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Arquivo : janeiro 2013

The Cure no Brasil: apenas dois shows. Um em São Paulo e o outro… em São Paulo?
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Lúcio Ribeiro

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* Sábado agora ou no máximo segunda-feira (por causa do feriado paulistano) serão anunciadas, FINALMENTE, as DUAS DATAS que cabem ao Brasil na turnê que a histórica banda inglesa The Cure fará em abril/maio na América do Sul, a Popload apurou.

O rearranjo de datas dos últimos dias e a entrada de vários outros países que a priori não receberiam a trupe de símbolo gótico de som alegre Robert Smith fizeram a parte brasileira na história cair de 4 ou 5 concertos para esses dois. Ainda não é claro (para a Popload, diga-se), se serão um show em SP e outro no Rio (mais provável) ou mesmo duas apresentações na capital paulista. Vamos acompanhar.

Chile, Peru, Colômbia e Argentina estão na parada. Paraguai pode aparecer na lista de países visitados pelo Cure. Culpe os peruanos, haha.

Os anúncios dos shows já trazem junto a vendagem de ingressos, que já deviam estar sendo comercializadas. A primeira ideia dos promotores da tour do “Cure in South America” era divulgar shows e info de tickets no final de dezembro ainda. Em São Paulo, Jockey Club, Anhembi e Memorial da América Latina são os favoritos para sediar o loooooongo concerto do Cure. Ou os concertos.

A primeira das vezes que o Cure veio ao Brasil foi em 1987, meio que no auge de sua fama. Na época, eles fizeram OITO shows no país, gastando duas longas semanas rodando o país. Foi o início de uma bombada turnê mundial na época e eles fizeram, na América do Sul, duas apresentações em Buenos Aires e, aí, duas em Porto Alegre, uma em Belo Horizonte, duas no Rio e três em São Paulo (veja ingresso abaixo).

De um dos concertos do Rio, no Maracanãzinho, a gente resgata um vídeo INCRÍVEL de 45 minutos de Robert Smith em ação. É de uma transmissão de TV, datada de 27 de março de 1987. Da Rede Manchete, haha. Está bem editadinho, para a época. Dá para ver um pouco a cara de espantado de Robert Smith com a recepção brasileira na ocasião, fato que ele sempre lembrava em entrevista. Aliás, o vídeo da Manchete mostra Smith respondendo perguntas em uma entrevista coletiva no Rio. O show começa com o hit “In Between Days”, Maracanãzinho quase caindo, depois entra em clima dark. E só melhora. Principalmente como “retrato de uma era”. Veja.

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A$AP Rocky é #1
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Lúcio Ribeiro

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Quando na semana passada o novo rapper-problema A$AP Rocky, do Harlem, Nova York, lançou finalmente seu primeiro disco, ele fez a seguinte recomendação para a galera fã: “Para ouvi-lo, sente, arrume pipoca, um suco, uns salgados… O disco é um filme”.

Espécie de indie do hip hop americano, A$AP Rocky conseguiu ser megafalado em 2011/2012, bem antes de sequer ter o disco de estreia engatilhado, por conta de marras, confusões em shows, apresentações inflamadas, uma mixtape boa de tão crua e original e um ciclo de amizades com pessoas e cenas.

A$AP Rocky é amigo dos indies, do Drake, do Skrillex, da eletrônica, do Coachella, do South by Southwest, da moda, da galera esperta electro-indie-hip hop de Los Angeles comandada pelo Flying Lotus, do Jay-Z e da Lana Del Rey, que o botou como namoradinho num vídeo bombado em que Rocky era o presidente Kennedy. Até em Popload Gig ele quaaaase já veio.

Então era barbada que, com esse bastidor, mais um contrato de US$ 3 milhas que a major Sony ainda arrisca a gastar, o álbum “Long. Live. A$AP”, quando saísse como saiu, semana passada, com uma brodagem forte que juntava 14 convidados especiais e 24 produtores, iria bombar.

Mas primeiro lugar no Top200 da “Billboard”, Brasil?

O rapper vendeu nesta primeira semana 139 mil cópias de seu “Long.Live.A$AP”, sendo o primeiro disco de estreia a alcançar o topo desde setembro do ano passando. A$AP desbancou, por exemplo, a tradicional coletânea “Kidz Bop”, projeto que consiste em crianças cantando sucessos contemporâneos do pop e que teve sua edição 23 lançada também na última semana. Outros nomes que ficaram atrás do rapper foram a country-pop-teen Taylor Swift, Bruno Mars e a trilha do bombado “Les Miserables”.

A Popload curtiu bastante o disco e, por enquanto, as preferidas por aqui são a polêmica “Fuckin’ Problems” e “Wild For The Night”, essa com participação de outro bamba, o Skrillex.


Blur confirmado… no Primavera Sound. Junto com Nick Cave, Tame Impala, My Bloody Valentine, Grizzly Bear e outras dezenas mais
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Lúcio Ribeiro

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* Hola, Damon.

Um dos festivais preferidos da Popload, evento musical que mais cresce na Europa, o charmoso e incrível Primavera Sound divulgou a poucos minutos seu line up poderoso para a edição 2013.

O festival eletro-indie-rock , que atrai milhares de visitantes (indies hehe) à Barcelona todos os anos, será realizado entre os dias 22 e 26 de maio, no Parc Del Fórum. Entre algumas das dezenas de atrações do evento, cabe destacar a sempre ótima mistura entre a galera nova como Tame Impala, Grizzly Bear, Fiona Apple, Phoenix, The Knife, Animal Collective e Crystal Castles, com a turma de vanguarda, puxada por Blur, Nick Cave & The Bad Seeds, Jesus And Mary Chain, My Bloody Valentine e Dinosaur Jr.

Mas o que motivou o post, mesmo, é o vídeo de divulgação do line up. Tão sensacional quanto o evento.

* O pôster com o line up completo.


Ame ou odeie. Vem aí o novo disco do Vampire Weekend
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Lúcio Ribeiro

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Estou meio perdido. Não é mais legal gostar de Vampire Weekend ou ainda é? Bom, rixas nova-iorquinas à parte, o fato é que o grupo do Ezra Koenig vai lançar em breve o sucessor de “Contra”.

Dia 6 de maio chega às lojas “Lemon Sounds”, álbum produzido por Rostam Batmanglijj e Ariel Rechtshaid (Major Lazer, Usher). O terceiro disco de carreira da banda, composto por 10 faixas, vai ser mais “complexo”, pelo que disse o Ezra em recentes entrevistas. “Mais piano, violão e órgão”, contou para a revista Rolling Stone.

Fato é que, em show recente realizado em Sydney, o Vampire Weekend mostrou uma das faixas do novo álbum. “Arms” vem com tecladinho forte, ouve só.

* Antes, já conhecíamos “Unbelievers”, que eles tocaram no programa do Jimmy Kimmel, em outubro.

* “Lemon Sound”, o tracklist:
1. Flutter
2. Obvious Bicycle
3. South First
4. Day In
5. Unbelievers
6. Diane Young
7. Wild Thyme
8. Coastal
9. Break of Day
10. Trotting


As intenções do Blur e a lista das melhores músicas dos últimos 10 anos
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Lúcio Ribeiro

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* A banda inglesa Blur saiu a campo (Facebook e Twitter) pedindo votos para música sua que concorre a, atenção, “melhor música dos últimos dez anos”. Parece mais uma listinha quaquá dos ingleses, e é, mas essa é bacana por alguns motivos. Entre as várias comemorações de 10 anos da importante BBC Radio 6 Music, que foi ao ar pela primeira vez em 11 de março de 2002 e já tocou neste tempo cerca de 1 milhão de músicas, a emissora resolveu fazer a enquete das músicas mais relevantes de seu período de vida.

Para você ter uma ideia do quanto os britânicos levam esse tipo de coisa a sério, uma banda do tamanho do Blur saiu às redes sociais conclamando seus fãs a votarem.

As canções que entraram no “Top 100” já pré-selecionado pelos principais jornalistas musicais da Inglaterra, seja jornal, rádio e revista, fora músicos e outras figuras selecionadas, tiveram como critério básico ter sido compostas entre março de 2002 e o final de 2012.

Se você quiser entrar na votação, vá até o site do BBC 6 Music e escolha. Meu voto já está lá. E não foi na música do Blur. Sorry, Damon.

Dá para você ver também quem o júri votou.

A emissora também prepararou uma página com um playlist de Youtube das 100 músicas. Dá para ouvi-las na sequência.

Eis algumas das 100 melhores músicas dos últimos dez anos. E aí, eu pergunto.

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Lá vêm os curitibanos! Conheça o Cacique Revenge, a banda mais bizarra da cidade
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Lúcio Ribeiro

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* Olha os Novos Curitibanos já aprontando em 2013. Nasce a Cacique Revenge, nome ótimo para banda nova de uma galera já veterana que tem formação bizarra em seu “lado B”. O Cacique Revenge é constituído, para além da faceta musical, por “uma baixista que foi amputadora de membros oficial de um hospital famoso do Paraná, uma baterista campeã de basquete de rua, um percussionista que é veterano da cena punk brasileira, um guitarrista briguento e um vocalista que já levou cachorros para passear em NY, assim como o Jerry Lewis”.

A zoeira geográfica também é digna de nota. O Cacique Revenge, de Curitiba pois, gravou e mixou seu primeiro disco (sai em abril) em Florianópolis (produzido por Paulo Costa Franco, no estúdio Ouié/Tohosound) e ganhou masterização em Seattle (Chris Hanzsek, parceiro do bamba Jack Endino).

O Cacique Revenge é formado por Cassiano Fagundes (guitarra e vocal), o Cassim, indie-workaholic conhecido da cena local pelo Bad Folks e Cassim & Barbária. Rafa Martins (guitarra), que era do Copacabana Club e Ruído m/m. Andreza (baixo) e Babi (bateria) são do Uh La La! E o percussionista André Tobler, que toca com o famoooso Chucrobillymen.

Em fevereiro sai o primeiro vídeo, para a ótima música “Dallas”, que revela uma preferência da banda por guitarras suingadas anos 70 e um quê psicodélico da onda Tame Impala.

Ouça o primeiro single do Cacique Revenge e veja um teaser em vídeo com trechos de algumas músicas do álbum e cenas da banda no estúdio.

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Grizzly Bear: do Popload Gig para o Coachella. E em versão dance para as pistas
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Lúcio Ribeiro

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* Eba. Você sabe bem: uma das bandas indies americanas em melhor momento atualmente é o quarteto Grizzly Bear, de Nova York. Esse mesmo que no próximo dia 3 de fevereiro, domingão bonito, se apresenta no Cine Joia, trazido ao Brasil pelo Popload Gig, com apresentação estendida no Circo Voador, Rio, no dia 5, terça.

Agora tem o papo de que o Coachella Festival, um dos principais festivais de música do planeta, invejosão, vai botar o Grizzly Bear em alto posto na edição 2013 lá no deserto da Califórnia. Beleza. Pode pôr. A gente vê lá também.

Outra: o espertíssimo DJ norueguês Lindstrom, que a gente preza em festinhas dominicais em São Paulo, fez um remix cool as fook para a lindona “Gun-Shy”, do Grizzly Bear, música do disco-campeão “Shields”, um dos melhores álbuns do ano passado e tal e coisa. Olha que fofura. Um dance groove loooongo que te prepara até aparecer a voz de Ed Droste e encher sua vida de alegria.

* Os ingressos para o Grizzly Bear dia 3 de fevereiro, Popload Gig no Cine Joia, estão à venda aqui.

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Devendra Banhart: nunca vi coisa tão boa
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Lúcio Ribeiro

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* Povo que pratica o ciganismo hipster, atenção. O ídolo da tribo, o músico americano meio venezuelano Devendra Banhart vem com disco novo no começo de março. Chama-se “Mala” (não me pergunte…), é o oitavo da trajetória do amigo do Caetano e chega às lojas dia 11 e 12/3. Devendra já liberou a primeira música nova deste álbum, a bonitona “Never Seen Such Good Things”, canção “pra cima” (embora a letra seja de “reclamação”) com “uou uous”, “na nás”, gritinhos e falsetes bem colocados e voz quase sussurrada acompanhando violão esperto e guitarrinha ocasional idem. Uma beleza.

O disco “Mala” (agora aguenta…) já está em pré-venda no site da gravadora, a Nonesuch, e no iTunes.

Em “Never Seen Such Good Things”, Devendra já solta no começo: “Nunca vi coisas tão boas darem tão errado”. Depois, a reclamação, no inglês: “Love, you’re a strange fella… Won’t you come and punish me”.

Galera que acompanha Devendra mais de perto conhecia “Never Seen Such Good Things” com outra roupagem e o nome de “Sad Lady”.

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Toma rock: Mike Patton está de volta com o Tomahawk
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Lúcio Ribeiro

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* Hihi

Se tudo correr bem e São Paulo não receber suas costumeiras chuvas vespertinas, dia 30 de março teremos a incrível oportunidade de ver o insano-por-natureza Mr. Mike Patton em ação, fazendo um show sob o sol das 15h30 no Lollapalooza Brasil (já pensou?). Ele volta ao país desta vez com o seu pesado e experimental Tomahawk, banda que tem também em sua formação Duane Denison, John Stainer e Trevor Dunn.

O grupo se reuniu no ano passado para gravar um novo disco e sair em turnê mundial. “Oddfellows” é o primeiro álbum a ser lançado pela banda em mais de seis anos. O registro foi gravado no estúdio do Dan Auerbach, uma das mentes brilhantes do Black Keys.

“Oddefellows” será lançado na próxima terça-feira, 29, mas já está disponível para audição, em cortesia da revista Spin.


O rock agradece: BRMC lança single em homenagem ao falecido pai do Robert Levon Been
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Lúcio Ribeiro

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Pipocou ontem na net e melhora a cada audição o “novo” single da distinta banda Black Rebel Motorcycle Club, uma das preferidas da Popload, de início espetacular na virada do século, mas com algumas derrapagens de percurso nos últimos anos.

O grupo da Califórnia joga no mercado dia 18 de março seu sétimo disco. “Specter at the Feast” surge como uma espécie de retomada na carreira, já que de uns cinco anos para cá a BRMC andou meio apagada, tendo que enfrentar uma crise de identidade sonora e problemas de “bastidores”, como a fatídica morte do pai do baixista/guitarrista Robert Levon Been no backstage de um show deles na Bélgica. E é sobre o pai do Robert que a música “fala”.

Para recuperar a boa imagem garageira de som pulsante e letras pegajosas, a BRMC resolveu soltar como primeira amostra do novo disco uma cover incrível de “Let The Day Begin”, som clássico do The Call, banda importante dos anos 80, também conhecida como a banda do Michael Been, o tal pai do Robert da BRMC que morreu na Bélgica. Ele sofreu um infarto no backstage do festival belga Pukkelpop, em 2010. Na época, ele era engenheiro de som da BRMC.

A bela canção, que alcançou o topo das paradas em 1989 e que em 2000 foi utilizada como trilha da campanha presidencialista de Al Gore, surge como primeiro single desta nova fase do grupo de San Francisco. E não deixa de ser uma justa homenagem de filho para pai. Abaixo a nova da BRMC (em estúdio e ao vivo em dezembro de 2012), além da versão original do The Call.

* A capa do disco e as faixas:

1. Fire Walker
2. Let The Day Begin
3. Returning
4. Lullaby
5. Hate The Taste
6. Rival
7. Teenage Disease
8. Some Kind of Ghost
9. Sometimes The Light
10. Funny Games
11. Sell It
12. Lose Yourself