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Arquivo : Black Keys

O Black Keys é pop. O Johnny Depp é indie
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Lúcio Ribeiro

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Rolou ontem, nos Estados Unidos, mais uma cerimônia do ainda importante MTV Movie Awards. Em uma das homenagens, o ator Johnny Depp recebeu um prêmio especial por sua “contribuição ao cinema”, o tipo de premiação que Paul McCartney ou o Neil Young recebem nos eventos de música.

Com 25 anos de carreira e mais de 40 personagens no currículo, Depp – fã confesso de rock – resolveu não ficar apenas no discurso protocolar de agradecimento. Ele, que já participou de gravações de um álbum do Oasis e tocou ao vivo com Marilyn Manson, resolveu ser o terceiro membro do Black Keys.

Ao lado do duo de Ohio, maior nome do indie na atualidade, Depp tocou guitarra na ótima “Gold on the Ceiling”, single mais recente do ótimo “El Camino” (que ganhou vídeo bizarro-gênio na semana passada) e “Lonely Boy”, faixa de abertura do álbum.

Até que o Depp leva jeito para a coisa, veja só.


Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

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*THE HORRORS, por Fabricio Vianna

>> SHOWS & FESTIVAIS

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* PRIMAVERA SOUND BARCELONA: Wilco, Refused e Spiritualized
* PRIMAVERA SOUND BARCELONA: DIA 1
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* CULTURA INGLESA FESTIVAL: os Horrores, o UÓ.
* CULTURA INGLESA FESTIVAL: tumulto e emoção no show do FRANZ FERDINAND
* O circo dos horrores. No Rio de Janeiro.
* OF MONTREAL: dia 26/06 @ Cine Joia! Dá uma olhada no poster desta edição do POPLOAD GIG, ficou lindo.
* THE MISSION quebrando tudo no CINE JOIA
* Enquanto isso, LITTLE QUAIL e GALINHA PRETA em Brasília
* PETER MURPHY, ex-Bauhaus, está chegando! Ele toca no Cine Joia em julho.

*Pode vir, KIMBRA

>> TEM QUE VER ISSO AQUI:

* KIMBRA invandindo os EUA e a Inglaterra. E, quem sabe, o Brasil também.
* ATENÇAO: o COACHELLA BRASILEIRO. No PALMEIRAS.
* O vídeo mucho-loko do BLACK KEYS
* Fofura Alert: ANTONY & THE BICHOS
* OPA OPA. Vem aí o novo disco do BLOC PARTY!
* E também vem aí o novo vídeo do SUBBURBIA, nossa nova banda preferida.
* O folk-metal do BECK com o JACK WHITE.
* POPLOAD FASHION WEEK: a jaqueta incrível que o JAMES MURPHY fez para a LEVI’S.
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* O Melhor do Twitter: “Tá Russo, Moura” Edition


O vídeo muito-louco do Black Keys
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Lúcio Ribeiro

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* A dupla de Ohio, até há pouco tempo um tímido grupo indie e hoje em dia uma superbanda de rock, queria um vídeo novo “diferente”. E não podiam ter escolhido alguém mais “diferente” para fazer do que o maluco diretor californiano Harmony Korine, que escreveu o polêmico “Kids” e dirigiu o cultuado e também polêmico “Gummo”, entre outros trabalhos.

A música do Black Keys que virou vídeo loucura do Harmony Korine é a ótima “Gold on the Ceiling”, do discão “El Camino”. O vídeo começa zoado, tem interrupções no meio e mostra Dan Auerbach e Patrick Carney vestidos de “Baby Twinz”, com bonecos deles mesmos pregados nas costas. Daí eles… Bom, veja você mesmo. Não vou tentar explicar um vídeo do Korine. Preste atenção no final. Eles acham o ouro no teto.

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Coachella, parte 2, dia 1 – Black Fucking Keys, Arctic Monkeys no calorzão, Pulp, a água, os vídeos
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Indio, no deserto da Califórnia, no Vale do Coachella, terra entre as falhas geológicas de San Andreas e San Jacinto, onde, dizem, uma hora pode ter o terremoto que vai fazer Los Angeles (e a região) sumir do mapa. Toc toc toc.

* A Popload está no Coachella em parceria com o site “Vírgula”, que também recebe cobertura em texto/fotos/vídeos do festival.

* Ontem, entre as atrações principais do festival, estavam Black Keys, Pulp, Arctic Monkeys, M83 e a… água.

* Dia que entrou no top 5 dos mais quentes da história do Coachella Festival, ontem o calor batia nos 41º durante, por exemplo, o show da banda britânica James e, no outro palco, dos indie kids americanos do Neon Indian. Tim Booth, o vocalista do James, tocou sem camisa o show inteiro.
O Black Keys arrasou. Embora venha tocando em arenas nos últimos tempos, o do megaestrelato indie, a dupla de Ohio segurou de uma maneira até fácil a onda de tocar num palco do tamanho deste principal do Coachella, que não é mesmo para “iniciantes”. Coeso, brutal quando preciso, tranquilo às vezes para balancear, o duo (com uma banda de apoio por trás, no reforço) fez uso do ótimo telão (que falhou perto do fim), de globo disco gigante e contou com participação especial em uma música do cantor e guitarrista John Fogerty, do Creedence Clearwater Revival, numa homenagem para algum influente (para eles) músico recém-morto, que eu não consegui entender quem. Showzão.

Garotas tuitando na grama, esperando o show do Nirvana. Ops, acho que não é bem isso…

“Parceiros” do Black Keys na tour americana, a banda inglesa The Arctic Monkeys fez outro de seus costumeiros concertos lindos. Mais curto que no Lollapalooza BR, músicas bem escolhidas em seu já vaaaasto repertório, entre novas, muito novas e clássicos, Alex Turner de camiseta preta no sol (pelo menos não tava com a jaqueta de couro), uma guitarra em alta velocidade sem concessões. Foi mais ou menos isso de que constituiu o show dos garotos de Sheffield ontem, no lindo final de tarde do Coachella.
O indie pop teatral do Pulp, liderado no palco pelo contador de histórias Jarvis Cocker, é outro que faz muito sentido quando apresentado em começo de noite acalorada num festival paradisíaco como o Coachella. Óbvio que o showzão está ali, para seus olhos, mas é uma grande opção só ouvir Jarvis cantar (ou falar) quando se deita na grama e fica olhando para os balões coloridos enfeitando o céu da Califórnia.
Muito bom o WU LYF, banda indie britânica que tocou numa das tendas. Não combinava nada com o lugar e o momento, mas ainda assim o indie-drama deles se fez bonito no Coachella.
O Rapture foi lindo e dançante, como sempre. Desse não precisamos falar muito. O Grouplove, outro da linha indie pop de Los Angeles parente do Foster the People, também fez um show agradabilíssimo. A banda tem músicas bem boas para segurar o tranco em um festival destes. E a tenda estava lotada por um público bem atuante ali diante do Grouplove. Foi o momento perfeito na curta carreira da banda (“Sonho que virou realidade”, não cansavam de agradecer por estar ali) para exercer seu estilo neo hippie seja nas canções, nos pedidos de “Love” para o mundo ou na vocalista pintando um quadro enquanto a banda tocava. Fofos de um modo que o MGMT não consegue ser mais.
Peguei o grupo franco-espanhol-americano M83 nas últimas três, quatro músicas e estava intenso. No palco e na plateia. A banda electro-ambient de um homem só, o francês Anthony Gonzalez, estava com “ajudantes” no palco, fazendo do show mais um “ao vivo” que programado. Gonzalez tocando tudo o que dava, de bateria a guitarra a teclados. E ficando bem incomodado, pelo menos pareceu no discurso, que a tenda estava lotadaaaaaça porque todo mundo estava ali para ouvir só uma música, “Midnight City”. Quando tocou essa, quase no finalzinho, a tenda veio abaixo. Ele tem bastante razão.

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Coachella, dia 1 – Jarvis Cocker é Deus e levou a chuva para o deserto
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Lúcio Ribeiro

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Conhecido não só por suas centenas de atrações que vão da eletrônica ao punk, o Coachella Festival também se destaca pelo seu ambiente: realizado no deserto da Califórnia, em Indio, cerca de três horinhas de Los Angeles de carro em estrada “Arquivo X”, o evento sempre é abençoado pelo sol escaldante e pelo calor que só não é insuportável porque você tem outras coisas para ocupar sua cabeça. E porque umas obras de arte espalhadas pela área do festival faz chover uma águinha.

No primeiro dia da primeira semana da edição 2012, ontem, CHOVEU e VENTOU no Coachella. Talvez essa tenha sido a grande notícia do primeiro dia. Chover e ventar no Coachella meio que significa ficar sem internet por quatro dias seguidos. Uma coisa que deixa todo mundo perturbado. Amigo meu disse que esta se sentindo em Seattle, no Sasquatch. Mesmo assim achei legal a matéria de um jornal de lá: “Coachella 2012 opens to cold rain and hot sounds”. Haha.

Pela primeira vez acontecendo durante dois finais de semana, para tentar desafogar a procura por ingressos (adiantou em partes), o primeiro dia do festival tinha como atração principal o Black Keys, esperto duo de Ohio que entrou 2012 como um dos shows mais concorridos do mundo. Recém lotaram diversas arenas nos Estados Unidos e tiveram como suporte nada menos que o Arctic Monkeys, outra atração do primeiro dia que foi bem-recebida pelo público, mas apontados como “frios” pela crítica, especialmente no trato com os milhares de espectadores. Usual. Eu vi o show inteiro via Youtube e achei sensacional.

Mas quem parece ter roubado a cena mesmo no Coachella Day One, talvez pelo sentimentalismo, foi o veterano Jarvis Cocker, figura ímpar da história da música britânica, que comandou um show super elogiado do seu Pulp, fazendo a galera se sentir em 1995. “Disco 2000” e “Common People” estavam lá. “This Is Hardcore” foi apontada como o grande momento da noite, com interpretação emocionada de Jarvis. Repara que aí embaixo tem o show inteiro do Pulp.

Do que deu para ver daqui, enquanto não estamos lá, o Grouplove na tendinha foi espetacular. E o Black Keys, para variar, monumental.

Aqui, uns videozinhos do primeiro dia do Coachella 2012. Daqui a pouco a gente vem com mais.

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Começa AGORA no deserto da Califórnia o genial Coachella 2012. Lá vamos nós!
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Lúcio Ribeiro

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* Começa AGORA, 16h, em Índio, Califórnia, três horinhas de carro de Los Angeles, a edição 2012 dupla cavalar do Coachella Festival, uma das mais incríveis baladas musicais do planeta, seja para os ouvidos, seja para os olhos. O Coachella deste ano será realizado sexta, sábado e domingo em dois finais de semana seguidos, largando hoje e terminando só no final da noite de domingo 22 de abril.

O Coachella e o céu do deserto, em foto de agora há pouco

A Popload vai ficar super de olho no Coachella 2012. Neste primeiro final de semana, cobrindo pela internet e através de colaborações especiais. E no próximo, estando “in loco” no festival, se nada atrapalhar.

Da banda punk americana Abe Vigoda, que se apresenta NESTE INSTANTE no palco Gobi abrindo oficialmente o festival, até o show conjunto dos rappers Snoop Dogg & Dr Dre fechando o Coachella no domingo da outra semana, 150 atrações vão monopolizar o assunto na música pop.

Os gigantes Radiohead, Black Keys, os já citados peso pesados do rap, mais Pulp, Arctic Monkeys, Noel Gallagher, a grande volta do At the Drive-in, Bon Iver, Shins, M83, Rapture, Justice, Beirut, Florence & The Machine e dezenas de outras bandas/artistas de variados tamanhos comporão o Coachella 2012 junto com o cenário paradisíaco, o sol, a noite fresquinha, os coqueiros, as montanhas de pedra. Neste ano NENHUM brasileiro está escalado.

Na Popload, no Twitter, no Facebook, nos blogs cool americano, ouvindo os informes pela Sirius XMU, acompanhando os sites das revistas todas, o “New York Times”, o “Guardian” inglês, estes próximos dias serão dominados pelo Coachella 2012. E, hoje, você vai poder ver o festival AO VIVO por aqui. Calcule quatro horas a menos e bom Coachella.


Planeta Terra no Anhembi. SWU fora de Paulínia
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Lúcio Ribeiro

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* Ô-ow. Dois dos grandes festivais de São Paulo, o urbano Planeta Terra e o campestre SWU, estão homeless.

1. O primeiro, simpatissíssimo, foi desalojado do Playcenter, que vai fechar. Estuda algumas possibilidades, mas deve acabar mesmo no nada simpático Anhembi, não vai ter jeito. Senão, sem um lugar para apresentar, as negociações com bandas grandes ficam prejudicadas. O Planeta Terra deve ocorrer no final de outubro. Disputa (ou disputava) o hoje megagrupo Black Keys como headliner. Deve levar (ou ter levado). Outra atração bem na mira é uma certa moça cantora e boneca. Vamos acompanhar.


O Planeta Terra perdeu esse visual de parquinho de diversões. Foto “da internet”. Não consegui achar crédito

 

2. O ecofestival SWU ainda não sabe (até há poucos dias não sabia) em qual cidade do interior paulista vai colocar sua terceira atração. O festival não será realizado de novo em Paulínia, segundo info que chegou à Popload. Nem voltará a Itu, local de sua primeira edição. Para o bem ou para o mal, o festival começa a ser marcado pela itinerância, o que não é de todo ruim. Vai ser sempre uma novidade. Em 2012, o SWU está marcado para começar no dia 16 de novembro (sexta), aproveitando o grande feriado do dia 15. Ou começar dia 15 mesmo, acabando no sábado 17. Com uma pegada mais “nervosa” que o PT, o festival verde deve contar com Soundgarden e At the Drive In em sua escalação, pelo que corre nos bastidores. Vamos acompanhar.

Fim de semana no campo. O SWU procura outra “sede” no interior paulista: nem Itu (acima), nem Paulínia. Foto kibada do Tenho Mais Discos Que Amigos 


Lollapalooza Chicago: Black Keys, Jack White, Chili Peppers, Black Sabbath e… O Rappa!
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Lúcio Ribeiro

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* Aquilo deu nisso.

* Nesse intercâmbio da amizade entre os Lollapalooza do Brasil, Chile e o Lolla da matriz, o americano, foram meter o Rappa para tocar em Chicago, como entrega o anúncio “provisório” que está circulando na internet. A programação oficial do Lollapalooza Chicago sai amanhã, nos EUA.

* Olha o Brasil brilhaaaaaaaaando no exterior. No ano que vem deve ir o Biquíni Cavadão.
Era mais legal quando nossos “representantes” eram o Bonde do Rolê e o CSS. Neste ano poderia ser a Banda UÓ, não?

 

 


Arctic Monkeys no Madison Square Garden, como não?
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Lúcio Ribeiro

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* Ok, estou deliberadamente ROUBANDO. É que procurei vídeo do concerto deles ontem em Nova York, no Madison Square Garden, abrindo para o gigante (hehe) Black Keys, mas só achei do show da semana passada… E daí? É a mesma banda, no mesmo lugar. Só que não ontem.
Quando os americanos acordarem e postarem os vídeos de ontem eu troco aqui, ok?

* O Arctic Monkeys, uma das bandas mais legais do mundo, toca em São Paulo logo mais, DAQUI A DUAS SEMANAS, no Lollapalooza Brasil.


Black Keys + Arctic Monkeys: a turnê do ano começou
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Lúcio Ribeiro

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* Sexta à noite em Cincinnati, no Estado americano de Ohio, começou a mais bacana tour de 2012. A banda “local” Black Keys escalou uma das melhores bandas do planeta para rodar os EUA com ela: os ingleses do Arctic Monkeys. O resultado são pencas de shows esgotados, incluindo dois agora em março, no Madison Square Garden, em NYC. Que a Popload talvezzzzzz…

* Aqui embaixo, em Detroit, no sábado, o Arctic Monkeys toca pela primeira vez ao vivo a ótima nova “R U Mine?”

* Na sexta, na abertura da turnê, o Black Keys inaugurou o telão futurístico-psicodélico. Nos bombados shows no Reino Unido, era um luminoso style escrito o nome da banda. Aqui, como dá para ver na “velha “Howlin’ for You”, ou é uma sessão de fotos dos carros antigos ou é isto:

Vamos ficar de olho nesta turnê, bem de perto.

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