Blog POPLOAD

Arquivo : maio 2012

Josh Homme faz comercial do novo Scissor Sisters. Hein?
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Lúcio Ribeiro

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* Comercial, não. Infomercial!

A banda disco colorida nova-iorquina Scissor Sisters lança disco novo agora na semana que vem. “Magic Hour” chega às lojas dia 28. Até aí beleza, mais um lançamento pop de algum destaque se não fosse o vídeo que criaram para divulgar o álbum.

Tiveram a manha de pegar simplesmente o dândi Josh Homme para “apresentar” o álbum. Ele encarnou um garoto propaganda todo cheio de malícia, tentando seduzir e convencer geral a comprar o álbum na pré-venda.

“Magic Hour” pode até não figurar nas listinhas de “melhores do ano” em dezembro, mas ganha desde já menção honrosa pela divulgação.

Olha o Josh.


Alex Turner + Jack White + Bob Dylan + Donovan + Don McLean = Jake Bugg
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Lúcio Ribeiro

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Parem as máquinas. A Inglaterra já tem sua nova “the next big thing” na música. Moleque esperto da região de Nottingham, Jake Bugg, um ainda adolescente de 18 aninhos, começa a dar o que falar nos blogs alternativos e nos grandes canais também.

Ele, que aprendeu a tocar violão aos 12 (!), começou a compor aos 14 (!!) e se apresentou no Glastonbury aos 17 (!!!), é a nova aposta da importante gravadora Mercury Records, que prepara seu álbum debut para ser lançado dia 22 de outubro.

Dono de um vocal arrastado e um indie-folk-country nervoso, Jake Bugg é considerado o novo Alex Turner, com veia de Bob Dylan e tem como algumas de suas principais influências os Beatles, Don McLean, Oasis, Jimi Hendrix e Donovan.

Mesmo sem lançar um álbum, já teve música sua sendo trilha de comercial de cerveja no Reino Unido. “Country Song” foi utilizada em uma campanha da cervejaria Greene King IPA no início deste ano.

Outra canção, “Trouble Town”, também já foi tocada nas rádios e apresentada como “single of the week” pelo bamba Zane Lowe, na BBC Radio One. Agora com contrato assinado, Bugg trabalha a faixa “Lightning Bolt”, apresentada por ele ao vivo no programa de Jools Holland, que foi ao ar ontem.

Pelo jeito, o moleque vai longe. É bom a gente não perdê-lo de vista.


A volta do Metric com sintetizador futurista
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Lúcio Ribeiro

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A boa banda canadense Metric prepara o lançamento de “Synthetica”, quinto álbum de estúdio da carreira, para o dia 12 de junho. Vai ter versão nacional via LAB 344. O sucessor de “Fantasies” terá 11 faixas, entre elas “The Wanderlust”, que conta com a participação de Lou Reed.

Mês passado, o Metric divulgou o primeiro single “Youth Without You”. Agora, eles chegam com a segunda música de trabalho, a boa “Speed The Collapse”, com climão viajado na voz de Emily Haines acompanhada por um “sintetizador futurista”, como descreveu o guitarrista Jimmy Shaw em entrevistas recentes.

Metric, “Synthetica” – o tracklist:
1.Artificial Nocturne
2.Youth Without Youth
3.Speed The Collapse
4.Breathing Underwater
5.Dreams So Real
6.Lost Kitten
7.The Void
8.Synthetica
9.Clone
10.The Wanderlust
11.Nothing But Time


Lá vem a Beth. Gossip ao vivo ontem em NYC
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Lúcio Ribeiro

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* Dia 22 de maio vai ser doravante lembrado no mundo indie como o Dia Gossip, se depender da vontade da nossa amiga Beth Ditto. A diva indie disco escolheu o dia de ontem para marcar a grande volta de sua banda. Em Nova York, Beth e amigos lançaram o disco novo, “A Joyful Noise”, com várias ações. Beth ela mesmo levou umas pacoteiras do disco novo para as lojas do Brooklyn, durante a manhã. À tarde, fez um show-preview para amigas lésbicas no apartamento gigante de uma delas, só para mulheres. À noite, em Manhattan, mostrou o show novo com uma apresentação no Terminal 5, concerto que foi transmitido ao vivo pela internet. Ontem ainda o Gossip lançou um vídeo novo na MTV americana, para o segundo single do disco, para “Move in the Right Direction”. O primeiro foi “Perfect World”, que circula desde março. Pelo que eu ouvi do novo álbum, o som está mais para disco (explorando a voz de diva) do que para punk. O equilíbrio das duas coisas sempre foram as marcas do Gossip. Mas, ao vivo, pelo pouco que eu vi de ontem à noite, o bicho pega.

Segura a Beth agora, quero ver.

* E, enquanto o vídeo novo não é liberado, a gente posta o Gossip mostrando “Move in the Right Direction” num programa de TV.

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POPLOAD 12 anos – Incrível! Morrissey previu a morte da princesa Diana
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Lúcio Ribeiro

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Você sabe bem, a Popload comemora nesta semana 12 anos no ar. Este espaço, que começou na Pensata da Folha de S. Paulo em 2000 (impresso e online) e ganhou o mundo (hehe) nos anos seguintes, sempre pautou pela seriedade em seus textos e histórias.

Seguindo esta linha séria, em 2001, no final de semana que começaria o Rock In Rio, a Popload – que ainda não tinha sido batizada com esse nome –  destacou o… Morrissey. Por isso, hoje, aniversário do maior inglês vivo, resolvemos pagar este tributo relembrando uma historinha na qual eu falo que ele previu a morte da princesa Diana, ok? Existe site especial sobre isso até hoje.

O texto, publicado em 10 de janeiro de 2001, é mais ou menos assim…

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Incrível! Morrissey previu a morte da princesa Diana

O inigualável cantor britânico Morrissey, ex-líder da insuperável banda The Smiths, previu em seus discos o trágico desastre que levou desta para melhor a princesa Diana.

O quê????????

É isso aí. A herdeira do trono britânico, você sabe, se arrebentou em um acidente de carro em Paris, em agosto de 1997, junto com o namorado, o milionário egípcio Dodi al Fayed.

Acontece que os indícios da tragédia que abalaria o planeta já estavam “plantados” em capas de discos dos Smiths e nas letras de Morrissey, anos antes do acidente.

As tétricas previsões de Morrissey foram divulgadas nesta semana em um site de fãs, cujo endereço é members.home.net/veganmozfan.

Veja bem a capa acima, do maravilhoso álbum “The Queen Is Dead”, lançado em 1986, 11 anos antes do desastre que vitimou a princesa Diana.

* o título do álbum entrega que alguém da família real está morto.

* Morrissey escolheu para ilustrar a capa uma foto do ator FRANCÊS ALAIN Delon. O anúncio da morte de Diana foi feita por ALAIN Pavie, médico FRANCÊS que atendeu a princesa no hospital.

* Morrissey se inspirou em um livro chamado “Last Exit to Brooklyn”. Brooklyn é um dos bairros que formam a cidade de Nova York. O carro onde estava Diana bateu em um túnel onde tinha uma placa gigante que dizia “Last Exit to the Avenue de New York”.

* Morrissey começa a música “The Queen Is Dead” com um áudio de um filme, que conta a história de uma mulher (interpretada pela atriz Lesley Caron), que se mudava da França para a Inglaterra. O corpo de Diana foi transferido da França para a Inglaterra. Lesley Caron nasceu em um dia 1º de julho. Diana também.

* Repare na letra da fantástica “There Is a Light That Never Goes Out”, que está em “The Queen Is Dead”:

Take me out tonight
where there’s music and there’s people
who are young and alive
driving in your car
I never never want to go home
because I haven’t got one
anymore
and if a double-decker bus
crashes into us
to die by your side
such a heavenly way to die
and if a ten-ton truck
kills the both of us
to die by your side
the pleasure and the privilege is mine
and in the darkened underpass
I thought Oh God, my chance has come at last
(but then a strange fear gripped me and I
just couldn’t ask)
Oh, there is a light that never goes out
there is a light that never goes out

Então. A historinha contada na música pode ser interpretada da seguinte maneira:

duas pessoas, namorando, à noite, numa grande cidade, dentro de um carro, fantasiando sobre morrer em um desastre de carro, sentindo medo dentro de um túnel.

Sacou?

Das muitas “pistas” que estão no site de fãs do Morrissey, veja só mais essa:

Lançado oito anos depois que os Smiths se separaram, diz o site, o último álbum da banda de Manchester antes da morte de Diana foi a compilação chamada “Singles”.

Para a capa, Morrissey escolheu a foto de uma atriz chamada Diana (Dors). Na foto, Diana, a atriz, enfiava a cara em uma espécie de cerca.

Que bruxo o Morrissey, não?


Lançamento de CDs (haha): Cloud Nothings, Grimes e Best Coast
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Lúcio Ribeiro

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* Não sei se você ainda pratica a compra de CDs, mas de todo modo a informação é digna. Algumas das grandes pequenas bandas do indie americano estão tendo seus discos novos lançados no Brasil. Só nos últimos dias recebi os seguintes bons recados.

1. Grimes – “Visions”

Belezura etérea de Claire Boucher, loirinha canadense indie eletrônica de 24 anos que acha que é descendente do Cocteau Twins. Até pela ligação com o selo mítico 4AD. Esse “Visions”, que tem um razoável número de bons hits, para o tamanho da Grimes. Um dos discos do ano. E o show é bacaninha também. E, sobre isso, a gente gostaria de falar que… “Visions”, da Grimes, está saindo no Brasil pela Lab 344.

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2. Cloud Nothings – “Attack on Memory”

Essa é genuína indie-rock, da guitarrinha anos 90 ao apelo sujinho grunge quando quer fazer umas viagens sonoras mais, hum, barulhentas. Montou a banda na universidade e ensaiva no porão das casas dos pais. Que mais? Resumindo: prima do Yuck, neta do Dinosaur Jr. Mas não é de Seattle. O toque “contemporâneo” da banda é que seu líder, Dylan Baldi, constrói boa parte das bandas no GarageBand. O Cloud Nothings vem do Ohio, o estado do Black Keys. É uma das minhas muuuuitas bandas americanas atuais prediletas. O disco, que tem a marcante “Stay Useless” (o nome diz muito), sai no Brasil pelo selo Vigilante, da Deck.

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3. Best Coast – “The Only Place” e “Crazy for You”

Praticamente simultâneo ao lançamento americano, o selo Vigilante bota nas lojas daqui o segundo álbum da ensolarada banda californiana de indie surf Best Coast, de miss Bethany Cosentino. O que eu gosto do Best Coast é o quanto eles são parecidos, de alguma forma, com bandas indies femininas paulistanas dos anos 90. Claro que sem se resumir a isso. Graças a Bobb Bruno, o cara que trabalha para a fofa Cosentino brilhar. Discão lo-fi.
E, junto com o disco novo, o Vigilante ainda lança “Crazy for You”, de 2010, o primeiro do Best Coast, já um clássico indie contemporâneo.

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Wild Beasts no Popload Gig, quinta, no Beco. Quer ir?
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Lúcio Ribeiro

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A banda de dream-pop (isso mesmo) WILD BEASTS é atração de um Popload Gig bastardo, no Beco SP, ali no Baixo Augusta. O show é na quinta agora. A edição é extra porque, pintando banda boa na mão, mesmo quando “fura a programação”, a gente não deixa escapar.

O Wild Beasts acontece em outra semana em que São Paulo parece Londres. Ontem já deve um especialíssimo show do grupo americano Band of Horses. Na quinta é nóis. No final de semana quem toca na cidade é Franz Ferdinand, The Horrors e We Have Band. Fora os DJs. A parada é movimentada.

O quarteto inglês Wild Beasts, liderado por Hayden Thorpe, chega ao país com a turnê que divulga o ótimo “Smother”, álbum lançado em 2011, que figurou com frequência em listinhas “melhores do ano”.

Para você não perder essa balada (vai ter ainda o Some Community, daqui de SP), a Popload coloca para sorteio UM PAR de ingressos. Deixe sua petição aí nos comentários.

* Os ingressos para o show no Beco SP estão à venda. Os preços variam de R$ 60 (meia) a R$ 120 (inteira) e podem ser adquiridos no site da Ticket Jam. De novo, a banda indie paulistana Some Community, uma das atrações do South by Southwest deste ano, é a encarregada para abrir os trabalhos.

* No Facebook do Popload Gig também está rolando uma promo valendo ingressos. Confira mais informações por lá.

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Sleigh Bells é indie metal
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Lúcio Ribeiro

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Duo indie que toca mais alto no mundo, o Sleigh Bells divulgou o vídeo de “Demons”, uma das ótimas faixas de “Reign of Terror”, lançado no começo deste ano.

Formado por Derek Miller e pela (antes bagaceirinha do rock) fofura-musa-indie Alexis Krauss – ou agora Sexy Lexi, se preferir – o duo do Brooklyn está quase heavy metal nesse vídeo novo. Confira.


POPLOAD 12 anos – Bono fazendo rap para a Popload, Dave Grohl convocando por aqui a galera para ver o Foo Fighters, Noel Gallagher anunciando ganhadores de nossa promoção e o Eminem mandando um ‘What’s up’ aos leitores
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Lúcio Ribeiro

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A Popload segue sua série relembrando posts e textos especiais nesta semana em que completa 12 anos no ar.

Este espaço, que começou em versão virtual na Folha Online, seção Pensata, e depois virou Popload na porção impressa da “Folha de S.Paulo”, no início dos anos 2000, já tem um pouco de história para contar para os netos.

Em uma época que a internet começava a engatinhar no sentido de “um dia você vai consumir música e fazer tudo por aqui”, a Popload ganhava reforços de peso semanalmente.

1. Bono e The Edge, por exemplo, improvisaram um rap para a coluna. Do jeito irlandês. Em meio a uma entrevista gravada, eles citaram um ritual do rapper Wyclef Jean (Fugees) e fizeram um beatbox esquisito, na verdade um barulho de uma salva de 21 tiros, uma “simpatia” musical quando um artista está chegando em terra estrangeira. Blabla. Prestes a vir ao Brasil, Bono mandou essa aos leitores do blog.
2. O Dave Grohl usou este espaço para convidar os brasileiros para assistirem o show da sua (média, na época) banda Foo Fighters no Rock In Rio 2001.
3. O Eminem, talvez o maior nome do mundo da música naqueles dias, mandou um “What’s up” na Popload (na época uma coluna da “Pensata”).
4. E Noel Gallagher foi protagonista de uma das maiores piadas prontas da nossa curta história: na época do Natal, ele, Papai NOEL, anunciou ganhadores de um sorteio que contemplava leitores da Popload com brindes do Oasis. Haha. Classe.

A gente prova. Foi tudo gravado. Recuperamos no baú da Popload estes áudios impagáveis que dão voz para essas histórias.


Hoje, em São Paulo, “só” um showzinho do Band of Horses
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Lúcio Ribeiro

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Pocket show da Band of Horses no Lollapalooza, mês passado

Um dos shows mais comentados do Lollapalooza mês passado, o Band of Horses, grupo de indie-country americano, volta ao país em tempo recorde para um show mais “intimista”.

De Seattle, saída das profundezas do grunge mas caindo para o folk country, a turma queridinha do Dave Grohl se apresenta hoje no Beco SP, em festança “open bar”. O ingresso custa R$ 120 e dá direito a bebidas durante toda a noite.

Vira e mexe o Band of Horses é convocado para abrir shows do Foo Fighters. No Lollapalooza Brasil, realizado no início de abril, eles mostraram seu indie-folk sentimental em um set acústico meio-dia e em um show “para valer” no final da tarde.

Banda boa, friozinho, boca livre, segunda besta. Vamos?

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