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Homens sofrem na mão da mulherada má, conclui a música indie atual
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Lúcio Ribeiro

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* Segundo estudos profundos, o momento não anda bom para os rapazes na música independente. Pelo menos é o que mostra três vídeos recém-lançados, todos já vistos aqui na Popload. Nesta semana o Vaccines botou o coitado do baixista low-profile para ir atrás de uma garota, que aparentemente é a fim de outro cara e não está nem aí para o garoto. O resto da banda encheu o cara de vários conselhos diferentes e o final da história não foi exatamente feliz. Tipo a do Arctic Monkeys, com o pobre do Alex drinking n’ texting (quem nunca?) para a garota, que nunca responde. Por causa disso (e da bebida), ele vai vendo “fantasmas” e chega a ir à casa dela, mas erra a casa. Terror. Daí tem as bonecas da banda californiana Haim, as irmãs, que têm a manha de fazer um vídeo em que cada uma dá um pé na bunda do respectivo e fazem os caras chorar. Revanche?

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Os conselhos amorosos do Vaccines
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Lúcio Ribeiro

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* Toda vez que estou ouvindo uma rádio inglesa no último mês e começa essa “Melody Calling” (que aliás está tocando absurdamente por lá), eu levo alguns segundos mentais para perceber que é a música “nova” do Vaccines. Porque não parece com o Vaccines. Ok, tem uma guitarrinha indie saliente ali no meio, mas é mellow demais. Não que isso seja demérito, veja bem. Mas o “caso” já foi falado aqui em outro post, então vamos pular essa parte.

De todo modo, acabaram de lançar o vídeo para a canção, via Vevo, em que a banda tenta dar conselhos amorosos para o baixista Arni Arnason, o mais discreto do grupo. O cara quer chegar numa garota, mas não tem o que conversar com ela, basicamente. E chega. Sem nada a dizer. E nem se dá tão mal assim, aparentemente. Ou dá.

Veja o vídeo.

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Conheça o Temples, maior banda pequena do mundo hoje
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Lúcio Ribeiro

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Eles ainda não lançaram o disco de estreia, mas vão abrir o show dos Rolling Stones para 80 mil pessoas no Hyde Park no próximo sábado, tá?

Vem de Kettering – 130 km de Londres, 50 mil habitantes – a nova banda queridinha do Johnny Marr, do Brett Anderson e do Noel Gallagher. Formado no ano passado, o Temples é um quarteto liderado pelo esquisito vocalista James Bagshaw, que também toca guitarra. Os “outros” da banda são Tom Warmsley (baixo), Adam Smith (teclado) e Sam Toms (bateria).

Espécie de mistura interessante e improvável entre Tame Impala e T-Rex – inclusive visualmente falando, já que Bagshaw parece ser filho bastardo de Marc Bolan – o Temples lançou no final do ano passado o single “Shelter Song”. Foi direto para as rádios que tocam e tratam o Indie como coisa séria.

Neste ano, já abriram shows para o Suede, Vaccines e Kasabian. Sábado tocam para o Mick Jagger ver. Daqui duas semanas, abrem shows do Beady Eye de Liam Gallagher na Espanha. Fora isso, têm agenda movimentada até novembro, incluindo apresentações em festivais gigantes como o Benicassim e o inglês Reading.

Outras faixas soltas divulgadas no Youtube acabaram se tornando pequenos hits, casos de “Prisms” e a recente “Colours Of Life”. Assinaram contrato com o selo Heavenly Recordings (Magic Numbers, Mark Lanegan) antes mesmo de se apresentarem ao vivo, graças a um amigo de Bagshaw, que conhecia seu trabalho anterior na banda The Moons. Junto com o Temples, tem crescido uma certa nova onda denominada “New Psychedelia” ou simplesmente “Psych”.

O disco de estreia pode sair em algum momento do segundo semestre. Ou não. Por enquanto, o Temples continua desconhecido, pequeno e é bem difícil de se achar material deles. Mas eles vão abrir para os Rolling Stones assim mesmo.


Glasto 2013: Miles Kane, Alex Turner, Primal Scream, HAIM, Mumford & Sons, Vampire Weekend juntos e misturados
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Lúcio Ribeiro

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O Glastonbury foi palco de algumas parcerias improváveis, outras não tanto, neste final de semana. Na sexta, batata, Miles Kane recebeu Alex Turner em seu show e, juntos, reviveram “Standing Next To Me”, do projeto Last Shadow Puppets. Mais tarde, Kane apareceu para tocar “505”, a faixa que encerrou a apresentação do headliner Arctic Monkeys.

No sábado, o grande Primal Scream, de disco novo e ótimo lançado neste ano, batizou as babes do HAIM. As meninas fizeram participação especial na clássica “Rocks” durante o show da turma do Bobby Gillespie.

Já ontem, último dia do evento, a trupe do Mumford & Sons, que encerrou oficialmente o evento com grande show na Pyramid Stage, tocou a faixa beatle “With A Little Help From My Friends” com gente do Vaccines, Vampire Weekend, The Staves e First Aid Kit.


A novidade do “velho” Vaccines
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Lúcio Ribeiro

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* É interessante ver a evolução de uma banda como a bem boa Vaccines, da explosão de raiva do início (2010/2011) até essa “maturidade” de canções bem trabalhadas de agora, sem que isso passe a ser uma coisa ruim. Veja essa nova, “Melody Calling”, que eles acabaram de liberar. Li em algum lugar que parece Dandy Warhols e lembra, mesmo, pelo caminho que a guitarra tomou. Chega a ser um Vaccines de pop delicado e suave, diferente do “statement” que Justin Young sempre passou com sua maneira de cantar, mesmo nas canções mais lentas. E isso, de novo, está longe de apontar que a energia da banda foi gasta e o grupo se tornou “coxa”. É um “controle da raiva” bem destacado.

Tudo isso de maturidade e bom “envelhecimento” deve ser a história que Young cantou a bola e quis sinalizar com o segundo disco, do ano passado, o “Come of Age” e músicas como “Teenage Icon” e a foto de capa dos adolescentes e tudo mais.

“Melody Calling”, que sairá como single apenas em agosto, foi ao ar ontem pela primeira vez na Radio One inglesa, no programa do Zane Lowe, ao mesmo tempo que a “NME” online também botou a música disponível. Álbum novo, mesmo, somente em março do ano que vem, parece.

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A virada do Vaccines
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Lúcio Ribeiro

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* Com o centro de São Paulo já fervilhando por causa da Virada Cultural, ao lado do palco de pagode da Praça da República, não muito longe de onde Gal Costa estava cantando para milhares e em frente ao lugar onde uma multidão ia se alimentar com a comida dos novos chefes paulistanos, a ainda nova-banda inglesa Vaccines fez seu segundo show por aqui. Dentro do suntuoso Grand Metropole, outro cinema clássico da cidade transformado em local para shows e balada, o grupo de Justin (não o Bieber, não o Timberlake) foi encantador.

A linda energia de banda iniciante britânica, quando esta é boa, segue incólume no Vaccines. Tal vigor, talvez a marca principal do grupo e tão presente em seus dois únicos álbuns, é bem representado no palco. A banda, ao vivo, está cada vez melhor. Justin Young, vocal e guitarra, superou a timidez e virou um indie rock star. E seus três companheiros, principalmente o baterista e o guitarrista solo, estão voando. O show começou em alta velocidade, deu uma queda de intensidade no meio e depois acabou em grande ritmo. Foram 21 músicas em pouco mais de uma hora de apresentação. O Vaccines virou banda grande. E os indies saíram bem felizes do Grand Metropole para o meio da balbúrdia cultural.

Olha que beleza, via Youtube do Cristiano Souza.

Tags : vaccines


E tem o Vaccines, confirmado: São Paulo, dia 18 de maio
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Lúcio Ribeiro

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* A gente dá o furo (!), mas depois explica ( 🙂 ).

A linda banda Vaccines está mesmo confirmada para vir a São Paulo tocar para nós, em maio. O show marca a segunda edição do Club NME (que no mês passado trouxe o Paul Banks) e acontece no dia 18/5 no Grand Metrópole, no centro da cidade, ali perto do Alberta, do Paribar e da casa do JP.

Os ingressos já estão disponíveis para compra, através do www.ingressorapido.com.br e custam R$ 180,00 (inteira) e R$ 90,00 (meia-entrada). Desta vez não vai ter o esquema do “crowdfunding”.

O Vaccines, banda do Justin, mas o Young, traz ao país o show do segundo álbum, o “Come of Age”, disco lançado no final do ano passado e que foi parar direto em primeiro lugar nas paradas inglesas, mas está longe de ter o impacto do primeiro, como eu disse aqui uma vez.

Imperdível. Pena que, talvez, eu vá perder. Isso é uma outra história.

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O Vaccines está de mau humor. Fique também quando souber que…
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Lúcio Ribeiro

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* A banda inglesa cool The Vaccines lançou ontem seu mais novo vídeo, para a canção “Bad Mood”, para mim a melhor do segundo álbum deles. “Bad Mood”, rock’n’roll rápido e sujinho, é faixa de “Come of Age”, disco lançado no final do ano passado e que foi parar direto em primeiro lugar nas paradas inglesas, mas está longe de ter o impacto do primeiro. A música sai como single semana que vem, o último produto a ser explorado do álbum de 2012. Vamos ao terceiro disco, agora, Justin.

E se eu dissesse que o Vaccines estava fechado para tocar em São Paulo ainda neste primeiro semestre num evento lindo, mas por questões alheias à banda eles não vêm mais…

Por isso, “Bad Mood” duas vezes. A do vídeo oficial, eles se divertindo num parque na Califórnia, e uma ao vivo em um bem-humorado programa de TV britânico. Isso é que é uma celebração do mau humor.

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O “velho” Vaccines ao vivo na TV
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Lúcio Ribeiro

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* Uma das músicas mais bombadas na Inglaterra neste ano, “Teenage Icon”, do Vaccines, foi apresentada ao vivo pela banda anteontem no programa do apresentador e músico Jools Holland, patrimônio da TV britânica. “I’m nobody’s hero”, grita Justin Young, o vocalista que já está se sentindo velho no segundo disco. “Sou seu cara mediano, reservado, tímido, fora de forma e com cabelo bagunçado”.
“Teenage Icon” está no disco “Come of Age”, lançado na Inglaterra no começo de setembro e há poucos dias no Brasil. O Vaccines acabou de lançar um novo vídeo, para uma das “românticas” do álbum, “I Always Knew”, próximo single, que vai ser lançado em novembro. Música e vídeo chatinhos. Mas “Teenage Icon” é POWER.

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Rescaldo Reading Festival: os Vaccines tocando “Teenage Icon” para os teenagers
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Lúcio Ribeiro

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Outro “grande momento do rock atual”, a incrível banda inglesa The Vaccines, nossa amiga, se apresentou nos Reading e Leeds Festival, no último final de semana. Aqui, vídeo delícia ao vivo do grupo do cada vez mais cabeludo Justin Young, que não se sente mais “young”. O Vaccines tocando a nova “Teenage Icon”, do disco “Come of Age”, que será lançado semana que vem no Reino Unido e já desfila há semanas na internet. Ainda não sei se gostei do álbum ou não. Você gostou?

De todo modo, essa “Teenage Icon” é bem boa. E, ao vivo, no gás, no clima do Reading Festival, fica melhor ainda.

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