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Arquivo : janeiro 2013

O indie no Credicard Hall. Regina Spektor toca no Brasil em abril
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Lúcio Ribeiro

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* Bota mais uma na conta. A cantora indie americana Regina Spektor, de “sotaque” russo, toca em São Paulo e no Rio de Janeiro nos dias 10 e 11/4, respectivamente. Um pouco estranho, mas o show de Spektor em São Paulo será no gigantesco Credicard Hall. No Rio, a cantora, que nasceu em Moscou, se apresenta no Citibank Hall. Ambos os shows são da produtora Time for Fun.

Regina Spektor, cara de menininha mas uma certa veterana da música independente, mostra sua voz cool pela segunda vez no Brasil. A cantora fez show em 2010 no festival ecológico SWU. No Brasil, desta vez, ela traz o show de seu mais recente álbum, “What We Saw from the Cheap Seats”, lançado no ano passado.

Informações sobre ingressos, que vão de R$ 45 a R$ 400, podem ser obtidas no site da T4f. Lembre abaixo Regina Spektor cantando no SWU.

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O dia em que a maior loja de discos de Seattle fechou suas portas, trancando para sempre uma parte do rock americano
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Lúcio Ribeiro

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* Segue melancólica a despedida da era mesozóica na música, na dura adaptação aos novos tempos. Estou falando das românticas lojas de discos. No Reino Unido, enquanto a ex-poderosa rede HMV, quase um cartão-postal da Inglaterra, anunciou a venda de seus estabelecimentos para quem quiser comprá-la, lá em Seattle a incrível Easy Street Records fechou para sempre a porta de sua principal loja, na última sexta-feira.

Culpando a especulação imobiliária e fazendo questão de dizer que 2012 não foi um ano ruim para a tradicionalíssima loja da tradicional Seattle musical, o dono da ESR diz que vai fechar por não poder pagar o aumento de aluguel proposto agora no novo contrato. A Easy Street Records, abrigo de boa parte da história do rock americano do lado esquerdo do mapa, tem uma sede restante, menor e com um café anexado, em West Seattle, que por enquanto vai ser mantida.

A Easy Street Records que fechou era no bairro de Queen Anne e abriu em 2002 para dar vazão à grande procura que tinha na loja menor, inaugurada em 1988. A loja vendia CDs, discos em vinil e DVDs novos e usados, além de revistas e merchandise próprio. Em 2010, foi considerada pela “Rolling Stone” uma das mais importantes lojas de disco dos EUA. Outra revista, a “séria” “Time” citou a ESR num artigo como uma das dez grandes lojas de disco americanas. Neil Young, Elvis Costello, Kings of Leon e Mudhoney, para dar uma ideia do leque, já tocou nas dependências da Easy Street. Lana Del Rey, Patti Smith e Franz Ferdinand também.

No sábado, numa espécie de “funeral alegre” para parafrasear James Murphy quando acabou com o LCD Soundsystem, a Easy Street Records teve na frente de sua loja um show gratuito da banda Yo La Tengo. E nosso correspondente em Seattle, o chapa Rodrigo Hermann, praticamente um empresário do ramo de tecnologia, foi ver a Easy Street Records descer sua porta pela última vez, em especial para a Popload. Hermann conta sobre o fim de uma era.

Liquidação de encerramento da Easy Street Records, de Seattle, na sexta-feira

Por Rodrigo Hermann

E lá se vai outra loja de disco. A Easy Street Records, clássica megaloja local de Seattle, fechou as portas na última sexta. Mas, em vez de ficar de chororô, colocou o Yo La Tengo para tocar de graça no palco da loja.

Yo La Tengo fez seu show correto, tocou músicas do disco novo, viajou em músicas mais antigas e durante uma hora fez a trilha sonora pra uma loja lotada de apaixonados por música que se mostravam claramente emocionados ao ver o fim de uma era.

E, mesmo com a emoção lá em cima, nao era hora para a deprê. Tentando evitar isso, latas e latas de PBR (a cerveja mais hipster do universo) foram arremessadas ao publico. Vi pelo menos duas pessoas tomando latadas na cara. Nem por isso o sorriso estampado no rosto desapareceu. Momento histórico.

Noite ainda mais histórica para o DJ Troy da KEXP (rádio clássica de Seattle e cá pra nós a melhor rádio do mundo). Troy foi o primeiro funcionario da Easy Street. Ajudou a montar e hoje ajuda a desmontar a loja. Conheceu todos os funcionários e raças de cachorro que passaram por ali. Conseguiu seu emprego de DJ dentro da loja e no fim conheceu a namorada também debaixo daquele teto. Para fechar o ciclo só lhe restava uma opção, e de joelhos ele propôs a namorada em casamento, que sobre urros de aplausos e pernas que mal se aguentavam em pé aceitou.

E um pedaço da história da música de Seattle se fecha, mas assim como Matt Vaughan (dono da loja) citou, eu também faço aqui a minha referência ao Bruce, aquele Springsteen: “Everything dies baby that’s a fact, but maybe everything that dies someday comes back”.

*** Veja o discurso de encerramento do dono da Easy Street Records e trecho do show do Yo La Tengo na loja. Galera chorando e tal. Matt Vaughan agradecendo emocionado a galera por ter comprado tantos discos do Postal Service e do Modest Mouse. Triste dia para o rock.

*** Troy, o DJ da famosa KEXP, contando sua história como empregado da loja e pedindo a namorada em casamento dentro da Easy Street Records, onde se conheceram. Era agora ou nunca.
Pode ver o vídeo sem constrangimento. Ela aceita.
E vou confessar uma coisa. Em nome da loja, da rádio, de Seattle, do rock americano e tal, com essa cena eu ch…

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Quem vai salvar a alma do A$AP Rocky?
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Lúcio Ribeiro

* O álbum de estreia “LongLiveA$AP” já foi expurgado (ou, menos dramático, já saiu às lojas). Mas o rapper-casca A$AP Rocky continua, parece, atrás de salvar sua alma. Ou quase isso.

Nos embalos de lançamento de seu bombástico disco de estreia em Londres, Rocky foi até a BBC para falar umas coisas, expor seu pensamento, dizer como está a galera do Harlem e cantar uma cover de Gnarls Barkley, no programa “Live Lounge” da Radio One. Freestyle, claro, do jeito dele. Tipo assim:

Quem vai salvar a minha alma agora?
Como minha história vai ser contada agora?

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A Solange e o XX
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Lúcio Ribeiro

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* Em dezembro, em Nova York, tentei ir ao Bowery Ballroom ver o show da Solange Knowles, atriz e modelo içada agora à condição de nova musa do R&B americano, mesmo sem ingresso (o show estava esgotado há tempos, parece). Para a maioria das vezes, com um pouco de sorte, rola descolar um ticket na hora no Ballroom para um concerto bombado. Morrer com uma grana de cambista na saída do metrô, comprar de alguém cujo amigo desistiu e tals. Depois de meia hora flutuando sem sucesso pela porta do clube, um segurança chegou a mim e disse: “Hoje esquece”.

Na última quarta-feira, Londres recebeu o primeiro show da Solange Knowles como “cantora bombada” na capital inglesa.

Reconhece o sobrenome? Solange é irmã da musa-suprema-salve-salve Beyoncé. Família abençoada pela genética, ao que tudo indica, gerando meninas com estrutura para manter quadris para toda obra e o dom de fazer música pop boa. Para ajudar, a garota é, ainda por cima, também cunhada do mega-rapper Jay-Z. Buscando evitar sombras familiares, miss Knowles, não aquela outra, quer ser chamada de apenas “Solange”.

Mas voltemos à noite de quarta.

Solange se apresentou no hypadíssimo XOYO, em Shoreditch, o Brooklyn londrino. O XOYO sempre traz uma bela lista de shows e DJs para o seu calendário anual, só nome #treta da nova geração ou da velha querendo pagar de “descolex”.

No show, além do desempenho obrigatório de “Losing You”, que trouxe a donzela R&B para a mídia e tudo mais, Solange achou de desencavar para os ingleses uma cover de Nicole Wray, outra cantora de R&B, mais caída para o hip hop, que deu certa bombada no final dos 90 e atingiu um certo ar cult. Para o grau “cult” ir às alturas ainda mais, Solange chamou Oliver Sim, metade da voz do XX, para fazer o duo em “Make It Hot”, o hit de Nicole. A voz masculina do XX, mais ou menos, encarnou uma Missy Elliott rápida no cover.

Romy XX, que estava na plateia, fez questão de deixar de mencionar o assunto na fanpage da banda inglesa, toda orgulhosa da participação de Oliver no show da pupila Knowles.

* Make it hot, Solange!

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Palma Violets, de Londres, tocando na maior menor casa do mundo, em Nova York
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Lúcio Ribeiro

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* Orgulho do novo rockinho inglês, a bela banda Palma Violets faz sua primeira apresentação nos EUA amanhã, terça, quando inicia em Boston uma pequena turnê americana de seis shows, que inclui dois em Nova York, Toronto, Chicago e Filadélfia. Mas isso é meia-verdade.

O Palma Violets na verdade já tocou no Brooklyn, sábado passado, mas tipo “não conta”.
A banda de Londres fez seu real début nos EUA, tratado como “EPIC” no Twitter e num blog aqui e ali que pesquisei, no SHEA STADIUM BK, lugar que merece nossa atenção.

Lado B do Brooklyn e nova meca do som independente (haha), o Shea Stadium BK é, como na explicação do “New York Times”, um espaço que parece um apartamentinho grunge no fim de uma escada claustrofóbica que fica atrás de uma porta de metal sem aviso algum situado numa desolada zona industrial do lado leste de Williamsburg. É a melhor definição de um lugar podre da história do rock.

O nome é sensacional, também. Shea Stadium BK, o lugarzinho, tem nome do antigo e lendário estádio do Mets, time de beisebol do Queens, que inspirou um dos moleques que fundaram a salinha indie do Brooklyn (de onde vem o “BK”, sacou, heeeein). Ele ia muito ver jogos no Shea Stadium, que entre outros serviços sediou show dos Beatles em 1965 (pensa), do Clash em 1982 (pensa de novo), fora The Who, Simon & Garfunkel e The Police, entre outros.

Espécie de Casa do Mancha (Vila Madalena, São Paulo) deles, o Shea Stadium BK tem no nome a magnitude de um Totally Enourmous Extinct Dinosaurs, que batiza o projeto de um produtor inglês franzino e delicado. Gênios.

Durante o dia, o Shea Stadium BK funciona como estúdio de gravação e espaço de ensaios. De noite, vira uma casa de shows com possibilidade de gravar todas as performances ao vivo, principalmente em áudio, para uso comercial ou apenas virtual gratuito. Uma penca de novas bandas já deixaram documentados ao vivo seu som no ótimo site do Shea Stadium BK, prontinho para serem ouvidos.

E, no sábado, o Palma Violets passou por lá. E a cara do lugar, em vídeo rápido do show durante o hit do grupo, é assim:

A foto do vocalista Sam Frier, acima, é do Flickr do Kenami, onde tem várias desse show do Shea Stadium BK.

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Oscar? Que Oscar? Saiu o trailer de Spring Breakers
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Lúcio Ribeiro

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* Então…

* Neste final de semana a MTV americana soltou o trailer oficial de “Spring Breakers”, o filme que todos nós queremos ver. “Spring Breakers”, novo filme de Harmony Korine, que um dia escreveu “Kids” (1995) para o Larry Clark filmar, estreia no… spring (em março, nos EUA). Mas deve ganhar exibição antes, no South by Southwest. Você viu na foto acima. O filme é estrelado por James Franco, Vanessa Hudgens, Selena Gomez, Ashley Benson, Rachel Korine.

A história, nobre, já contamos aqui: quatro amigas da “facul” querem apenas se divertir no Spring Break, mas estão sem grana. Então decidem roubar um restaurante para financiar a folia. Um “amigo” meio barra pesada aparece do nada para pagar a fiança das garotas, mas irá querer algo em troca. A trilha vai ser contaminada pelo Skrillex. Nas telas e no disco, as quatro amigas aparecem cantando “…Babe One More Time”, da Britney Spears. O trailer já dá uma pequenina amostra.

Aliás, a “GQ” britânica definiu assim o trailer de “Spring Breakers”: “Galera da Disney ficaram selvagens. Um desfile de festas na praia, mais biquínis que a sequência de “Piranha” e James Franco como um cabelo questionável”. É isso.

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Killers x dubstep. QOTSA x rap. Franz Ferdinand x Alabama Shakes. Os embates e horários dos shows do Lollapalooza
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Lúcio Ribeiro

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Festival grande é “legal” porque, num primeiro momento, você vê a escalação e se deleita com taaaaanta atração para ver tocar. Depois, vêm os horários dos shows e…

As dores de cabeça para quem vai ao Lollapalooza Brasil – dias 29, 30 e 31 de março no Jockey Club de São Paulo – começam oficialmente hoje, já que o big festival do Perry Farrell soltou as informações relacionadas aos horários dos shows, espalhados por quatro palcos.

Na sexta-feira, por exemplo, o veterano Cake e o sempre bom Crystal Castles dividem as atenções na faixa das 17h15. Mais tarde, às 20h, Deadmau5 e Passion Pit fazem o seu duelo. Em outro embate da noite, o pop-rock-baba do Killers, headline, enfrenta o dubstep do Knife Party, duo formado por Rob Swire e Gareth McGrillen, integrantes do Pendulum.

Já no sábado, 30 de março, “os hipsters chora”. Enquanto o veterano indie Franz Ferdinand sobe ao palco Butantã, o Alabama Shakes inicia no mesmo horário (17h30) sua apresentação no palco Alternativo. Ainda tem uma disputa casca-grossa entre NAS e Queens Of The Stone Age.

No domingo, a disputa se resume especialmente ao impasse triplo entre Major Lazer x Hot Chip x Planet Hemp. A grade completa de horários pode ser conferida aqui.

Tudo ok para você?


A música em “Girls”
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Lúcio Ribeiro

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* Santo domingo à noite. Enquanto o agente do Hank Moody leva “pot” para ele na clínica de Rehab (!), escamoteado entre as bandas de seu traseiro para burlar a segurança, o que deixou nosso herói tanto “Disgusted” quanto “Delighted” no novo episódio de “Californication” (s06e02), vamos concentrar nossa atenção no segundo episódio da nova temporada de “Girls”. Na parte musical.

Lena Dunham, atriz, diretora e criadora de “Girls” escova os dentes com o namoradinho (na série) Donald Glover, que atua no seriado “Community” e tem um projeto de hip hop chamado Childish Gambino

O episódio de ontem de “Girls”, que começou temporada na TV brasileira neste final de semana, apenas um atrás dos EUA, tem sua vinheta de abertura musicada com o próprio som de uma cena do seriado, em que o tenso Adam bota na internet um disco inteiro de canções de dor de cotovelo pelo ódio que está da atual-ex-atual-ex Hannah.
Sob o logo de abertura, Adam mostra, ele-e-violão, uma melodia que parece ser em cima de “Riders on the Storm”, dos Doors, mais ou menos. Só que a letra, inspiradora, diz o seguinte:

“Standing outside
Not making a sound
Creeping around
You destroyed my heart
Thanks”

Haha. Tocante. Ele acaba a rápida canção indie do ódio com um “Thanks”. Na sequência ele ainda diz “Ok. Track 10” e dispara um punk tosco enquanto Hannah assiste. O amor frustrado continua inspirando altas músicas no indie…

* Os créditos de encerramento traz de trilha a música “I Get Ideas”, do ótimo M.Ward, que tem um já vasto trabalho solo de indie-folk, além de ser parceiro da gata Zooey Deschanel no She & Him.

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Popload Gig apresenta o pôster do Grizzly Bear
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Lúcio Ribeiro

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* Esse foi quase um anúncio de show, mas a gente gosta tanto do pôster-artsy que acompanha o Popload Gig que ele merece a solenidade…

Costume comum e artigo idolatrado nos concertos mais bacanas nos EUA desde, sei lá, anos 80, os pôsters de show são um “must” das baraquinhas de merchandising que vende mais que discos. Aqui no Brasil, o Popload Gig sempre associa suas edições com um artista emergente da cena nacional.

No começo, lá pelo Popload Gig com Friendly Fires, ninguém chegava perto dos pôsteres. Agora, alguns poucos anos e muitos shows depois, sempre confeccionados em edição limitada, os cartazes costumam esgotar de quase não sobrar para a gente guardar.

Daí que, orgulhosamente, trazemos aqui o pôster do show do Grizzly Bear no Popload Gig, que acontece no dia 3 de fevereiro agora, no Cine Joia (Ingressos a venda aqui).

O cartaz tem assinatura da artista plástica paulistana Renata De Bonis, 28, considerada uma das promessas da nova geração da pintura brasileira, e que recentemente morou no deserto de Joshua Tree, na Califórnia, por ser selecionada para uma residência no famoso projeto de nova arte do Joshua Tree Highlands Houses.

Não é querer falar, não, mas olha que poética visual 🙂

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Dave Grohl junta outra superbanda para um supershow do superfilme “Sound City”
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Lúcio Ribeiro

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* O cara que mais junta bandas no rock, num duelo com o Jack White, o foofighter Dave Grohl reuniu “amigos” para um show de três horas de duração sexta/sábado durante o importante festival de cinema independente Sundance, em Park City, Utah.
O festival promoveu a estreia do documentário dirigido por Grohl, “Sound City”, famoso estúdio da Califórnia que testemunhou em suas salas a feitura de discos de Neil Young, Johnny Cash, Metallica e pencas de outros, incluindo um certo “Nevermind”, álbum do Nirvana, ex-banda de Grohl, que fez um certo barulho na época.

Para comemorar a exibição, Dave Grohl (foto acima, da Getty Images) levou o Foo Fighters e encheu de convidados sua apresentação especial para 800 pessoas. No palco, além do FF, uma galera do Nirvana, Slipknot, Queens of the Stone Age, mais John Fogerty, Stevie Nicks, Rick Springfield e outros astros do passado, que tiveram seus nomes e suas músicas ligadas ao estúdio de Los Angeles, para um show de “Greatest Hits” da época.

A superbanda foi batizada de Sound City Players. Cerca de 18 músicos passaram pelo palco em Utah. O filme de Grohl deve entrar em circuito pequeno de cinemas de NYC e Los Angeles e entrar no circuito video-on-demand no dia 1º de fevereiro. Alguns shows do Sound City Players devem ser marcados nos EUA. E um álbum chamado “Sound City – Real to Reel”, com músicas de Grohl, Josh Homme e o Nirvana liderado pelo Paul McCartney, sai em 12 de março nos EUA.

Aqui, do show do final de semana, Dave Grohl recebe Stevie Nicks, do Fleetwood Mac, para executarem “Dreams”, hit master dos anos 70.

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