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Arquivo : junho 2013

Troca-troca promove reunião do Last Shadow Puppets no Glastonbury
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Lúcio Ribeiro

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* Caaaaaalma.

Espécie de novo geniozinho do novo rock inglês, Miles Kane fez show concorrido na tarde de hoje no Glastonbury. Ele abarrotou a tenda que leva o nome do lendário John Peel, ex-apresentador da rede de rádios da BBC e uma das maiores bandeiras da música indie britânica de todos os tempos.

Miles recebeu no palco seu big bro Alex Turner, ele, que se apresenta mais tarde como atração principal do festival com o Arctic Monkeys. No palco, Kane e Turner reviveram os bons tempos de The Last Shadow Puppets, projeto que eles lançaram em 2008, e mandaram a incrível “Standing Next To Me”.

Ainda não há registro bom disso, mas cabe informar que o Miles Kane já entregou que vai “retribuir o favor” e participar do show do Arctic Monkeys mais tarde. Por agora, a gente destaca outra boa faixa tocada pelo Kane no show. Abaixo, “Come Closer”.


Oh, no. Uma babe das HAIM quase morreu no Glastonbury
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Lúcio Ribeiro

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Como assim, Brasil?! O bombado trio de babes californianas HAIM é um dos grandes nomes da cena neste ano. Com o aguardado disco de estreia a ser lançado no segundo semestre e sendo paparicadas por gente como Julian Casablancas e A$AP Rocky, as meninas fizeram sua primeira aparição no Glastonbury e quase tiveram que enfrentar uma tragédia.

Elas foram uma das primeiras atrações da Pyramid Stage, o palco principal do Glastonbury e a baixista Este Haim passou por maus bocados. Ela, que é diabética, disse não ter se alimentado corretamente antes do show. Talvez com toda a emoção e adrenalina da apresentação, ela ficou alterada. Começou a sentir dormência em um dos braços enquanto tocava e precisou deixar o palco por alguns minutos, pois estava prestes a desmaiar. Depois, voltou normalmente e fez parte do show sentada.

Ainda no palco, a baixista explicou seu problema para o público. “Às vezes, a diabetes suga o melhor de você. Mas eu não vou deixá-la tirar o melhor de mim, especialmente agora que tem tanta gente bonita aqui. Se eu desmaiar, alguém pode fazer uma respiração boca a boca?”.

Em entrevista para o semanário inglês New Musical Express, Este contou que “quase morreu” no palco do Glastonbury. “Estávamos no meio de uma canção, sou diabética, e eu não me alimentei de forma inteligente antes do show, como todo diabético deve fazer. Lembro de não sentir meu braço e logo pensei ‘esse não é um tipo de reação normal que sinto quando toco’. Pensei que iria morrer na frente de 25 mil pessoas”, disse ela, antes de fazer piada: “seria um belo funeral, o jeito mais bonito de se morrer”.

Tadinha.

Amanhã elas fazem outro show no Glastonbury, desta vez no Other Stage.


Morning Glory: Liam Gallagher faz as pazes com o Glastonbury e pode cantar com os Stones
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Lúcio Ribeiro

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Como a Popload comentou ontem, o intempestivo Liam Gallagher ficou com a responsabilidade de dar o pontapé inicial para o Glastonbury 2013, maior festival de música do mundo, que não foi realizado ano passado por causa das Olimpíadas de Londres. Neste ano, o evento que acontece em uma fazenda gigante na região de Pilton, Inglaterra, voltou com tudo. Na agenda, mais de 2 mil apresentações artísticas, centenas de bandas e os Rolling Stones.

Na manhã de hoje, Liam Gallagher abriu o festival com seu Beady Eye. Com um show de mais ou menos 50 minutos, Liam mostrou boa parte do novo trabalho de sua banda. “BE” foi lançado no início deste mês.

Existia certa apreensão pelo show, que começou debaixo de chuva, já que nos últimos anos o Gallagher caçula sempre criticou o festival, dizendo que tocar lá era “um pesadelo”, que o som era ruim e que o lugar andava sendo habitado por muitas celebridades posers. Mesmo com tudo isso, Liam resolveu aceitar o convite para tocar logo às 11h da manhã. “Foi ideia deles (organizadores). Alguém perguntou pra gente – ‘você se importariam de tocar às 11h?’ – e nós pensamos, ‘por que não?’. Nós já fomos headliners e fizemos de tudo aqui. Era hora de fazer algo diferente”, disse o Liam para a BBC.

O show foi acompanhado por uma multidão no Other Stage e muito bem recebido pela imprensa inglesa. O Guardian deu nota 4/5, por exemplo. Em papo com o editor Tim Jonze, Liam disse que “curtiu a estranheza” de se tocar logo de manhã. No setlist do Beady Eye, foram incluídas duas canções do Oasis, “Rock’n’Roll Star” e “Morning Glory”.

Um papo que vem ganhando força nos bastidores do Glastonbury é que Liam Gallagher pode ser um dos convidados para dividir o palco com os Rolling Stones amanhã. Ao Guardian, Liam foi evasivo. “Eu sei, eu sei (sobre o boato)… Engraçado, né? Acontece que eu não sou o único nome metido nesse monte de merda”.


Hoje tem o primeiro show do resto da vida do ALDO
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Lúcio Ribeiro

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* Uma das grandes surpresas (boas) do ano na música independente brasileira, o duo paulistano ALDO, banda de irmãos, faz hoje o primeiro show de sua vida na pequena grande Casa do Mancha, em São Paulo. A apresentação está marcada para as 22h.

O Aldo, duo indie-eletrônico armado pelos irmãos Faria, Murilo (foto) e André, lançaram o incrível álbum “Is Love” via iTunes mundial, no final de abril. Oito faixas uma melhor que a seguinte. A gente aqui tem acompanhado bem essa trajetória do Aldo.

Os brothers Faria compuseram o disco sozinho, baseado em histórias familiares de seu tio Aldo, que era loucão nos anos 80/90 e botou os meninos no “mau caminho”. O Aldo está nas letras, está no nome, está no cerne do Aldo, the band. Foi convidado para o show de hoje. Mas não deve ir. Qualquer hora nós contaremos melhor aqui essa história.

Sabe aquele primeiro show do CSS no D-Edge, em 2004, o do Bonde do Rolê no Studio SP em 2005 e o da Mallu Magalhães no Milo Garage em 2008? Tenho a imprensão que daqui uns anos vamos falar “Sabe aquele primeiro show do Aldo na Casa do Mancha em 2003?”.

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“Personal Yeezus”: quando Kanye West tromba com Depeche Mode
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Lúcio Ribeiro

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* Ficou massa, haha. O multirap americano Kanye West continua causando com seu disco novo, o recém-lançado “Yeezus”, polêmico. Daí, na internet, esse lar das pessoas criativas, alguém pegou o single novo do West, a faixa “Black Skinhead”, e deitou seu vocal em cima de “Personal Jesus”, do hit master do Depeche Mode. E o melê, bom, ficou assim:


A nova dos Pixies tem vídeo
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Lúcio Ribeiro

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* A incrível música nova que os Pixies soltaram hoje de manhã veio junto com um vídeo. Com ele da para entender melhor o que significa “Bagboy”, o título da primeira canção de uma das bandas indies mais importantes de todos os tempos em praticamente dez anos. “Bagboy” foi produzida ainda com os serviços importantes de Kim Deal, que deixou o grupo só para vir tocar com o Breeders no Popload Gig (em julho). E o vídeo dela é assim:

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Classy: Daft Punk solta novo vídeo como se fosse 1977
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Lúcio Ribeiro

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Imagino que agora a gente vai parar de falar um pouco dessa “Get Lucky”, o single mais recente do Daft Punk que está até entre as 7 melhores da Jovem Pan. É que o duo francês vai começar a trabalhar uma nova música de seu bombado “Random Access Memories”.

“Lose Yourself to Dance”, talvez minha faixa favorita, é a nova aposta da dupla de robôs mais famosa do mundo. Mais uma vez, com a participação do rapper Pharrell Williams.

O vídeo é classe total. Aparecem o Thomas e o Guy-Manuel abrindo as portas de um espaço que faz alusão ao famoso Studio 54, discoteca incrível que existiu em Nova York entre o final dos anos 70 e início dos 80, por onde passaram gente como a Madonna em início de carreira ou até mesmo o Kiss em show transmitido pela TV.

Como se estivesse em 1977, a galera se esbalda na pista ao som do Daft Punk.

* Masssssss, já que a gente não consegue parar mesmo de falar de “Get Lucky”, é bom dizer que a música se tornou o primeiro single a atravessar a marca de 1 milhão de marcas vendidas no mercado britânico de discos. “Get Lucky” foi às lojas há pouco mais de dois meses.

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Tags : daft punk


Dez anos depois, uma música nova e bem boa dos… PIXIES.
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Lúcio Ribeiro

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* BAFO. Literalmente. Cover your breath, polish your teath.

* Está tudo aí: A guitarra de Joey Santiago, a voz débil marcante de Black Francis, o backing vocal cool e o baixo cortante de Kim Deal antes de sair da banda, a batida envolvente de David Lovering. A primeira música inédita dos Pixies em cerca de 10 anos: “Bagboy”.

Chega a emocionar.

Download gratuito no site da banda. Segundo Black Francis, a música nova foi composta no mesmo Starbucks onde 25 atrás ele fez a letra de “Break My Body”.

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