos grandes chefes internacionais. Os nomes dos mestres culinários da cidade aparecem no line-up como se fossem bandas tocando num “palco 2”.
E vai ter também o “Palco Cirque du Soleil”, com pocket-shows do grupo com versões reduzidas de todos os seus atuais espetáculos.
Parece que as entradas começaram a serem vendidas segunda agora e só restam pouquíssimos ingressos de um último lote.
O Life Is Beautiful acontece nos dias 26 e 27 de outubro, em Downtown Las Vegas.

O Imagine Dragons, aqui de Las Vegas, que estourou com o disco de estreia no final do ano passado, tocou no Sasquatch há algumas semanas, lá para os lados de Seattle. Achei bem chato o show, já achava chatos os singles. É uma mistura hippie de Killers com Mumford & Sons. A parte chata dos dois. Um amigo meu que manja de som disse que publicitários brasileiros adoram Imagine Dragons (ele trabalha na área). Seja lá o que isso queira dizer.

Vitrine de agência de casamentos da famosa Las Vegas Strip, os 7 km de hotéis luxuosos e loucura visual da cidade, anuncia que custa 50 dólares para realizar casamentos de bichos de estimação, com aliança(!!), bolo e roupinha . Para ter uma limo indo buscar a “noiva”, imagino com a dona, custa um pouquinho mais caro

Fiz um passeio de avião de hélice, de uns 14 lugares, sobre o deslumbrante Grand Canyon, considerado uma das sete maravilhas naturais do mundo. A parada toda dura entre três e quatro horas. Tava tenso o balancinho do pequeno avião, mas beleza. Quando eu cansei do áudio explicando sobre os índios e as expedições que revelaram o lugar, usei o fone de ouvido deles no iphone e botei o novo do Daft Punk para rolar na tremedeira bonita do passeio. Deu liga. Veja uns minutinhos de vídeo. Aquele pontinho preto no começo, parecendo uma barata, é a sombra do avião em que eu estava.

** A Popload está em Las Vegas a convite do Las Vegas Convention & Visitors Authority.

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O “sweetheart” Daniel Johnston, ontem em Buenos Aires (Amanhã é em São Paulo)
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Lúcio Ribeiro

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* Atração histórica do Popload Gig amanhã em São Paulo, o genioso e genial Daniel Johnston, herói indie de 52 anos, corpinho de 76, alma romântico-atormentada de 21, fez ontem à noite o primeiro de seus dois shows na Argentina (o outro é hoje). Johnston, em rolê na América do Sul desde domingo (Chile), DESTA VEZ VEM, é o que a gente acredita. E vem com camisetas, desenhos e algumas das músicas mais tocantes da história da música underground americana. Estou errado, Kurt?

O show argentino, para variar e pelo conferido nos informes vindos de Buenos Aires, foi mergulhado em emoção. Na “Rolling Stone” local, o Facundo deles escreveu o seguinte: “Lo certero es que el cantautor estadounidense de 52 años hizo lo que viene haciendo desde los 80: música sin filtros que sale directamente de su corazón, sus demonios y dificultades. En ninguna grabación o presentación de Johnston alguna vez se encontró fidelidad o prolijidad y el público que busca ver a un tipo que en más de una ocasión demostró no estar en sus cabales tiene que entender que lo que se vio anoche es una imagen fiel de su figura”.

Veja o vídeo de Johnston cantando no clube Niceto, em BsAs, a linda “Sweetheart”, de seu disco-cassete de 1989.


Amanhã é aqui em São Paulo, no Beco 203, rua Augusta, pela 20ª edição do Popload Gig. Ingressos à venda na Ticket Jam e nas bilheterias do Beco. O show de amanhã começa pontualmente às 21h30.

Abaixo, foto do Johnston na Argentina encontrada no Twitter de Antonella Malachite (@antomalachite)

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Popload convoca: o que você tem a dizer sobre os festivais no Brasil? Responda…
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Lúcio Ribeiro

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* Enquete Popload.

* Qual o seu relacionamento com festivais no Brasil? O que faz você NÃO ir a um evento de música? Quantos shows você vê mensalmente? A gente quer saber como você se relaciona com shows e festivais, através de um questionário rápido e para o seu bem futuro. Colabora aí, por favor.

Aqui: https://www.surveymonkey.com/s/festivaisnobrasil

O Popload Gig agradece. ♥

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Popload no Oriente Médio. Jordânia x Japão, Alá, Jesus Cristo, o príncipe, o Mar Morto e o show do intervalo
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Lúcio Ribeiro

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* Popload no Mar Morto, Jordânia. E sem afundar…

* Ou “Popload abençoada”. Porque aproveitei e fui molhar os pés no Rio Jordão, para garantir, né?

* Popload continua no rolê pela Jordânia. Rolê bíblico-histórico-musical-turístico. E futebolístico, por que não. A convite do príncipe, fomos ver o jogaço das Eliminatórias da Ásia, fase decisiva. Como é um estádio no Oriente Médio, como a torcida se comporta? Escrevi um texto sobre o jogo para a Folha, o qual reproduzo aqui abaixo acrescentando um vídeo que eu fiz no intervalo do jogo, da galera.

Árabes jordanianos comemoram com bandeira do Brasil um dos gols da seleção deles contra o Japão, válido pelas Eliminatórias asiáticas para a Copa do Mundo

Em foto da AFP, torcida da Jordânia se acomoda como dá no estádio do Rei Abdullah para ver a importante vitória de 2 a 1 contra o Japão, em Amã. Popload estava no jogão

Com Alá evocado o tempo todo nas arquibancadas, a seleção da Jordânia venceu de modo dramático o Japão por 2 a 1 na capital Amã, pelas eliminatórias asiáticas, e manteve forte o sonho de jogar o Mundial 2014, a primeira Copa de sua pobre história futebolística. A Jordânia, que era lanterna da chave até o jogo começar, pulou três seleções e agora é vice-líder (os dois primeiros vão ao Mundial), atrás apenas do Japão, que precisava de um empatinho para carimbar o passaporte para o Brasil, de vez.

Isso tudo é uma coisa. A outra coisa é que a Popload esteve no Estádio Internacional King Abdullah II com convite referendado pelo príncipe Ali Bin Al-Hussein e viu a empolgação que tomou conta do jogo e das ruas de Amã assim que o jogo terminou.

O torcedor árabe, a maioria muçulmana, se comporta como um frequentador de estádios brasileiro. Empurra o time, caçoa da torcida adversária, discute com a polícia. Mas tem as diferenças.

Se nos Estados Unidos a torcida xinga o pai do juiz em marcações desfavoráveis a seu time, na Jordânia quem leva a “culpa” é a irmã do árbitro, traduziu-me um local, que nasceu no Brasil. E a frase cantada tem palavrão cabeludo no meio.
O Rei Hussein, o antigo monarca, e seu filho e atual rei Abdullah II,estão presentes nas cantorias dos torcedores, que deixam seu sangue e alma à disposição da família real nas músicas. Mas as realezas perdem para Alá, o jeito de dizer Deus no islamismo, que é evocado para até para empurrar o time: “Alá, Alá, Vamos, Vamos”.

No intervalo do jogo, alguns torcedores aproveitaram para rezar na arquibancada, voltado a Meca.

Na hora dos gols, o primeiro do lateral Attiah e o segundo do habilidoso meia Ibrahim, os lenços vermelho-e-branco que servem de turbante aos jordanianos subiam aos ares junto às bandeirinhas do país distribuídas na entrada. Um espetáculo visual bonito.

Embora seu jogador mais badalado, Al-Saify, jogue no Kwait, a Jordânia reflete em seu plantel a rivalidade de três times de Amã, sua capital: Al Jazeera, A-Wehdat e Al Faisaly. Estes dois últimos levam sua inimizade até questões raciais. O Al Wehdat é defendido por jordanianos com ascendência palestina. O Al Faisay, por jordanianos considerados “puros”.
Assim que Jordânia x Japão terminou, a torcida da casa precisou esperar por volta de meia hora para ganhar as ruas de Amã, feliz com o triunfo.

As saídas foram fechadas enquanto o príncipe Ali não fosse embora do estádio. No caso de ontem, ele demorou mais que o normal porque foi ao vestiário cumprimentar jogadores e o técnico. Tive que dar esse tempo.

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* Antes do jogo, pela manhã, estava num museu na Citadela, em Amã, que já foi dos Romanos e se chamava Filadélfia. Estava lá, no Templo de Hércules, quando chegaram quase 150 japoneses, que estavam na cidade para ver o jogo das Eliminatórias. E aproveitaram para o passeio turístico. No museu, nas peças de várias eras e raças encontradas na cidade histórica, os japoneses faziam “interferência” na hora das fotos. Tipo nesta aqui abaixo, um busto do Império Romano que sobreviveu a tudo. Até à zoeira japonesa. Quer dizer…

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Popload no mundo árabe. Tempestade de areia, Obama, a dinastia musical e a menina que teria se matado por ser eliminada do “Arab Idol”
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Petra, Jordânia. Aqui estão, no total, a Popload, Obama e uma revoada enorme de sírios que invadem o país fugindo da guerra civil no país que fica a alguns poucos quilômetros daqui.

* A viagem está emocionante. Hoje, sexta, uma tempestade de areia fechou várias estradas de deserto aqui no Reino da Jordânia. Adivinha onde eu estou?

Popload em Petra, a histórica cidade esculpida nas pedras que foi construída tipo em 300 ANTES de Cristo. Camelei de tanto andar por aqui. E ainda sorri

* O “assunto” aqui no mundo árabe, tirando um milhão de outros assuntos, é a garota que supostamente teria se matado, COMO PROMETIDO, porque não passou para frente nas etapas de classificação do programa de calouros “Arab Idol”, o “American Idol” da região. A garota é iraquiana e se chama Raghad Al Jaber e tem um quê de emo. Se veste de preto, cabelo e unhas roxas. Uma árabe dark. Num desses vídeos de apresentação dos concorrentes, ela disse claramente que iria se matar se não passasse de fase no programa. Aí, ruim, não passou mesmo. Os boatos começaram na sequência porque a garota teria sumido. O dono da rede onde passa o “Arab Idol” veio a público avisar que investigou e que era só boato. Ela estaria viva. Mas nas redes sociais iraquianas, ou árabe, amigos dizem que, sim, ela cortou os pulsos. Pelo sim pelo não, verdade ou não, publicidade ou vida real bizarra, eles tratam o assunto “celebrity” aqui de um jeito um pouco mais “punk” que o ocidente, acho. Porque tem um boato em cima do boato de que o vídeo dela se matando, cortando os pulsos, deve aparecer logo mais no Facebook. Historinha para lá de Bagdá… O “sabor” desse papo vem, pelo que eu entendi, de que a menina se inspirou numa cantora árabe mais veterana de sucesso aqui que por sua vez era influenciada pela… JOELMA, da banda brasileira brega Calypso, do Pará.


Acima, a dark (mesmo) Raghad Al Jaber. Abaixo, acho, é o vídeo de Raghad dizendo

* Estou para entender melhor a piração atual dos jovens jordanianos (os que pendem ao eletrônico) em torno do respeitado músico local Omar Faqir… um jazzista. O cara é a terceira geração de músicos famosos da Jordânia, dinastia sonora que tem mais de 100 anos nas paradas locais. Os Faqir são assunto local mais que o dobro do que o Roberto Carlos frequenta o imaginário musical brasileiro, pensa. O avô era um maestro importante de um instrumento daqui de cordas, o qanun, e o pai um gênio virtuoso de ney, uma flauta de bambu que dá aquele clima oriente psicodélico às músicas árabes. Esse Omar é novo, acho que 37 anos. Pianista e tecladista, é considerado o “pai do jazz” na Jordânia. Mas a queda dele do clássico para o fusion, agora, tem atraído um monte de moleques jordanianos afeiçoados ao rock, pelo que li. E, de uns tempos para cá, para a eletrônica e seus remixes. Vou ver se encontro algo disso. Faqir é hit e vanguarda, aqui.
Encontrei um vídeo de um festival local em que Omar lidera uma galera fazendo uma cover de Jaco Pastorius, haha.

* Popload está no Reino da Jordânia, no Oriente Médio, a convite do Jordan Tourism Board.

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Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

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>> SHOWS & FESTIVAIS

* PAUL BANKS no Cine Joia: feliz (quem diria?) e abalando a mulherada
* RUFUS WAINWRIGHT em São Paulo, em maio
* Os Beatles estão chegando. Primeiro o PAUL. E agora, o RINGO
* OH GAWWD: JUSTIN TIMBERLAKE confirmado no Rock In Rio
* E aquela história daquele show do ROLLING STONES inaugurando o estádio daquele time?
* E o DEPECHE MODE na América do Sul, vai rolar?
* E se eu te dissesse que o VACCINES estava fe-cha-do e…
* MY BLOODY VALENTINE em Londres. Em caso de emergência, plugs de ouvido estão à disposição
* O mais ou menos show do ATOMS FOR PEACE, em NY

>> Especial POPLOAD @ SXSW

* EEEEEEHA: SXSW, o ex-pequeno-grande festival do Texas, vai começar
* SXSW: gente bonita, clima de paquera e presença de famosos
* GANG DO ELETRO invade o SXSW com remix do DAFT PUNK
* SXSW oferece “noite histórica” para a música eletrônica
* DAVE GROHL e seus muitos amigos
* Aliás, veja a palestra incrível que o Grohl fez por lá
* THE FLAMING LIPS: o show completo
* YEAH YEAH YEAHS: o show completo com músicas novas
* Noite “alternativa” no SxSW com AFGHAN WHIGS
* Os veteranos no festival de bandas novas: NICK CAVE e IGGY POP
* DAFT PUNK: vai rolar ou não?
* COLD WAR KIDS se espalha pelo Sxsw
* PASSION PIT e a interatividade no SXSW

>> TEM QUE VER ISSO AQUI

* Moda & Glamour com… A$AP ROCKY?
* DAVID BOWIE vai SIM sair em turnê, diz mulher dele
* MY BLOODY VALENTINE e seu barulho ensurdecedor (de novo)
* STROKES lembram os bons tempos. Os deles e os nossos.
* TWIN SHADOW e o fim do mundo
* BEST COAST e gato fazem cover de ROY ORBISON
* Música do Ano da Semana: é do MAJOR LAZER. Sim, sim.
* Desnudando o Sound City com Alain Johannes, Grohl e Homme
* JUSTIN TIMBERLAKE & THE ROOTS contam a história do rap
* THOM YORKE enquanto DJ tocando RADIOHEAD inédito
* DEPECHE MODE solta outra música boa e aumenta expectativa pelo novo disco
* Olha a apresentação do DEPECHE no Letterman e você vai ter que concordar
* Sexo, morte e uma música linda
* Uma boa semana com AZEALIA BANKS
* O Melhor do Twitter: edição “VATICANAZZO”

Ufa!!

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Popload remixa a música do carro-picape do N.A.S.A. O “problema” é que outros nove blogs também
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Lúcio Ribeiro

* A história toda você acompanhou aqui. A dupla de electro hip hop N.A.S.A transformou um carro em plataforma sonora e produziu a música “Overdrive” dentro dele. O projeto foi para a empresa automobilística Honda, que está lançando o Fit Twist, que nas mãos produtora do duo Zegon e Squeak E. Clean, com a ajuda vocal de Derrick Sepultura, virou um instrumento musical sob rodas.

Daí que oito dos principais blogs de música e entretenimento do país (Popload, UpdateorDie, Move that Jukebox, Rock’n’Beats, DeepBeep, My Cool, Don’tSkip e Oh My Rock), mais os sites das revistas ViCE e Noize foram convidados a fazer um próprio remix para a “Overdrive” e, a partir de hoje, competirão pelo título de melhor remix. O remix da Popload para a música é o “Drive Over Popload Remix”, haha.

A batalha é pública e dependerá do voto dos leitores para o blog participante ter sua música escolhida e postada no Facebook da Honda. A votação da melhor faixa acontece via o widget abaixo, desenvolvido para o projeto dentro dos blogs participantes e ficará aberta entre 26 de novembro e 6 de dezembro.

Escuta tudo e vota aí.

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Jarvis Cocker à Popload: sobre São Paulo, a importância do britpop, a treta com Michael Jackson, Lana del Rey e “Common People”
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Lúcio Ribeiro

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* Saiu publicada hoje na “Folha de S.Paulo” a entrevista que eu fiz semana passada com o grande Jarvis Cocker, vocalista falador dândi da banda inglesa Pulp, que faz show único no país semana que vem, aqui em São Paulo. Havíamos, Popload e Folha, soltado um teaser da entrevista com a história real e ficcional do maior hino da banda, a maravilhosa “Common People”. Agora a entrevista está completa. Até mais completa do que a que saiu na “Ilustrada”, porque não tem limite de espaço. Tem o que Jarvis falando de São Paulo, de por que o Pulp nunca veio para cá, sobre o legado do britpop e a respeito da maior confusão de sua vida: a treta com o Michael Jackson, transmitida ao vivo pela TV inglesa.
Bom, lê aí.

Era só o que faltava. Ou, melhor, era só quem faltava.
Quase 20 anos depois de fazer parte do último grande movimento musical inglês, a banda Pulp, liderada pelo dândi Jarvis Cocker, se apresenta pela primeira vez no Brasil agora em novembro. O show, único no país, acontece no dia 28, semana que vem, na Via Funchal, em SP.

Da trinca de ouro do britpop, que vendeu milhões de discos na metade dos anos 90 e frequentou tanto a parada de sucessos quanto os tablóides, o Oasis já veio quatro vezes. O Blur esteve aqui em uma oportunidade, lá em 1999.
“Eu estive em 2008 na Argentina e Chile, para shows de minha carreira solo. Estávamos acertados para ir ao Brasil, mas algo de última hora aconteceu e acabamos não indo”, disse à Folha o vocalista do Pulp, Jarvis Cocker, em entrevista por telefone de Paris, onde mora “parte do tempo” [Jarvis tem um filho francês].
“O Pulp não fazia grandes turnês fora da Inglaterra, então talvez não fizesse sentido na época incluir a América do Sul em nossa rota de shows.”

Cocker, famoso por ser mais um contador de histórias do que propriamente um cantor, diz estar ansioso por tocar em São Paulo. Não necessariamente para ter o primeiro contato com os fãs brasileiros da banda. “Eu tenho uma amiga inglesa que negocia arte e vive viajando a São Paulo, para visitar galerias. Ela me fala tanto que a cidade é viva, interessante, que agora quero muito conhecê-la”, contou.

O Pulp tem sete discos lançados, três na abastada era do britpop. O último deles produzido há quase 12 anos. Ao todo, a banda vendeu mais de 10 milhões de cópias. Em 2002, o grupo acabou. Cocker chegou a dizer que não se via mais tocando na banda aos 40 anos. No ano passado, quase aos 48 anos e dentro dessa grande onda de ressurreição de bandas acabadas , ele botou o Pulp novamente na ativa. Sem disco novo, músicas novas. E o teste da popularidade inabalada foi logo o acerto de shows gigantes no Hyde Park, no Reading Festival, no Glastonbury, entre outros.
“Bom, eu disse aquilo dos 40 anos. Mas o fato é que, mesmo agora, não me sinto um adulto propriamente dito, então tudo bem. Tinha um certo medo da velhice”, afirmou Cocker.
“No começo fiquei incomodado de a banda voltar. Aí chamei todo mundo, nos trancamos num estúdio frio em Sheffield e eu disse: ‘Se tocarmos as velhas canções de um modo minimamente decente, a gente volta’. Daí eu percebi que tinha passado toda minha juventude no Pulp. E não tinha sido uma perda de tempo. Então dava para tocar aquelas músicas de novo.”

E, aos 49 anos, como o senhor Jarvis Cocker vê hoje o que se deu na música inglesa há cerca de 20 anos, a febre do britpop e o resgate da auto-estima sonora britânica diante da “invasão” americana protagonizada pelo grunge.
“O britpop foi muito importante para a Inglaterra até socialmente. Não sei se fez diferença fora dali. Ajudou a dar força à história do ‘Cool Britannia’ que fez os jovens como a gente voltar a ter orgulho de ser inglês, principalmente culturalmente”, definiu o líder do Pulp.
“Mas acho que a melhor contribuição mesmo foi botar a música independente no mesmo patamar do mainstream. Chegar a jornais, rádios e TVs de modo que nunca havia chegado. Mas no fim, hoje dá para falar, o britpop não mudou tanto como queríamos. Ou como a gente achou que poderia mudar.”

Chegar aos jornais, mais especialmente aos tablóides, no caso específico do Pulp, deu fama nacional ao Pulp, mas também teve um lado amargo para Jarvis Cocker.
Numa importante premiação da música inglesa, o Brit Awards de 1996, no auge do britpop, Jarvis saiu da plateia para protestar invadindo o palco onde se apresentava o astro pop americano Michael Jackson. Era o indie britânico testando sua força contra o pop ianque.

Michael Jackson estava na premiação para receber o título de “Artista de uma Geração” e aproveitou para tocar seu sucesso na época, o single “Earth Song”, e entrou em cena vestido tal qual um Jesus Cristo, acompanhado por um rebanho de criancinhas.
Ao vivo para a Inglaterra e Europa, Jarvis furou o bloqueio de seguranças, foi ao palco e mostrou seu traseiro para o público e principalmente para Michael Jackson. Acabou preso. Mas acabou extrafamoso.
“Aquilo foi um protesto que fazia sentido à época. A gente dominando a música e a indústria bajulando um artista vestido de Cristo e ‘curando’ criancinhas. Veja, eu adoro Michael Jackson e sei da importância dele na música e…. Isso foi há muitos anos… Deixa para lá.”

Pouco antes da entrevista, Jarvis estava gravando seu programa semanal para o BBC Radio 6 Music, que apresenta aos domingos. O “Sunday Service”, que tem duas horas de duração e vai ao ar às tardes dominicais na internet. “É o mais próximo que cheguei de um trabalho ‘normal'”, disse o líder do Pulp, que no programa lê poesias, trechos de livros, fala de cinema e ATÉ toca música, nova e antiga, pop e jazz, clássico e trilhas sonoras de filmes. Às vezes ao vivo, às vezes gravado. “Acho que o mais novo que eu toquei foi ‘Video Games’, da Lana del Rey. Gosto muito dela. Acho seu disco irregular, algumas coisas boas, outras nem tanto. Mas essa ‘Video Games’ é maravilhosa.”

Quanto a sua ocupação principal de um trabalho não-normal, o de cantor do Pulp, no show de semana que vem em São Paulo certamente Jarvis Cocker vai lidar com a expectativa de fãs brasileiros esperando a banda tocar aqui ao vivo uma das mais marcantes músicas dos anos 90, o hino “Common People”, um dos singles que catapultaram o grupo ao sucesso no Reino Unido e no mundo e que está no milionário álbum “Different Class”, de 1995.
À Folha, Cocker revelou que a famosa letra da menina grega rica que foi estudar artes na Inglaterra, se apaixonou pelo modo de vida da classe operária inglesa e queria então ser uma “pessoa comum”(viver como uma pessoa comum e dormir com uma pessoa comum) é verdadeira, mas “em partes”.

“Conheci mesmo na vida real uma garota assim na Saint Martins College of Art and Design, em Londres. Ela era mesmo grega. O pai dela era mesmo rico. Ela queria mesmo viver uma vida mais ‘normal’. Mas, diferentemente do que eu narro na música, ela nunca disse que queria dormir com uma pessoa comum como eu”, contou Cocker. 

“Eu tinha atração por ela, ela não tinha atração por mim. Mas o mais engraçado de tudo foi que a canção fez sucesso dez anos depois desse encontro. Como artista, mudei um pouco a letra para mudar o final e tornar a história mais feliz para o meu lado. E dez anos depois do sucesso recebi uma ligação dela, comentando a música e dizendo que na época ela até teria dormido comigo. Mas eu acho que não, no fim. Ela nunca conseguiu ser uma ‘pessoa comum’.

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Popload Gig estreia site “bombator”. E anuncia uma versão “latina”, trazendo ao Brasil a banda CALLE 13
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Lúcio Ribeiro

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***** TODOS OS POPLOAD GIG – internacional
Matt & Kim – No Age – The View – Friendly Fires – Men – Girls – Miike Snow – LCD Soundsystem – Turbogeist – Metronomy – Tall Ships – Primal Scream – The Kills – The Rapture – Breakbot – Mark Lanegan – Wild Beasts – of Montreal – Tame impala – Nouvelle Vague – Feist
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* Arriba!

* As organizações POPLOAD têm o prazer de anunciar seu site novo, moderno, completo, lindão para seu festival, o Popload Gig, que já trouxe 21 bandas internacionais, incluindo LCD Soundsystem, Kills, Primal Scream, Tame Impala e Rapture, e botou em ação outro tanto de bons nomes da música independente nacional (a lista completa está no começo e no fim deste post).
O site que inaugura nesta semana fica no endereço www.poploadgig.com e nele você encontra tudo sobre o festival, ingressos, todas as edições, os pôsteres famosos, notícias sobre etc. Essa é a primeira parte. O site ainda é um “work in progress”.

* O Popload Gig, que na próxima semana apresenta dois shows da bombada cantora canadense Feist dentro da série “Residências”, também revela que, em sua edição de novembro, vai receber no Brasil a importante banda porto-riquenha Calle 13, armada popularíssima na parte esquerda da América do Sul e que na mistura tem um poderoso combustível de hip hop, dance music, rock, letras políticas e uma boa dose de senso de humor, segundo definição recente do “New York Times”.
O Calle 13, liderádo pelo famoso rapper Residente, inaugura o que chamamos de “braço latino” do Popload Gig, perfil a ser explorado mais no futuro próximo, essa é a ideia.

O “Popload Gig Latino apresenta Calle 13” acontecerá dia 13 de novembro no Beco SP, clube do Baixo Augusta, em SP. Os ingressos já estão à venda AQUI. A capacidade do Beco SP é de 900 pessoas. E os ingressos, vou dizer, já estão vendendo bem.

Informou a Popload Inc…
Popload Gig no Facebook: www.facebook.com/poploadgig
Popload Gig no Twitter: www.twitter.com/poploadgig

***** TODOS OS POPLOAD GIG – nacional
Holger – Mickey Gang – Brollies & Apples – Copacabana Club – Zémaria – White Strippers – Homemade Blockbusters – Bonde do Rolê Soundsystem – Boss in Drama – The Name – Inky – The Twelves – Me & The Plant – DJ Fiervo – Lucy & The Popsonic – Drunk Disco – Some Community – Kassin – Audac
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