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Maxïmo Park volta desacelerado em novo single e canta Leonard Cohen
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Lúcio Ribeiro

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Banda de certa relevância no indie inglês na década passada, o “rápido” Maxïmo Park anunciou seu novo disco de estúdio para o ano que vem. “Too Much Information” é o quinto esforço sonoro da turma do dândi Paul Smith, sai dia 3 de fevereiro, e tem até versão especial que inclui cinco faixas bônus, versões cover de músicas do Mazzy Star, The Fall e Leonard Cohen.

O primeiro single deste novo álbum é “Brain Cells”, faixa que destoa um pouco do Maxïmo Park que a gente se acostumou a ouvir. Desacelarada, com certo clima soturno, a canção já ganhou vídeo e pode ser baixada gratuitamente no site oficial da banda.

Entre as bônus, os ingleses liberaram a audição de “Lover, Lover, Lover”, faixa do famoso e inconfundível gênio Leonard Cohen.

* “Too Much Information”, tracklist
01. Give, Get, Take
02. Brain Cells
03. Leave This Island
04. Lydia, The Ink Will Never Dry
05. My Bloody Mind
06. Is It True?
07. Drinking Martinis
08. I Recognise The Light
09. Midnight On The Hill
10. Her Name Was Audre
11. Where We’re Going

Faixas bônus
1. Middlesbrough Man – The Fall
2. I’ll Be Here In The Morning – Townes Van Zandt
3. Lover, Lover, Lover – Leonard Cohen
4. Northern Sky – Nick Drake
5. Fade Into You – Mazzy Star


Leonard Cohen entoa seus hinos de penitência durante 3 horas em Nova York
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Lúcio Ribeiro

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O gênio Leonard Cohen segue viajando pelo mundo com sua turnê de suporte ao seu mais recente disco, “Old Ideas”, lançado ano passado, primeira obra do cantor em mais de oito anos, 12º álbum de sua incrível carreira. Voz marcante da música e um dos poetas mais conceituados do planeta, Cohen, 78, confessou a Jarvis Cocker (Pulp) ano passado, em seu programa na BBC Radio 6, que precisou a voltar a fazer turnês porque sua ex-empresária roubou mais de 5 milhões de dólares de suas economias enquanto ele estava em um monastério budista. Ele chegou a ficar afastado dos palcos por quase duas décadas. “Quando terminei a turnê, não pensei mais em parar. Então escrevi esse álbum, que é composto por hinos de penitência”, disse Cohen na época.

E mostrando todo o gás possível, tal qual o The Cure e seu show que dura pelo resto da vida, Cohen se apresentou no sábado e domingo no tradicional Radio City Music Hall de Nova York, por onde fez shows com 3 HORAS de duração. Mesclando clássicos de sua carreira e músicas do seu mais recente disco, Cohen conquistou o público. Dizem, sua voz anda ainda mais “profunda e grave”, mas sua entrega tem sido grande. Além de uma banda de apoio incrível e do repertório emocionante, Cohen comove e muito ao recitar o poema “A Thousand Kisses Deep”, ponto alto entre os muitos pontos altos do show.

A Popload destaca algumas fotos (de Dominick Mastrangelo), vídeos e os setlists dos dois shows de Cohen em NYC. Bem que ele, em turnê pela América do Norte e Europa até agosto, poderia olhar um pouco para nosso lado…

* Setlist, dia 6
Dance Me to the End of Love
The Future
Bird on the Wire
Everybody Knows
Who by Fire
Darkness
Ain’t No Cure for Love
Amen
Come Healing
Democracy
A Thousand Kisses Deep (recitation)
Anthem
Second Set
Tower of Song
Suzanne
Waiting for the Miracle
Show Me the Place
Anyhow
Lover Lover Lover
Alexandra Leaving (performed by Sharon Robinson)
I’m Your Man
Hallelujah
Take This Waltz

Encore:
So Long, Marianne
Going Home
First We Take Manhattan

Encore 2:
Famous Blue Raincoat
If It Be Your Will (performed by the Webb Sisters)
Closing Time

* Setlist, dia 7
Dance Me to the End of Love
The Future
Bird on the Wire
Everybody Knows
Who by Fire
Darkness
Ain’t No Cure for Love
Amen
Come Healing
Democracy
A Thousand Kisses Deep (recitation)
Anthem
Second Set
Tower of Song
Suzanne
Waiting for the Miracle
Show Me the Place
Anyhow
Lover Lover Lover
Alexandra Leaving (performed by Sharon Robinson)
I’m Your Man
Hallelujah
Take This Waltz

Encore:
So Long, Marianne
Going Home
First We Take Manhattan

Encore 2:
Famous Blue Raincoat
If It Be Your Will (performed by the Webb Sisters)
Closing Time

Encore 3:
I Tried to Leave You


E a Lana Del Rey fazendo o Leonard Cohen?
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Lúcio Ribeiro

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Lana Del Rey, ela, está de volta aos assuntos Popload. A saudade bateu forte… A cantora, em processo de gravação de seu segundo disco, o sucessor do comentado “Born To Die”, soltou do nada um vídeo surpresa no qual ela interpreta de forma bem linda “Chelsea Hotel #2”, um dos sons clássicos do grande Leonard Cohen, ultrafamoso cantor, compositor e poeta canadense de voz rouca, estilo “cool as fuck” e 78 anos nas costas, talvez o maior veterano do indie em ação, estou enganado?

Dono de um próprio indie-folk pouco cantado, muito falado, o eterno “outsider” Leonard Cohen lançou a faixa em seu álbum “New Skin for the Old Ceremony”, em 1974. Na década seguinte, o som fez parte da trilha de “I Am A Hotel”, um filme canadense, lançado em 1983.

A versão da Lana, intimista, ficou bem honesta. Abaixo, a Popload destaca a cover e a original.


Os Melhores do Ano na Popload – “Discos Internacionais”
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Miami, Flórida. Este post está começando a ser escrito de dentro de uma Target.

* Chegou a vez da lista de melhores do ano, quesito “Disco Internacional”. Essa aqui deu briga até no QG da Popload, imagina fora. Já vou logo avisando: “Coexist”, segundo do XX, ficou de fora. Pode chiar.

* Disco do ano aqui é o “disco do ano” em vários outros lugares. Pooooonto para o Tame Impala. Kevin Parker e amigos brilharam absurdo com o segundo álbum, “Lonerism”. O mundo precisava de mais psicodelia, acho. E psicodelia australiana, ainda por cima. Esse disco do Tame Impala é papo velho com cara de novo. Não se trata de copiar o que foi feito “lá atrás”. É a onda, que volta. Até as músicas lados-B deles são boas. As faixas que ficaram fora do disco são boas. Os vários remixes eletrônicos para os rockão do Tame Impala são bons. Crianças cantando faixa de “Lonerism” ficaram demais. Os shows deles mostrando as novas canções elevaram a alma. Não teve jeito.

E olha que por teeeempos fiquei achando que o disco de estreia de Lana Del Rey, que teve dois lançamentos no ano, ia levar essa de “melhor de 2012”. Ok, teve algumas músicas pouco descartáveis no álbum. Mas, na média, é sensacional. Primeiro porque Lana é bem polêmica por motivos extra-música e muita gente não gosta de seu som. Isso é sinal de que ela é realmente boa, às vezes. Mas, tal qual o Tame Impala, remete ao passado mas super tem a cara do “hoje”. É um som visual. As letras de Lana del Rey são sensacionais, linha a linha. Bem “encaixadas”, são espertas nas revelações de espírito de uma garota pós-adolescente comum, à procura do amor ideal que quase sempre não está perto, nem existe. Ela mesmo encontra a razão, talvez, quando canta “Você é tipo punk rock e eu cresci no hip hop”. Entende a Lana? Sua voz é foda, cheia de personalidade. Lana é… Bom, chega.

O disco do Father John Misty talvez seja a “novidade” do topo da lista. Mas o novo dândi desajeitado do pós-folk é muito melhor apresentando suas canções ao vivo, incrementando com sua ótima performance e entrega. Mas chega alto na lista porque seu disco realmente é um punhado de música linda, que nem o “esmero” coxa de estúdio estragou. De resto tem o magnânimo Jack White com o disco de duas bandas, o trio indie-indie americano Grizzly Bear, Dirty Projectors e Beach House, com obras-primas lindas, cada uma no seu ritmo e representando ou o Brooklyn (NYC) ou pelo menos um certo lado dos EUA musical.

Para não falar que a gente não deu bola para os ingleses, tem o disco de estreia do Howler. Que é americano, haha (risos contidos). Os caras de Minneapolis são muito “brit” na sonoridade. Sim, tem o Hot Chip inglês para salvar os ingleses e a dance music cool. E, se tem o frescor do Howler, tem o frescor também do Leonard Cohen.
Bom, vamos logo à lista antes que eu troque o Tame Impala de lugar com a Lana Del Rey. Aí sim a galera ia chiar…

**** MELHORES DISCOS INTERNACIONAIS

1 – “Lonerism” – Tame Impala

2 – “Born to Die” – Lana Del Rey

3 – “Fear Fun” – Father John Misty

4 – “Shields” – Grizzly Bear

5 – “Blunderbuss” – Jack White

6 – “Old Ideas” – Leonard Cohen

7 – “Bloom” – Beach House

8 – “Swing Lo Magellan” – Dirty Projectors

9 – “America Give Up” – Howler

10 – “In Our Heads” – Hot Chip

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Velhas ideias e novos amigos: o indie presta homenagem ao mestre Leonard Cohen
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Lúcio Ribeiro

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Foi lançado na última terça-feira “Old Ideas”, 12º álbum de carreira do inconfundível Leonard Cohen, que lança sua primeira obra inédita em oito anos, você leu e ouviu aqui na Popload.

Em comemoração ao lançamento e também aos 40 anos de carreira de Cohen, a Columbia (selo do qual faz parte) criou o projeto “Old Ideas with New Friends”, no qual artistas prestam homenagem cantando músicas do compositor.

As duas primeiras versões liberadas pela gravadora mostram o Cults cantando “Everybody Knows” e o Cold War Kids fazendo sua versão para “There is a War”. Outros nomes como A. C. Newman, Bradford Cox e Deerhunter também participam do projeto.


Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

>> SHOWS & SHOWS & SHOWS

* A indiezada moooorre do coração! Segura: as datas do MORRISSEY no Brasil!
* Enquanto isso, vale uma turnê dos Smyths?
* Summer Soul Festival: Florence é o novo soul. E não é também.
* Aquecimento RAPTURE: o show na Colômbia.
* RAPTURE em São Paulo: saiba como foi.
* RAPTURE em São Paulo, as fotos.
* RAPTURE em São Paulo, mais um vídeo: “Sail Away”
* Anunciado hoje: TING TINGS @ Circo Voador no dia 30 de abril AND TING TINGS @ Cine Joia, no dia primeiro de maio.

>> A SEMANA:

* Bem-vindo a 2012 com Pulled Apart By Horses, Mastodon e Lamb of God! Metaaal! lml
* Não deu para segurar. LANA totalmente vazada.
* LANA DEL REY e o remix de SEIS minutos do Damon Albarn.
* As velhas ideias do Leonard Cohen. Ouça o novo disco aqui.
* A Popload, o Michel Telô e o Wilco. É isso mesmo.
* São Paulo fez parte da pré-estreia mundial do documentário-show do Chemical Brothers .
* A volta tchutchuca do Sleigh Bells.
* TING TINGS e o pesadelo do segundo álbum.
* Arctic Monkeys fazendo a Katy B.
* Popeye é fã do Wilco.
* BAFO AO MAR! Ex-CSS e EX-Bonde-do-Rolê tocando juntos no navio ChilliBeans, a.k.a. Cruzeiro Indie. Vixxxxe!
* HOWLER, o novo novo-Strokes. Será?
* SEVEN NATION ARMY, a música que não descansa em paz, em versão novo-new-soul.
* E por falar em White Stripes, um fã da dupla decide vender tudo. Nem adianta ir lá porque ele conseguiu o que queria.
* Na foto acima, Tyler sendo Terry & Terry sendo Tyler. Pelas foto no blog do fotógrafo, esse editorial não foi nada fácil.

>> A SEMANA NO TWITTER:

THE BEST OF TWITTER em edição bilíngue: “Criminals Taking Advantage” Edtion


As velhas ideias e os hinos de penitência de Leonard Cohen. Ouça o novo disco
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Lúcio Ribeiro

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No próximo dia 31, chega às lojas “Old Ideas”, novo álbum da super estrela Leonard Cohen, um dos letristas e poetas mais conceituados do mundo e voz marcante do folk.

O álbum, 12º de sua carreira e o primeiro em oito anos, tem 10 canções inéditas. Em recente bate-papo com outro dândi – Jarvis Cocker (Pulp) para o jornal inglês Guardian – Cohen confessou que precisou voltar a fazer turnês porque sua ex-empresária roubou mais de 5 milhões de dólares de suas economias enquanto ele estava em um monastério budista. Ele chegou a ficar afastado dos palcos quase por quase duas décadas. “Quando terminei a turnê, não pensei mais em parar. Então escrevi esse álbum, que é composto por hinos de penitência”, disse Cohen.

O site NPR Music soltou hoje a íntegra de “Old Ideas” para audição. Óbvio que você precisa achar um tempo aí para ouvir.

“Old Ideas”, o tracklist
“Going Home”
“Amen”
“Show Me the Place”
“Darkness”
“Anyhow”
“Crazy to Love You”
“Come Healing”
“Banjo”
“Lullaby”
“Different Sides”


As novas trevas de Leonard Cohen
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Lúcio Ribeiro

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* Imagino que o senhor Cohen seja o indie mais velho na ativa, estou enganado?

* Sai agora em janeiro, mais precisamente no dia 31, o álbum “Old Ideas”, novo disco do ultrafamoso cantor, compositor e poeta canadense de voz rouca, estilo “cool as fuck” e 77 anos nas costas. Dono de um próprio indie-folk pouco cantado, muito falado, o eterno “outsider” Leonard Cohen deve voltar a excursionar em 2012, mais centrado nos EUA e em países que ele não visitou frequentemente, o que pode implicar em uma singela visita ao…

* Vazou esta semana o que seria a versão final para a música “Darkness”, que Cohen andou tocando ao vivo nos últimos anos, e que vai puxar “Old Ideas”, seu novo disco, coincidentemente pelo ano o seu 12º. Ouça, então, a linda “Darkness”, um blues quase jazz. Enfim, um Leonard Cohen novo, de estúdio, que beleza!

Leonard Cohen – Darkness by leonardcohen

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