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Lollapalooza Brasil 2014: Os 10 melhores shows
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Lúcio Ribeiro

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* Ok, gosto é gosto, tal e coisa. E cada um tem sua experiência pessoal, blablablá. Mas a Popload, numa atitude ousada e total sintonizada em tempos do “EU, EU, EU” do Twitter ou dos posts pessoais longos “incríveis” do Facebook, elaborou o “Ranking dos Melhores Shows do Lollapalooza e É Isso Aí”, baseado no gosto e na experiência pessoal de nossa equipe, mais a opinião de amigos bons e sinceros. E ainda uma pesquisa rápida encomendada por nós junto ao IPEA. Tudo isso, depois da pauleira do fim de semana, e daquela descansada na segunda-feira, pensando, refletindo, deu foi o seguinte:

((** Se você quiser mandar o seu ranking, posta aí nos comentários. A gente computa tudo e depois faz o “Ranking Definitivo dos Melhores Shows do Lollapalooza Brasil 2014”. E publica ainda por cima.))

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Os 10 melhores shows do Lollapalooza, para a Popload:

10º. JOHNNY MARR – Seja como for o show dele, irregular ou não, se aventurando a cantar ou não, é o Johnny Marr. Que ainda por cima levou o amigo Andy Rourke a Interlagos, para ajudá-lo a tocar Smiths. E de repente o Brasil veio 1/2 Smiths em ação. Isso NÃO É POUCO. Fora que, parece, o Morrissey vem ao país em outubro. Daí 2014 vai ser conhecido como o ano que o Brasil (quase) viu os Smiths inteiro, de alguma forma.

9º. VAMPIRE WEEKEND – Quem diria, o pior choque de horários do festival acabou sendo Savages x Vampire Weekend, de todos os anunciados e temidos. O grupo de Nova York pode não ser a melhor coisa ao vivo que você vai ver, apesar de terem muitas músicas boas nos três discos que lançaram. Mas fizeram mágica ao tocar ali naquela outra cidade (o palco Onyx), no final de tarde. O Tullio não nos deixa mentir.

8º. PIXIES – Você sabe. Não somos adeptos ao “vale pela nostalgia”, mas, nesse caso, valeu sim. Banda velha que toca música nova sem deitar sob os hits clássicos tem nosso respeito. E Joey Santiago continua Deus.

7º. JAKE BUGG – Nem o “jeitinho brasileiro” quebrou a marra desse míni Noel-e-Liam-tudo-junto-numa-só-pessoa. Nenhum “oi” para as menininhas se matando de gritar na frente do pequeno galã do rock inglês que tem o melhor cabelo do festival e não é de propósito. Não o confunda com Justin Bieber. Esse, em vez de uma coleção de bonés, leva para o palco uma coleção de guitarras. E toca, tirando suas músicas boas, Neil Young. Ele faz show para os indies-sujinhos que ficam atrás do pelotão histérico. Just.

6º. NINE INCH NAILS – O perfeccionista Trent Reznor esquecendo letra, apresentação mais básica que pirotécnica visualmente (quer dizer…), show de greatest hits, “clash” de fãs do “velho NIN” e do “novo NIN” na plateia. Nine Inch Nails humanizado. Thumbs up.

5º. DISCLOSURE – O melhor disco do ano passado ao vivo, mostrado sound+vision por irmãos eletrônicos que tocam as músicas todas, literalmente. Se alguns dos cantores convidados do álbum viessem ao Brasil com o duo, para dar cara às vozes, seria mais o show do festival do que se o Flume tivesse trazido o Chet Faker. Dá para entender o que eu quero dizer?

4º. FLUME – Você está ali, na tenda eletrônica, e vem um DJ boa pinta que só vai tocar músicas dele mesmo e não dos outros, com a exceção de duas ou três que ele mexe tanto que viram dele mesmo, sem remixar uma à outra. Apresentação de eletrônica com pausa entre canções. Atualíssimo, indo de dubstep ao hip hop e ao pop descarado sem quebrar o embalo. Se o Chet Faker tivesse vindo junto, seria o show do festival. Mas está bom o quarto lugar para ele.

3º. LORDE – Segurando sozinha um show minimalista para um mar de gente a perder de vista, mulheradinha gritando mais que ela. Sem banda completa nem cantoras de apoio. Dancinhas freak, olhar de louca, caras e bocas e muita atitude para uma menina de 17 anos. Sem falar que grande parte das músicas dela são boas. A menina não é bafo.

2º. SAVAGES – a música delas não é exatamente fácil. A banda entra toda de preto para tocar ao sol cáustico das 4 da tarde. A guitarrista incrível vive num mundo particular, a baterista é uma garota-animal, a baixista tem muito estilo e a Jenny Beth deve ser um dos melhores seres humanos que seguram um microfone hoje na face da Terra. Não dá para tirar os olhos dela: parece uma Ian Curtis sem a epilepsia no palco e com salto COR-DE-ROSA no pé, a única peça colorida naquele show. Pós-punk visceral fazendo sentido hoje, pensa! Alta-cultura do indie rock.

1º. ARCADE FIRE – a gente merecia vê-los de novo. Em nove anos, a “banda mais indie do TIM festival” virou a “a maior banda ~indie~ do planeta”. Show perfeito, do começo ao fim. Até as músicas mais tristes ganharam um ar tropical-caribenho e a festa teve fogos de artifício, papel picado, dancinhas, o homem-refletor. Merece o primeiro lugar só pelas músicas de Funeral e pelo casal Win-Régine, melhor casal-performance do rock.

** Estou esperando você retrucar nossa lista. 3, 2, 1…
*** Menção honrosa: Cage the Elephant. Ninguém de nós conseguiu ver. Só na TV. Daí, né… Se o show deles foi tão bom quanto a “Party” no Cine Joia, sexta, mereceria entrar na lista, talvez. Ah, e o Soundgarden também.

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Savages fazendo Suicide: vamos ouvir isso
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Lúcio Ribeiro

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Ainda no gás com o ótimo disco “Silence Yourself”, a banda dark de meninas Savages vai lançar um novo EP em breve. Quem entregou foi a vocalista Jehnny Beth em entrevista para a rádio australiana Triple J. Diz a Jehnny que a faixa “Fuckers”, que o grupo toca ao vivo na turnê, estará incluída, assim como uma releitura de “Dream Baby Dream”, do duo norte-americano Suicide.

A gravação de “Fuckers” foi feita em um show na cidade de Londres. Ela não citou a data de lançamento, mas não duvido que seja algo para o Record Store Day, em 19 de abril.
As Savages estão entre as atrações do Lollapalooza Brasil, que acontece dias 5 e 6 de abril em São Paulo.

* No fim de 2013, o grande Bruce Springsteen também fez sua versão para a mesma faixa do Suicide que o Savages vai lançar. Ficou classe.

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Savages e os conflitos existenciais das gerações humanas
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Lúcio Ribeiro

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A banda de meninas Savages, que a Popload aguarda ansiosamente para encontrar daqui duas semanas no festivalzão indie Laneway (Sydney, Austrália), soltou mais um vídeo para promover o disco “Silence Yourself”, aquele que está entre os melhores do ano passado em todas as listas possíveis. O vídeo da vez é para a climática “Strife”, sonzeira dark e retro.

O recorte visual mostra dois homens (um deles um pouco mais velho) que caminham em direções opostas na orla de uma praia. Quando se esbarram, partem para a porrada. A simbologia de dois indivíduos de gerações distintas, parece, aborda exatamente o conceito do velho e do novo, assunto que a líder do Savages, Jehnny Beth, tem abordado nos últimos tempos, após divulgar uma espécie de manifesto no site oficial do grupo, ano passado.

O manifesto intitulado “I Am Here” (pode ser lido abaixo) fala basicamente do abandono da vida por “necessidades práticas” e da pressão e manipulação que jovens de hoje em dia sofrem diante de pré-conceitos e regras estabelecidas em outros tempos. Em entrevistas seguintes à publicação, Jehnny contou que na música isso também acontece com novas bandas na atualidade, pois rola menos dinheiro fácil e os jovens artistas com grande talento são pressionados a seguir alguns formatos e conceitos básicos de gerações anteriores ou impostos por gente que foca apenas no mercado (não na música) caso queiram alcançar sucesso comercial, o que acaba tornando os novos grupos como “alvos”. “Você está constantemente ameaçado por suas decisões: se não fizer isso você não vai conseguir aquilo; se disser isso vai incomodar tal pessoa, e assim por diante. No fim, você está trabalhando para o negócio”, disse ela em uma entrevista na época que a banda excursionou e tocou no Pitchfork Music Festival em Chicago, ano passado.

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Com mensagem ou não, o vídeo de “Strife” é simples e meio maluco. Você pode deixar todo o blablablá de lado e pensar apenas que é uma luta de MMA das antigas.

* Lembrando que as Savages são uma das atrações do Lollapalooza Brasil, dias 5 e 6 de abril, em SP.

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Parquet Courts ao vivo em Chicago. Em julho, no caso
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Lúcio Ribeiro

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Uma das grandes baladas que a Popload acompanhou em 2013 foi a dobradinha Savages / Parquet Courts no delicioso clube, bar e restaurante Lincoln Hall, em Chicago, no mês de julho. À época, as bandas fizeram uma espécie de aquecimento para seus shows no Pitchfork Music Festival, que ia rolar naquela mesma semana. Até falamos do show do Savages semana passada.

O outro show da noite, da molecada esperta do Parquet Courts, foi disponibilizado agora na íntegra também. Que beleza. As apresentações fizeram parte de um especial para o famoso programa “Sound Opinions”, da rádio WBEZ 91.5 FM, de Chicago. Tanto o Parquet Courts quanto a outra banda da noite, a inglesa Savages, participaram de uma entrevista de meia hora no palco do Lincoln Hall, antes de se apresentarem. Os entrevistadores do Parquet Courts e do Savages, apresentadores do programa, eram ninguém menos que Jim DeRogatis e Greg Kot, dois dos principais críticos de rock americanos.

No caso do Parquet Courts, molecada do Brooklyn que é uma mistura de Pavement, com Clash e com Modern Lovers e com Guided by Voices reatualizados, Jim DeRogatis não escondia o deslumbre: “O primeiro EP que vocês lançaram eu gostei bastante. Mas esse primeiro álbum realmente me chapou. Eu não acreditava nele”’, rasgava uma ceda entre uma pergunta séria e outra. Perguntaram se o Brooklyn ser o Brooklyn para a música nova ajudou na concepção da banda. “Acho que não. Foi só coincidência. Não nos vejo como ‘uma banda do Brooklyn’. Aliás, acho que só eu moro lá, agora. E eu vim do Texas”, disse um dos vocalistas e excelente guitarrista Austin Brown, que tem Texas até no nome.

A banda tem uma concisão sonora impressionante e não via duas guitarras solo se ajustarem tão bem, uma diferente da outra, desde os Strokes, desde o Arctic Monkeys. O show do Parquet Courts foi de chorar de tão lindo, como podemos acompanhar abaixo. Repare nas ótimas músicas que eles anunciam como “new songs”. Vão estar no segundo disco, a ser lançado em 2014.

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Savages ao vivo em Chicago, completinho. A Popload esteve lá, acho
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Lúcio Ribeiro

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Está ganhando certa repercussão na blogosfera (hehe) um vídeo com a apresentação na íntegra da ótima banda de meninas Savages, gravado no Lincoln Hall em Chicago, em julho passado. Fiquei bem interessado por dois motivos simples: (1) Savages é sempre bom e (2) eu ACHO que é o show que eu fui. Haha. Não tenho certeza por agora. Enfim…

Se for esse mesmo, rolou na mesma semana do Pitchfork Music Festival. Lembro que a banda tocou no gás, puxado pela vocalista Jehnny Beth toda performática e “agressiva” em um caminho bom.

A apresentação faz parte da primeira turnê solo do grupo em terras americanas e destaca, óbvio, o ótimo disco de estreia do grupo, “Silence Yourself”, que saiu no início do ano.

Se é o show que eu vi, vou ver de novo.

* Setlist
I Am Here
City’s Full
Flying To Berlin
Shut Up
Strife
Waiting For A Sign
No Face
She Will
Hit Me
Husbands

http://popload.blogosfera.uol.com.br/2013/07/19/savages-ao-vivo-ontem-em-chicago/


Xi. Lolla Chile deixa vazar lista de bandas em site oficial. E tem a Lorde!
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Lúcio Ribeiro

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Zicou o anúncio do line up do Lollapalooza Chile. Haha. Por um erro de sistema, o site oficial deixou links abertos com aquela que será a lista das bandas que estarão no evento, a maioria delas reverberada por aqui, tipo o Phoenix hoje pela manhã, o Red Hot Chili Peppers só lá, o Arcade Fire e ainda Savages, Vampire Weekend, Pixies, NIN, Soundgarden, Jake Bugg, New Order e até o Johnny Marr, veja só, que a Popload falou uns seis meses atrás.

Uma das grandes surpresas da lista é a a nova cantora sensação LORDE.

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* Como falamos hoje pela manhã, a diferença substancial do Chile para o Brasil é RCHP lá e não aqui. E Muse aqui e não lá. A lista será (seria) divulgada de forma oficial na próxima segunda-feira, 4 de novembro.


Savages e seu pós-punk com saxofone
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Lúcio Ribeiro

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Olha elas aqui outra vez. Não por acaso, duas das minhas bandas prediletas de 2013 são de meninas. Tem as babes Haim. Mas tem também as soturnas garotas do Savages, banda que resgata esse pós-punk oitentista maluco e perdido em 2013, como se estivéssemos ainda em 1982 e o Smiths não tivesse aparecido ainda para dar um certo ar puro ao pop. Tá ligado?

A banda inglesa, que pode ser um dos nomes anunciados daqui duas semanas pelo festivalzão Lollapalooza, soltou neste ano o ótimo “Silence Yourself”, disco indicado ao cultuado Mercury Prize e liberou um novo vídeo para “Marshal Dear”, faixa que fecha o álbum, que cita o nome do disco na letra, tem piano e saxofone, mas de um jeito cool.

O vídeo é todo esquisito. Se não fosse, não seria Savages.

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O Savages e uns bichos esquisitos
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Lúcio Ribeiro

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A adorada banda de meninas Savages, todas elas espécies de filhas bastardas do Ian Curtis, segue a divulgação de “Silence Yourself”, badalado disco de estreia do grupo, que saiu neste ano.

Elas soltaram um novo vídeo estranho para o novo e ótimo single “Husbands”. O recorte visual, todo em preto e branco, mescla imagens da banda com tomadas aleatórias de formas geométricas e animais em close. A direção é de John Minton.

Atualmente, o Savages está em turnê pelos Estados Unidos. No mês que vem, o grupo será uma das atrações do Austin City Limits e vão abrir shows do Queens of the Stone Age também na região. A agenda ainda indica shows no México e na Europa até o fim do ano.


O novo experimento sick do Savages
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Lúcio Ribeiro

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O ótimo Savages está envolvido em coisas sérias. A adorada banda de meninas, espécie de filhas bastardas do Ian Curtis, gravou um vídeo pouco usual para a faixa “I Am Here”. Elas fizeram uma versão ao vivo do som em um cômodo abandonado, inspirado no compositor Alvin Lucier e sua obra “I Am Sitting in a Room”, de 1969, na qual ele narra um texto em um “quarto fechado” por repetidas vezes e sobrepõe suas falas. A narração vai se repetindo e resultando em ressonâncias e ecos indecifráveis.

O Savages fez o mesmo e gravou a faixa “I Am Here” 10 vezes. A performance em si dura pouco mais de 5 minutos. Mas o “processo” do experimento com as sonoridades ecoando e as gravações sobrepostas fazem tudo durar mais de 20.

Tá certo que a gente não entendeu muito as sonoridades esquisitas, mas destacamos abaixo vídeo puro e “simples”, seguido da gravação na íntegra da canção ecoando eternamente.

* O Savages está terminando a atual perna de sua turnê europeia antes de embarcar para uma grande séria de shows pela América do Norte, incluindo apresentações de abertura para o Queens of the Stone Age.


Savages avisa que o pós-punk não morreu
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Lúcio Ribeiro

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Provavelmente minha banda preferida nos dias de hoje, essas meninas do Savages cada vez mais conquistam espaço cativo na cena. Neste mês, fizeram quase 15 shows sold out nos Estados Unidos, entre eles a aclamada apresentação no Pitchfork Festival de Chicago, que vi de perto, além do show no clubinho Lincoln Hall. Eu já curtia bem esse pós-punk inglês 80 perdido aqui no ano 2013, mas ao vivo a banda é realmente espetacular. Elas criam um clima tão denso que às vezes só cortando o ar com uma faca para penetrar na vibe dessas quatro moças inglesas que tocam muito.

Esses dias, elas fizeram uma session para a ótima KCRW, a rádio que melhor faz sessions no mundo ao lado da BBC, KEXP e Popload, e mandaram duas das incríveis faixas do recém lançado disco “Silence Yourself”. “Husbands” e “She Will” ficaram ainda mais poderosas em um estúdio “live” fechadinho.

A baterista, que tem um ritual de preparação que dura uma hora antes dos shows, é monstruosa.