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Lana Del Rey 2013
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Lúcio Ribeiro

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* Aqui estamos nós para estrear os “boletins del rey” do ano que se inicia. He-he.

* Nem é para falar do zunzunzum que estou ouvindo, nada sério (ainda), que miss Del Rey vem ao Brasil no final do ano, para estrelar o Rock in Rio.

* É que pintou essa foto hoje da Lana Del Rey no Facebook e logo virou febre de repliques. Fui ver, parece ter partido do Flickr da irmã, Chuck. Foto lindona, Lana lindona, a imagem tinha uma assinatura e um título: “Dreamland”, by Chuck Grant. Chuck Grant é a irmã de Lizzy Grant, mais conhecida como… Lana Del Rey. Dreamland, no caso, é um parque de Coney Island, Brooklyn. Era um parque. Funcionou como tal de 1904 a 1911 em Nova York, concebido primeiramente para ser um lugar de diversão luxuoso para a classe alta e virou um antro de freak shows legais e outras esquisitices. Até que um incêndio destruiu tudo. É ou foi muito citado na literatura e um pouco na música. E agora aparece mencionado pelas irmãs Del Rey. Ou melhor, irmãs Grant.

Fui tentar saber se é só uma foto ou uma exposição ou filme ou vídeo ou o quê. Na procura não achei muita coisa. Parei de cavar quando caí num blog de fãs de Lana Del Rey com a notícia, de abril de 2012, cujo título era assim: “Chuck Grant confirma ser ela nas fotos de Lana beijando uma loira, e não Jennifer Lawrence”.

Jennifer Lawrence, nova darling de Hollywood, capa de todos os lugares e grandes badalos destes tempos pré-Oscar, é a piveta heroína de “Hunger Games – Jogos Vorazes” e está bombando agora pela repercussão de seu papel de “não-muito-piveta” louquinha em “Silver Linings Playbook”, comédia-romântica bem esperta com gosto de “filme antigo” que estreia em fevereiro no Brasil, com o nome de “O Lado Bom da Vida”.

Vi as fotos, não consegui opinar se era a J-Law ou a Chuck beijando a Lana e resolvi abandonar a procura sobre “Dreamland, by Chuck”, me dando por satisfeito. Se alguém souber do que se trata o tal “Dreamland”, me avise.

* Já que estamos com a Lana aqui, em destaque e tals, andei vendo a lista de shows que a moça fará em 2013 e fiquei um pouco impressionado com a turnê europeia dela. Del Rey volta aos palcos em Hamburgo, na Alemanha, dia 6 de abril. Em menos de dois meses, até o show de Varsóvia na Polônia, em lugares grandes até, serão 30 shows. Bote nesta conta dois no l’Olympia (Paris), dois em Birmingham, dois em Glasgow, dois em Londres, dois em Manchester, dois em Dublin. Destes 30 programados, só três, hoje, não estão esgotados. Sendo que do trio, o de Roma é em um lugar com 11.200 lugares.

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Os Melhores do Ano na Popload – “Discos Internacionais”
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Miami, Flórida. Este post está começando a ser escrito de dentro de uma Target.

* Chegou a vez da lista de melhores do ano, quesito “Disco Internacional”. Essa aqui deu briga até no QG da Popload, imagina fora. Já vou logo avisando: “Coexist”, segundo do XX, ficou de fora. Pode chiar.

* Disco do ano aqui é o “disco do ano” em vários outros lugares. Pooooonto para o Tame Impala. Kevin Parker e amigos brilharam absurdo com o segundo álbum, “Lonerism”. O mundo precisava de mais psicodelia, acho. E psicodelia australiana, ainda por cima. Esse disco do Tame Impala é papo velho com cara de novo. Não se trata de copiar o que foi feito “lá atrás”. É a onda, que volta. Até as músicas lados-B deles são boas. As faixas que ficaram fora do disco são boas. Os vários remixes eletrônicos para os rockão do Tame Impala são bons. Crianças cantando faixa de “Lonerism” ficaram demais. Os shows deles mostrando as novas canções elevaram a alma. Não teve jeito.

E olha que por teeeempos fiquei achando que o disco de estreia de Lana Del Rey, que teve dois lançamentos no ano, ia levar essa de “melhor de 2012”. Ok, teve algumas músicas pouco descartáveis no álbum. Mas, na média, é sensacional. Primeiro porque Lana é bem polêmica por motivos extra-música e muita gente não gosta de seu som. Isso é sinal de que ela é realmente boa, às vezes. Mas, tal qual o Tame Impala, remete ao passado mas super tem a cara do “hoje”. É um som visual. As letras de Lana del Rey são sensacionais, linha a linha. Bem “encaixadas”, são espertas nas revelações de espírito de uma garota pós-adolescente comum, à procura do amor ideal que quase sempre não está perto, nem existe. Ela mesmo encontra a razão, talvez, quando canta “Você é tipo punk rock e eu cresci no hip hop”. Entende a Lana? Sua voz é foda, cheia de personalidade. Lana é… Bom, chega.

O disco do Father John Misty talvez seja a “novidade” do topo da lista. Mas o novo dândi desajeitado do pós-folk é muito melhor apresentando suas canções ao vivo, incrementando com sua ótima performance e entrega. Mas chega alto na lista porque seu disco realmente é um punhado de música linda, que nem o “esmero” coxa de estúdio estragou. De resto tem o magnânimo Jack White com o disco de duas bandas, o trio indie-indie americano Grizzly Bear, Dirty Projectors e Beach House, com obras-primas lindas, cada uma no seu ritmo e representando ou o Brooklyn (NYC) ou pelo menos um certo lado dos EUA musical.

Para não falar que a gente não deu bola para os ingleses, tem o disco de estreia do Howler. Que é americano, haha (risos contidos). Os caras de Minneapolis são muito “brit” na sonoridade. Sim, tem o Hot Chip inglês para salvar os ingleses e a dance music cool. E, se tem o frescor do Howler, tem o frescor também do Leonard Cohen.
Bom, vamos logo à lista antes que eu troque o Tame Impala de lugar com a Lana Del Rey. Aí sim a galera ia chiar…

**** MELHORES DISCOS INTERNACIONAIS

1 – “Lonerism” – Tame Impala

2 – “Born to Die” – Lana Del Rey

3 – “Fear Fun” – Father John Misty

4 – “Shields” – Grizzly Bear

5 – “Blunderbuss” – Jack White

6 – “Old Ideas” – Leonard Cohen

7 – “Bloom” – Beach House

8 – “Swing Lo Magellan” – Dirty Projectors

9 – “America Give Up” – Howler

10 – “In Our Heads” – Hot Chip

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Um rolê inglês com a Lana Del Rey
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Lúcio Ribeiro

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* A cantora boneca Lana Del Rey, aquela, apareceu ontem à noite na TV inglesa para cantar a épica “Ride”, carro-chefe de seu mais recente disco, “Paradise”, que na verdade é um EP dentro do… bom, você a esta altura sabe de toda a história. Miss Del Rey levou sua voz trêmula para desempenhar seu tocante single no programa do apresentador Jools Holland, nosso preferido. Sim, ela vestia blue jeans. É a segunda vez que Lana cai nas mãos do apresentador-músico (ou o contrário). No ano passado, ela desfilou sua “Video Games”.

Só para constar, em “Ride” Lana canta seu “pé na estrada” particular, no caso motorizado. Ela está perdida no rolê, sozinha, errante. “I drive fast/ I am alone in the night/ Been tryin’ hard not to get into trouble, but I…/ I’ve got a war in my mind/ So, I just ride”.

E não para por aí: “I’m tired of feeling like I’m fucking crazy/ I’m tired of driving ‘till I see stars in my eyes/ I look up to hear myself saying/ ‘Baby, too much I strive, I just ride’.

Lana Del Rey sabe dizer coisas…

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Jarvis Cocker à Popload: sobre São Paulo, a importância do britpop, a treta com Michael Jackson, Lana del Rey e “Common People”
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Lúcio Ribeiro

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* Saiu publicada hoje na “Folha de S.Paulo” a entrevista que eu fiz semana passada com o grande Jarvis Cocker, vocalista falador dândi da banda inglesa Pulp, que faz show único no país semana que vem, aqui em São Paulo. Havíamos, Popload e Folha, soltado um teaser da entrevista com a história real e ficcional do maior hino da banda, a maravilhosa “Common People”. Agora a entrevista está completa. Até mais completa do que a que saiu na “Ilustrada”, porque não tem limite de espaço. Tem o que Jarvis falando de São Paulo, de por que o Pulp nunca veio para cá, sobre o legado do britpop e a respeito da maior confusão de sua vida: a treta com o Michael Jackson, transmitida ao vivo pela TV inglesa.
Bom, lê aí.

Era só o que faltava. Ou, melhor, era só quem faltava.
Quase 20 anos depois de fazer parte do último grande movimento musical inglês, a banda Pulp, liderada pelo dândi Jarvis Cocker, se apresenta pela primeira vez no Brasil agora em novembro. O show, único no país, acontece no dia 28, semana que vem, na Via Funchal, em SP.

Da trinca de ouro do britpop, que vendeu milhões de discos na metade dos anos 90 e frequentou tanto a parada de sucessos quanto os tablóides, o Oasis já veio quatro vezes. O Blur esteve aqui em uma oportunidade, lá em 1999.
“Eu estive em 2008 na Argentina e Chile, para shows de minha carreira solo. Estávamos acertados para ir ao Brasil, mas algo de última hora aconteceu e acabamos não indo”, disse à Folha o vocalista do Pulp, Jarvis Cocker, em entrevista por telefone de Paris, onde mora “parte do tempo” [Jarvis tem um filho francês].
“O Pulp não fazia grandes turnês fora da Inglaterra, então talvez não fizesse sentido na época incluir a América do Sul em nossa rota de shows.”

Cocker, famoso por ser mais um contador de histórias do que propriamente um cantor, diz estar ansioso por tocar em São Paulo. Não necessariamente para ter o primeiro contato com os fãs brasileiros da banda. “Eu tenho uma amiga inglesa que negocia arte e vive viajando a São Paulo, para visitar galerias. Ela me fala tanto que a cidade é viva, interessante, que agora quero muito conhecê-la”, contou.

O Pulp tem sete discos lançados, três na abastada era do britpop. O último deles produzido há quase 12 anos. Ao todo, a banda vendeu mais de 10 milhões de cópias. Em 2002, o grupo acabou. Cocker chegou a dizer que não se via mais tocando na banda aos 40 anos. No ano passado, quase aos 48 anos e dentro dessa grande onda de ressurreição de bandas acabadas , ele botou o Pulp novamente na ativa. Sem disco novo, músicas novas. E o teste da popularidade inabalada foi logo o acerto de shows gigantes no Hyde Park, no Reading Festival, no Glastonbury, entre outros.
“Bom, eu disse aquilo dos 40 anos. Mas o fato é que, mesmo agora, não me sinto um adulto propriamente dito, então tudo bem. Tinha um certo medo da velhice”, afirmou Cocker.
“No começo fiquei incomodado de a banda voltar. Aí chamei todo mundo, nos trancamos num estúdio frio em Sheffield e eu disse: ‘Se tocarmos as velhas canções de um modo minimamente decente, a gente volta’. Daí eu percebi que tinha passado toda minha juventude no Pulp. E não tinha sido uma perda de tempo. Então dava para tocar aquelas músicas de novo.”

E, aos 49 anos, como o senhor Jarvis Cocker vê hoje o que se deu na música inglesa há cerca de 20 anos, a febre do britpop e o resgate da auto-estima sonora britânica diante da “invasão” americana protagonizada pelo grunge.
“O britpop foi muito importante para a Inglaterra até socialmente. Não sei se fez diferença fora dali. Ajudou a dar força à história do ‘Cool Britannia’ que fez os jovens como a gente voltar a ter orgulho de ser inglês, principalmente culturalmente”, definiu o líder do Pulp.
“Mas acho que a melhor contribuição mesmo foi botar a música independente no mesmo patamar do mainstream. Chegar a jornais, rádios e TVs de modo que nunca havia chegado. Mas no fim, hoje dá para falar, o britpop não mudou tanto como queríamos. Ou como a gente achou que poderia mudar.”

Chegar aos jornais, mais especialmente aos tablóides, no caso específico do Pulp, deu fama nacional ao Pulp, mas também teve um lado amargo para Jarvis Cocker.
Numa importante premiação da música inglesa, o Brit Awards de 1996, no auge do britpop, Jarvis saiu da plateia para protestar invadindo o palco onde se apresentava o astro pop americano Michael Jackson. Era o indie britânico testando sua força contra o pop ianque.

Michael Jackson estava na premiação para receber o título de “Artista de uma Geração” e aproveitou para tocar seu sucesso na época, o single “Earth Song”, e entrou em cena vestido tal qual um Jesus Cristo, acompanhado por um rebanho de criancinhas.
Ao vivo para a Inglaterra e Europa, Jarvis furou o bloqueio de seguranças, foi ao palco e mostrou seu traseiro para o público e principalmente para Michael Jackson. Acabou preso. Mas acabou extrafamoso.
“Aquilo foi um protesto que fazia sentido à época. A gente dominando a música e a indústria bajulando um artista vestido de Cristo e ‘curando’ criancinhas. Veja, eu adoro Michael Jackson e sei da importância dele na música e…. Isso foi há muitos anos… Deixa para lá.”

Pouco antes da entrevista, Jarvis estava gravando seu programa semanal para o BBC Radio 6 Music, que apresenta aos domingos. O “Sunday Service”, que tem duas horas de duração e vai ao ar às tardes dominicais na internet. “É o mais próximo que cheguei de um trabalho ‘normal'”, disse o líder do Pulp, que no programa lê poesias, trechos de livros, fala de cinema e ATÉ toca música, nova e antiga, pop e jazz, clássico e trilhas sonoras de filmes. Às vezes ao vivo, às vezes gravado. “Acho que o mais novo que eu toquei foi ‘Video Games’, da Lana del Rey. Gosto muito dela. Acho seu disco irregular, algumas coisas boas, outras nem tanto. Mas essa ‘Video Games’ é maravilhosa.”

Quanto a sua ocupação principal de um trabalho não-normal, o de cantor do Pulp, no show de semana que vem em São Paulo certamente Jarvis Cocker vai lidar com a expectativa de fãs brasileiros esperando a banda tocar aqui ao vivo uma das mais marcantes músicas dos anos 90, o hino “Common People”, um dos singles que catapultaram o grupo ao sucesso no Reino Unido e no mundo e que está no milionário álbum “Different Class”, de 1995.
À Folha, Cocker revelou que a famosa letra da menina grega rica que foi estudar artes na Inglaterra, se apaixonou pelo modo de vida da classe operária inglesa e queria então ser uma “pessoa comum”(viver como uma pessoa comum e dormir com uma pessoa comum) é verdadeira, mas “em partes”.

“Conheci mesmo na vida real uma garota assim na Saint Martins College of Art and Design, em Londres. Ela era mesmo grega. O pai dela era mesmo rico. Ela queria mesmo viver uma vida mais ‘normal’. Mas, diferentemente do que eu narro na música, ela nunca disse que queria dormir com uma pessoa comum como eu”, contou Cocker. 

“Eu tinha atração por ela, ela não tinha atração por mim. Mas o mais engraçado de tudo foi que a canção fez sucesso dez anos depois desse encontro. Como artista, mudei um pouco a letra para mudar o final e tornar a história mais feliz para o meu lado. E dez anos depois do sucesso recebi uma ligação dela, comentando a música e dizendo que na época ela até teria dormido comigo. Mas eu acho que não, no fim. Ela nunca conseguiu ser uma ‘pessoa comum’.

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Lana Del Rey traveca ataca na Tailândia
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Lúcio Ribeiro

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* Ah, meus bons tempos de “Notícias Populares”…

* Vou tentar resumir numa sentença: Lana Del Rey -> “comunidade trans” de Bangkok -> brigas -> traições -> dancinhas -> olhos de lasers -> Samara de “O Chamado” = “Video Games” versão tailandesa.
Um famoso grupo pop festeiro de tailandeses adeptos à diversidade sexual, chamado Trasher Bangkok, se montou todo para reinterpretar músicas famosas de artistas que eles curtem, tipo Rihanna, Kate Perry, Lady Gaga. Agora, botaram as mãos na nossa Lana Del Rey. Pegaram o clima “cinema” do marcante vídeo de “Video Games” e fizeram uma versão “cinema tailandês travesti malvado”. E o resultado (veja até o final!!!) ficou assim:

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Lana Del Rey zumbi
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Lúcio Ribeiro

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* Ah, a internet… Na linha “line-up fake” de festivais e outras paródias-homenagens que circulam na rede, pintou a Lana Del Rey versão Hell, bem diferente da Paradise, que ela lança na semana que vem. Para quem encana tanto com as dúvidas sobre ela ter feito “modificações na cara” para alcançar o “sucesso”, podemos dizer que ela ganhou novas “interferências faciais”. OK, eu paro.

Detalhe. A foto foi postada pela própria Lana Del Rey no Twitter dela.

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Lana Del Rey perdeu sua reputação
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Lúcio Ribeiro

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* Mas tem sua beleza e juventude. Todas as caras e cores de Lana del Rey estão em “Bel Air”, música que fecha o EP “Paradise” e que foi lançada em vídeo esfumaçante hoje. A canção é etérea, bonitona, embalada por piano. “Paradise” é o EP dentro do disco que montam a reedição luxo de “Born to Die”, o álbum, tudo junto lançados na semana que vem. É o “disco de Natal” da Lana Del Rey.

Na transcrição do vídeo de “Bel Air”, Lana botou uns “recados”. Chamou o vídeo de Bel Air Art Noveau, colocou a frase “I lost my reputation, i forgot my truth. But I have my beauty and I have my youth” e disse que tem um filme chamado “Tropico” vindo aí no ano que vem.

Oh, Lana!

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Lana del Rey e a questão de gosto. Gosto de Pepsi
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Lúcio Ribeiro

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* Ontem à noite vazou o EP inédito de NOVE músicas da cantora-babe americana Lana Del Rey, disco esse que acompanha o relançamento do álbum “Born to Die”, mas agora na versão “Paradise”. Beleza pura. O EP, já bastante falado aqui e acolá, tem entre outras o single-campeão “Ride”, a versão linda para a velha e cinematográfica “Blue Velvet” e a tal “Cola”, a da letra polêmica, também conhecida como “Pussy”. Na letra, Lana diz que sua “pussy” tem gosto de Pepsi. Tipo assim: “My pussy tastes like Pepsi Cola/ My eyes are wide like cherry pie”. Um trechinho de “Cola”, que nem está entre as melhores de “Paradise”. Acho.

A música apareceu em teaser em setembro, junto com os de outras músicas lançados por miss Del Rey para divulgar o tracklist do EP que acompanha o álbum e o torna um disco duplo. No dia em que os teasers todos foram divulgados, “Cola” no meio, a palavra “Pepsi” foi para TT mundial no Twitter, haha.
Bom, agora, temos “Pussy”, ou “Cola”, inteira.

“Paradise” sai agora dia 11 e 12 de novembro.

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O vídeo ÉPICO de Lana del Rey
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Lúcio Ribeiro

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* “Been tryin’ hard not to get in trouble, but I
I’ve got a war in my mind
I just ride”

* Chegou finalmente aos olhos do povo o novo vídeo da cantora dondoca Lana del Rey, youknowwho. O épico “Ride”, de DEZ minutos de duração, com Lana poeta e selvagem em busca de uma América de outrora e FREE, foi lançado em cinema em Los Angeles (Santa Monica), California, anteontem. Hoje, ganhou a internet.

“Ride”, a música, é o primeiro single do relançamento de seu famoso primeiro álbum, “Born to Die”, que saiu em janeiro. A nova fornada de luxo do disco de estreia de Lana Del Rey chega às lojas daqui um mês, em 12 de novembro, com um monte de músicas novas, inclusive esta “Ride”, canção absurda.

O vídeo curta-metragem de “Ride”, com fotografia espetacular em cada fotograma, começa e acaba com a cantora narrando uma espécie de crônica de solidão, de saudade de uma vida que ela não tem mais. Tinha e perdeu. Que era difícil, mas que mais difícil ainda era não ter mais. “I was in the winter of my life… And the men I met along the road were my only summer.” Lana on the Road. Lana wild.

Lana na moto. Lana lambendo. Lana sendo lambida. Lana na máquina de pinball. Lana no pneu. A irmã da Lana participando. Lana com uma camiseta “customizada” zoeira da Budweiser onde está escrito “Buttwiser: King of Rears”.

“I am fucking crazy. But I am free”, conclui Lana.

Toma esta, Adele.

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O show inteiro da Лана Дель Рей no iTunes Festival, ontem
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Lúcio Ribeiro

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* Achei em russo (?!), fazer o quê? A gata morena Lana Del Rey volta em nosso post diário sobre ela, desta vez com toda a performance música a música feita ontem em Londres, no Roundhouse, em Camden Town, no iTunes Festival. Lana, com seu moletom da Budweiser, recriou no palco um “clima Califórnia”, com o céu e os coqueiros que definitivamente você não encontra na Inglaterra. A cantora, desenvolta com toda sua mobilidade no palco, com seus passinhos de quem está dançando música lenta intercalados a arrumadas no cabelo, se apresentou por 45 minutos. Achei que alguma coisa estava acontecendo ali no lábio superior dela, que estava num compasso diferente do inferior. Repara, haha. Oh, Lana.

Além do vídeo ucraniano (?!) do show inteiro, destaquei a performance dela para “Body Electric”, música em que ela canta que Elvis é o pai dela, Marilyn a mãe e Jesus, o melhor de seus melhores amigos.

A lista das músicas de ontem:
1. Blue Jeans
2. Body Electric
3. Born To Die
4. Summertime Sadness
5. Million Dollar Man
6. Video Games
7. Radio
8. Without You
9. National Anthem

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