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Pulp ontem na Argentina. Jarvis Cocker está pertinho
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Lúcio Ribeiro

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* A cultuada banda Pulp, última da trinca master do britpop a finalmente aparecer na região, tocou ontem à noite em Buenos Aires, no mesmo momento em que no outro lado da cidade Brasil x Argentina estavam se pegando em amistoso fuleiro no futebol. O veterano Jarvis Cocker, não mais um Neymar do pop inglês, botou sua banda para executar 21 músicas, curiosamente começando com o hit “Do You Remember the First Time?”, coisas que com certeza argentinos vão lembrar sobre o Pulp daqui para frente. E brasileiros também, depois que a banda fizer sua estreia aqui, em show único, quarta-feira da semana que vem, no Via Funchal, em São Paulo.

Segundo relatos, o bicho pegou no Luna Park. Jarvis falou tanto, tanto, que até discurso em espanhol ele arriscou para as 8 mil pessoas que abarrotaram o lugar. Uma das resenhas a que conferi dizia algo como “Musica y poesia a una magica noche en Buenos Aires”. Jarvis falou tanto até antes mesmo de entrar em cena. Veja o vídeo abaixo, de momentos antes de a banda aparecer no palco.

A gente vai ficar durante o dia trocando os vídeos por mais legais, à medida que eles forem aparecendo. Os argentinos estão acordando agora, né?

** Fotos deste post são de Tadeo Jones, “Rolling Stone” argentina.

*** PROMOÇÃO POPLOAD – Aproveitando o post aqui para informar que o par de ingressos para o show de SP, que estava a sorteio na Popload, saiu para André Borelli, já comunicado. Se não obtivermos respostas do André até amanhã a gente faz outro sorteio.

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Jarvis Cocker à Popload: sobre São Paulo, a importância do britpop, a treta com Michael Jackson, Lana del Rey e “Common People”
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Lúcio Ribeiro

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* Saiu publicada hoje na “Folha de S.Paulo” a entrevista que eu fiz semana passada com o grande Jarvis Cocker, vocalista falador dândi da banda inglesa Pulp, que faz show único no país semana que vem, aqui em São Paulo. Havíamos, Popload e Folha, soltado um teaser da entrevista com a história real e ficcional do maior hino da banda, a maravilhosa “Common People”. Agora a entrevista está completa. Até mais completa do que a que saiu na “Ilustrada”, porque não tem limite de espaço. Tem o que Jarvis falando de São Paulo, de por que o Pulp nunca veio para cá, sobre o legado do britpop e a respeito da maior confusão de sua vida: a treta com o Michael Jackson, transmitida ao vivo pela TV inglesa.
Bom, lê aí.

Era só o que faltava. Ou, melhor, era só quem faltava.
Quase 20 anos depois de fazer parte do último grande movimento musical inglês, a banda Pulp, liderada pelo dândi Jarvis Cocker, se apresenta pela primeira vez no Brasil agora em novembro. O show, único no país, acontece no dia 28, semana que vem, na Via Funchal, em SP.

Da trinca de ouro do britpop, que vendeu milhões de discos na metade dos anos 90 e frequentou tanto a parada de sucessos quanto os tablóides, o Oasis já veio quatro vezes. O Blur esteve aqui em uma oportunidade, lá em 1999.
“Eu estive em 2008 na Argentina e Chile, para shows de minha carreira solo. Estávamos acertados para ir ao Brasil, mas algo de última hora aconteceu e acabamos não indo”, disse à Folha o vocalista do Pulp, Jarvis Cocker, em entrevista por telefone de Paris, onde mora “parte do tempo” [Jarvis tem um filho francês].
“O Pulp não fazia grandes turnês fora da Inglaterra, então talvez não fizesse sentido na época incluir a América do Sul em nossa rota de shows.”

Cocker, famoso por ser mais um contador de histórias do que propriamente um cantor, diz estar ansioso por tocar em São Paulo. Não necessariamente para ter o primeiro contato com os fãs brasileiros da banda. “Eu tenho uma amiga inglesa que negocia arte e vive viajando a São Paulo, para visitar galerias. Ela me fala tanto que a cidade é viva, interessante, que agora quero muito conhecê-la”, contou.

O Pulp tem sete discos lançados, três na abastada era do britpop. O último deles produzido há quase 12 anos. Ao todo, a banda vendeu mais de 10 milhões de cópias. Em 2002, o grupo acabou. Cocker chegou a dizer que não se via mais tocando na banda aos 40 anos. No ano passado, quase aos 48 anos e dentro dessa grande onda de ressurreição de bandas acabadas , ele botou o Pulp novamente na ativa. Sem disco novo, músicas novas. E o teste da popularidade inabalada foi logo o acerto de shows gigantes no Hyde Park, no Reading Festival, no Glastonbury, entre outros.
“Bom, eu disse aquilo dos 40 anos. Mas o fato é que, mesmo agora, não me sinto um adulto propriamente dito, então tudo bem. Tinha um certo medo da velhice”, afirmou Cocker.
“No começo fiquei incomodado de a banda voltar. Aí chamei todo mundo, nos trancamos num estúdio frio em Sheffield e eu disse: ‘Se tocarmos as velhas canções de um modo minimamente decente, a gente volta’. Daí eu percebi que tinha passado toda minha juventude no Pulp. E não tinha sido uma perda de tempo. Então dava para tocar aquelas músicas de novo.”

E, aos 49 anos, como o senhor Jarvis Cocker vê hoje o que se deu na música inglesa há cerca de 20 anos, a febre do britpop e o resgate da auto-estima sonora britânica diante da “invasão” americana protagonizada pelo grunge.
“O britpop foi muito importante para a Inglaterra até socialmente. Não sei se fez diferença fora dali. Ajudou a dar força à história do ‘Cool Britannia’ que fez os jovens como a gente voltar a ter orgulho de ser inglês, principalmente culturalmente”, definiu o líder do Pulp.
“Mas acho que a melhor contribuição mesmo foi botar a música independente no mesmo patamar do mainstream. Chegar a jornais, rádios e TVs de modo que nunca havia chegado. Mas no fim, hoje dá para falar, o britpop não mudou tanto como queríamos. Ou como a gente achou que poderia mudar.”

Chegar aos jornais, mais especialmente aos tablóides, no caso específico do Pulp, deu fama nacional ao Pulp, mas também teve um lado amargo para Jarvis Cocker.
Numa importante premiação da música inglesa, o Brit Awards de 1996, no auge do britpop, Jarvis saiu da plateia para protestar invadindo o palco onde se apresentava o astro pop americano Michael Jackson. Era o indie britânico testando sua força contra o pop ianque.

Michael Jackson estava na premiação para receber o título de “Artista de uma Geração” e aproveitou para tocar seu sucesso na época, o single “Earth Song”, e entrou em cena vestido tal qual um Jesus Cristo, acompanhado por um rebanho de criancinhas.
Ao vivo para a Inglaterra e Europa, Jarvis furou o bloqueio de seguranças, foi ao palco e mostrou seu traseiro para o público e principalmente para Michael Jackson. Acabou preso. Mas acabou extrafamoso.
“Aquilo foi um protesto que fazia sentido à época. A gente dominando a música e a indústria bajulando um artista vestido de Cristo e ‘curando’ criancinhas. Veja, eu adoro Michael Jackson e sei da importância dele na música e…. Isso foi há muitos anos… Deixa para lá.”

Pouco antes da entrevista, Jarvis estava gravando seu programa semanal para o BBC Radio 6 Music, que apresenta aos domingos. O “Sunday Service”, que tem duas horas de duração e vai ao ar às tardes dominicais na internet. “É o mais próximo que cheguei de um trabalho ‘normal'”, disse o líder do Pulp, que no programa lê poesias, trechos de livros, fala de cinema e ATÉ toca música, nova e antiga, pop e jazz, clássico e trilhas sonoras de filmes. Às vezes ao vivo, às vezes gravado. “Acho que o mais novo que eu toquei foi ‘Video Games’, da Lana del Rey. Gosto muito dela. Acho seu disco irregular, algumas coisas boas, outras nem tanto. Mas essa ‘Video Games’ é maravilhosa.”

Quanto a sua ocupação principal de um trabalho não-normal, o de cantor do Pulp, no show de semana que vem em São Paulo certamente Jarvis Cocker vai lidar com a expectativa de fãs brasileiros esperando a banda tocar aqui ao vivo uma das mais marcantes músicas dos anos 90, o hino “Common People”, um dos singles que catapultaram o grupo ao sucesso no Reino Unido e no mundo e que está no milionário álbum “Different Class”, de 1995.
À Folha, Cocker revelou que a famosa letra da menina grega rica que foi estudar artes na Inglaterra, se apaixonou pelo modo de vida da classe operária inglesa e queria então ser uma “pessoa comum”(viver como uma pessoa comum e dormir com uma pessoa comum) é verdadeira, mas “em partes”.

“Conheci mesmo na vida real uma garota assim na Saint Martins College of Art and Design, em Londres. Ela era mesmo grega. O pai dela era mesmo rico. Ela queria mesmo viver uma vida mais ‘normal’. Mas, diferentemente do que eu narro na música, ela nunca disse que queria dormir com uma pessoa comum como eu”, contou Cocker. 

“Eu tinha atração por ela, ela não tinha atração por mim. Mas o mais engraçado de tudo foi que a canção fez sucesso dez anos depois desse encontro. Como artista, mudei um pouco a letra para mudar o final e tornar a história mais feliz para o meu lado. E dez anos depois do sucesso recebi uma ligação dela, comentando a música e dizendo que na época ela até teria dormido comigo. Mas eu acho que não, no fim. Ela nunca conseguiu ser uma ‘pessoa comum’.

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Jarvis Cocker, do Pulp, fala à Popload. E contou uma história sobre “Common People”
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Lúcio Ribeiro

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* Na verdade ele falou à “Folha de S.Paulo”. Tamo junto, “Folha”. E na verdade essa história ainda não está completa, porque aqui abaixo é apenas um teaser da conversa. E, na verdade meeeeeesmo, Jarvis Cocker revelou que seu maior hit, a grande “Common People”, tem uma mentirinha em sua famosa letra. Verdade, Jarvis?

** A distintíssima banda inglesa Pulp, uma das mais significativas da era do britpop, toca em São Paulo no próximo dia 28 de novembro, no Via Funchal, show único em solo brasileiro e a primeira vez que o famoso grupo vem ao país. Será a oportunidade para muita gente ver de perto, ao vivo, o líder Jarvis Cocker cantar uma das mais marcantes músicas dos anos 90, o hino “Common People”, um dos singles que catapultaram o Pulp ao sucesso no Reino Unido e além e que está no milionário álbum “Different Class”, de 1995.

Ontem à tarde, Cocker ligou no celular deste colunista-blogueiro. Entre outras coisas, ele revelou que a famosa letra da menina grega rica que foi estudar artes na Inglaterra, se apaixonou pelo modo de vida “simples” da classe operária inglesa e queria então ser uma “pessoa comum” (viver como uma pessoa comum e dormir com uma pessoa comum) é verdadeira. Mas “em partes”.

“Conheci mesmo na vida real uma garota assim na Saint Martins College of Art and Design. Ela era grega, sim. O pai dela era rico, sim. Ela queria viver uma vida mais ‘normal’, sim. Mas, diferente do que eu narro na música, ela nunca disse que queria dormir com uma pessoa comum como eu”, contou Jarvis Cocker.

“Eu tinha atração por ela, mas ela não tinha atração por mim. Mas o engraçado de tudo isso foi o que aconteceu dez anos depois…”

O final dessa história e a entrevista completa com Jarvis Cocker sairão publicados na “Ilustrada” (Folha de S.Paulo) e neste blog na próxima semana.

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Ingressos na faixa para ver o grande Pulp em São Paulo? Aqui na Popload tem
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Lúcio Ribeiro

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* Mister Jarvis Cocker e uma das armadas mais legais da música nos anos 90, a banda inglesa Pulp, toca aqui em São Paulo no dia 28 de novembro. A apresentação, única no Brasil, está marcada para ser um dos últimos shows da Via Funchal, que fecha suas portas no mês seguinte.

O poeta pop do cotidiano Cocker, contador de histórias em cima do palco, traz o Pulp ao Brasil pela primeira vez, enquanto seus amigos de britpop Blur e Oasis já frequentaram estas plagas. Mas tava na hora mesmo: só neste ano o Pulp quase estrelou o SWU (se o ecofestival não terminasse para sempre), o Popload Gig (cóf) e um outro grande festival paulistano.

Antes de chegar ao Brasil, o Pulp faz showzaço no Olympia, em Paris, dia 13 de novembro. Vamos ficar de olho para contar como foi, num warm-up básico para o concerto de SP.

E, para terminar, claro que a Popload tem ingressos do Pulp para oferecer. Vai a sorteio UM PAR DE INGRESSOS para o show do dia 28, na Via Funchal. Se quiser concorrer, o espaço dos comentários estará abertos aos pedintes até o fim desta semana. Quer ver o Jarvis?

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Pulp no Brasil. Do britpop, o Oasis veio quatro vezes e o Blur, uma (ano que vem a segunda?)
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Lúcio Ribeiro

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Um dos últimos grandes movimentos da música, o britpop marcou a Inglaterra dos anos 90. Deu ao mundo bandas incríveis, mas se baseava especialmente na tríade composta pelo “neutro” Pulp e os rivais Blur e Oasis, que se estapeavam nas paradas e via imprensa sempre que tinham um microfone por perto.

Só que o britpop, parece, nunca foi muito “fã” do Brasil. A recém-antecipada e agora confirmada vinda do Pulp, a primeira e atrasadíssima visita da banda do Jarvis Cocker ao país, mostra que, se não fosse pelo Oasis, o Brasil estaria meio à pé de britpop.

Enquanto o Blur veio ao país apenas em 1999 para dois shows (Rio e SP), que receberam público bem abaixo do esperado, o Oasis veio ao país em quatro oportunidades e se apresentou sempre para grandes públicos.

A banda dos irmãos Gallagher veio ao país pela primeira vez em 1998, quase estava se autodestruindo com a turnê do “Be Here Now”, em fase final. Nos shows em São Paulo e Rio, por exemplo, Liam ficou fora do palco durante mais de 20 minutos enquanto Noel fazia seu set acústico. Em 2001, a banda retornou apenas para o Rock In Rio e precisou enfrentar os fãs nada amistosos do Guns N’Roses. Já em 2006, o Oasis se apresentou no estacionamento do Credicard Hall, na famosa noite da maior chuva da história de um show em São Paulo. A derradeira (talvez para sempre) visita do grupo ao país foi em 2009 para quatro shows, poucos meses antes da banda ir para o limbo.

Com o Oasis terminado, o Brasil terá a oportunidade de ver Pulp e Blur nos próximos meses. A banda liderada pelo dândi Jarvis Cocker vem ao país dia 28 de novembro, para show em São Paulo (Via Funchal). O Blur, que recentemente lançou duas músicas inéditas e fez algumas aparições em festivais europeus e em evento dos Jogos Olímpicos, vai marcar uma turnê mundial para valer ano que vem e o Brasil é um dos destinos.

* BLUR NO BRASIL
1999 – Rio de Janeiro e São Paulo


Blur se apresenta no antigo Metropolitan, no Rio (1999)

* OASIS NO BRASIL
1998 – Rio de Janeiro e São Paulo
2001 – Rock In Rio
2006 – São Paulo
2009 – Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre


Liam Gallagher chega pela primeira vez ao Brasil, numa época que o ingresso custava “absurdos” R$ 35 (1998)


Os brothers Gallagher batem papo com um amigo brasileiro antes do show no Rock In Rio (2001)


Noel “embaçado” em meio ao público e à chuva nervosa que recebeu o Oasis em SP (2006)


Poucos meses antes da morte do Oasis, Liam e Noel coincidentemente pisaram no palco do Anhembi diante de 30 mil pessoas (2009)

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Toma esta, britpop: agora o Pulp no Brasil em novembro é oficial. Ingressos a partir de segunda-feira. E o Blur deve vir em 2013
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Lúcio Ribeiro

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* É a terceira vez que a gente vai dar essa notícia, mas tudo bem. Jarvis Cocker, a pessoa abaixo, merece a oficializada.

* A produtora de shows XYZ acaba de divulgar, como atração de seu Live Music Rocks, que terá transmissão ao vivo pela internet. A banda inglesa Pulp se apresenta no dia 28 de novembro na Via Funchal, em São Paulo, em show único no Brasil. Assim, acertamos de vez as contas neste ano com o último grande movimento musical inglês, o britpop dos anos 90. O único da tríade responsável pelo popularíssimo britpop a nunca não ter visitado o Brasil (Oasis já veio quatro vezes, Blur uma), o Pulp, liderado pelo carismático Jarvis Cocker, finalmente despeja seu conhecido arsenal de hits nos paulistanos, depois de ter acabado por nove anos e voltado no ano passado para tocar em grandes festivais do planeta, incluindo o Coachella 2012 (EUA) .

Os ingressos estarão para compra a partir da próxima segunda, 15. A pista custará R$ 160. Mezanino sai por R$200 e camarote, R$250. As entradas podem ser adquiridas nas bilheterias da Via Funchal e pela internet, no site da casa de shows. Na Via Funchal cabem 6 mil pessoas.

O Pulp tem como marca a performance de contador de histórias do vocalista Jarvis Cocker, que mais fala do que canta nas músicas. E no entre-músicas.

“Common People”, “Do You Remember the First Time?”, “This Is Hardcore” e “Disco 2000” estão entre as músicas mais conhecidas da banda de Sheffield.

Outra que vendia muitos discos na época áurea do britpop, o Suede, também vem ao Brasil pela primeira vez, só que antes. A banda toca semana que vem, dia 20, no festival Planeta Terra.

** Por outro lado, outro supergrupo inglês que fez nome no britpop dos anos 90, o Blur, anuncia que vai viajar o mundo para tocar em 2013, com turnê programada para Europa, Japão e América do Sul. A banda de Damon Albarn, que em 2012 se juntou novamente só para tocar em Londres em evento da Olimpíada, tem marcados já para 2013 dois shows no Primavera Sounds, festival que acontece em Barcelona, na Espanha, e no Porto, em Portugal.

Vem, Damon.

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Fechou. O grande Pulp faz show único em São Paulo, em novembro
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Lúcio Ribeiro

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* Hey, Jarvis!

* O que a gente soltou por aqui há algum tempinho tomou forma robusta e já dá para cravar com segurança. A banda inglesa Pulp, famoso grupo do britpop dos anos 90 e que atualmente frequenta grandes festivais pelo mundo, traz seu famoso show para São Paulo no final de novembro.

Uma data estava confirmada também para o Rio, mas parece que não vai mais acontecer. Vamos acompanhar.

O concerto da banda de Jarvis Cocker, que nos 90 formou a tríade mais relevante da música pop inglesa na década com Blur e Oasis, será na Via Funchal, a Popload apurou. A data é dia 28/11, podendo ainda ser trocada para o dia 29. Aguardemos o anúncio oficial.

Faz tempo que o Pulp negocia essa passagem pelo Brasil, uma vez que estava confirmado no Chile e Argentina. A ideia inicial era ter Pulp no SWU. Mas, como o festival deixou de existir para sempre, dizem, a data brasileira do Pulp ficou solta até ontem.

Abaixo, um vídeo da última apresentação do Pulp nestes últimos meses. Aconteceu na Itália. A banda retoma os palcos aqui na América do Sul, dia 21 de novembro, na Argentina.

Com a vinda do Suede em outubro para o Planeta Terra, assim como Pulp pela primeira vez no Brasil, podemos enterrar de vez o britpop do nosso imaginário de shows. Bem enterrado, diga-se.

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Encontros notáveis: Pulp e Bonde do Rolê, no Chile
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Lúcio Ribeiro

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* Ou seria “Diálogos Impertinentes”, Jarvis?

* O trio da pesada BONDE DO ROLÊ, que amanhã finalmente lança o aguardaaaaaado segundo álbum, o incrível “Tropical/Bacanal”, está confirmado para tocar no Primavera Fauna, o festival chileno que vai ter o PULP de atração principal. É tipo o encontro dos “common people” com os “uncommon people”, vai dizer que não?

* O Pulp baixa na América do Sul em novembro, como a Popload disse há tempos. Tudo leva a crer que a banda do dândi inglês Jarvis Cocker traz seus hinos do britpop para o festival SWU, que neste ano acontece em São Paulo. A não ser que os planos são outros…

* O disco novo do Bonde do Rolê sai amanhã apenas nos Estados Unidos, pela gravadora Mad Decent, do produtor-midas Diplo. O álbum será distribuído no Brasil em agosto, pelas mãos da Deckdisc. O trio Gorky/Pedro/Laura parte no começo do mês para as já famosas Block Parties, armadas pelo Diplo em grandes várias cidades americanas e do Canadá. Olha a escalação da Block Party de Nova York, semana que vem.

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Aí, pessoas comuns do Brasil: o PULP toca aqui em novembro
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Lúcio Ribeiro

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* Ventos latinos nos traz a boa nova: o Brasil recebe no final de novembro o show da banda inglesa Pulp. Com isso, fechamos a trinca do Britpop, pois já vimos Blur (uma vez) e Oasis (várias) por aqui. Resta saber onde e como será o show. Ou os shows. Se ele fará parte do SWU, a acontecer em algum momento após o feriado do dia 15, no Anhembi, ou como apresentação solo da banda de Jarvis Cocker, passando por outras cidades brasileiras além de São Paulo. Parece que vai ser mais de dois shows. Vamos aguardar confirmações oficiais.

O Pulp marcou seu retorno aos palcos no ano passado, em concertos dentro de grandes festivais. Neste ano, a banda fez um emotivo show no Coachella Festival, na Califórnia. Segundo li na Popload, o show do festival do deserto “parece ter roubado a cena mesmo no Coachella Day One, talvez pelo sentimentalismo. O veterano Jarvis Cocker, figura ímpar da história da música britânica, comandou um show superelogiado do seu Pulp, fazendo a galera se sentir em 1995. “Disco 2000” e “Common People” estavam lá. “This Is Hardcore” foi apontada como o grande momento da noite, com interpretação emocionada de Jarvis.”

Emoção é a palavra. Vem, Jarvis!

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Coachella, parte 2, dia 1 – Black Fucking Keys, Arctic Monkeys no calorzão, Pulp, a água, os vídeos
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Indio, no deserto da Califórnia, no Vale do Coachella, terra entre as falhas geológicas de San Andreas e San Jacinto, onde, dizem, uma hora pode ter o terremoto que vai fazer Los Angeles (e a região) sumir do mapa. Toc toc toc.

* A Popload está no Coachella em parceria com o site “Vírgula”, que também recebe cobertura em texto/fotos/vídeos do festival.

* Ontem, entre as atrações principais do festival, estavam Black Keys, Pulp, Arctic Monkeys, M83 e a… água.

* Dia que entrou no top 5 dos mais quentes da história do Coachella Festival, ontem o calor batia nos 41º durante, por exemplo, o show da banda britânica James e, no outro palco, dos indie kids americanos do Neon Indian. Tim Booth, o vocalista do James, tocou sem camisa o show inteiro.
O Black Keys arrasou. Embora venha tocando em arenas nos últimos tempos, o do megaestrelato indie, a dupla de Ohio segurou de uma maneira até fácil a onda de tocar num palco do tamanho deste principal do Coachella, que não é mesmo para “iniciantes”. Coeso, brutal quando preciso, tranquilo às vezes para balancear, o duo (com uma banda de apoio por trás, no reforço) fez uso do ótimo telão (que falhou perto do fim), de globo disco gigante e contou com participação especial em uma música do cantor e guitarrista John Fogerty, do Creedence Clearwater Revival, numa homenagem para algum influente (para eles) músico recém-morto, que eu não consegui entender quem. Showzão.

Garotas tuitando na grama, esperando o show do Nirvana. Ops, acho que não é bem isso…

“Parceiros” do Black Keys na tour americana, a banda inglesa The Arctic Monkeys fez outro de seus costumeiros concertos lindos. Mais curto que no Lollapalooza BR, músicas bem escolhidas em seu já vaaaasto repertório, entre novas, muito novas e clássicos, Alex Turner de camiseta preta no sol (pelo menos não tava com a jaqueta de couro), uma guitarra em alta velocidade sem concessões. Foi mais ou menos isso de que constituiu o show dos garotos de Sheffield ontem, no lindo final de tarde do Coachella.
O indie pop teatral do Pulp, liderado no palco pelo contador de histórias Jarvis Cocker, é outro que faz muito sentido quando apresentado em começo de noite acalorada num festival paradisíaco como o Coachella. Óbvio que o showzão está ali, para seus olhos, mas é uma grande opção só ouvir Jarvis cantar (ou falar) quando se deita na grama e fica olhando para os balões coloridos enfeitando o céu da Califórnia.
Muito bom o WU LYF, banda indie britânica que tocou numa das tendas. Não combinava nada com o lugar e o momento, mas ainda assim o indie-drama deles se fez bonito no Coachella.
O Rapture foi lindo e dançante, como sempre. Desse não precisamos falar muito. O Grouplove, outro da linha indie pop de Los Angeles parente do Foster the People, também fez um show agradabilíssimo. A banda tem músicas bem boas para segurar o tranco em um festival destes. E a tenda estava lotada por um público bem atuante ali diante do Grouplove. Foi o momento perfeito na curta carreira da banda (“Sonho que virou realidade”, não cansavam de agradecer por estar ali) para exercer seu estilo neo hippie seja nas canções, nos pedidos de “Love” para o mundo ou na vocalista pintando um quadro enquanto a banda tocava. Fofos de um modo que o MGMT não consegue ser mais.
Peguei o grupo franco-espanhol-americano M83 nas últimas três, quatro músicas e estava intenso. No palco e na plateia. A banda electro-ambient de um homem só, o francês Anthony Gonzalez, estava com “ajudantes” no palco, fazendo do show mais um “ao vivo” que programado. Gonzalez tocando tudo o que dava, de bateria a guitarra a teclados. E ficando bem incomodado, pelo menos pareceu no discurso, que a tenda estava lotadaaaaaça porque todo mundo estava ali para ouvir só uma música, “Midnight City”. Quando tocou essa, quase no finalzinho, a tenda veio abaixo. Ele tem bastante razão.

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