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Arquivo : dezembro 2013

As melhores músicas do ano da Popload – internacional
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Lúcio Ribeiro

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Fiz uma regra interna, para os poploaders, que não se podia votar em mais de uma música de uma mesma banda ou cantor ou dupla, porque senão eu iria encher a lista de canções do Disclosure e do Parquet Courts e do Arctic Monkeys. Não pegaria bem o Disclosure ter umas quatro músicas no Top 10…
A única exceção seria o Daft Punk, porque aí já seria demais não botar “Get Lucky” e “Lose Yourself to Dance”, ambas, perto do topo.
Também transformamos a lista das 10 músicas em 20, por fortes razões de consciência e dramas gerais. O ano foi muito bom. O certo seria eu fazer um Top 40 das melhores canções de 2013. Sem ordem de preferência. Daí o ano estaria mais bem representado.
Mas, já que tem que ser, é assim:

popload2013_musicas

Dá para escrever um livro sobre “Get Lucky”.
Primeiro de tudo: quem iria imaginar que, lá no ano passado, quando foi anunciado que 2013 traria a “volta do Daft Punk”, oito anos depois de seu último trabalho de estúdio, os “robôs” franceses fariam uma música com vocal de um rapper (Pharrell Williams) e desencavaria um toque de guitarra mágico da época da disco music (Nile Rodgers, do Chic)? Soaria maluco, como realmente é maluco.
Depois teve todo o mistério mercadológico. A música pôde ser ouvida num preview de 15 segundos numa propaganda sem aviso dentro do programa humorístico “Saturday Night Live”. O mundo ficou chocado.
Aquele domingo de março ficou marcado como o dia em que se discutiu no universo se o trechinho cortado da canção trazia nas letras algo como “Mexican Monkey”, “Mexican Low Key”, “Mexican Loki” ou o quê.
No mês seguinte, também sem avisar, o duo apareceria nos telões do Coachella, em intervalo de shows, também com “Get Lucky”, também em trecho apenas, mas em vídeo. Era a prova de que os robôs estavam acompanhados de Williams e Rodgers. Outra “ação” que foi um tapa na cara da sociedade musical. Soou, no Coachella, como uma das grandes atrações do festival californiano. Todo mundo parava entre os shows para ficar olhando o telão do palco principal para ver se o Daft Punk apareceria.

Quando se esperava um arrojo musical vindo de uma nova fase do Daft Punk, os caras vieram com uma cançãozinha simples e barata sobre “dancing and fucking”. Sobre se dar bem na noite. Sem pirotecnias sonoras, vocoder comandando a música. Algo bem retrô, mas apontando o futuro. Nada da “rave pop”, como disse o “Guardian” inglês, sobre o tipo de música que assolava as paradas no começo do ano, com DJs famosos fazendo canções para vender ou gritarias e refrões explosivos como Lady Gaga, Jessie J etc.

Lembro que, na expectativa de “Get Lucky” vazar inteira, alguém pegou os 15 minutos disponíveis e, em um “loop trabalhado”, construiu com o que tinha uma “Get Lucky” de três minutos. Toquei essa versão muitas vezes na pista. Ficou demais.

O que mais sobre “Get Lucky”, hein? Que até agora vendeu 8.5 milhões de cópias em download para todas as mais variadas tribos? Que tocou na mais indie das rádios indies americanas e na Metropolitana em São Paulo? Que está no Top 10 da Pitchfork de músicas do ano e ganhou cover de rock que explodiu na internet já no dia seguinte ao seu lançamento, dia 19 de abril? Que foi tocada em streaming 138 milhões e 500 mil vezes no Spotify? E que no fim é uma musiquinha cool malemolente feita pelo Daft Punk, cantada por Pharrell Williams e seguindo a vibe guitarreira de Nile Rodgers?

Como não botar uma música ensolarada dessas em primeiro lugar?

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1. Daft Punk – Get Lucky
2. Arctic Monkeys – Do I Wanna Know?
3. Parquet Courts – Stoned and Starving
4. Disclosure – White Noise
5. Daft Punk – Lose Yourself to Dance
6. Robin Thicke – Blurred Lines
7. King Krule – Easy Easy
8. Lorde – Royals
9. Majical Cloudz – Bugs Don’t Buzz
10. Arcade Fire – Reflektor
11. Drake – Hold On, We’re Going Home
12. David Bowie – Where Are We Now?
13. Sky Ferreira – You’re Not the One
14. Queens of the Stone Age – If I Had a Tail
15. Franz Ferdinand – Evil Eye
16. Vampire Weekend – Diane Young
17. Jagwar Ma – The Throw
18. Haim – The Wire
19. Kanye West – Black Skinhead
20. James Blake – Retrograde

*** FELIZ 2014, GALERA – A Popload não para nunca, você sabe. Pode ser que daqui para o final do ano vamos colocando um postezinho aqui, só para dar um movimento.
Algumas novidades sobre o blog (blog?) vão aparecer logo no começo do ano, stay tuned.
Assim que janeiro chegar, pelo menos dois Popload Gig vão ser anunciados, para dar uma ideia de que o ano começou.
Algumas movimentadas viagens atrás dos bons shows estão programadas logo para janeiro.
Vamos ver como tudo se arranja.
No meio de tudo isso, obrigado pela companhia em 2013. E estamos juntos em 2014! Feliz Ano Novo!

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Os melhores discos do ano da Popload – Nacional
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Lúcio Ribeiro

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Não sei se isso é bom (para a cena) ou ruim (para mim), mas nunca ouvi tanta música independente nacional quanto em 2013. Em diversas formas. Banda lançando um álbum inteiro, um EP, só uma música, uma música+vídeo, um crowdfunding para isso e para aquilo. Cara de banda se lançando solo. Gente de banda se juntando a outra gente de banda para formar uma terceira banda. DJ formando grupo. Grupo derivando um DJ. Banda que já tinha acabado (ou que pensávamos ter acabado) voltando. Teve de tudo.

Bandas de Curitiba às pencas, um sem-número delas em SP, estúdios de ponta em Santa Catarina, cena pop forte no Pará, bandas com vocação gringa em Goiânia, agitos electro-indie fortes em Brasília, grupo lançando vinil conceitual no Rio de Janeiro etc etc.

No meio desse melê indie brazuca eu reagi assim a um disco branco com um desenho de um cara na capa que largaram na minha mesa e que ficou rolando por ali até dias depois eu botar para ouvir: “Excelente surpresa da cena paulistana é o disco do ALDO, banda-projeto dos irmãos Murilo e André Faria. O nome Aldo é homenagem ao tio dos Faria, Aldo, segundo eles ‘um doidão dos anos 80, que os fez homens antes da hora’… Tudo funciona de modo impressionante: vocais, batidas, variedade sonora faixa a faixa. De difícil classificação, porque o ritmo no Aldo não é estático, mas “indie-eletrônico” quase disco, quase Cut Copy, quase Blue Orange, não é forçar a barra”.

O nome da banda era o nome de um cara. A foto da capa do CD era um sujeito tipo cabelo black power, caricaturado. A primeira música era quase dois minutos seguidos de um som repetitivo, batidas sequênciais, tudo crescendo até entrar um “James Murphy” cantando “Aldo is a real person. Aldo is a real person. Aldo is a real person. Aldo is a real person. Aldo. Aldo. Aldo”.

Aldo, o cara que inspirou a banda de dois irmãos, o nome dela, a capa do álbum e é tema recorrente das letras, era o tio deles que era malucão, ensinou “tudo” da música e da vida para os sobrinhos, e que depois virou evangélico. E ainda assim autorizou a “homenagem”, porque disco, banda, letras viraram uma questão familiar.
É a melhor história-disco ou disco-história do ano. Claro, na minha opinião.

Esse textinho ali em cima, da minha “surpresa” ao ouvi-los, foi o que eu enterrei num post aqui na Popload que dividia a atenção com outras bandas. Era abril e no tal post eu falava também de Holger, da Karol Conká, do Me & The Plant. Mas logo o Aldo, a banda, THE BAND, ganhava posts solos um atrás do outro aqui na Popload. Depois session. Depois convite para o Popload Festival.

Ih, mano, outra vida outro pique, veio de Goiânia o impressionante Boogarins. Rapaziada adolescente contrariando a vocação da cidade indie-metal, trazendo um bucólico e psicodélico primeiro álbum. Dois adolescentes que montaram uma boa banda ao redor deles para transitar entre o velho clube da Esquina mineiro e o Tame Impala. Os Mutantes e o Jagwar Ma. Ligando Pirenópolis, GO, a Sydney, AUS, num zeitgeist maluco. Ou malucão, melhor dizendo.

Puxam a grande representatividade da cena de bandas curitibanas, aqui chamado de NOVOS CURITIBANOS, o quarteto Audac e seu disco de estreia “especial”. Você sabe, ou devia saber, que a capital paranaense tem duas cenas independentes em uma só, uma espécie de Lado A e Lado B do indie curitibano. E o Audac transita bem nas duas.

A Curitiba que já deu ao mundo (mesmo!) o Bonde do Rolê e seus derivados (a Marina Gasolina Madrid) hoje dá Karol Conká e Subburbia. Tem A Banda Mais Bonita da Cidade, mas tem o Wack! Já trouxe o bombado produtor americano Diplo para dar o molho funk-inferno. E em 2013 puxou o produtor Gordon Raphael para perto para botar as mãos no Audac e tirar esse bonito primeiro disco da banda. Gordon Raphael foi “apenas” o cara que gravou o primeiro EP e o primeiro disco dos Strokes, o “Is This It”, que pautou nossas vidas depois dele. Raphael, por culpa do Audac, caiu em Florianópolis (estúdio Ouié Tohosound) para estabelecer essas conexões Audac-Strokes, Curitiba-Floripa. Não é pouca coisa.

Bem, vamos à lista. Tem um monte de EPs bons que saíram em 2013 no indie nacional e mereceriam um Top 10 separado. Mas não me organizei para fazê-lo. Tomara que esses EPs gerem bons álbuns em 2014. Porque 2013 o que temos, na cabeça da Popload, é assim, bem definido:

discos

1. Aldo – Is Love

2. Boogarins – As Plantas Que Curam

3. Audac – Audac

4. Apanhador Só – Antes Que Tu Conte Outra

5. Mixhell – Spaces

6. Emicida – O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui

7. Marina Gasolina – Commando

8. Karol Conká – Batuk Freak

9. Nevilton – Sacode!

10. Stela Campos – Dumbo

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Os melhores discos do ano da Popload – Internacional
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Lúcio Ribeiro

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Só eu mesmo para votar como disco de 2013 um álbum que saiu em… 2012. Fazer o quê? Por isso que as listas (vá lá, algumas) de melhores de muitos lugares bons ficaram confusas. Na verdade, o primeiro disco do Parquet Courts, mais ou menos situada como banda de Austin que fixou residência no Brooklyn (seria o melhor dos mundos indie?), lançou o “Light up Gold” bem mal lançado em agosto de 2012, na gravadorinha improvisada do lider da banda. E ninguém viu. Ou pouca gente viu. Mas alguém de um selo mais, hum, esperto viu, achou muito bom e fizeram “relançar” o trabalho em janeiro deste ano. Aí o bicho pegou nas rádios indies americanas.

O disco é chapante. Parquet Courts é puro punk rock de agora. É Nirvana + Strokes + Modern Lovers e às vezes Pavement. Resumindo, tem tudo o que eu sempre gostei no rock: velocidade, precisão, cérebro, atitude, como eu li em algum lugar quando eu buscava mais informações sobre a banda. E que me marcou.

Talvez o MAIS IMPORTANTE: salvou minha lista de botar rap ou eletrônico em primeiro lugar, hahaha.

discos

“Light Up Gold”, este no topo da pilha acima, transborda energia da primeira à última música. As duas primeiras faixas (“Master of My Craft” e “Borrowed Time”) são coladas, separadas apenas por um “1, 2, 3, 4”, gritado por um dos vocalistas. Num jeito tosco-indie-sujinho de analisar, são sublimes. As duas guitarras da banda, seguradas pelos dois que cantam, são as que mais combinam como dupla no rock desde os Strokes e Arctic Monkeys. Parecem ser casadas. A troca de vocal é ótima também. O baixista é cool e parece não estar nem aí com o que está acontecendo nos shows do Parquet Courts. O baterista lembra aquele baixinho feio que é zoado na escola. Mas com as baquetas é um animal. Ouvi tanto esse disco que seria um crime votar em outro. Mesmo que esses outros fossem os incríveis álbuns do cada-vez-melhor Arctic Monkeys, a grande surpresa boa Disclosure e o supremo Daft Punk, vanguarda quando mais é retrô.

2013 teve tanto discos bons que eu fiz e refiz o Top 10, reouvi e re-reouvi os álbuns nos últimos dias. Deixar de fora os discos do Drake, do Bowie, do Vampire Weekend, Nick Cave, Deerhunter, do Kurt Vile. National e Savages. O lindo do James Blake.

Tem ano em que é fácil fazer um Top Ten. Este doeu…

1. Parquet Courts 
- Light Up Gold

2. Disclosure – Settle

3. Daft Punk
- Random Access Memories

4. Arctic Monkeys – AM

5. Kanye West – Yeezus

6. Majical Cloudz – Impersonator

7. Queens of the Stone Age – …Like Clockwork

8. Arcade Fire – Reflektor

9. Franz Ferdinand – Right Thoughts Right Words Right Action

10. Jagwar Ma – Howlin’

Até o final do ano tem o Melhores Disco Nacional e as Melhores Músicas do ano. E um anúncio ou outro de pequenas novidades impactantes na Popload que poderão mudar o mundo a partir de 2014. Nada sério.

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O Melhor do Twitter: “Então é Natal, #partiu2014” Edition
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Lúcio Ribeiro

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Aquele dia que a gente achou que não fosse chegar: a sexta-feira antes do fim do ano. Ou antes do Natal, que dá na mesma. Rajada (kk) de polêmicas, ou, os assuntos mais comentados no tuírer esta semana? A tatuagem “Moãe minha Bainha”, a missa do Galo, o Bieber aposentado, o Biggs morto, o Rossi no céu, o Uruguai na Terra e o lado bizarro do Natal e esse 2013 que insiste em ficar. Tá tudo aí. Acho.

*E como a internet é deles e só deles, imagens dos gatos mais importantes de 2013, via BuzzFeed. \o/

@chicobarney Frank Ocean é o Fábio Porchat do hip hop americano. Todo disco de 2013 teve a presença VIP dele.

@marceloindaniel Quando caiu a ficha que esse filme Hobbit não era baseado numa história real eu até saí do cinema

@chinisalada O filme ‘azul é a cor mais quente’ me lembrou que um dia me falaram “sem barba tu ia parecer uma lésbica gorda” e eu nunca mais fiz a barba.

@tdbem Já que estamos em clima de azul é a cor mais quente http://t.co/fuwLEgx2ho

@HMartins Tiago Leifert tem cara de quem respondia “presunto” na chamada

@ricapancita O jingle da Caixa Econômica começa com “Mais amor por favor”. A culpa obviamente é sua.

@honkshu ninguém lembra mais de plutão, então faço questão de colocar o coitado nas conversas sempre que posso

@nobreceara Eu leio “Antes de imprimir, pense no meio ambiente” dai fecho os olhos imagino uma paisagem bucólica, frugal, e PLÁU! PRIN

@yadayadayada Lei da Balada: se tem 01 mina massa sozinha, sentada num canto e com cara de tédio a probabilidade de ser namorada de cara da banda é de 92%

@alechandracomix O brasil inteiro diferentes sotaques diferentes cor de pele diferente lei de incentivo a cultura mas unidos por uma paixao comum: o crack

@caioturbiani A maconha é a porta de entrada para drogas mais pesadas como o artesanato.

@arnaldobranco O pessoal que ameaçou emigrar depois da vitória da Dilma e o povo que falou em morar no Uruguai depois da legalização: vai tudo morrer aqui

@alechandracomix E o pessoal que foi morar no uruguai o jose mujica ja foi buscar vcs no aeroporto com o fusca dele

@nobreceara Uruguai libera consumo de maconha em casamentos gays

@tiposdehipster Hipster que acaba de anunciar seus planos de mudança pro Uruguai.

@crlsgms Hoje é o dia que os coworkers querem fazer tudo aquilo que tiveram o ano inteiro pra fazer e não fizeram, mas querem terminar hoje ainda…

@araujo_anaclar Natal é igual BBB, você se arruma todo pra ficar na sala.

@Lucasof Se vocês soubessem a ansiedade que eu to pra postar uma foto de tender no Natal com a legenda “love me”…

@leoeoleo Antes do ano acabar, precisamos discutir a torre de chopp nos shoppings

@Braungustavo To indo fazer compras de natal no shopping com sangue nos olhos. Vai todo mundo ganhar guardanapo da praça de alimentação.

@maejaacabei Saiu o ranking nacional dos presente de amigo secreto: 1)Havaianas 2)Livro ruim 3)Boticário/Natura 4) Vontade de morre

@zorzanelli 2014 eu já tou planejando uma dieta forte à base de: pouquíssima gente louca por perto

@problematizando Lembra do rei do camarote? da espera pelo novo do daft? do primeiro capitulo de amor a vida, qdo achavamos “salgar a sta ceia” engraçado?

@lesouki Hoje no comida a kilo eu ganhei… um mouse pad/calendário 2014 com fotos de brocolis, peito de frango e potes de gelatina colorida

@zambinos não tem mais como, 2013 foi o ano do didi, já era, 3-hit combo: – Pra vc é Dr. Renato – No céu tem pão – P.I. Diddy

@GabrieLouback Sabe visita chata, que a gente ta meio dormindo e fica dando dica pra ela se tocar e partir? 2013 não pegou as indiretas.

@inagaki 2013 é uma realidade traduzida por aquele intérprete de sinais do funeral do Mandela.

@_fransuel A VERDADE É QUE EM 2013 NOS RELACINAMENTOS EU FUI O GALO TUITANDO #partiumarrocos E AS GATAS FORAM O BAYERN (nem cheguei perto)

@coimbraricardo Até o justin bieber soube aproveitar melhor o brasil que esse gringo fresco da lista

@JulieRasmussen “Justin Bieber – I’m retiring” aka BEST HEADLINE I’VE READ ALL DAY! #NonBelieber

@quartopiso Até o Justin Bieber vai acabar antes dos Titãs.

@arnaldobranco Quem cometeu a maior heresia, a restauradora do quadro do Cristo ou o tatuador da Barbara Evans?

@joaopedroramos A Bárbara Evans ganhou uma bolada em A Fazenda e mesmo assim foi fazer a tatuagem na Galeria do Rock?

@flaviadurante Daqui a pouco o trolltuador vai pedir emprego na Sônia Abrão! http://t.co/O4jQhDFmtE

@subversiva MOÃE MINHA BAINHA -> http://t.co/JjlBVnh7CS

@gravz ESCOLHA RAPIDAMENTE: Tattoo da Barbara Evans ou ser maneta?

@contrafeito “MORREU O MAIS FAMOSO LADRÃO DE TRENS DEPOIS DE GERALDO ALCKMIN.” – alguém da internet.

@neozeitgeist Imagina vc com uns 40 anos ser chamado de ex-Balão Mágico. Eu preferia ser chamado de filho de ladrão, mais digno. Ainda mais no Brasil rs

@DeanGoodman Ronnie Biggs in Rio with the Sex Pistols, No One Is Innocent http://t.co/WuQgGnLQdK

@_fransuel SEM WANDO E REGINALDO ROSSI, PALCO BREGA NA VIRADA CULTURAL PASSARA A TER STROKES E THE KILLERS

@arnaldobranco Morreu Reginaldo Rossi, uma espécie de Dicró da Jovem Guarda

@Tonkiel SENTINDO MUITA FALTA DO REI DA MÚSICA BREGA REINALDO ROSSE QUE MORREU HOJE DE MANAH

@_fransuel – reginaldo rossi – nilton santos – atletico mineiro

@Pedrofilias Mortes em 2013: Daleste – Paul Walker – Mandela – Chorão – Champignom – Boate Kiss – Portuguesa – Vasco – Galo – Tosão – Respeito – Reginaldo Rossi

@inagaki Álbum da Beyoncé, tattoo da Bárbara Evans, caso Tosão, Brasil no Mundial de Handebol, Reginaldo Rossi morreu: season finale agitado de 2013.

@dsfagundes now playing • reginaldo rossi – saiba q meu grande amor.mp3

@Assis_Thaisa pessoa morre -> “ah agora todo mundo virou fã” -> alguns fingem q são fãs -> outros fazem piada -> outros reclamam das piadas

@natipesciotta Chequei aqui nos termos de uso do Twitter e parece que quem não comenta nada quando alguém morre continua com a conta normal.

@marvio Reginaldo Rossi morrer aos 69 anos é de uma COERÊNCIA, de uma ELEGÂNCIA, da RESISTÊNCIA de valores que não vemos mais na arte.

@sorryperiferia Nelson Mandela ou Reginaldo Rossi, o futuro dirá quem foi maior.

@lavaland Gente, o brega não morreu. eu, por exemplo, me deparo com isso todos os dias.

@Pi4noBl4ck Essa travesti do Romário só vem a agregar o argumento de que tudo o que o Ronaldo fez, o baixinho fez melhor.

@goombagoomba Gostando mais ainda do Romário depois dele pegar a transexual. romário é nosso lou reed.

@faabio Nem quando eu tirei D em educação artística, fiz colagem tão torta quanto os números dessas camisas do atlético

@flaviogomes69 O Galo vai ganhar esse troço, mas precisa jogar muito pra pegar o Bayern. Muito mesmo. Tipo, sei lá, com uns advogados bons.

@marvio Bora, Galo, que eu quero ver o cuscus marroquino piscar!

@juliancampos Poderia dizer coisas como, por ex, quem quiser assistir a missa do galo la em casa só fazer o pinto crescer, porem nao posso

@alexpopst Meu amigo inglês me ligou para perguntar se o Galo era mesmo um time brasileiro. Fingi que tomei um tiro e desliguei.

@ricapancita THERE IS NO MORE BOBO IN THE FOOTBALL

@alexpopst Imagina a frustração do torcedor do Cruzeiro que comprou uma camisa do Bayern só para secar o Galo.

@osprimitivos Anteciparam a missa do Galo?

@viniciusduarte Todo mês aparecendo na fatura do cartão: “excursão Torcida Galo Marrocos CVC parc. x/24”, tadinhos…

@portalR7 ‘Rajada’ de memes: rivais não perdoam vexame do Galo http://t.co/Xr3zmLnob2

@nobreceara Um assunto demora até 3 dias pra se decompor na internet, na natureza ele levaria anos.

@biagranja Os 100 melhores tuites de 2013: http://t.co/2J0OyaVkT5


O novo vídeo custo zero e nota mil do Moby
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Lúcio Ribeiro

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Um dos pioneiros DJs “superstar” da música pop, lá no início dos anos 90, o produtor Moby – às vezes roqueiro – lançou em outubro passado seu mais recente disco, “Innocents”, com participações de gente que a gente admira, tipo o Wayne Coyne, o Cold Speaks, o Mark Lanegan, tal.

Nos últimos dias, Moby ficou alertando no Twitter que lançaria o “melhor vídeo de todos os tempos”. Soltou. E ele tava falando sério, mesmo que o vídeo não tenha custado um centavo. Haha.

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O artista norte-americano liberou o lyric vídeo de “Almost Home”, novo single dele, rodeado por animais do centro de adoção Best Friends Animal Society, de Los Angeles. Enquanto brinca com seus novos amigos, Moby segura papéis com a letra da música. Diz ele que é sempre bom adotar um animal nestes abrigos e que este momento de Natal é ainda mais propício e especial.

Gênio o Moby. O vídeo é de partir o coração de tão bonito e “besta”.

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Tags : moby


Thom Yorke possuído no Japão
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Lúcio Ribeiro

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Que o Thom Yorke é reconhecidamente um dos gênios mais inquietos da música, a gente já sabe. O que surpreende (?) cada vez mais é o repertório de coreografias malucas e desconjuntadas das danças que ele mesmo cria, incluindo movimentos violentamente aleatórios e sem sentido. A música tá em uma vibe e ele dançado em outro planeta em rotação contrária.

O mais recente registro de uma espécie de dança nova do grande Thom vem do Japão. Por lá, ele se apresentou mês passado junto com seu Atoms for Peace (Radiohead quem?) na cidade de Tóquio. Foram três noites com ingressos esgotados no Studio Coast, casa de shows conhecida na cidade, que cabe mais ou menos 2.500 pessoas.

Uma destas apresentações foi gravada pela MTV, que soltou o vídeo da faixa experimental “Before Your Very Eyes”. Aí entram em ação as dancinhas doidas do Thom, com o Flea maluco (e vestido) ainda por cima.

Gênio.

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Lily Allen volta aos palcos com uma pequena ajuda dos amigos
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Lúcio Ribeiro

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Na noite de ontem, em Londres, rolou o show beneficente “Under 1 Roof”, no famoso Hammersmith Apollo. Entre os artistas que abraçaram a causa, todas as atenções se voltaram para a adorada cantora Lily Allen, que não subia em um palco desde 2010.

Ela, que deve lançar novo disco em algum momento do ano que vem, não só cantou como também dividiu o palco com alguns de seus amigos, entre eles Chris Martin (Coldplay), Robbie Williams e Tim-Rice Oxley (Keane).

Os duetos, óbvio, foram registrados pela galera. Curti a “The Fear” Lily-Coldplay.


Giorgio Moroder ama amar um remix
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Lúcio Ribeiro

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* Resgatado do ostracismo pelo Daft Punk em 2013 e (re)lançado ao mundo pop com relativo impacto, o produtor italo disco Giorgio Moroder, 73 anos nas costas, participou do “Love to Love You Donna”, tributo à Donna Summer lançado em outubro, uma compilação que conta com colaborações que vão de AfroJack, Chromeo a Holy Ghost. A diva disco morreu no ano passado.

Apesar da missão de remixar Donna Summer soar quase como um pecado _ já que as faixas originais são clássicos da disco music_, a faixa tem a ver ser retrabalhada por Moroder. “Love to Love You Baby”, um dos hinos mais marcantes de Summer e da disco em si, foi co-escrito por ele, que ainda o produziu, tudo isso lá nos anos 70. E agora, por causa da compilação, ganhou um vídeo oficial. Combina grafite e animação, mulheres sensualizando de topless e se encharcando em tinta e como não poderia faltar… Donna Summer versão holograma.

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Jake Bugg faz versão de música de Natal da Simone
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Lúcio Ribeiro

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* No caso, de John Lennon… Haha.

Screen Shot 2013-12-20 at 8.35.19 AM

O menino-prodígio da música inglesa, o cantor e guitarrista Jake Bugg, fez nesta semana para a Radio One, da BBC inglesa, cover da conhecidíssima “Happy Xmas (War Is Over)”, uma das canções natalinas mais famosas da história, que na verdade foi feita mais para a Guerra do Vietnã do que para o Natal. John Lennon lançou a música em 1971, e a fez em parceria de sua então mulher Yoko Ono.

A música é maravilhosamente triste.

Aqui no Brasil virou a indefectível “Então É Natal”, nas mãos da cantora Simone, transformada em praga da época em 1995, colocada em disco que vendeu mais de um milhão de cópia, em comercial de fim de ano da Globo, em hit na voz do Padre Marcelo Rossi. Parece que, neste ano, uma versão de “Então É Natal”, de Simone com o convidado Luan Santana, vai ao ar na Globo durante o próximo programa do Serginho Groissman, amanhã. E alguém da plateia teria protestado, hahaha.

Tá vendo o que você foi fazer, John Lennon?

No ano passado, a gente publicou uma cover de “Happy Xmas” nesta época uma versão de “Happy Xmas (War Is Over)” cantada por Sean Lennon, filho do John, em companhia de Jeff Tweedy, do Wilco, para a série de Natal do Colbert Report.

Mas vamos de Jake Bugg, que tinha 1 ano de idade quando a Simone fez a versão brasileira dela. Ficou bem bonita com o pequeno brit-astro que vem ao Lollapalooza BR 2014. Foi para o programa “Live Lounge”. E saiu assim:

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Anna Calvi fazendo o Bruce Springsteen
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Lúcio Ribeiro

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A cantora e compositora britânica Anna Calvi, que vi em um show inesquecível no Brooklyn em 2011, numa noite que ela estava mais possuída que o Jack White tocando guitarra, continua trabalhando seu mais recente álbum, “One Breath”.

O novo single do registro é “Suddenly”, que será lançado no Natal. Mas a grande novidade é a b-side, uma cover de “Fire”, do inconfundível Bruce Springsteen.

Anna Calvi botou sua voz marcante em uma versão minimalista, deixando o som da lenda norte-americana um tanto quanto psicodélica.

Boa saideira para 2013.

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