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Cold War Kids, a melhor banda americana viva, se espalha pelo Sxsw
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Lúcio Ribeiro

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* Óbvio que o título é uma zoeira, provocação. Eu sei que tem UMA banda americana melhor que eles, hoje!

* Uma das minhas dores por ter mudado de planos e pulado o Sxsw 2013 é ter perdido essa certa volta do Cold War Kids, da Califórnia, uma das minhas bandas prediletas, um dos meus shows prediletos.
Dia 2 de abril agora eles lançam disco novo, o quarto, “Dear Miss Lonelyhearts”, e estão tocando geral no South by Southwest, de dia e de noite. Que beleza!
Hoje o grupo indie-gospel se apresenta no incrível Stubbs. no primeiro dia de South by Southwest, se apresentaram fora da programação oficial, no fervoroso Hype Hotel. Ontem, tocaram no Mohawk, já nesta madrugada na verdade, com exibição ao vivo na internet.

Tamos de olho no Cold War Kids. Seguem vídeo do “clássico” hino “Something Is Not Right with Me”, suingada, e uma apresentação acústica no QG da L’Mouv francesa no Sxsw. Sim, a rádio mais legal da frança montou barraca de transmissão, entrevistas e tudo mais no Sxsw 2013. Lá, para a francesada, o CWK mandou duas novas: o primeiro single “Miracle Mile” e depois a nova “Tuxedos”, que vai estar no disco de abril.

Dois do Cold War Kids em algum momento no Texas, em foto de Instagram de @zanrowe

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“Entreguei minha vida à música por causa de um riff de guitarra de uma canção sem vocal”, diz Grohl em palestra no Sxsw. Veja a conversa completa, em vídeo
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Lúcio Ribeiro

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* O dia de hoje, em Austin, Texas, pertence a Dave Grohl. Mais tarde ele se apresenta com a estrelada banda do documentário que dirigiu, Sound City Players. Mais cedo, de manhã no festival South by Southwest, começo da tarde no Brasil, com transmissão ao vivo na internet, ele foi o palestrante do dia, falando para uma plateia concorridíssima e lotada de jornalistas. Num discurso incrível, contou como a música entrou na sua vida e revelou uma história do Nirvana que eu não conhecia.

Entre outras coisas, contou que foi por causa de um riff de guitarra num disco que a mãe comprou na farmácia, quando era bem pequeno, em 1975, que a música entrou na sua vida. Era o riff da canção “Frankenstein”, do compositor Edgar Winter, famoso nos anos 70, que pertencia a uma coletânea de sucessos em que a maioria das canções eram dance, disco. Agradeceu à prima e sua incrível coleção de discos, que iluminaram seu caminho. À mãe, que deu a guitarra que, com um livro de canções dos Beatles, fez o rock virar sua religião. E os astros de rock, seus santos. Falou que entrou no caminho da música por inteiro sem imaginar que poderia ser famoso. Desejava que pelo menos a música pagasse seus pôsteres do Kiss. Disse que num certo momento do começo do Nirvana alguém chegou para a banda, especialmente para Kurt, e perguntou o que ele pretendia na música. “Ser a maior banda de rock do mundo”, respondeu o saudoso guitarrista. Grohl disse que riu muito. E mais ainda quando realmente viraram a maior banda do mundo.

Aqui embaixo tem o vídeo inteiro do “Keynote” de Dave Grohl no South by Southwest. Se você arranha no inglês, vai se divertir vendo o Grohl contar sua história. De óculos de grau. Esperando que os óculos não ofusquem sua “cara de rock star”.

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Palma Violets, Cold War Kids e Flaming Lips no Sxsw: vai rolar!
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Lúcio Ribeiro

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Oba. Mais showzinhos bons para assistir no conforto do nosso lar. South by Southwest bombando também na internet. Direto de Austin, algumas dezenas dos dois mil shows do incrível festival do Texas, você sabe, passam ao vivo pela internet, esta benção.

Na programação de hoje, a Popload destaca três de seus grupos preferidos. A ótima Palma Violets, bandeira cool do novo rockinho inglês, queridinhos da crítica, tocam daqui a pouco na party do “IAMSOUND”. O show deles começa às 19h30. Bom para ver como funciona o bem bom “180” ao vivo, disco de estreia deles, que fez da Palma Violets “melhor banda nova” no recém realizado NME Awards. Para ver o show dos britânicos é só clicar aqui.

O conselho que a Popload dá para depois da Palma Violets é: descanse. Mas depois volta. No início da madrugada, dois shows que prometem bastante. Por volta das 2h, o lindo Cold War Kids, que bota na praça mês que vem seu disco novo “Dear Miss Lonelyhearts”, pode soltar alguma surpresa. Não dá para perder. Só ficar de olho aqui.

Às 2h45, quem sobe ao palco no Warner Sound é o veterano e incrível The Flaming Lips, atração Lollapalooza Brasil daqui duas semanas. O show da trupe do Wayne Coyne sempre costuma ser cheio de pompa. Vamos ver como vai funcionar em um lugar menor. O Flaming Lips você pode acompanhar no player abaixo, ao vivo na Popload.


Daft Punk no Sxsw: vai rolar?
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Lúcio Ribeiro

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* Para uma das bandas mais misteriosas da música, um mistério do tamanho do South by Southwest, o festival giga de Austin, Texas, que está mobilizando 99% das atenções pop nestes dias, se você não é o David Bowie, claro.
Informes de que os caras da banda francesa Daft Punk, ou pelo menos um deles, Thomas Bangalter, está na cidade e a dupla pode fazer um show-surpresa durante o evento crescem à medida que crescem também os pôsteres dos dois capacetes unidos espalhados pela capital mundial da música, pelo menos em março. Melhor, os pôsteres das duas metades de capacetes que juntos formam um e parece que é a capa do próximo disco deles.

O Twitter, para este caso em particular, está em polvorosa. Para o desespero de saber onde vai ser o “show” ou para quem está tratando a história como galhofa. Primeiro tinha apenas os pôsteres dos capacetes em Austin. Hoje a cidade amanheceu com os pôsteres dos capacetes e uma data embaixo: 15/3. Com a mensagem “Disco is alive”. 15/3 é amanhã. Pôster novo colado por cima de outros pôsteres.

As últimas conversas indicam que o show vai ser hoje 0:01. Será?

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Os veteranos no festival de música nova. Estrelando Nick Cave e Iggy Pop
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Lúcio Ribeiro

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Em meio a todo o festival de novas notícias, novas coisas, novas tendências e novas bandas, o South by Southwest é espaço frequentado também pela velha guarda da música, gente que um dia foi pioneira em alguma coisa, que colaborou e influenciou no surgimento de novos nomes que hoje bombam e dominam o cenário. Para cada Kendrick Lamar existe um Depeche Mode em Austin, digamos.

No dia de ontem, engalfinhados entre as centenas de atrações do dia, dois veteranos do pop mostraram que estão com o gás em dia e, não só isso, provaram que muita molecada precisa percorrer um longo caminho para chegar perto do nível deles. Nick Cave e Iggy Pop figuraram nos melhores momentos do dia com seus lendários Bad Seeds e Stooges.

Ambos com material novo, os grupos fizeram aclamadas apresentações em Austin. Nick Cave trabalha a divulgação do seu ótimo “Push the Sky Away”, disco lançado mês passado, muito bem recebido pela crítica especializada e pelos fãs. Vai ser comum ouvir falar de Cave durante o ano, já que ele tem na agenda shows pelo mundo todo, incluindo apresentações no gigante Coachella até com o seu projeto Grinderman. Ontem no famoso Stubbs, com seu Bad Seeds, Cave mostrou faixas desse seu novo disco. Não deixou de fora clássicas como “Mercy Seat” e “Stagger Lee”. Logo no começo do show, avisou: “We’re going to get dark”. No camarim, recebeu a visita do Sonic Youth Thurston Moore. Nick Cave é coisa séria.

Não muito longe dali, Iggy Pop e seu punk Stooges tocaram nada menos que nove novas músicas de seu próximo disco, “Ready To Die”, com lançamento previsto para 30 de abril. Considerada a continuação do seminal “Raw Power”, lançado quarenta anos atrás, conhecemos apenas uma música desse novo trabalho, o single “Burn”. Além dela, Iggy mandou as inéditas “Gun”, “Beat That Guy”, “Sex and Money”, “Job”, “Dirty Deal”, “Double Ds”, “The Departed” e “Ready To Die”. O setlist ainda foi recheado com canções icônicas da história do rock tipo “Gimme Danger”, “I Wanna Be Your Dog” e “No Fun”. Pensa se não foi incrível esse show. Dizem que o Iggy, como sempre, se apresentou como se fosse o último show da vida e o mundo fosse acabar cinco minutos depois do show. E poucas centenas de sortudos desfrutaram disso, tanto que nem vídeo da apresentação apareceu ainda. Quando aparecer, a gente joga aqui. Por enquanto ficamos com essa foto que retrata bem o transe total. “We made a fucking new album, we made some fucking new songs”, proclamou o Iggy.

Fotos: KarenAms e Pooneh Ghana


Dave Grohl tem muitas coisas para falar. Acompanhe ao vivo, agora!
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Lúcio Ribeiro

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Mr. Dave Grohl, ele, é uma das grandes presenças do South by Southwest 2013. Ele está em Austin para o Keynote Speech, onde vai falar da música da atualidade, sobre seus projetos e especialmente sobre seu recém lançado documentário Sound City. E tudo pode ser acompanhado ao vivo a partir de agora, 13h de Brasília.

Fala, Dave.


O show todo do Yeah Yeah Yeahs desta madrugada, no South by Southwest, com músicas novas
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Lúcio Ribeiro

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* Passou ao vivo ontem, na madrugada. Lembro de ter visto a primeira imagem da Karen O e dormi lindo. Mas o show do Yeah Yeah Yeahs, transmitido em áudio e vídeo pela grande coorporação de rádios americanas NPR direto do quintal da churrascaria Stubb’s, em Austin, Texas, está inteirinho aqui embaixo. Incluindo músicas que estarão no próximo álbum da banda nova-iorquina, “Mosquito”, que sai no meio de abril. Tipo a faixa-título abrindo o concerto, o single “Sacrilege”, “Under the Earth” e “Subway”. Sem esquecer também o modelito extravagante de Karen O, loira, com chapéu personalizado, os óculos de lentes com cores diferentes… Entre outras roupagens.

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Treme, Austin. Gang do Eletro invade o Sxsw com remix do Daft Punk
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Lúcio Ribeiro

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* Não sei se isso tem a ver com o boataço que o cultuado duo francês Daft Punk vai fazer show surpresa no atual South by Southwest, festival absurdamente grande e intenso que acontece no Texas até domingo. Mas vamos lá.

Uma das 2000 atrações do Sxsw, o quarteto paraense de “eletromelody” brega Gang do Eletro se aventura pelo Texas nesta semana, onde faz seu primeiro show em terras gringas. O grupo, que sacode às batidas do criativo DJ Waldo Squash, toca sexta-feira na Flamingo Cantina, ali na rua 6, junto com bandas e DJs mexicanos. Ninguém vai entender nada.

Nesta semana, a banda lançou via Facebook o single “Eletro do Robô”, mostrando um certo futurismo brega que vai estar no primeiro álbum da banda, a ser lançado entre o fim de março e começo de abril.

Junto com o single, a banda de Belém ainda soltou um remix “muito loko”, na verdade um mashup, que junta as músicas “Velocidade do Eletro”, essa nova “Eletro do Robô” e ainda ““Technologic” do Daft Punk. Obra do DJ Strausz.

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South by Southwest oferece “noite histórica” para a música eletrônica
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Lúcio Ribeiro

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O incrível Deadmau5, alcunha do canadense Joel Zimmerman, atração Lollapalooza Brasil no final do mês, mediu (ou juntou) forças na noite de ontem com o veterano Richie Hawtin, espécie de embaixador do techno minimalista underground. O encontro aconteceu em Austin, no Texas, durante o bombator South by Southwest. O encontro do velho e do novo. Do pop e do indie da eletrônica, se é que você me entende.

O “embate”, que também foi estendido para uma roda de discussões, serviu justamente para debater as possíveis diferenças que a música eletrônica tomou nos últimos tempos, a projeção que ela alcançou, se existe ainda uma essência underground (Hawtin) ou se tudo relacionado ao estilo passou a ser “banalizado” para o apelo comercial (Deadmau5).

Para quem não sabe, Richie Hawtin é um dos grandes ícones da história do Techno “cabeçudo” e apareceu para o mundo com o seu pesado projeto Plastikman. Do outro lado, Joel Zimmerman, o Deadmau5, é um dos nomes pontuais do momento quando o assunto é música eletrônica, dos mais conhecidos da dance music, e consegue caminhar não só no espaço underground, mas também no mainstream.

Nesse choque de gêneros, os dois DJ’s se apresentaram no formato back2back. E o Deadmau5 deixou de lado seus apetrechos visuais e apareceu todo dark, sem máscara, tipo o Hawtin, “natural”. Quem assistiu e conseguiu entender a dimensão da coisa, notou o climão tenso. Só no começo (como flagra o vídeo abaixo), veio uma intro nervosa de mais de três minutos punk. A apresentação conjunta durou mais de uma hora e, dizem, não teve nada farofa. Tem gente tratando a noite de ontem como um marco histórico para a música eletrônica. Uma hora ou outra a gente deve voltar a falar desse assunto.


Passion Pit e a interatividade no Sxsw
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Lúcio Ribeiro

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Um dos grandes momentos do sempre cheio de grandes momentos South by Southwest no dia de ontem foi a apresentação do sempre ótimo Passion Pit, no descolado Hype Hotel em Austin, num show com uma proposta diferente.

A banda lotou o espaço em uma festa patrocinada pela marca Taco Bell, que teve um comercial com trilha sonora feita pelo grupo ano passado. Durante o show, foi gravado um “rockumentary” com o título “Feed the Beat: Sxsw 2013”. A produção vai contar com material interativo enviado ao vivo por fãs que estavam especialmente no show e enviaram fotos através da hashtag #FeedtheBeat, seja com vídeos gravados e publicados na plataforma Vine ou com fotos via Instagram.

Vai ser comum ver vídeos curtos e experimentais tipo esse no documentário, que mistura música e interatividade, algumas das propostas “pilares” do conceito do Sxsw.