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Arquivo : dezembro 2011

Os melhores de 2011 da Popload – a música, a banda, o disco e o show do ano
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Lúcio Ribeiro

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Ê, 2011!!! O staff da Popload se reuniu, quebrou a cabeça, pensou, pensou e resolveu que a gente elege o seguinte:

* MÚSICA DO ANO – “Video Games”, Lana Del Rey

Sorry, people. A menina apareceu como um furacão. Não bastassem sua voz linda, seu jeito “sofrido” de cantar, suas músicas absurdas, as letras onde cada palavra-frase são de matar, seu “shape” de boneca, seus vídeos, sua proximidade com o cinema em tudo, sua definição perfeita como “gangsta Nancy Sinatra”, sua turnê por programas europeus bizarros, sua performance arrasadora no Chateau Marmont, já ter tido TRÊS convites para tocar no Brasil, não bastasse tudo isso o entorno de Lana Del Rey é profundamente atraente. E quando digo “entorno”, não pense errado: quero dizer seu extra-música, as fofocadas, sua boca “fora de padrão”, sua carreira obscura anterior, sua aura misteriosa, sua mudança de nome. Aí, quando apareceu essa “Video Games”, esquisita, ritmo próprio, letra confessional chorosa de uma garota que bota o vestido predileto dele, o perfume que ele gosta e leva seu corpo “downtown” para o cara e o cara despreza. A referência de cinema no vídeo (que veio logo junto com a música), o tal indie cinematic slowcore. Ela cantando “Heaven is a place on earth with you/ Tell me all the things you want to do/ I heard that you like the bad girls/ Honey, is that true?”. Não teve para ninguém!

* Top 10 das músicas do ano

1. “Video Games”, Lana Del Rey
2. “Money”, The Drums
3. “Yonkers”, Tyler the Creator
4. “The Bay”, Metronomy
5. “Roller Coaster”, The Rapture
6. “Post Break-Up Sex”, Vaccines
7. “Don’t Sit Down Cause I’ve Moved Your Chair”, Arctic Monkeys
8. “DNA”, Kills
9. “Gold on the Ceiling”, Black Keys
10. “True Blue”, Dirty Beaches

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* BANDA DO ANO – Foo Fucking Fighters

Nas brumas de uma certa renascença do grunge que baixou sobre 2011, o Foo Fighters foi o representante mais óbvio, mais certeiro, menos velho, mais energético. Lançou um disco poderoso que ao mesmo tempo manteve a chama de 1991 acesa, era conservador e moderno, dialogava com o pop, o indie e o metal, tudo na mesma intensidade. O álbum pegou primeiro lugar em 12 países, incluindo “só” os dois principais: EUA e Reino Unido. A fama de “gente boa” de Dave Grohl só cresceu. Fez barulhos com os vídeos, com a participação especial de gente importante da história do rock, no disco e nas apresentações ao vivo. De Alice Cooper e Lemmy Motorhead a gente do Queen e Led Zeppelin. Tirou Krist Novoselic da aposentadoria e ajudou muito no falatório intenso de Nirvana. Fez uma brilhante turnê por garagens de “pessoas comuns” nos EUA. Garagens mesmo. Abalou a Inglaterra com dois shows de verão no monumental Milton Keynes Bowl. No Lollapalooza de Chicago, tocou na chuva, ao vivo pela internet e para o mundo. Deixou o Brasil em suspenso na história do vem-não vem para o Lolla BR. Que mais, Dave?

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* DISCO DO ANO – “What Did You Expect from The Vaccines?”, The Vaccines

Esta é a nossa parte menos convicta, porque desse Top 10 dos discos abaixo cabem pelo menos uns cinco em primeiro lugar. Mas talvez o melhor disco indie-roqueiro lançado no ano (porque existe uma váriedade enorme de indie-alguma coisa hoje em dia) seja o dos Vaccines, que saiu lá em janeiro e não chamava “What Did You Expect from the Vaccines” à toa. Primeiro porque representava uma das poucas guitarras “mais puras” (leia-se “sujinhas”) no meio de todo esse meio musical pop feminino choroso (Adele), de dubstep (Pendulum), dance (Metronomy), cabeça (Radiohead). E depois porque é o disco que os Strokes adorariam ter feito (mas não fizeram) em 2011, se ainda estivesse com o mesmo gás de 2001. A gente fica por ora com ele. Mas se tivesse dado o do Drums, o Kills, o Metronomy, o Rapture, tudo certo também.

* Top 10 dos discos do ano

1. The Vaccines – “What Did You Expect from The Vaccines?”
2. The Drums – “Portamento”
3. Arctic Monkeys – “Suck It and See”
4. The Kills – “Blood Pressures”
5. James Blake – “James Blake”
6. Metronomy – “The English Riviera”
7. Tyler the Creator – “Goblin”
8. The Rapture – “In the Grace of Your Love”
9. Noel Gallagher – “High Flying Birds”
10. Foo Fighters – “Wasting Light”

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* SHOW DO ANO – Interpol, no Clash Club

Primeiro as ressalvas. Show do ano aqui abarcou apenas os assistidos no Brasil. Nada de “Eu vi o Sebadoh debaixo de uma ponte de Portland”. Segundo que a gente, por questão de envolvimento direto, deixou de fora quase todos do Popload Gig, o que em si é um pecado, mas enfim. A gente personificou todos eles (LCD Soundsystem, Kills, Metronomy) num só, o do Primal Scream, que foi o mais “elevado” de todos. Noves fora, escolhemos um que foi uma surpresa até para nós: o do Interpol no Clash Club. Primeiro porque um show do Interpol ser bom (leia-se significativo) em 2011 era pouco provável. O tempo deles parece/parecia ter passado, o último disco deles é fraco, nem é deste ano (é de 2010) e eles JÁ TINHAM feito um show médio no dia anterior, no Planeta Terra Festival. Qual a chance?
Segundo porque era um show perfeitamente “pulável”, por uma série de fatores.
Mas uma conjunção cósmica fez o Interpol operar um milagre.
O som confuso e descontrolado do Clash conspirou a favor: o lugar estava uma “garagem” e o volume, muuuuito alto. A galera, composta realmente por fãs, contagiou o palco, que contagiado contagiou a galera, que… Isso dá um outro caráter até em show do NX Zero. Naquela noite, existiu amor em SP.
O grupo foi certeiro nos hits, que não são poucos. As músicas que sempre soaram deprês (característica do Interpol) pareciam vivas e felizes, mesmo na desgraça. Veloz e furiosa, cheguei a escrever em algum lugar.
Paul Banks sorriu no palco várias vezes, fato quase impossível de acontecer. O ano era 2011 e o bairro era a Barra Funda, mas parecia que estávamos ou no Brooklyn (Nova York) ou em Shoreditch (Londres) em 2003, quando o novo rock estava estourado e emocionante.
É o típico show que, se a gente não fosse, nunca iria ficar sabendo que tinha perdido a oportunidade de ficar feliz com a música novamente, com uma banda, numa noite besta de domingo.
Se fosse possível e desse tempo de percebermos isso antes e chamar todo mundo para ver, seria a twittada ou a “facebookada” do meme “Vem Gente” mais valiosa de 2011.

* Top 3 dos shows do ano (no Brasil)

1. Interpol, no Clash Club
Sem mais…

2. Primal Scream, no HSBC Brasil
A banda pediu “Come Together” e todo mundo lá atendeu. Uma festa psicodélica retrô indie dance moderna. Foi o show de uma banda que representa várias bandas da história tocando um álbum que até hoje é ouvido em muitos álbuns novos. Entende a dimensão?

3. The Drums, no Estúdio Emme
Ouvimos um dos discos do ano, ao vivo, antes de ele ser lançado. Ouvimos “Money” pela primeira vez fora de Nova York. Vimos o Jonathan Pierce dançar de pertinho.

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OS SEUS MELHORES DO ANO – Agora é sua vez. Gostaríamos de saber qual seu show, música, banda, disco do anos. Diga aí nos comentários ou no Twitter, para eu montar uma lista de melhores segundo os leitores. Vamos?

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Vem logo, 2012! Plastiscines é atração do… CRUZEIRO INDIE BRASILEIRO!
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Lúcio Ribeiro

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* Tchi-bum! O Brasil também vai botar o indie no barco e sair para alto-mar. Em março, a marca de óculos escuros Chilli Beans lança ao oceano um cruzeiro indie de 36 horas que vai sair do Porto de Santos, em São Paulo, passar por Ilha Grande e Copacabana (RJ) e voltar a Santos, sem paradas e com música non-stop. A balada marítica terá bandas internacionais e nacionais, mais DJs o tempo todo e outras novidades. A banda francesa de garotas-bonecas e som incrível Plastiscines é uma das atrações.

O cruzeiro da Chilli Beans sairá de Santos com as atrações e público na noite do dia 8 e volta na manhã do dia 10. O barco é o Soberano dos Mares. Todo o esquema de atrações, atividades e preços devem começar a ser divulgado na semana que vem.

Entre os DJs já acertados para tocar estão Roots Rock Revolution, Boss in Drama, DataBase, Zegon, Magal, Renato Lopes, Fred Chernobyl, Magal, Killer on the DanceFloor, As Polainas e vários outros a serem anunciados, tipo… Popload DJ Set.

Durante janeiro, a lista de atrações, gringas e brasileiras, bandas e DJs, vai aumentar.

Tirando piscina e clubinhos, vai ter um palco chamado “garage band” e um cinema. Os ingressos incluirão serviço de quarto, alimentação e bebida.
36-Hour party people.

* INDIE AO MAR – Cruzeiros indie-marítimos proliferam. Tem o Bruise Cruise, festival marítimo que em janeiro deste ano teve Black Keys e Vivian Girls (e mais umas 10 bandas) e neste ano, em fevereiro, partindo de Miami e indo até as Bahamas e voltando (“A Three-Day Tropical Rock’n’Roll Vacation”), uma renca de atrações que incluem o grupo maluco Fucked Up, The Dirtbombs e The Soft Pack.
E o já famoso The Weezer Cruise, balada marítima organizada agora em janeiro pela querida banda indie Weezer, cujas atrações em alto-mar incluem “só” Dinosaur Jr, Sebadoh, Wavves, Yuck e vários outros. Conheço pelo menos três pessoas que vão daqui de São Paulo para esse cruzeiro do Weezer.

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É Natal nas Casas Bahia. Indie em 10 vezes sem juros. Em 2012, compras poderão ser feitas pelo app “Meu Bahianinho” no iPhone ou iPad
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Lúcio Ribeiro

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* O carnê do indie. As Casas Bahia Indie.

É genial e está rolando desde ontem nas redes sociais a info de galera comprando DISCO DE VINIL IMPORTADO na popular Casas Bahia, que a propósito já está em época de Saldão de Natal.
Nas Casas Bahia, quando você clica em DVD & Blue-Ray e enxerga a opção CD/LP. E aí você pode encontrar, com desconto e possibilidade de pagar em 10x sem juros (ou às vezes 12x), discos das seguintes bandas, entre outras: The Kills, Pixies, Black Keys, Arade Fire, Cake, Raveonettes, LCD Soundsystem, Joy Division, Arctic Monkeys, Daft Punk, Modest Mouse, Mogwai, Radiohead, Cold War Kids. COLD WAR KIDS!!!!!

Tipo assim:

* APP MEU BAHIANINHO – Em fase de teste funcional para 2012, os discos importados do Black Keys, em vinil, poderão ser comprados pelo iPhone ou iPad, haha. O app Meu Bahianinho no iTunes ou na loja do Android pode ser baixado já, mas a função compras, só no ano que vem.

* Acaba logo, 2011.

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Popload Session apresenta… CÂMERA
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Lúcio Ribeiro

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Popload Session internacional. Mais ou menos. A banda Câmera nasceu da conexão BH/Paris quando seus dois fundadores – André (vocalista e guitarrista) e Bruno Faleiro (baixista) – começaram a trocar figurinhas musicais a 9 mil quilômetros de distância. No início de 2010, se juntou ao duo o multiinstrumentista Matheus Fleming. O trio gravou inicialmente o EP “Invisible Houses”, com a ajuda de André Moreno, Euler Teixeira e Gustavo Simoni, que acabou se tornando o baterista fixo do grupo.

Após meses de shows e mais gravações, o Câmera mostra seu som indie/lo-fi no segundo EP de estúdio, intitulado “Not Tourist”, registro que foi captado totalmente em uma máquina de fita, podendo ser ouvido gratuitamente no site oficial da banda.

Para a Popload Session, o Câmera – que tem apresentação marcada para o Rio de Janeiro (Saloon 79) dia 20/01 – gravou “Tulsa”, um dos sons desse novo EP, e uma cover para “In My Time”, do ótimo cantor e guitarrista americano Kurt Vile. Os vídeos foram produzidos e editados por Felipe Silva, com filmagem de Hugo Borges e Henrique Ribeiro. O áudio foi produzido pela banda, com o auxilio de André Moreno. A session aconteceu no estúdio Tremor Void, onda a banda ensaia e grava.

Senhoras e senhores… CÂMERA!

* A POPLOAD SESSION é um espaço semanal para o desempenho ao vivo de talentos emergentes (não só) de bandas e artistas nacionais (não só). O esquema é sempre uma música própria “da hora” e uma cover. Ambos os vídeos produzidos e gravados pelas bandas no ambiente que e da maneira que elas querem. Na rua, em casa, no quintal, na cozinha, no quarto e até mesmo em um estúdio, haha. Já participaram da POPLOAD SESSION as bandas britânicas The Cribs e Teenage Fanclub, além de nomes nacionais como Subburbia, Jair Naves, Bidê ou Balde, Cabana Café, Lucy & The Popsonics, The Normas, Inky, Mavka, Hidrocor, Quarto Negro, Apolônio, Pélico, Faria & Mori, Brollies & Apples, The Vain, Me & The Plant, Banda Cruz, Hidrocor, Glass and Glue, Delta Cockers, Ogi, entre outros. O ano foi movimentado, viu.

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Noite Feliz: músicas de Natal com o Subburbia e The Kills
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Lúcio Ribeiro

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* As luzes de Natal deixam o Subburbia doidão. Uma das bandas indies nacionais mais cool de 2012 (repare!) e favoritos do blog, o Subburbia, de Curitiba, não simplifica no som, não simplifica em vídeos. Aqui, “December Gets Me High”, para desejar um Natal bem tortuoso para a galera. A música tem a participação, nos vocais, do Andy Alves, ex-The Name, e Caio Otero, do Colombia Coffee.

“Nooooite feliiiiiz”

* E o incrível The Kills, atração de 2011 de um dos Popload Gig, gravou para a BBC uma versão indie-católica de “Noite Feliz”. Alison Mosshart ia muito à igreja, quando pequena, ela sempre diz. Ficou mais carola que garageira a versão. Ainda assim, bonita.

“Noooooooooooooooite Feliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiz”

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Feliz 2012. Mogwai no Sonar Brasil, The Naked and Famous e Atari Teenage Riot em São Paulo
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Lúcio Ribeiro

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* Assim. Tirando tudo o que vai ter, vai ter também a banda cult escocesa Mogwai no Sonar, com seu show de pousti-róque sempre incrível. O grupo (foto abaixo) volta ao Brasil desta vez com a tour do ótimo “Hardcore Will Never Die, But You Will”, sétimo álbum lançado no começo do ano e que tem a faixa “You’re Lionel Richie”. O Sonar Brasil acontece em maio no Anhembi, em São Paulo, e vai ter Justice e Bjork de headliners.

* A queridíssima banda indie neozelandesa The Naked and Famous e o grande grupo alemão de “hardcore punk digital” Atari Teenage Riot também tocam em São Paulo em algum momento do começo do ano que vem, deve ser anunciado em breve. O Naked and Famous, com a música “Young Blood”, foi onipresente na cena, na internet, nos festivais durante o ano passado inteiro. E, sobre o Atari Teenage Riot, do ma-lu-co Alec Empire: quem foi naquele fantástico show do KVA, na Cardeal Arcoverde, nos anos 90? Hein?

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Arctic Monkeys fazendo a Macarena. Dez minutos do show de Sheffield
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Lúcio Ribeiro

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* Já sente o clima para o Lollapalooza BR 2012. Teaser do material que deve virar DVD em abril, mês que eles vêm ao Brasil. O show do Don Valley Bowl aconteceu em junho, na terra deles, Sheffield, norte da inglaterra. Em março, os Monkeys saem para esgotada turnê grande pelos EUA, abrindo para o Black Keys. Que dupla legal de ver junta, hein?

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Feliz Natal e Bom 2012, da Popload, do Popload Gig, do Cine Joia, da Beltrano Musical…
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Lúcio Ribeiro

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* Ho! Ho! Ho!. Galera já começa a zarpar para as festas de final de ano. A Popload vai diminuir o ritmo neste período, mas não vai parar. Então passe aqui para nos fazer companhia.
Para os que já estão indo para só voltar em 2012, é assim:

* A POPLOAD deseja a todo mundo um Feliz Natal e um 2012 bem mais bombado do que foi 2011. Aguarde novidades, mudanças, bombações, envolvimentos aqui no UOL. Muita coisa boa parece que vai acontecer por estes lados.

* O POPLOAD GIG, pelo menos na nossa opinião, foi incrível em 2011. E em 2012 não pára. Já vai começar fenomenal com o imperdível grupo indie dance americano The Rapture, no dia 25 de janeiro, no Cine Joia, e muito bem acompanhado do produtor francês Breakbot e a avalanche curitibana Drunk Disco. Aguarde mais novidades. Tem pelo menos duas edições engatilhadas e lindas. Arriscaria a dizer que são três engatilhadas. Se tudo der certo, uma delas até vai ser uma banda que você queria tanto ver no Brasil em 2011, mas não pode. Quando der, se der, se rolar, revelaremos. Ah, e a partir do Rapture 2012, o Popload Gig perde seus números. O Popload Gig 11, 12 e 13 se chamarão apenas Popload Gig. Vamos juntos em 2012.

* CINE JOIA – Acredite, já no show do Rapture, em 25/1, você vai conhecer o “NOVO” Cine Joia, haha. Se tudo que está rolando se confirmar, na nossa agenda de shows, o Joia vai ser sua segunda casa em 2012. Estamos pensando em vender escovas de dente, até.
Até porque, desde a inauguração, em 11/11/11, a gente estava em começo de namoro com a casa. Agora em 2012 o relacionamento vai estar mais sólido. <3 Outra coisa: sabe o John Zorn, né?* BELTRANO MUSICAL – Nova aliança da Popload Inc. que apareceu no final do ano e está em fases de ajustes, conhecimentos, testes. Nossos tentáculos tecnológicos vão estar maiores e mais gulosos em 2012. Onde você olhar, no ano que vem, você vai ver a Popload, o Popload Gig, o Cine Joia. E umas outras visões. 🙂

De novo. Feliz Natal e um espetacular 2012. E, lembrando, aqui a gente não para. 🙂

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Por esta você não esperava: Lana Del Rey dubstep. Mais: outra música oficial do disco
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Lúcio Ribeiro

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* Penúltimo post sobre Lana del Rey do ano. Talvez.

Foi dada nesta semana, de graça, no iTunes britânico, a versão de estúdio de “Off to the Races”, outra das músicas que estarão no disco de estréia da chanteuse boneca americana, a ser lançado dia 30 de janeiro com o nome de “Born to Die”. A canção já circula rápida na internet. Dramática, climática, “Off to the Races” é a mais movimentadas das músicas oficiais de Lana, quase uma Kyle Minogue, haha. A letra, que mantém sua classe de composições incríveis, é de amor e ódio. É sobre seu “man”, mas no caso parece que o “man” é… seu pai.

Antes do disco sair, Lana vai chacoalhar o começo indie de 2012 por causa de sua participação anunciada no grande “Saturday Night Live”, dia 14 de janeiro, em noite cujo anfitrião do programa será o Harry Potter. Oh!

* LANA DUBSTEP – Aí ferrou tudo…

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Franz Soundsystem
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Lúcio Ribeiro

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* Saudade do Franz Ferdinand e do LCD Soundsystem?
Então, vamos aliviar isso aí, em uma tacada só.

Saiu o vídeo da cover que a banda de James Murphy fez em abril para “Live Alone”, faixa do último disco do grupo do Alex Kapranos, “Tonight: Franz Ferdinand”, de 2009. A cover está num disco de… covers que o Franz Ferdinand soltou em abril deste ano, um EP especial para o Record Store Day americano. Foi uma retribuição do LCD Soundsystem para o FF, que tinha feito a histórica “All My Friends”.

Original e cover espetaculares, a do LCD deve ter sido escolhido porque Kapranos fala de Nova York, talvez porque sua mulher more lá.
“Wherever you are/ Whoever is there/ You know that I’ll be here/ I’ll be here/ Wishing I could be there”. Refrão lindo de morrer.

O vídeo é tecno-urbanóide e, pelo que entendi, é a construção de um coração, com luzes e fios. Fica bonito, com a música de fundo. Mas com essas duas bandas juntas de alguma forma tudo fica bonito.

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