Blog POPLOAD

Arquivo : agosto 2012

Em Chicago, Lolla Brasil acerta vinda do Black Keys para 2013. Jack White está “conversado”
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Lúcio Ribeiro

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* Se o mundo não acabar neste ano, 2013 vai ser beleza, hein?

* A Popload apurou que os últimos acertos para a hoje megabanda indie Black Keys vir ao Brasil no ano que vem foram dados em Chicago há poucos dias, durante a edição do principal Lollapalooza, realizado nos EUA no último fim de semana. O Black Keys, na verdade a incrível dupla Dan Auerbach e Patrick Carney, de Akron-Ohio (bom frisar), será um dos grandes chamarizes do próximo Lollapalooza Brasil, que acontece no finalzinho de março em São Paulo.

* O grupo escocês Franz Ferdinand, desta vez com disco novo, também volta ao Brasil com seu show explosivo e pela “décima-nona” vez, graças ao Lolla. Fala-se ainda que o grupo veterano grunge Pearl Jam já seria nome certo também para esta edição, que ocorrerá em três dias, diferentemente do ano passado.

* Outra atração que pode aparecer no Lolla Brasil, em fase de negociação, é o ex-stripes Jack White. Ele viria com suas duas bandas, a de homens e a de mulheres. Jack White, segundo 98% dos lugares que eu li, fez o melhor show do Lollapalooza Chicago.

* E não se esqueça: se beber, não dirija.

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O “showzinho” do Stone Roses que valeu ouro
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Lúcio Ribeiro

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* Em folia olímpica em Londres, a banda inglesa Stone Roses fez um show minúsculo ontem no East, região onde fica a Vila Olímpica, no clube do complexo Village, travestido de Adidas Underground. Tinha poucos e bons. Jimmy Page, Mick Jones ex-The Clash, dois medalhas de ouro britânicos, Paul Weller, Goldie, Miles Kane, Bobby Gillespie do Primal Scream. Ficou para fora, tentando entrar, mais de 4 vezes a capacidade da casa, segundo relatos. Dizem que o show foi incrível. Após vários concertos depois da volta, o Stone Roses começou, parece, a entrar em forma no palco. A veterana banda de Manchester, que em um momento nos anos 90 era quase maior que o Oasis, é atração principal do enorme V Festival, que acontece daqui duas semanas na Inglaterra.

Duas do show de ontem: “Fool’s Gold” e “I Wanna Be Adored”.

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Outra do XX. Já dá para montar mais da metade do disco novo…
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Lúcio Ribeiro

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A Popload segue na cola do cultuado trio inglês The XX, uma das bandas mais desejadas para festivais no Brasil, segundo todas as pesquisas que fazem. E mesmo considerando que, com esse seu som próximo do silêncio, o grupo não é bom para festivais ou palcos grandes e abertos.
O XX prepara para 11 de setembro o lançamento de “Coexist”, aguardado segundo álbum da banda, que tem sido mostrado aos poucos ao vivo nos recentes shows esgotados do grupo pelos Estados Unidos, principalmente.

“Coexist” terá 11 faixas. Destas, a gente já conhece seis, sendo que duas delas em versão de estúdio. Após o sopro “Angels”, que eles já tocaram até em programas de TV, apareceu agora “Chained”, outra música incrível que vai integrar o novo álbum.

* No tracklist abaixo, a Popload destaca posts recentes nos quais destacamos sons que estarão no “Coexist”. Uma listinha organizada só para a gente ter uma noção do que está por vir, já que conhecemos mais da metade do álbum.


01 Angels
02 Chained
03 Fiction
04 Try
05 Reunion
06 Sunset
07 Missing
08 Tides
09 Unfold
10 Swept Away
11 Our Song


Nova da Cat Power fase “novela das 9”. Para melhorar, em remix do Nicolas Jaar
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Lúcio Ribeiro

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* Com disco a ser lançado oficialmente no dia 3 de setembro, mas que tem dias já rola soltinho na internet, a gata Cat Power volta a ser assunto em todo lugar com “Sun”, seu quinto álbum, o primeiro de inéditas em seis anos. O primeiro single do disco, “Ruin”, chegou recentemente aos nossos ouvidos. Hoje, ela soltou outra música, Cherokee”.

Chan Marshall, o nome real Cat Power, sempre foi uma pessoa um tanto esquisita. Lembro até uma vez que, num camarim em Londres, pré-show, ela chegou e disse para mim, na lata, que…

Enfim, o “esquisitismo” da Cat Power, no disco novo, se traduz em um flerte eletrônico dela, um “novo experimento” que ela vem dizendo, em entrevistas, que está deixando as músicas dela mais interessantes, haha. A Cat Power descobriu a eletrônica.

Tanto que, em “Cherokee”, o single novo, ela surtou no Twitter nas últimas horas anunciando o remix que o genial DJ e produtor americano Nicolas Jaar fez para a canção.

Antes de botar “Cherokee” para tocar, a fofoca indie. “Sun” e a capa do disco, ela de cabelo curtinho, tem um tom triste e de desabafo por causa de seu rompimento com o ótimo ator independente Giovanni Ribisi, que deu um fora nele para casar, em dois meses, com a modelo inglesa Agyness Deyn, presença frequente de baladas indies de Nova York. De raiva, ela cortou muito o cabelo, sozinha em casa, pegou o avião e foi acabar o disco na França. E essa atmosfera tensa, segundo Chan, poderá ser facilmente captada, em “Sun”.

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De Young para Dylan, com carinho
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Lúcio Ribeiro

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Na estrada pela América do Norte, divulgando o álbum “Americana” com a formação original da Crazy Horse, a lenda Neil Young brindou o público em um show recente no famoso anfiteatro Red Rocks, na região de Denver.

Sozinho no palco, Neil mandou a inédita “Twisted Road”, uma espécie de confissão pessoal revisitando o passado, quando ele ouviu músicas que se tornaram importantes para sua formação musical e sua vida.

Logo na primeira linha, Neil cita a “magia” envolvida na primeira vez que ouviu “Like A Rolling Stone”, um dos maiores clássicos da carreira de seu antigo amigo Bob Dylan e da história da música.

Papo de gente grande, né?


A nova música boa de doer do Austra
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Lúcio Ribeiro

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Como não amar a voz da Katie Stelmanis? A banda canadense Austra, que ano passado lançou o ótimo “Feel It Break”, andou mostrando um som inédito durante uma session para o site Exclaim. A Popload Session deles.

“Painful Like” é uma canção mais “up” do que as faixas do álbum de estreia do grupo de electro-pop, que costuma fazer dos seus shows uma espécie de electro-ópera indie, como aconteceu no Sónar SP.

Recentemente vi eles no “outro” Sónar, o matriz, em Barcelona. Showzaço delícia no final da tarde, na região dos museus, no centro da cidade. Austra é sempre uma boa pedida. E essa “Painful Like” é bem boa, olha só.


Unstoppable: A$AP Rocky divulga mais uma inédita
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Lúcio Ribeiro

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Nome mais quente da música na atualidade, o encrenqueiro A$AP Rocky, forte figura do “novo rap”, lança no próximo dia 11 de setembro seu aguardado álbum de estreia. “LongLiveA$AP” já é motivo de espera dos fãs e da crítica especializada.

Nas últimas semanas, o rapper foi notícia em vídeo da Lana Del Rey, em baladinha com a Grimes e pivô de uma “discussão” publicada em matéria no semanário New Musical Express que tem como tema o Hip Hop atual em versão mais light, com pegada menos homofóbica. Semana passada, em uma session para o bamba Zane Lowe na Radio One, A$AP mandou uma cover de “Pumped Up Kicks”, mega hit do Foster The People.

Agora, o rapper soltou uma nova música sem dar maiores detalhes. A inédita “Pussy Money Weed”, que estava prevista para sair na mixtape “Live Love A$AP” e acabou descartada, agora apareceu solta. A faixa, um pouco mais sombria, pode aparecer no primeiro álbum do cara.

Tags : a$ap rocky


Lollapalooza, dia 3 – O domingo no parque foi dominado por Jack White
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Lúcio Ribeiro

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* Acabou-se o que era doce. Depois de muito calor e tempestades também, o Lollapalooza terminou ontem, em Chicago, sua edição 2012 “em casa”. Ano que vem, o festival visita mais uma vez o Brasil e o Chile. Israel terá sua primeira experiência com o festival de Perry Farrell em agosto de 2013.

* A correspondente Popload no Lollapalooza, Juli Baldi, que passou pelo calor do primeiro dia e pela tempestade do segundo, fala o que marcou o último dia do Lollapalooza Chicago 2012, que praticamente teve um grande nome só para destacar.

Depois do calor escaldante da sexta-feira e tempestades violentas que levaram os organizadores a suspender brevemente o festival no sábado, o último dia de Lollapalooza em Chicago foi pura felicidade. Até uma agradável brisa soprando do lago Michigan ajudou a animar a galera, já cansada da maratona de shows dos dois dias anteriores.

O Grant Park foi tomado por famílias, amigos e namorados relaxando na grama entre os shows. Um típico domingo no parque.
Florence and The Machine, At Drive-In, Justice e Miike Show se apresentaram no último dia do festival, mas ninguém foi tão esperado como Jack White.

Um dos caras mais importantes do rock não iria fazer feio em seu primeiro show solo no Lollapalooza. E, como você pode imaginar, não fez. Estavam presentes todos os tipos de fãs: os do Death Weather, Raconteurs, White Stripes ou só do White mesmo, que entrou gritando “Sixteen Saltines” e não perdeu o pique em quase duas horas de show. O repertório é uma aula de rock. Além das músicas do “Blunderbuss”, o primeiro disco solo do White, o show passa por todas as bandas que ele liderou de 2000 para cá. Com o Los Buzzardos, grupo formado só por homens, o guitarrista tocou cinco White Stripes, incluindo “Black Math” e “Dead Leaves and The Dirty Ground”.

Depois de fazer o dueto com a cantora Ruby Amanfu a banda masculina deu lugar a The Peacocks, formada só por mulheres. Daí vieram “Hotel Yorba” e “Ball and Biscuit”, do White Stripes, “Top Yorself”, do Raconteurs, e “Blue Blood Encore”, do Death Weather. O bis teve “Steady as She Goes”, outra do Raconteurs, e “Hardest Button to Button” e, para encerrar, o hino master “Seven Nation Army”, do White Stripes.

A sacada de Jack White tocar com duas bandas, uma masculina e outra feminina é sensacional! Além de mudar esteticamente, a sonoridade também muda. O baterista do Los Buzzardos tocava as músicas com uma levada jazz. Já a baterista do Peacocks descia a lenha na batera, entre outros detalhes sonoros que mudaram de acordo com o instrumentista.

Jack White foi um dos shows mais lindos do festival inteiro.

* Juli Baldi é DJ e Comunicadora da Rádio IpanemaFM 94.9 em Porto Alegre.

++ FOTOS ++


Público chega ao Grant Park para último dia do Lolla


Mais tarde, insanidade total na arena principal à espera do show de Jack White


O noise pop das Dum Dum Girls ditou o ritmo da tarde de domingo


O Toro Y Moi fez seu show sempre animadinho


D.A.N.C.E. Franceses do Justice botaram a galera para dançar no Grant Park


Após alguns dias de molho por problemas na voz, a bela Florence comandou seu show “grandioso” ainda à tarde, em Chicago


O At the Drive In deu um pouco de peso e bagunça ao line up do Lolla em seu último dia


O dândi Jack White fechou o Lolla 2012 com chave de ouro. Não seria má ideia ele vir ao Brasil no Lolla “nosso”, né?

* Fotos: Chicago Sun Times, Pitchfork, Rolling Stone

++ VÍDEOS ++


O vídeo violento do Antony & The Johnsons (proibido para mulheres)
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Lúcio Ribeiro

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* Não vão ter ideias, meninas…

Saiu o vídeo para a música nova da banda do incrível Antony Hegarty, uma das vozes mais assombrosas da música, entre o clássico e o pop, entre o feminino e o masculino. A Nina Simone dos nossos tempos, Antony botou em seu vídeo o ator Willem Dafoe para perder o pescoço na canção “Cut the World”. A atriz holandesa Carice Van Houten também estrela o vídeo, lembrando seus tempos de “Game of Thrones”, de certo modo.

Não é lá um vídeo muito “assistível” para a audiência mais sensível, mas vá lá. A música, para variar, dilacera mais que uma faca.

“Cut the World” é o nome ainda do quinto disco de Antony & The Johnsons, que está sendo lançado hoje, versões sinfônicas ao vivo de canções dos álbuns anteriores de Hegarty, com inéditas.

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O Interpol já era? Paul Banks anuncia o “épico” disco solo
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Lúcio Ribeiro

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* O “filho” do Ian Curtis, o cantor americano Paul Banks, a voz do grupo nova-iorquinho Interpol, liberou música nova para download e anuncia geral seu disco solo, “Banks”, a sair em outubro pela Matador Records. “The Base”, o primeiro single e a faixa que abre o disco, é bem boa, climática, densa. A lista de músicas do disco do namorado da Helena Christensen incluem “Young Again”, “I’ll Sue You”, “Arise, Awake”, “Another Chance”, “Summertime Is Coming”, todos nomes que dão para construir uma historinha do “momento Paul Banks” na vida. Os primeiros depoimentos de “Banks” tratam o disco como “épico”.

A Popload, parece, vai cruzar logo mais com um Paul Banks ao vivo, na fase solo. Vamos ver o que acontece.

Enquanto isso, ouça a bonita “The Base”, que atingiu hoje a blogosfera (adoro o termo “blogosfera”, algo batido, mas representativo ainda, principalmente quando isso aqui é um blog, afinal de contas).

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