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Glasto 2013: Miles Kane, Alex Turner, Primal Scream, HAIM, Mumford & Sons, Vampire Weekend juntos e misturados
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Lúcio Ribeiro

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O Glastonbury foi palco de algumas parcerias improváveis, outras não tanto, neste final de semana. Na sexta, batata, Miles Kane recebeu Alex Turner em seu show e, juntos, reviveram “Standing Next To Me”, do projeto Last Shadow Puppets. Mais tarde, Kane apareceu para tocar “505”, a faixa que encerrou a apresentação do headliner Arctic Monkeys.

No sábado, o grande Primal Scream, de disco novo e ótimo lançado neste ano, batizou as babes do HAIM. As meninas fizeram participação especial na clássica “Rocks” durante o show da turma do Bobby Gillespie.

Já ontem, último dia do evento, a trupe do Mumford & Sons, que encerrou oficialmente o evento com grande show na Pyramid Stage, tocou a faixa beatle “With A Little Help From My Friends” com gente do Vaccines, Vampire Weekend, The Staves e First Aid Kit.


A Santa Ceia moderna dos vampiros da cidade
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Lúcio Ribeiro

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A banda indie-afro Vampire Weekend lançou mês passado seu terceiro disco, “Modern Vampires of the City”, e cheguei à difícil conclusão que o disco é bem bom, mesmo o Vampire Weekend sendo o tipo de formação que parece não pertencer à cena indie americana, nem a este tempo. Haha. Acho que essa “diferença” é que faz o Vampire Weekend ser especial, até. E ser achincalhado e adorado ao mesmo tempo. Faz parte. Tome seu lado.

Eles tocaram as novas no Sasquatch Festival, semana passada, e não achei que funcionaram bem, que eles estavam meio nervosos e o som na hora estava meio baixo. Mas no estúdio, e principalmente quando aparecem de repente nas rádios, as canções funcionam superbem, eu acho.

Dessas novas, uma das músicas mais bombadas nos últimos meses em emissoras que interessam é “Diane Young”, e deve mais por causa do vídeo novo dela. A versão visual da música mostra uma espécie de Santa Ceia moderna e tem a participação de muitos “amigos” da banda, que por um acaso são pessoas que conhecemos. Gente do Dirty Projectors, Santigold, The Walkmen, Chromeo e Sky Ferreira encenam essa espécie de Santa Ceia indie, cheia de confusões e intrigas.

Tem umas cenas meio polêmicas e subversivas, tipo a do cara acendendo maconha num sax, que ele começa a tocar em seguida. Haha. Curti.

Vídeo cool, música idem.

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Começa hoje, com 127 bandas, o emergente Sasquatch, um festival “monstruoso” e de visual absurdo
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Seattle, indo para Quincy, WA

* Mais sobre o Sasquatch, festival que começa logo mais no espetacular Gorge Amphitheatre, um desfiladeiro entrecortado pelo rio Columbia, e só termina na segunda-feira à noite, por causa do feriadão americano.

Escrevi um textão hoje que foi publicado na Ilustrada, da Folha de S.Paulo, e recoloco ele aqui, na íntegra, aproveitando a não-limitação de espaço que temos aqui na internet.

A parada desse festival é a seguinte:

* Alternativa para os alternativos, começa nesta sexta-feira às 4 da tarde (8 da noite no Brasil), em Quincy, no Estado de Washington, no extremo noroeste dos EUA, o Sasquatch Festival, um dos eventos musicais que mais cresce em território americano, hoje em dia o país dos festivais. Até 2000, quase não tinha nenhum. Só experimentos que ficaram pelo caminho e sem regularidade, tipo Lollapalooza, Woodstock e outros, não botando nesta conta a Warped Tour. Festival gigante, sempre foi, coisa de inglês.

Com um visual mais bonito que o do Coachella, uma escalação mais bem selecionada (do ponto de vista independente) que o Lollapalooza de Chicago, o Sasquatch Festival acontece até segunda-feira próxima, com quatro dias, quatro palcos e 127 atrações invadindo o feriado do Memorial Day, dedicado aos combatentes de guerra americanos.

Conhecido como o festival ianque mais “paz e amor” e de “boas vibrações” (isso desde bem antes de a maconha ser legalizada para uso recreativo no Estado), o Sasquatch acontece numa região que dista perto de três horas de carro de Seattle e um pouco mais que isso de Portland (Oregon), duas das cidades indies mais vivas dos EUA.

As bandas tocam na cercania paradisíaca onde fica o Gorge Amphitheatre, área para eventos que tem como cenário o belo vale do rio Columbia, com seus desfiladeiros e gramados. The Who e David Bowie já se apresentaram no lugar. O Lollapalooza, quando era itinerante nos anos 90, passou por lá. E o Pearl Jam já lançou um disco ao vivo gravado no Gorge Amphitheatre.
O Sasquatch começou em 2002 com um dia de duração e um elenco de atrações que não ia muito além de Jack Johnson e Ben Harper e um par de outros nomes pequenos.

Sasquatch, o nome, vem da lenda local, é uma criatura selvagem que habita as florestas frias e soturnas de árvores altas desta parte dos EUA e até o Canadá. É tipo um macaco gigante, que vira e mexe é “visto”, caçado, sai nos jornais depoimentos. Pessoas juram que já encontraram um Sasquatch, mas nunca conseguiram capturá-lo. No Brasil, é conhecido como Pé-Grande. Dizem que ele tem parentesco com o “Abominável Homem das Neves” do Tibet. Expedições já saíram à caça do homem-macaco. Mas sempre voltaram de mãos vazias.

O Sasquatch Festival tem cinco palcos, todos com referências à “fera”: Sasquatch, Bigfoot, El Chupacabra, Yeti e Cthulhu.

Em fevereiro deste ano, uma semana depois de anunciar sua centenária lista de bandas, o festival esgotou seus cerca de 35 mil ingressos (tamanho indie perto dos 80 mil/dia do Coachella) em pouco mais de meia hora.
As atrações 2013, carregada de rock mas que também vai do eletrônico fino ao hip hop desbocado, estão encabeçadas por bandas que são consideradas “médias” em lista de outros grandes festivais americanos, tipo as locais Postal Service e Macklemore & Ryan Lewis (dupla cada vez mais gigante na cena hip hop mundial), o indie-afro nova-iorquino do Vampire Weekend, experimentalismo islandês do Sigur Rós e o folk britânico do Mumford & Sons.

Mas é no recheio que o Sasquatch brilha. O Sasquatch é um dos poucos festivais em que as pessoas olham os headliners e decidem se vão ou não. Eles vão pelas bandas de meio de lista para baixo. É característica do festival.

O delicado grupo The XX, os veteranos Built to Spill e Elvis Costello, mais Tame Impala, Azealia Banks, Arctic Monkeys com músicas novas, Andrew Bird, The Lumineers, Edward Sharpe, Divine Fits, Devendra Banhart e Father John Misty estão entre as muitas atrações deste ano.

E a gente vai contar um pouco aqui na Popload como está sendo e como foi o Sasquatch 2013.

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Ya. Hey. Vampire Weekend no Jimmy Fallon
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Lúcio Ribeiro

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* Dando sequência ao assunto Vampire Weekend que fechou o dia de ontem ao lado do Daft Punk. Eu reclamei no último post que a banda foi ao “Saturday Night Live”, no, hum, sábado, tocaram duas músicas e nenhuma delas foi a bela “Ya Hey”, que toca sem parar nas rádios indies americanas boas. Mas daí, óbvio, eles foram ontem à noite no programa do amigão “Jimmy Fallon” e mandaram a canção, com pianinho, violino e seu ritmo Paul Simon de world music.

A banda indie-afro lança hoje seu terceiro disco, “Modern Vampires of the City”. O álbum é bacana, pelo que eu ouvi. O Vampire Weekend é o tipo de formação que parece não pertencer à cena indie americana, nem a este tempo. Essa “diferença” é que faz o Vampire Weekend ser especial. E ser achincalhado e adorado ao mesmo tempo. Faz parte. Tome seu lado.

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Vampiros modernos no sábado à noite
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Lúcio Ribeiro

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* A banda americana Vampire Weekend, amada e odiada, foi levar suas musiquinhas novas ao programaço de humor e música “Saturday Night Live”, como não poderia deixar de ser no sábado passado. O terceiro disco, nome bacana, “Modern Vampires of the City”, sai amanhã nos EUA, oficialmente. Como não poderia deixar de ser, está na internet faz alguns dias.

No programa de sábado, que marcou a volta da incrível comediante Kristen Wiig, o quarteto tocou o single “Diane Young” e “Unbelievers”. Foi legal, mas poderiam ter tocado a “Ya Hey”, incrível. De todo modo, eis o Vampire Weekend “moderno” na cidade e atuando no “SNL”.


Vampire Weekend mostra os vampiros modernos da cidade
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Lúcio Ribeiro

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O badalado “Modern Vampires of the City”, terceiro disco do Vampire Weekend, banda indie de rock com sonoridade africana abençoada pelo Paul Simon, vai ser lançado na próxima semana, dia 14. Mas ele já está ao nosso alcance.

A turma de Nova York liberou a audição na íntegra do disco, via iTunes, mas não em todas as lojas virtuais da Apple. Quem tem conta brasileira, por exemplo, ainda não pode ouvir. Para escutar o álbum, tem que ter conta norte-americana, por exemplo.

A Popload falou aqui, ontem, que o Vampire Weekend tem que lidar com a rejeição até “em casa”. Um amigo local me contou que os caras eram zoados na cena, principalmente na região megahipster do Brooklyn. Eles tipo sofriam bullying virtual e todo mundo andava evitando ter seu nome envolvido com os caras. DJ que tocava Vampire Weekend em festinha era achincalhado. Aí a banda, claro, resolveu gravar esse disco novo no… Brooklyn. As impressões primeiras são boas.


Vampire Weekend vs. Os Hipsters
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Lúcio Ribeiro

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* Com dois álbuns e certo nome na cena independente, a banda Vampire Weekend foi outra das muitas bandas de tempos recentes que chamaram a atenção para a prolífica Nova York sonora. Com visual de universitários, porte de bem-nascidos e um som que fazia alguma proximidade com batidas africanas, a banda cresceu muito à medida que angariou um nariz torcido da própria cena nova-iorquina descolada. Um amigo local chegou a dizer que os caras eram zoados na cena local, principalmente na região hipercool masterhipsters do Brooklyn, tipo sofriam bullying virtual e todo mundo andava evitando ter seu nome envolvido com os caras. DJ que tocava Vampire Weekend em festinha era achincalhado. Pensa.

Acho que, de birra, o Vampire Weekend escolheu gravar todo seu terceiro álbum, “Modern Vampires of the City”, num estúdio no Brooklyn, em vez dos tradicionais de Manhattan. O álbum sai semana que vem, dia 14. E, para desespero da galera do contra, parece ser bem bom, pelo o que a gente vem escutando nas últimas semanas.

Sexta passada o Vampire Weekend foi no programa do grande britânico Jools Holland e gravaram uma session de três músicas para passar na TV inglesa. Não sei exatamente quantas e quais foram efetivamente ao ar, mas pintou o vídeo com o trio de canções de “Modern Vampires of the City” tocado para o Holland. São “Diane Young”, “Step” e “Unbelievers”. Todas aí embaixo.

E o topete do Ezra?

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Ya Hey! Vampire Weekend solta outra música nova
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Lúcio Ribeiro

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Você tem lido neste espaço, daqui a pouco mais de uma semana o Vampire Weekend sai de sua reclusão criativa estratégica para lançar seu terceiro disco, dois depois da bombada estreia, um depois do difícil “second coming”, que não foi muito para lugares incríveis. “Modern Vampires of the City” chega ao mercado dia 14 próximo e terá 12 faixas. Algumas delas, como “Daine Young” e “Unbelievers”, boas, a gente já conhecia.

Agora a banda de Nova York soltou outro recorte do disco. “Ya Hey”, bem bonitona, foi divulgada no formato “lyrics video”. Enquanto passa a letra, imagens randômicas de pessoas felizes estourando garrafas de champagne são mostradas ao fundo, embora a temática das palavras sejam o que se ama e o que não se ama. Pior que ficou legal. Com certeza vão lançar um vídeo oficial pior que esse daqui uns dias.

“Ya Hey” segue a linha “um pé no Paul Simon, outro na África” do grupo, que será a atração musical do programa “Saturday Night Live” da semana que vem.

* O tracklist de “Modern Vampires of the City”
01. Obvious Bicycle
02. Unbelievers
03. Step
04. Diane Young
05. Don’t Lie
06. Hannah Hunt
07. Everlasting Arms
08. Finger Back
09. Worship You
10. Ya Hey
11. Hudson
12. Young Lion


O Indie invadindo a TV, parte 2: Vampire Weekend no Jools Holland
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Lúcio Ribeiro

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O bom Vampire Weekend tem feito um verdadeiro ping-pong EUA-UK para bombar a divulgação de seu novo disco. “Modern Vampires of the City”, terceiro álbum da turma de Nova York, a ser lançado dia 14 de maio. Domingo passado, eles fizeram um show no tradicional Roseland Ballroom em Nova York, com direção de Steve Buscemi, que foi transmitido via internet.

Depois, foram logo para a Inglaterra gravar participação no programa do bamba Jools Holland. Eles ficam em terras britânicas por esses dias para um show especial no Troxy, em Londres. Em seguida, voltam para os Estados Unidos semana que vem, porque vão participar do Saturday Night Live. Os dias estão passando rapidamente para os americanos, que depois de uma certa “reclusão criativa”, vão soltar esse disco novo.

No programa do Jools Holland, que foi ao ar nesta semana, o Vampire Weekend tocou as ótimas “Diane Young” e “Unbelievers”, faixas que puxam este novo trabalho. Vai, Ezra Koenig.


O Vampire Weekend e suas novas músicas no Sxsw e de estúdio
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Lúcio Ribeiro

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A Popload destacou aqui no sábado que o bom Vampire Weekend era uma das atrações imperdíveis do fim de semana do South by Southwest. A turma do Ezra Koenig havia tocado a nova “Unbelievers” em um pocket show transmitido por uma estação de rádio na sexta à tarde. No sábado à noite, fizeram um show em Austin, dentro da programação do festival.

Nesta apresentação, mostraram mais coisas novas, como a edificante “Ya Hey” e o novo single, “Diane Young”, que também acaba de sair em sua versão de estúdio. A Popload deixa aqui para você.

O Vampire Weekend prepara o lançamento de seu novo disco “Modern Vampires of the City” para o dia 7 de maio. Semana passada, o grupo de Nova York botou um anúncio nos “classificados” do New York Times divulgando a data.

* Foto: Consequence of Sound