Blog POPLOAD

Arquivo : março 2012

Fórum Popload de discussões (haha): a nuvem
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Popload ainda (com a cabeça) no Sxsw.

* Contei, através de textos no UOL, sobre algumas discussões que envolvem música, internet, tendência e o escambau, que aconteceram no South by Southwest deste ano. Porque, no Sxsw, tão importante quanto os shows, são as discussões, palestras, entrevistas ao vivo. Neste ano apareceram lá para seu “blablablá” importante de Bruce Sprinsteen a Billy Corgan, dos meninos do Napster aos palhaços hardcore do Insane Clown Posse.

Não que eu tenha assistido a todas as conferências, mas queria listar aqui alguns dos assuntos tratados no Sxsw 2012.
– Indie going mobile
– Banded together: Touring as a Standup Comedy Group
– Beethoven + Social Media = Crowdfunding Patronage
– Opportunities that Others Miss on the Web
– From the Blocks to the Blogs
– The Year Dance Music Killed Rock & Roll
– Who Said You Could Use My Name?
– None More Black: How Extreme Can Metal Go?
– How Indie Metal Is Surviving and Thriving
– Do Music Moguls Know a Secret about K-Pop?
– No Label, No Manager, No Problem?
– Has Digital Music Made Indie Labels Go Mainstream?

* E mais:
– Palestra “Creating Your Second Act”, para quem quer ter um projeto musical paralelo e não sabe como. Bob Mould (Husker Du), Mac McCaughan (Superchunk) e Matthew Caws (Nada Surf) na mesa.
– Palestra “Australia – It’s a Long Way Away”, para quem queria se aprofundar na cena australiana.
– Palestra “Cool Garage Recording Tools and the Crap to Avoid”. interessante ver que a pretensão chega até o ponto de um evento dizer a merda que você tem de evitar.
– Palestra “I May “Like” You, but I’m Not in Like with You”, sobre o que as marcas podem oferecer a consumidores nas redes sociais.

Não dá vontade de ter visto tudo? Pena que no meio tinha uns 6.000 shows rolando.

Mas, enfim, voltando a alguns escritos meus que acho que vale botar aqui, em repeteco, tem esse sobre o que se falou sobre “A música na nuvem”, assunto mais importante do que você pode imaginar.

***

“O festival South by Southwest 2012 andou com a cabeça na nuvem, mas o negócio aqui está longe de parecer um desleixo. Todas as devidas atenções de quem faz, quem consome e quem vende música, parece, estão mesmo voltadas para um dos assuntos mais envolventes da correlação entre esse produto musical e as possibilidades futuras da internet: o serviço “Cloud”. Sendo que, o futuro no caso do Sxsw, e no caso dessa Nuvem, é agora.
No meio dos painéis de debate que aconteceram no festival, deu para perceber que um segundo momento da revolução da música digital pode estar acontecendo exatamente por causa dessa história de ouvir som na nuvem. Depois de uma década de “era do download”, quando comprar faixas matou a venda de CDs e o desenvolvimento de novas mídias do tipo, a indústria agora se pergunta como lidar com a “computação em nuvem”, quando o conteúdo é armazenado na internet.

Do acesso a uma canção por meio de um vídeo no YouTube, só pelo áudio, a Lastfm, Netflix e iCloud, as empresas começam a perceber que os usuários vão abrir mão de “ter” o conteúdo para acessá-lo na rede, a qualquer momento, e desfrutar dele quando – e como – bem entenderem.
Num primeiro painel, que discutiu a “Música Social” – compartilhada por usuários de redes sociais -, os participantes foram unânimes ao admitir as possibilidades abertas por um simples “tweet” ou comentário no Facebook (vide A Banda Mais Bonita da Cidade no caso brasileiro), mas ponderaram que essas redes podem tanto proliferar o mau gosto quanto atrair novos fãs, conhecidos dos fãs mais fiéis do artista falado.

Em um segundo momento, mais dedicado ao sistema em nuvens, levantaram-se questões mais práticas em cima do, não dá para escapar, aspecto comercial em tempos de internet livre: qual o valor justo para ouvir? A fórmula de um preço fixo, independente do perfil do usuário, não é uma ressaca da velha indústria musical? Os artistas conseguirão sobreviver com esse esquema?
A filosofia de todos esses serviços, parece ser, é algo na linha “é melhor ter usuários pagando 10 dólares por mês, do que nada”.

Realmente, esses serviços são muito baratos, e oferecem uma quantidade imensa de conteúdo, em boa qualidade. Claro que depende de adoção em massa para dar certo, senão não é sustentável.
Mas surge outro problema, que é a quantidade de dinheiro repassada para os artistas. Muitos reclamam, que vem um quase-nada mensal estabelecido por gravadoras e pelos escritórios de direitos autorais (de novo o paralelo brasileiro: chegamos à era do polêmico Ecad cobrar de blogs que incorporam vídeos do Youtube, a discussão virtual da “moda” no Brasil).
Talvez seja devido ao número ainda relativamente pequeno de usuários que pagam, imaginam alguns. Ou talvez seja é uma porcentagem injusta e sem um bom critério definido mesmo, é o pensamento “favorito” da maioria. Só o tempo dirá se streaming/cloud tem mesmo como “substituir” vendas de álbuns (sejam físicos ou digitais).
As possibilidades de assunto em torno da Nuvem eram inesgotáveis. Tinha ainda o aspecto do armazenamento também para ser discutido.

A idéia é que, um dia, você não precise mais de um HD em seu computador. Tudo o que você quer armazenar vai direto pra cloud, que pode ser acessada em qualquer lugar que tenha internet. Não precisa de HD pra backup — a cloud “É” o backup. Tem a discussão sobre ser legal ou não você colocar músicas pirateadas na cloud e fazer streaming delas. Nos EUA, está sendo visto como legal, porque os artistas estão supostamente sendo pagos de qualquer forma, e você fazer upload de seus próprios arquivos não seria diferente de acessar os arquivos da base de dados do iCloud (ou Spotify ou qualquer outro).
De toda forma, o armazenamento e a sincronização de tudo automaticamente é uma tremenda mão na roda, independentemente de sua legalidade. Tira aquela preocupação de o HD/DVD/pen drive um dia estragar.

Houve, ainda, um painel para discutir a evolução das descobertas musicais nessa era das nuvens, e a possibilidade de novos modelos de serviços se adaptarem: que tal se, à moda dos anúncios do Gmail (email do Google que, por meio de algoritmos computacionais, exibe propaganda sobre os assuntos de suas mensagens), um site de música na rede nos sugerisse novos artistas, baseados nas preferências de cada usuário? Nesse caso, como ficaria o jabá? Questões que o tempo, foi a “conclusão”, até poderá responder. Por ora, sabe-se apenas que a claudicante indústria musical, a um passo de morrer e ir para o céu, terá de reaprender a dançar – conforme a nova música for sendo tocada lá na nuvem.

>>


Nick Cave usado, abusado e remixado
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>>

Botaram a mão no soturno e emblemático Nick Cave. O cantor e poeta, ao lado de alguns ex-companheiros de sua banda Bad Seeds, lança no próximo dia 26 de março “Grinderman 2 RMX”, compilação de 12 remixes e colaborações baseadas em “Grinderman 2”, álbum que foi lançado em 2010.

Para cada faixa, um convidado diferente. Tem Adrew Weatherall, Cat’s Eyes, UNKLE, Bury Strangers e… Josh Homme, ele, o líder do Queens of the Stone Age, que se aventurou na faixa “Mickey Bloody Mouse”.

Os selos Mute e Anti resolveram botar o álbum para audição, uma semana antes do lançamento oficial, provavelmente o derradeiro de Cave sob a alcunha “Grinderman”, dizem. Então, clique e ouça.

>>


Sxsw 2012 – Hospitality foi trilha do festival
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Popload enquanto no Sxsw 2012.

* Talvez a trilha sonora acidental do South by Southwest deste ano foi a música “Friends of Friends”, da banda fofa nova-iorquina Hospitality. “Friends of Friends” é uma das mais deliciosas canções independentes deste ano. Eu já tinha ouvido, mas nunca tinha dado o devido valor. Até que, no Texas, ouvi na rádio do carro, no saguão do hotel, nos corredores do Centro de Convenções, em intervalo de shows nos clubes, sei lá onde. E daí a música “entrou”, “bateu”.

* Sim, o Hospitality é do Brooklyn, hahaha. Trio esperto com tudo marcante e no lugar. E a guitarrista, Amber Papini, ainda tem uma das vozes mais gostosas do indie atual. Tipo banda de vocal feminino dos anos 90, linha Breeders, Throwing Muses.

* “Friends of Friends” é uma belezura indie sensível. A letra fala aparentemente de namorados que não são mais namorados, tentaram virar amigos, mas a coisa não está rolando. Nova York está incrivelmente descrita. Já o vídeo, lançado no começo do ano, bota Los Angeles e a Califórnia para separar os namorados amigos ainda mais.

* O Hospitality tocou em vários lugares no Sxsw. Tem um vídeo deles aí abaixo mostrando “Friends of Friends” no festival. Mas como um quarteto (uma outra guitarra encorpando o som da banda) e, acho, um novo baterista. Mas Papini está lá. Antes, veja o vídeo oficial da música, com figurinhas indie carimbadas, até.

>>


Música do ano?! – A nova do Beck, de partir o coração
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>>

“What will I do without you / I’m looking out for a sign/ How can I tell what’s right / Cause I still want you”. Beck voltou todo amor com “Looking for a Sign”, sua nova música que faz parte da trilha de “Jeff, Who Lives at Home”, comédia indie (!!!) estrelada por Jason Segel e Ed Helms, dois irmãos na faixa dos 30 sue parecem ter 15. Um deles, que não tira a bermuda, ainda mora com os pais (no caso, com a mãe, Susan Sarandon) e vive no porão da casa. Só faltou a camisa xadrez, haha. O filme estreou nos Estados Unidos semana passada.

* A levadinha folk que é marca registrada de Beck, baseada numa gaita de cortar o coração, faz de “Looking for a Sign” uma das melhores coisas lançadas até agora, neste ano.

Ouve aí.

>>


Festival Feliz. Cultura Inglesa divulga Horrors e We Have Band para maio. Falta Falar uma. Fica Frio
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

Vem aí a 16ª edição do Cultura Inglesa Festival, que promete agitar ainda mais o calendário de shows e eventos bacanas imperdíveis de 2012.

O festival – que entre workshops, exposições e mostra de artes trouxe ao Brasil em 2011 nomes pontuais da história do rock como Glen Matlock (baixista dos Sex Pistols), Alan McGee (descobridor do Oasis) e shows incríveis e gratuitos no Parque da Independência (Gang of Four, Miles Kane e Bloody Red Shoes) – já tem sua edição 2012 toda costurada.

Para o domingo, 27 de maio, já está confirmado que São Paulo vai receber shows de The Horrors e We Have Band, de graça, provavelmente no Parque da Independência. A Banda Uó e o Garotas Suecas também estão no line-up. We Have Band e Banda Uó se apresentam juntas dia 02/06 em Campinas e 03/06 em Santos. Já a dobradinha The Horrors e Garotas Suecas acontecerá dia 02/06 em São José dos Campos e, no dia seguinte, em Sorocaba.

O The Horrors, outrora combo de moleques zoeiras de nomes bizarros e que até pouco tempo fazia shows punks toscos com “temática” de filme de terror, chega ao Brasil com o status de “banda madura”, uma das mais requisitadas para shows nos festivais mundo afora e com o suporte de “Skying”, um dos melhores álbuns de 2011. O show, quando eles querem, é incrível.

Já o trio londrino We Have Band chega com concerto baseado em “Ternion”, ótimo segundo álbum do grupo, lançado no início deste ano.

O festival tem a curadoria da Popload e do Trabalho Sujo, nas pessoas deste que vos escreve e do “fera” Alexandre Matias.

A programação completa do 16º Cultura Inglesa Festival deverá ser divulgada nas próximas semanas. Além dos shows, estão programadas outras movimentações voltadas para a cultura pop em clubinhos, salas de cinema, teatro etc.

Falta Falar, inclusive, a atração principal que ainda não posso anunciar, mas isso deve ser feito até o final do mês. Desde já garanto que não se trata do Foo Fighters nem do Foster the Feople.

>>


Sxsw 2012 – Banda brasileira Cruz te leva para um rolê em Austin, Texas
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Uma das bandas brasileiras que se apresentaram no festival South by Southwest deste ano, a Cruz, formada por brasileiros que moram em Los Angeles, armou um vídeo musical cool que tem ao fundo Austin, a cidade-sede do maior festival de bandas novas do planeta. Vale a historinha antes. Como Austin é uma cidade plana de ruas largas, funciona muito na época do festival as bicicletas estilo gôndola, com uma garupa que cabem duas pessoas e que têm preço camarada para levar rapidinho, na pedalada, de um clube a outro um pouco mais longe.

Aí a banda Cruz sentou numa bike dessas, com violão, e fez esse vídeoclipe-cartão postal de Austin.

>>


Sxsw 2012 – Aí num certo horário de uma sexta-feira à noite aconteceu assim…
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Popload em São Paulo, remexendo no Sxsw 2012. Acho que até sexta-feira, trabalhando muito, eu consigo botar aqui 1% do que eu vi/ouvi/percebi/soube do principal evento de nova música do mundo, que acabou anteontem em Austin, no Texas.

Para dar uma idéia da magnitude e do alcance do festival South by Southwest, que botou em circulação pela cidade de Austin e por cinco dias cerca de 2000 bandas em 92 clubes, vamos fazer um recorte do que aconteceu na última sexta-feira, por volta da meia-noite.

Em um caminho percorrível a pé em cinco minutos, era possível ver e ouvir (se o lugar não estivesse superlotado) o guitarrista Jack White evocando ao vivo alguns sucessos do White Stripes com duas bandas diferentes; o grupo indie americano The Drums apresentando músicas de seu ótimo segundo disco, “Portamento”; o guitarrista Tom Morello (Rage Against the Machine) fazendo um show de “protesto musical” com seu projeto Nightwatchman, recebendo no palco a veterana lenda Wayne Kramer (MC5), em um bar em que cabiam umas 100 pessoas dentro e tinha umas 400 fora, vendo a performance em um telão improvisado na porta; e o guitarrista Father John Misty estrear seu já bem falado projeto novo, depois de abandonar a bateria (!) do grupo folk Fleet Foxes.

Se a disposição para a caminhada fosse um pouco maior, a poucos quarteirões de distância, no mesmo horário, dava para assistir o rapper 50 Cent relembrando faixa a faixa seu famoso disco de 2003, “Get Rich or Die Tryin’ “, com Eminem de convidado especial, ou em outro lugar ver a estrela dance-metal Skrillex dar prosseguimento à revolução da nova música eletrônica. Ou da nova revolução da música eletrônica, como quiser.

Dinosaur Jr, Temper Trap, Clap Your Hands Say Yeah e os novatos Alabama Shakes, Howler e Cults também tocavam na região, mais ou menos ao mesmo tempo, cada um em seu canto.

>>


Saiu a incrível nova música do Arcade Fire!!!!!!! Quer dizer…
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* O DJ inglês Zane Lowe, da Radio One, veiculou em seu programa, ontem, os cinco minutos e poucos de duração de “Sprawl II (Mountayns Beyond Mountains)”, música do discaço “Suburbs”, do grupo canadense Arcade Fire. Mas numa versão diferente. Os malucos irmãos belgas David e Stephen Dewaele distorceram a pegada disco da música do Arcade Fire para a eletrônica, carimbando nela o rótulo de “Soulwax Remix” e recortando falas do Win Butler e da Regine Chassagne para rebatê-las em repeat pela música. Gênios.

>>


Sxsw 2012 – Vendo o Jack White da janelinha
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Popload de volta a São Paulo. Messing with Texas, agora, só no ano que vem. Várias coisas para falar, ainda, do fantástico festival South by Southwest 2012, que vamos botar em ordem aqui durante esta semana.

Jack White, da janela, em ação no Sxsw

* O Jack White estava zoando com a minha cara, no South by Southwest. Assim:
1. No Sxsw, tinha um passe “mágico” chamado Sxxpress Pass. Com um desse nas mãos, você podia furar a fila que fosse no clube que fosse e entrar em qualquer dos lugares de shows do festival. Para tê-lo, tinha que ir buscá-lo logo de manhã para os shows mais concorridos, no QG do Sxsw. Com seu crachá, você tinha direito a um por dia, para o show/clube do dia. Eu, que estava hospedado colado ao Centro de Convenções, pensei: “vou catar um pro show do Jack, óbvio”. Às 10h da manhã do dia do show do Jack White no Stage at Sixth, os Sxxpress para o local já estavam esgotados. Desde 9h30.
2. Beleza, me viro na hora de entrar, pego fila e tal. Daí soube que o ônibus da Third Man Record, a gravadora do Jack White, estaria vendendo em seu ônibus-loja, que rodava o Sxsw e ia parar na frente do clube que ele ia tocar, o single em vinil de “Sixteen Saltines”, com exclusividade para o festival. Eu na filinha de compras da loja móvel e o single esgota, com o último vendido exatamente para o cara da minha frente.
3. Na fila para o show, bem longe da porta (cheguei uma hora e meia antes de começar), vem o aviso. Seria difícil entrar no clube, naquele ponto da fila. Fui embora.
4. Voltei mais tarde, na hora do show, só para ver a muvuca da porta. Daí o que vi foi uma multidão do lado de fora, olhando pela janela. O palco era colado à janela, ela estava aberta e dava para ver Jack White e banda tocando. O som era bom mesmo do lado de fora. Deu para ver o show, não tão bem como para quem tava dentro. Mas deu.
5. O show, dividido em dois por gênero sexual, durou quase duas horas e teve sete músicas de sua banda mais famosa, o White Stripes. Foi um “White Stripes diferente”, agora com arranjos cheios, não só o minimalismo de guitarra-bateria que marcou a banda.
6. Jack White tocou músicas de seu disco que vai sair, o “Blunderbuss”. Algumas do Dead Weather e do Raconteurs. E muitas do White Stripes. “Hotel Yorba”, “Dead Leaves and the Dirty Ground”, “Hello Operator”, “Hardest Button to Button”, “My Doorbell”, “Ball and Biscuit”, pelo que me lembro. E, óbvio, “Seven Nation Army”, seu maior hit, que foi cantado efusivamente pelo público, dentro e fora do bar. De vez em quando o Jack vinha e dava tchauzinho para nós.
7. O John C. Reilly estava pertinho de mim. Pena que eu não vi o BILL MURRAY. Haha, sério, o cara estava lá, soube depois.

>>


Planeta Terra fora do Playcenter. Anhembi?
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>>

* Oh, no!!

Não é só a molecada que acordou com uma notícia “ruim” na manhã desta segunda-feira. O indie também chora. O Playcenter, espaço que também ficou conhecido pela galera fã de música como o local onde acontece o Planeta Terra (desde 2009), palco de apresentações importantes nos últimos anos de The Strokes, Smashing Pumpkins, Pavement, encerrará suas atividades dia 29 de julho, de acordo com a assessoria de imprensa do parque.

Funcionando há 40 anos, o fechamento se deve a uma “mudança estratégica nos planos da empresa”, que quer focar seus serviços para crianças menores, mudando toda a estrutura do local.

Em “fase de montagem” para sua edição 2012, com pernas no Peru e no Chile, o festival Planeta Terra, que havia caído bem no Playcenter, deve procurar por uma nova casa ao ar livre, para dar continuidade à sua cada vez mais consolidada imagem dos últimos anos.

Organizada pela empresa B Ferraz e com ligações com a XYZ – “parceira” de eventos do Anhembi –, o Planeta Terra pode parar nesse espaço que não é muito bem recebido pelos fãs de boa música e shows.

Planeta Terra 2012 no Anhembi. Já pensou?

>>