Blog POPLOAD

Arquivo : setembro 2011

The Kills no Popload Gig. Ingressos à venda. Confusão detected
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Lúcio Ribeiro

* Se prepara para o tumulto. Está parecendo show do U2, haha.

Os ingressos para o Popload Gig 8, que tem a banda anglo-americana The Kills como principal atração, entram oficialmente à venda… AGORA. Na verdade, as entradas para o festival do dia 27 de outubro no clube Beco SP, que serão vendidas em “duas fases”, já estão à disposição desde esta manhã de quinta. Mas, a pedido da banda, a informação precisou ser divulgada primeiramente entre os membros do fã-clube brasileiro da dupla Jamie Hince e Alisson Mosshart.
(Só que daí a informação “privilegiada” começou a circular fora do fã-clube e muita gente “normal” passou a comprar os tickets.)

A primeira fase, essa para os fãs, uma carga menor, se esgotou. A partir de agora está no ar, no site da empresa de tickets Divirto, a leva maior de entradas (fase 2). O preço único é de R$ 150.

Ingressos físicos serão vendidos a partir de amanhã, sexta, ou, se a logística não ajudar, na segunda-feira, em algumas lojas de óculos Chilli Beans (os endereços a qualquer momento no site do Popload Gig). Mas isso se as entradas NÃO SE ESGOTAREM HOJE, na venda virtual.

O fashion-garage Kills traz a incendiária turnê do álbum “Blood Pressures”, que circulou os principais festivais gigantes do planeta, sempre com destaque. O disco, que deve constar de várias listas de “melhores de 2011”, foi lançado em abril.

Boa sorte na correria. Só toma cuidado para ninguém sair machucado atrás desses ingressos.

PS: O Rio de Janeiro pode receber um show do Kills em data próxima da de SP. Informações sobre isso devem começar a circular amanhã ou segunda-feira no máximo. Um segundo show em São Paulo já foi pedido à banda, que ainda não respondeu se esse extra caberia em sua apertadíssima agenda. Na dúvida…

PS2: Antes do Kills, acontece o Popload Gig 7, no HSBC Brasil, com o mágico show comemorativo da banda escocesa Primal Scream. Bobby Gillespie e galera vêm desempenhar o histórico álbum “Screamadelica”, faixa a faixa e depois finalizando com megahits do grupo, no dia 24 de setembro agora. As entradas para o Popload Gig 7 com Primal Scream estão sendo vendidas no site do Ingresso Rápido ou nas bilheterias do HSBC Brasil.


O “maior” artista do mundo hoje é… Lil Wayne?!
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Lúcio Ribeiro

* O pequeno Lil está bombando big. O rap volta a ser pop nos EUA. A indústria da música, pelo menos a americana, começa a tomar pulso da situação, de novo. Ou não.

* O mais recente disco de Lil Wayne, “The Carter IV”, teve performance de vendas tão surpreendente na primeira semana que superou qualquer das previsões mais otimistas, foi consumido vorazmente em lojas de discos e nas “novas lojas de discos” (supermercados) e bateu recorde mundial em venda de mp3 (iTunes). “The Carter IV” foi lançado terça-feira passada.

* O feito de Lil Wayne ganha força porque ofuscou, nas paradas e na unha, o obaoba em torno do “Watch the Throne” (Kanye West e Jay-Z). Manteve calmo o furor americano em torno da cantora britânica Adele e seu disco campeão “21”. Nem ligou para a chegada ao Top 3 do disco novo dos Chili Peppers, “I’m with You”.

* Até domingo passado, o disco de Lil Wayne tinha vendido muito perto de 1 milhão de cópias no geral. Re-quebrou o recorde de disco mais baixado no iTunes, coisa de 350 mil downloads (370 mil contando outras lojas de mp3 ((sente o poderio do iTunes)) ). O recorde, do iTunes, tinha sido quebrado algumas semanas atrás pelo dourado disco da dupla Jay-Z e Kanye West.

* Segundo o “New York Times”, e afogando em números, a performance comercial do novo disco de Lil Wayne é para se pensar seriamente. “The Carter IV” é o disco de hip hop (lembra que o gênero andava caído e voltando ao underground?) mais vendido desde… “The Carter III”, o disco de Lil Wayne de 2007, que teve exatas 1.006.000 de cópias consumidas há quatro anos. Só que tem o seguinte: de 2007 para cá, a vendagem de discos caiu 35%. Então, vender quase o mesmo número de cópias no cenário atual é façanha expressiva.
Outra. O disco de Lil Wayne só não é o “campeão de 2011” por causa do disco da Lady Gaga, “Born This Way”, que vendeu 1.108.000 na primeira semana de lojas, em maio. Só que faça o desconto da megapromoção da Amazon.com, que vendeu por dois dias o álbum da Lady Gaga por 99 centavos de dólar (o que gerou uma vendagem de 400 mil cópias só nesses dois dias a esse preço) e veja quem é o “verdadeiro” recordista.


Popload Session apresenta… SUBBURBIA (Curitiba)
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Lúcio Ribeiro

* Terra fértil na recente produção de bandas boas do indie nacional, Curitiba, o “Brooklyn brazuca”, é a cidade que nos dá a Popload Session desta semana. Gravações especiais e exclusivas de performances ao vivo de bandas novas (algumas nem tanto) para a Popload, as semanais sessions vêm agora em novo dia: quarta-feira. Sempre um vídeo “live” de alguma música própria nova e também uma cover, a Popload Session já teve de Teenage Fanclub a Bidê ou Balde. De Cribs a Me & The Plant.
E a atração desta semana aqui na Popload Session é…

O SUBBURBIA, quarteto de Curitiba, é formado por E1000 (voz), Penny (voz e guitarra), Vir (bateria) e
Ernani (sinths e baixo). New wave energética que vai de Primitives e Gang Four a Prince e Cansei de Ser Sexy sem perder o embalo, a banda está lançando o single “Bullets”, que pode ser vista em desempenho esperto ao vivo aqui na Popload Session. A cover escolhida pelo Subburbia é a famosa “Blue Monday”, o maior single da história do New Order. Veja bem a clássica música na roupagem “novos curitibanos” do Subburbia. Ficou sensacional.

As sessions do Subburbia foram produzidas e filmadas pela cineasta-designer Estelle Flores. Confira.

Na semana que vem, dia 15, o Subburbia faz show no clube James, famoso reduto indie de Curitiba.


Justice novo: o áudio, o vídeo, o disco
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Lúcio Ribeiro

O duplo francês cool de eletrônico barulhento e violento Justice começa a soltar detalhes significativos de seu novo álbum, chamado “Audio, Video, Disco”, a ser lançado no dia 25 de outubro. Exatamente a música-título emergiu à superfície nesta semana. Já tem a porrada “Civilization”, que circula há um tempinho, já. O disco ainda vai ter faixas como “Canon”, “Canon (Primo)” e “On’n’on:. A dupla de electro francês, da Ed Banger, disse que este próximo álbum vai ser… “hard rock”.

— o áudio

Justice – Audio, Video, Disco by thebluewalrus

— o vídeo

— o disco


Radiohead, Beto Guedes e o 11 de setembro de 2001, o dia em que…
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Lúcio Ribeiro

* Na internet, nos jornais, revistas, TV, rádio, seja aqui no Brasil ou na China, todo mundo está lembrando os dez anos do 11 de Setembro de 2001, o dia em que os EUA sofreram os maiores atentados terroristas da história. Só em Nova York, as colossais torres gêmeas do World Trade Center foram ao chão depois de serem penetradas por dois aviões comerciais. Quatro aviões de passageiros foram utilizados no coordenado ataque suicida. Perto de 3 mil pessoas morreram. Para quem viveu aquele dia sinistro, e os que se seguiram, o mundo parecia que ia acabar.

Nesta aproximação do aniversário macabro de dez anos, a pergunta que mais se faz é: onde você estava em 11 de setembro de 2001, quando ocorreram os ataques terroristas? Vou responder aqui, via Popload, onde três pessoas em especiais estavam naquele fatídico dia: eu, o Thom Yorke e o Beto Guedes.

* Eu: na manhã dos atentados eu estava formatando meu computador novo exatamente para ir naquela noite, de avião, para… Nova York. Tinha uma passagem para NYC exatamente no dia 11 de setembro. Pelo que eu me lembro, a idéia da viagem era cobrir o festival CMJ, que começaria dia 13. Naquele ano ia ter Strokes e Coldplay tocando em clubinho. Obviamente tudo foi cancelado: meu vôo, o festival. Só consegui voar para NYC e reutilizar meu bilhete um mês depois.

* Thom Yorke: Acho que 99,9% dos eventos culturais daquele dia devem ter sido cancelados no planeta todo. Mas conheço dois que não foram. E o Radiohead, estranhamente, foi um deles. A banda cumpriu seu concerto marcado para Berlin. Li tempos depois relatos que diziam ter sido um dos shows mais “nuvem negra”, melancólico da história do pop. A banda nem queria fazer a apresentação, mas se dirigiu ao local do show para ver se o público que comprou ingresso iria aparecer ao parque Wulheide. Cerca de 13 mil pessoas foram. Então o Radiohead, em respeito aos fãs, decidiu tocar (veja foto do show, acima). Esse “Radiohead ao vivo no 11 de setembro” tem na internet, inteiro. As únicas vezes que Thom Yorke se dirigiu à platéia, foi para falar do atentado terrorista: “I’m trying not to say anything. I mean, what the fuck are you going to say after today? There’s absolutely nothing to say”, disse no começo do show. Depois, perto do fim do show: “So who here doesn’t know about it? Everybody knows what I’m talking about? Don’t know what I’m talking about? Know about the airplanes in America?… (aí ele conta a história toda dos atentados)… That’s why things are little bit mute tonight. I’m sorry about that. This is called ‘Paranoid Android’…”. Confira no áudio abaixo. E tocou talvez seu maior hit. Antes da última música da noite, “Street Spirit”, Yorke pronunciou suas últimas palavras no show: “Essa música vai esperando que o George Bush não declare a 3ª Guerra Mundial”.

* Beto Guedes: Essa eu lembro de ter sido avisado por um leitor, via email, e não acreditado. Beto Guedes tocou na noite de 11 de setembro em Belo Horizonte. Bom, se o Radiohead pôde… O menino que me avisou jurava. E eu não acreditando. Aí o rapaz falou: “Minha mãe estava naquele show. Ela era uma das bailarinas no palco…” Beto Guedes não desmarcou o desanimado show no terrível dia para a humanidade porque estava tudo armado para as gravações de seu DVD. Pensa, o Clube da Esquina estava chegando ao DVD e não era um ataque terrorista lááá nos EUA que ia atrapalhar isso. Detalhe: o Milton Nascimento e o Jota Quest foram lá cantar como convidados especiais. Haha.

Tempos depois recebi o DVD, na redação da Folha. Tinha uma música nele chamada “Dias Assim”, hahaha. Na contracapa do produto, uma nota aos fãs: “O DVD é um perfeito registro da obra de Beto Guedes e de toda mensagem de paz de suas músicas, coincidentemente gravado no dia do maior atentado terrorista da história”.


Kate Moss toca com o Vaccines
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Lúcio Ribeiro

* Não é exatamente isso, mas é mais ou menos isso. Na nova propaganda da empresa de cosméticos inglesa Rimmel, que está circulando por cinemas e TVs na Europa, a supermodel roqueira Kate Moss, “a cara oficial da marca”, aparece tocando guitarra nos Vaccines. A “ação” da moça no vídeo é para lançar sua marca de batons “bem ingleses” amanhã, no Reino Unido. Orgulho britânico voltando a bombar.
Mas não é só os Vaccines que fazem parte do vídeo da Kate Moss para a Rimmel, não.

Um resumo honesto e superexplicativo do filminho pode ser elaborado do seguinte modo. A Kate Moss decide acordar três amiguinhas modelos, que dormem todas na mesma cama, as três vestindo camisetas brancas entre lençóis, travesseiros e edredon brancos. Ao som da maravilhosa “Little Bird”, do saudoso White Stripes, Kate, também toda de branco, toca o dispositivo de incêndio do quarto e dispara o “chuveiro de segurança” na cabeça das meninas, que, com as roupas toda molhadas, começam a se divertir a valer pulando na cama.

Daí a Moss vai, bota shortinho e “blusa de roqueira” e interrompe uma session do Vaccines, para tocar guitarra e bateria com a banda durante “If You Wanna”, hit indie do ótimo novo grupo inglês. Acabada a sessão, Kate larga a banda e tira a roupa no estúdio, andando só de calcinha pelas salas do prédio, atrás de roupas vermelhas, para combinar com seu batom vermelho da Rimmel. Nisso já está tocando “Oh Lord”, música da problemática banda americana Brian Jonestown Massacre. Depois, perseguida por dois fotógrafos, Kate foge num helicóptero, que sobrevoa Londres. Fim da propaganda.


Orgulho brit: a Inglaterra se abraça ao som dance (?!) de Noel Gallagher
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Lúcio Ribeiro

Adoro quando misturam futebol e música. Por isso sempre digo que futebol é pop. Da Inglaterra aparecem as melhores misturas do gênero. A última delas tem relação com um dos maiores ídolos da música por lá: Noel Gallagher, aquele que você já conhece bem.

Eu sei. Ando falando muito de Noel Gallagher por aqui, mas essa não dá para deixar passar. Dia 11 de setembro, Noel lança seu segundo “single britânico” do seu álbum, que saíra em outubro. Trata-se de “AKA… What A Life!”, música que Noel descreveu como a faixa dance do disco. Ficou tão dance que o Fatboy Slim se recusou a fazer um remix dela, diz o Noel, alegando que “a música não precisava”, hahaha.

O single é trilha de uma nova campanha publicitária da montadora Vauxhall, patrocinadora oficial das seleções de futebol do Reino Unido. No teaser, a Vauxhall tenta mostrar todo seu orgulho em patrocinar as seleções. Ao longo do vídeo, pessoas de diferentes partes da Inglaterra vão se enfileirando como times de futebol quando entram no gramado, dando a entender que todos estão ali mostrando seu orgulho de ser inglês. O vídeo termina no estádio de Wembley lotado, com imagens de jogadores como Rooney e Lampard.

A trilha é essa “What A Life!”, do Noel, que só sai no final da próxima semana, mas que pode ser conferida na íntegra aqui na Popload. Meio Kasabian, meio Chemical Brothers. Orgulho britânico.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12038223[/uolmais]


PJ20: Pearl Jam, Strokes, Queens of the Stone Age. Separados e todos juntos
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Lúcio Ribeiro

Um dos potenciais “shows do ano” no Brasil em 2011, o Pearl Jam – que se apresenta por aqui na primeira quinzena de novembro – começou sua concorrida turnê PJ20, no último final de semana (sábado e domingo), na pequena cidade de East Troy (Wisconsin, EUA), com shows que duraram três horas cada e o mais relevante: repetiram apenas duas músicas entre as noites, sendo que nenhuma delas foi do extrafamoso álbum “Ten”, o disco de estreia da banda láááá em 1991, no meio do furação grunge.

Fora isso, as bandas de abertura foram umas tais The Strokes e Queens of the Stone Age. E tudo virou uma miscelânea roqueira ultracool no palco.

No sábado, Eddie Vedder cantou “Juicebox” com os Strokes. Josh Homme fez participação especial em “In The Moonlight”. Julian Casablancas apareceu durante “Not For You”. Ontem, Eddie Vedder tocou cowbell em “Little Sister”, do QOTSA.

Além disso tudo, em ambas as noites aconteceu uma espécie de “reunião” do Temple of the Dog, grupo de Seattle que era formado basicamente pelo Pearl Jam mais o Chris Cornell. O Vedder, veja só, era vocalista secundário do grupo.

Junto com a PJ20 Tour, o Pearl Jam trabalha a divulgação de um documentário homônimo, que comemora os 20 anos de carreira do grupo. Ainda este mês, cerca de 17 salas de cinema exibirão o documentário por aqui. Entre as cidades contempladas, estão São Paulo, Rio, Porto Alegre, Florianópolis, Belém e Campinas. A lista pode ser conferida no PJ20.com/screenings.

Enfim, vamos às jam-sessions Pearl Jam x Stokes x Queens of the Stone Age.


Foster the People, a banda do verão americano? Nos EUA, o indie, pelo menos na semana passada, foi maior que o pop, o hip hop e que o Coldplay
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Lúcio Ribeiro

* Lady o quê? Adele quem? Katy Perry, Beyoncé, Coldplay?
O fim do verão é decretado hoje nos EUA, com o feriado do Labour Day. E, nesta terça-feira, será divulgado nos meios pop qual foi a grande música da temporada do calor 2011.
Verão em países frios do Hemisfério Norte é coisa séria. Todo mundo fica alegre, saem às ruas, badalam mais a noite, entopem as praias, passeiam à tarde. E o resultado “cultural” da “estação da alegria” fica mais, digamos, vibrante.

Quem teve uma grande arrancada final, se meteu no meio das “divas do verão” e chega liderando a última semana da parada é a pegajosa canção indie “Pumped Up Kicks”, do pequeno grupo californiano Foster the People, que está atualmente na frente em execução em rádio, exibição do vídeo na TV, vendagem do single e performance virtual do que, por exemplo, “Last Friday Night”, da Katy Perry, “Rolling in the Deep”, da Adele, e “You and I”, da Lady Gaga.

“Pumped Up Kicks” faturou a última apuração do “Song of the Summer Countdown”, que é medido semanalmente somando a performance das músicas nos seguintes quesitos: posição no Top 100 da “Billboard”, vendas do mp3 no iTunes, views no YouTube, audição, recomendação e download no Last.fm e exibição do clipe no canal VH1.

Confira como ficou o “Song of the Summer Countdown” da semana passada nos EUA e veja de novo a deliciosa “Pumped Up Kicks” ao vivo durante aclamado show do Foster the People no Lollapalooza, em Chicago.


Popload lança o cerebral vídeo novo do Emicida, “Processador Humano”
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Lúcio Ribeiro

* Exclusivo Popload. O rap nacional “sofreu” um experimento científico tecnointerativo. Quem doou seu cérebro e sua rima improvisada à Ciência foi o rapper paulistano Emicida, para montar seu moderno novo vídeo “Processador Humano”.

O vídeo foi gravado durante o show principal que o rapper fez em evento multimídia do Creators Project, no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, em 31 de julho. Em determinada parte do show, Emicida surgiu no palco com uma mochila de fios nas costas e o cérebro plugado a um computador, que transformava ao vivo os impulsos cerebrais do rapper em imagens, transmitidas no telão no exato momento em que Emicida era estimulado a criar rimas.

A música foi feita ali, na hora, dentro de um outro experimento, que era o contato interativo ao vivo de Emicida com seus fãs no Twitter. No chamado desafio “Os seus tweets contra o meu cérebro”, o cantor falador improvisava um rap em freestyle com as palavras que a galera mandava via Twitter, sob a tag #EmicidaCreators. Com a mente ligada a um computador, o cérebro de Emicida era exposto no telão através de imagens criadas a partir dos impulsos gerados na cabeça do rapper enquanto ele criava as rimas no improviso. O resultado é, como dizem lá fora, no sotaque inglês, MENTAL. Tipo assim: