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Arquivo : novembro 2013

Sky Ferreira está no… céu
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Lúcio Ribeiro

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* Ai…

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Bola da vez do indie americano, a cantora Sky Ferreira está em toda parte. Ela, norte-americana de descendência luso-brasileira (por isso o Ferreira, Brasil), cuja família tinha como um dos bons amigos o rei do pop Michael Jackson, soltou em outubro passado seu disco de estreia, “Night Time, My Time”.

Abriu não faz muito tempo shows do Vampire Weekend. Tem datas marcadas para o ano que vem ao lado de outra louquinha, Miley Cyrus. Namora Zachary Cole Smith, vocalista do DIIV. Faz pouco tempo, também, eles foram pegos com ecstasy em Nova York. O casal passeava pela cidade em um carro e Zachary, ao volante, cometeu diversas infrações de trânsito. Abordados pela polícia, foram encontrados no carro – que seria roubado (!!!) – cerca de 40 gramas de heroína. Só saíram após pagamento de fiança.

Mas, na música, a sorte tem sido mais legal com Sky Ferreira. Nos últimos dias, ela esteve envolvida nas seguintes frentes:

1 – Atração especial na inauguração da loja e gravadora Rough Trade em Williamsburg, Brooklyn, região hipster dos hipsters, no início desta semana. Ela fez uma apresentação especial e distribuiu autógrafos na loja. Mostrou também todas as mídias de seu disco de estreia, à venda na nova unidade da famosa rede.

2 – Levou seu electropop modernoso ao programa do Letterman, onde tocou o hit “You’re Not The One”. Cheia de marra, porém sendo linda.

3 – Posou para um ensaio feito pelo famoso fotógrafo Terry Richardson, que costuma bolar ensaios ousados. O choque: Sky Ferreira não tirou a roupa. Sendo que, na capa de seu disco, ela faz topless.

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4 – A propósito, a foto da capa do disco.

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5 – Soltou, nesta semana, um EP com as b-sides de seu disco “Night Time, My Time”. Todas boas, com potencial para figurarem no álbum cheio.

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* Está fácil a Sky Ferreira? Voltamos a qualquer momento com outras informações sobre a nova queridinha do indie.

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Indie no horário nobre: ator de novela da 9, fã de AM e XX, vai lançar EP
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Lúcio Ribeiro

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Haha. Curti essa história. Não que a Popload acompanhe novelas, veja bem, mas um ator de “Amor à Vida”, atual novela das 9 da Rede Globo, é indie. Thalles Cabral no folhetim global interpreta o jovem Jonathan, que tem a vida toda complicada porque o pai (que ele achava ser seu pai) é o vilão-homossexual-bipolar Félix (Mateus Solano). Na verdade, seu pai biológico é o avô, César, interpretado por Antônio Fagundes. Sua mãe era garota de programa e escondeu isso dele a vida toda. Absolutamente todas as novelas de todos os horários da Globo tem na trama o filho que não era o verdadeiro filho e o pai que não era o verdadeiro pai. Mas enfim.

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Se na ficção Thalles tem uma vida toda complicada, na vida real ele quer trilhar outros caminhos, tipo ser cantor. Cantor indie! No último Planeta Terra trombei com ele de camiseta cool do Jim Morrisson, todo roqueiro. O rapaz, que tem 19 anos, diz ser fã de bandas como Arctic Monkeys, Radiohead, The XX, Beatles e Dorrs. Curte também o SILVA, o Marcelo Jeneci, a Mallu Magalhães e o Caê. É dessa inspiração toda que ele lança o EP “That’s What We Were Made For”, disponível de forma gratuita em seu site oficial, com letras compostas e cantadas por ele, tudo em inglês.

O primeiro show dele em São Paulo acontece na noite de hoje no teatro Nair Bello, no Shopping Frei Caneca, às 21h. Pelo que andei lendo em entrevistas, Thalles disse que as sete canções do registro surgiram a partir de “momentos desconexos de solidão em seu quarto”.

Vamos acompanhar as cenas dos próximos capítulos (!!!).

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Uma noite em Viena (com Giorgio Moroder)
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Lúcio Ribeiro

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Considerado o pai da disco music, precursor da dance music e de tudo o que viria a ser empacotado no termo “música eletrônica” nas décadas seguintes aos anos 60, o gênio produtor italiano Giorgio Moroder, 73, saiu de sua zona de conforto neste ano, especialmente por ser um dos mentores do mais recente disco do Daft Punk, “Random Access Memories”.

Moroder ganhou até faixa-tributo no álbum do duo francês e, a partir de então, voltou a dar palestras, se envolver com música e até discotecar mundo afora. Ele, que é responsável por ter lançado a diva Donna Summer e assinar trilhas de filmes como “Flashdance”, “Scarface” e “Top Gun”, tem no currículo envolvimento com artistas do calibre de David Bowie, Freddie Mercury, Elton John e Information Society.

Sábado passado, 23, Moroder foi a principal atração do bombado festival Electronic Beats, que acontece na cidade de Viena, Áustria. Com ingressos esgotados, o produtor fez um DJ set lindão de uma hora e meia. O mais legal disso tudo é que o set foi disponibilizado para audição na íntegra. E a Popload, fã do cara, é claro que destaca, abaixo. Tem até “Take My Breath Away”, bom avisar.

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Maxïmo Park volta desacelerado em novo single e canta Leonard Cohen
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Lúcio Ribeiro

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Banda de certa relevância no indie inglês na década passada, o “rápido” Maxïmo Park anunciou seu novo disco de estúdio para o ano que vem. “Too Much Information” é o quinto esforço sonoro da turma do dândi Paul Smith, sai dia 3 de fevereiro, e tem até versão especial que inclui cinco faixas bônus, versões cover de músicas do Mazzy Star, The Fall e Leonard Cohen.

O primeiro single deste novo álbum é “Brain Cells”, faixa que destoa um pouco do Maxïmo Park que a gente se acostumou a ouvir. Desacelarada, com certo clima soturno, a canção já ganhou vídeo e pode ser baixada gratuitamente no site oficial da banda.

Entre as bônus, os ingleses liberaram a audição de “Lover, Lover, Lover”, faixa do famoso e inconfundível gênio Leonard Cohen.

* “Too Much Information”, tracklist
01. Give, Get, Take
02. Brain Cells
03. Leave This Island
04. Lydia, The Ink Will Never Dry
05. My Bloody Mind
06. Is It True?
07. Drinking Martinis
08. I Recognise The Light
09. Midnight On The Hill
10. Her Name Was Audre
11. Where We’re Going

Faixas bônus
1. Middlesbrough Man – The Fall
2. I’ll Be Here In The Morning – Townes Van Zandt
3. Lover, Lover, Lover – Leonard Cohen
4. Northern Sky – Nick Drake
5. Fade Into You – Mazzy Star


E o Twin Shadow fazendo U2?
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Lúcio Ribeiro

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George Lewis Jr., que você deve conhecer melhor como Twin Shadow, iniciou em setembro passado o projeto “UNDR THE CVRS”, série em que ele faz suas versões para faixas famosas de outros artistas, atendendo pedidos de seus seguidores. Já teve Bruce Springsteen e Lou Reed, por exemplo. Ele publica tudo em sua conta no YouTube.

Ele, espécie de pequeno herói do indie-USA nascido na República Dominicana, absorvido pela “onda do Brooklyn”, também “acusado” de ressuscitar a new wave com umas letras emocionais e brutais, mandou sua versão intimista e pessoal para “With or Without You”, baladaça e um dos maiores hits do U2.

Achei cool.

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Eminem diz não ser homofóbico, mas está se achando o Deus do Rap
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Lúcio Ribeiro

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O problemático e talentoso Eminem tem dado o que falar graças ao lançamento de seu novo álbum “The Marshall Mathers LP 2”, que saiu neste mês e foi parar direto na 1ª posição da Billboard. Uma das faixas mais polêmicas do disco, o single “Rap God”, ganhou um vídeo estranho e cheio de referências.

Com direção assinada por Rich Lee, o vídeo foi filmado na terra natal do rapper, Detroit. A letra inclui trechos polêmicos que, para alguns, possuem conteúdo homofóbico, tipo em “Little gay looking boy / So gay I can barely say it / With a straight face looking boy / You witnessing a massacre”. Em entrevistas, o rapper disse que nunca direcionou suas músicas aos homossexuais.

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A faixa tem duração de 6 minutos e mostra um Eminem com a língua afiada, dizendo “começar a se sentir um Deus do Rap” e que “lidera uma nova escola cheia de alunos”.

Polêmica ou não, “Rap God” garantiu a Eminem um recorde que só os Beatles até então conseguiram alcançar. Em certo momento do mês passado, o single estava em 7º lugar no concorrido Hot 100 da Billboard. Além dela, outras três canções do rapper estavam no Top 20, feito que apenas a banda de Liverpool havia conseguido há 50 anos.

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Tags : eminem


Sabe o Diplo? Ele não para…
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Lúcio Ribeiro

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A gente sabe que o Diplo é, basicamente…

* DJ indie
* Produtor superstar
* Padrinho gringo do funk carioca
* Tio do Bonde do Rolê
* Fanzoca do Caê
* Dono do selo cool Mad Decent
* Chegança do hip hop americano
* Queridinho do indie-electro com um pé no reggae
* Nome constante em mil álbuns, remixes e mixtapes nos últimos anos
* Comandante do Major Lazer

A gente sabe também que ele lançou não faz muito tempo o ótimo EP “Free The Universe”, uma mistureba musical maluca e boa cheia de ritmos diferentes. Uma das faixas desse EP, “Sweat”, ainda não tinha uma produção visual exclusiva. Agora tem. O som é parceria do Major Lazer com o DJ/produtor holandês Laidback Luke e a rapper britânica Ms. Dynamite.

O vídeo… Melhor transcrever a própria descrição dada pelo Diplo: “…is a day-glo fantasy that will explode your eyeballs with pure florescence”.

Tá?


Stela Campos e seu Dumbo on acid
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Lúcio Ribeiro

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DUMBO

* Para quem já foi ligada aos caras do Fellini no ótimo underground paulistano da virada dos 80 para os 90, se enfurnou em Recife para se juntar ao movimento pernambucano do mangue beat, montou uma banda na linha Sonic Youth quando no Brasil se falava “Sonic Iúti”, flertou em tributos com Luiz Gonzaga e Reginaldo Rossi e já integrou banda que acompanhou o ícone Daniel Johnston em show lendário em São Paulo (cóf., cóf.), Stela Campos, figurinha carimbada da cena paulistana, segue seu bom trabalho no indie brasileiro com o lançamento deste jovial e bom quinto álbum solo, “Dumbo”, em edição “apenas” virtual e em vinil, como tem que ser hoje em dia.

Há uma delicadeza indie absurda nas 11 faixas de “Dumbo”, álbum cheio conexões com bandas femininas do rock americano dos 90, com PJ Harvey, com Ida Maria, uma pegada Lou Reed aqui e ali, com folk inglês. E bem contemporâneo ao mesmo tempo. Stela, credenciada por sua sua bagagem sonora, sabe do que está falando.

A principal música do disco, na minha singeeeeela opinião, a ótima “Take Me Back to Planet Earth”, ganhou um vídeo cool, em que Stela dá um ácido ao Dumbo.

Stela Campos – Take me back to Planet Earth – DUMBO from Estúdio Varanda on Vimeo.

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James Blake zoado remixando Destiny’s Child
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Lúcio Ribeiro

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Grande vencedor do conceituado Mercury Prize britânico, o DJ e produtor James Blake costuma brincar com música nas horas vagas também. Nessas horas, ele se torna Harmonimix, pega músicas de outras bandas, remixa, bota sua própria voz distorcida e brinca em seu computador. Quem nunca?

A mais nova viagem zoada do inglês é o remix feito para “Bills Bills Bills”, música do extinto e mega grupo pop Destiny’s Child. Blake pegou a faixa, botou umas batidas diferentes e brincou com sua voz em cima da original, cantada pela Beyoncé. Dá até para fazer o download, se quiser.


Jake Bugg enquanto Beatles
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Lúcio Ribeiro

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Ele nem chegou aos 20 anos de idade, mas é tido na Inglaterra como novo pequeno gênio da música desde o ano passado. Jake Bugg, figura endossada por gente como Johnny Marr, Noel Gallagher e Mick Jagger, lançou neste mês seu segundo disco, “Shangri La”, e tem trabalhado a divulgação do registro mundo afora.

Recentemente, ele gravou um especial para o semanário inglês New Musical Express em um pocket show realizado no Cavern Club de Liverpool, famoso reduto dos Beatles.

Na ocasião, Bugg tocou sozinho faixas de seu novo disco. Pelo jeito, o material deve ser lançado aos poucos. O NME soltou a gravação de “Slumville Sunrise”, nova música de trabalho do cantor.

Vale lembrar que Jake Bugg é um dos novos nomes mais interessantes a se apresentarem no Lollapalooza Brasil em 2014, em São Paulo.

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