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Arquivo : shut up and play the hits

O funeral do LCD Soundsystem, em fotos
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Lúcio Ribeiro

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Esta é a capa do livro de fotos que acompanha o lançamento do DVD “Shut Up and Play the Hits”, o documentário que retrata o último show do grupo nova-iorquino LCD Soundsystem, a chegar às lojas em versões simples e não-simples (com o livro) na semana que vem nos EUA e Europa. James Murphy produziu um grande funeral feliz para acabar com sua seminal banda em abril do ano passado, no Madison Square Garden, todo mundo já sabe. O livro de imagens desses momentos antes, durante e depois do derradeiro espetáculo do LCD Soundsystem no Planeta Terra (o planeta mesmo, não o festival) é assinado pelo fotógrafo americano Ruvan Wijesooriya, bastante conhecido na rota musical de Londres-Nova York, que inclusive expôs parte do seu trabalho neste ano no festival South by Southwest, em Austin. Abaixo, alguma das fotos que estarão em “LCD”, o livro.

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Creators Project mostra hoje o sensacional funeral alegre do LCD Soundsystem
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Lúcio Ribeiro

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* É quase tão importante quanto se a própria banda estivesse vindo tocar no Brasil.

Ganha hoje uma exibição única em São Paulo o filme “Shut Up and Play the Hits”, tão-falado documentário que mostra as 48 horas que envolveram o show de despedida do LCD Soundsystem, seminal grupo americano indie-dance que acabou em abriu do ano passado, após um representativo concerto apelidado de “funeral alegre” no imponente Madison Square Garden, em Nova York. É de chorar de emoção. Nem é preciso ser tão fã da banda do gênio James Murphy.

“Shut Up and Play the Hits” passa hoje dentro da programação do Creators Project, festival de arte e tecnologia que acontece hoje e amanhã no Moinho Eventos, zona leste de SP (veja alguns dos destaques lá embaixo no post). Cerca de 8000 ingressos gratuitos estavam disponíveis para o festival, mediante inscrição no site do evento, onde você pode ver a programação completa.

O filme do LCD Soundsystem será exibido logo mais às 19h, para uma lotação de no máximo 3000 pessoas, a capacidade da área de shows do Moinho. “Shut Up and Play the Hits” foi dirigido pela dupla de cineastas britânica Dylan Southern e Will Lovelace, que fizeram em 2009 o documentário “No Distance Left to Run”, que marcou a reunião e turnê da banda inglesa Blur.

O documentário, que estreou neste ano no festival de Sundance, passou no South by Southwest, ganhou exibição única e simultânea em mais de 100 cinemas nos EUA em julho e sai em DVD em outubro, traz cenas do show no MSG mas também segue o líder James Murphy por Nova York horas antes do derradeiro concerto e também no dia seguinte. Além de ser todo pontuado por uma entrevista que o músico deu ao escritor e ensaísta pop Chuck Klosterman, com vários textos prestados à música indie e o rock em geral.

“Não queríamos um documentário puro e simples, desses de contar toda a história da banda desde sua formação. Buscamos captar esse aspecto triste- alegre de um grupo acabando sem brigas, no palco, tocando para seus fãs num lugar tão significativo quanto o Madison Square Garden”, disse à Popload, em entrevista por telefone, o diretor Will Lovelace, de sua casa em Londres.
“Depois de ter feito o filme do Blur, nós não estávamos certos de fazer outras produções sobre bandas. Mas um amigo em comum nos apresentou James Murphy assim que ele anunciou o fim do LCD Soundsystem. Ficamos fascinados com a ideia de ele acabar a banda no auge e decidimos que queríamos filmar o último show”, afirmou Dylan Southern, que também participou da conversa.
“Mais do que a banda em si, a gente gosta de contar histórias. E nos pareceu que registrar a despedida repentina de uma banda que inspirou tantos na música atual e ainda será importante em cenas futuras seria algo que precisávamos fazer como fãs e principalmente como cineastas”, falou Lovelace.

** OUTROS DESTAQUES DO CREATORS PROJECT, HOJE E AMANHÃ EM SP

>> Hoje
– 16h30 – Os bastidores de “Stop the Virgens”, a ópera pop de Karen O, da banda Yeah Yeah Yeahs
– 19h – “Shut Up and Play the Hits”, O fim do LCD Soundsystem filmado

>> Amanhã
– 17h30 – Karol ConKá – performance da rapper da nova cena paulistana
– 18h30 – DJ Fiervo – set de new disco de revelação dos clubes de SP
– 19h30 – Tanlines – show de dupla indie-eletrônica do Brooklyn, NYC
– 21h30 – AraabMUZIK – Dj e produtor americano de hip hop, dubstep, trance tudo misturado

*** Este material sobre o Creators Project foi publicado hoje na Ilustrada, caderno de cultura da “Folha de S.Paulo”

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LCD Soundsystem e Karen O no Brasil. Em filmes, claro
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Lúcio Ribeiro

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* Um dos eventos musicais do ano, o excelente documentário “Shut Up and Play the Hits”, a festa-funeral que marca em filme o último show da carreira do fenomenal LCD Soundsystem, vai ser exibido em São Paulo seguidas vezes em agosto. “Shut Up and Play the Hits” é uma das grandes atrações do festival do Creators Project, evento de arte e tecnologia com shows e filmes e palestras e ações interativas.

O Creators Project acontecerá nos dias 4 e 5/8, no Moinho, na Mooca, zona leste de São Paulo. O delicioso duo Tanlines, do Brooklyn, e o produtor de hip hop AraabMUZIK, de Rhode Island, são dois dos shows escalados para o festival.

A idéia da produção do Creators é passar o doc do LCD Soundsystem umas três, quatro vezes por dia, durante os dois dias do festival. É para ver mais de uma vez, acredite.

A Popload conferiu uma exibição de “Shut Up and Play the Hits” no último South by Southwest, no Texas. O filme deu mais vontade de chorar que a campanha do Palmeiras na Copa do Brasil. Fortes emoções. O documentário conta os momentos que antecederam a última apresentação da história do LCD Soundsystem antes de encerrar suas atividades. O show aconteceu no Madison Square Garden, em Nova York. Acompanhando de perto o músico James Murphy, dono da banda, as câmeras de “Shut Up and Play the Hits” revelam os preparativos para o derradeiro show do grupo no Madison Square Garden, em Nova York, abril do ano passado, mais o concerto em si, seus bastidores e o “day after” de Murphy, já “desempregado”. Encare esse filme como um show.

Nos EUA, “Shut Up and Play the Hits” tem exibições únicas, uma só sessão, agora nesta quarta-feira, dia 18, em mais de 100 cinemas americanos. Serão tipo sessões-baladas e parte delas já tem os ingressos esgotados. Nossa vez chega em menos de um mês, no Creators Project.

Semana passada, James Murphy foi ao programa do apresentador Jimmy Fallon, na TV americana, para falar do documentário e do legado do LCD Soundsystem, talvez a banda mais seminal desde 2000. Murphy, com seu famoso terno branco, com o qual ele tocou na inauguração do Cine Joia em novembro passado, contou ainda como perdeu a oportunidade na vida de ser roteirista do “Seinfeld”. Ainda bem. Murphy ainda fez uma jam session com o grupaço The Roots.

* Além do filme do LCD Soundsystem, o festival do Creators Project corre para confirmar exibições também da psycho-opera “Stop the Virgens”, projeto de Karen O, cantora da banda indie americana Yeah Yeah Yeahs. “Stop the Virgens” ainda está inédito no Brasil. Talvez não seja muito difícil acertar essa atração fílmica para o festival, porque o musical psicodélico de Karen O é um projeto que tem participação do Creators Project na produção.

* Mais um festival interessantíssimo para nosso calendário.

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LCD, I love you. But you…
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Lúcio Ribeiro

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* Dia 18 de julho agora é o “grande dia” quando o documentário “Shut Up and Play the Hits”, o histórico registro do show de despedida da sensacional banda LCD Soundsystem, vai ser mostrado em mais de 100 cinemas nos EUA/Canadá, quase um por cidade diferente. Em alguns lugares, tipo Nova York, Los Angeles, o doc terá tipo três exibições. Na página do filme na internet, você de qualquer lugar do mundo pode pedir uma sessão do filme na sua localidade. Mais de 6.000 pessoas pediram o filme em São Paulo, o que convenhamos encheria algumas salas, já.

De todo modo, enquanto o filme não passa lá e muito menos aqui, o projeto criador Creators Project, tá ligado?, anunciou o lançamento de quatro documentariozinhos sobre o documentariozão que narra o pré, o durante e o pós-show derradeiro da história de uma das bandas mais importantes dos últimos anos, orquestrada pelo gênio James Murphy blablablá. O show “funeral festivo” do ano passado no Madison Square Garden, poucas semanas depois do concerto da banda em um dos Popload Gig, thankyouverymuch!
Galera no projeto do Project explica por que a banda é tão especial, qual a intrínseca relação deles com a cidade de Nova York e outras histórias. O primeiro dos vídeos acaba de ser liberado. Qualquer coisa sobre o LCD Soundsystem está valendo, enquanto o filme não surge. Qualquer coisa do LCD Soundsystem está valendo. Ponto.

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Chore: mais um trailer do documentário do LCD Soundsystem. Peça o filme para sua cidade
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Lúcio Ribeiro

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* Este é com certeza o documentário mais abençoado e embaçado da história. Ganhou novo trailer o filmaço do e sobre o LCD Soundsystem, “Shut Up and Play the Hits”, sobre o fim da banda, o “funeral alegre” que capta em filme as horas antes e algumas depois da vida de James Murphy em volta com o último show de sua grande banda, que aconteceu em abril no ano passado, no Madison Square Garden, em Nova York. Um dos momentos tristes mais felizes da música nos últimos tempos.

O filme, prontinho desde o final do ano passado e que raramente é exibido e não sai logo em DVD, vai ser exibido uma ÚNICA VEZ em sessão única espalhada nos Estados Unidos na noite do dia 18 de julho. Até agora mais de 110 cinemas em pelo menos 100 cidades americanas passará o documentário, cujos ingressos já estão sendo vendidos.

Eu tive a FELICIDADE de ver o “Shut Up and Play the Hits” durante o South by Southwest deste ano, no Texas. Eu juro: é de chorar como um bebê algumas vezes, se é que o LCD Soundsystem é de alguma forma importante para sua vida. É de juntar seus amigos de balada e assistir junto.

O documentário  pode ganhar mais exibições nos EUA. Em seu site, fãs podem pedir para que sua cidade seja incluída no roteiro do filme. E, o melhor, fãs da banda de outros lugares fora dos EUA também estão liberados para pedir “Shut Up and Play the Hits”. Eu pedi por São Paulo, que já tem 16 “requests”. Vai lá pedir também. Vai que…

O novo trailer, de um minuto e meio, traz Murphy nos bastidores do Madison Square Garden e trecho da banda em performance de “Dance Yrself Clean”. Derrame uma lagriminha de trailer.

* “Shut Up and Play the Hits” teve produção da Oscilloscope Laboratories, uma empresa independentes de filmes que pertencia a Adam Yauch, o beastie boy morto não faz muito tempo. Yauch chegou a dizer que com o filme o LCD Soundsystem fez o “final de banda” mais digno da história.

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O funeral do LCD Soundsystem
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Lúcio Ribeiro

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* Em abril do ano passado, poucas semanas depois de estrelar uma histórica POPLOAD GIG em SP, a seminal banda americana LCD Soundsystem, chefiada pelo gênio contemporâneo James Murphy, deu por encerrada sua gloriosa carreira no circuito indie-eletrônico-disco-pop. O famoso último show aconteceu no gigante Madison Square Garden, em Nova York, cidade de James e da banda. Show esse esgotado, emocionante, transmitido pela internet, lindo. O LCD Soundsystem sair de cena foi tipo o Marcos do Palmeiras anunciando a aposentadoria: comoveu até torcida adversária.

Pois bem. Dia 22 de janeiro agora, daqui a 10 dias, vai ser exibido no prestigioso festival de Sundance, nos EUA, o filme “Shut Up and Play the Hits”, que retrata as 48 horas na vida de James Murphy no “fatídico” dia do último show do LCD Soundsystem, focalizando os preparativos da apresentação-despedida até a manhã seguinte dela. Mostra James acordando, levando o cachorro para passear, andando de metrô, com os caras do Arcade Fire (convidados especiais), o show em si. Enfim: o trailer recém-divulgado conta tudo.

“Shut Up and Play the Hits” é uma resposta fílmica ao pequeno hino “You Wanted a Hit”, faixa do último disco “This Is Happening” (2010), música que fala na letra “You wanted a hit/ but maybe we don’t do hits/ I try and try/ It ends up feeling kind of wrong”. Brilhantismo indie como poucos além de James Murphy pode fazer.

O filme vai passar neste mês em alguns cinemas da Inglaterra, parece.

E o moral da história dele é: “Já que é para ser um funeral, que seja o melhor funeral da história”

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