Blog POPLOAD

Arquivo : maio 2013

Aumenta o som: The National, “Graceless”
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

Banda lindona com um pé no Brooklyn, o The National vai lançar no próximo dia 20 de maio mais um projeto que promete enriquecer sua cultuada discografia. “Trouble Will Find Me”, disco que conta com participações de gente do Arcade Fire, Dirty Projectors e Sufjan Stevens, já está ao nosso alcance daquele jeito que já estamos acostumados…

Semana que vem, a banda começa sua turnê mundial em Ithaca, estado de Nova York, e tem datas divulgadas até o final do ano, incluindo passagens por festivais como Bonnaroo, Lollapalooza Chicago e Roskilde. A agenda do National também aponta para uma série de shows com o Dirty Projectores, na turnê indie dos sonhos.

Deste disco novo, a Popload destaca a faixa 8, “Graceless”. Classy.



Aumenta o som: Primal Scream & Robert Plant, “Elimination Blues”
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

Entre os bons discos a serem lançados na próxima semana está “More Light”, novo esforço musical da banda escocesa Primal Scream, nome importante da música independente, umas das precursoras da mistureba eletrônica-rock, com um Popload Gig na bagagem.

A banda do Bobby Gillespie lança seu novo álbum de “rock moderno” na próxima segunda-feira, 13, mas liberou ontem a audição na íntegra do disco que possui 15 faixas. Além de Mark Stewart, do The Pop Group, “More Light” conta com a participação do lendário Robert Plant na faixa “Elimination Blues”, que pode ser ouvida abaixo.


Veja aqui, às 18 horas, direto de Londres, show da banda Savages
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Em nosso post diário sobre a banda britânica só-meninas SAVAGES, hehe, anunciamos o show que acontece daqui a pouco em Londres e você vai poder acompanhar neste post. 🙂

A apresentação da banda nova mais comentada no planeta acontece às 18h (horário brasileiro) e é direto do Ministry of Sound, famoso clube da capital inglesa.

A transmissão em streaming é uma iniciativa do Creators Project, plataforma de projetos criativos digitais da revista Vice e da Intel, ligados à nova música.

A atração de abertura, que também tem show transmitido desde às 17h15, fica por conta de Johnny Hostile, produtor e dono de selo. Fez até uma música para a Jehnny, vocalista da Savages.

A Savages lançou nesta semana o primeiro álbum, “Silence Yourself”, badaladíssimo disco de estreia que reverberou para fora de veículos musicais. A gente falou de tudo sobre o Savages, nesta semana, aqui e aqui.

E, o show, daqui a pouco às 6h da tarde, passará aqui embaixo.

>>


“Incrível”, “horrível”. As primeiras impressões da nova turnê do difícil The Knife
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

Polêmica no mundo indie. Demorou mais de sete anos para o incrível duo sueco The Knife voltar a excursionar pelo mundo, com seus shows ótimos, concorridos e bizarramente cool. Na estrada divulgando seu mais recente disco, o 100-minutos-de-duração “Shaking the Habitual”, a dupla Karin Andersson e Olof Dreijer tem esgotado seus shows pela Europa.

A turnê, que começou faz duas semanas na Alemanha, tem chamado a atenção dos fãs e rendido certas polêmicas também. Não que a gente não saiba que o The Knife é “fácil”. Mas diversas reviews de fãs que têm ido aos shows andam bem divididas e complexas, tipo a banda mesmo. Haha.

O primeiro show da turnê foi na cidade de Bremen. Nessas opiniões publicadas em fóruns e afins, teve gente dando nota 1 e nota 10 para o show. Vai vendo. Na página de turnês do Last.fm, um fã falou basicamente que o show foi “horrível”. “Praticamente um grupo dançando e ‘cantando’ quase tudo em playback. Tudo foi uma merda. Os figurinos, as danças, as atuações, incluindo uma menina fingindo tocar um instrumento de cordas de cabeça para baixo”, relatou o fã chateado. Em outro comentário no mesmo tópico, um outro fã parece ter visto outro show. “Pessoalmente amei o show. Definitivamente não é um show, mas sim uma representação no palco. E isso foi avisado antes”, disse, se referindo a um post do The Knife em seu site oficial, na semana anterior ao início da turnê. No comunicado, o duo escreveu coisas evasivas, meio que preparando os fãs para o aguardado novo show, como mostra o trecho abaixo.

O retorno dos suecos provocou uma procura insana por ingressos. Em Londres, por exemplo, o duo precisou abrir duas datas na famosa Roundhouse, em Camden, depois do site de vendas ficar travado, tipo U2 no Brasil. O primeiro rolou ontem, o outro será hoje. Nas próximas semanas, o duo sueco faz shows esgotados na Dinamarca, Noruega e Alemanha, antes de embarcar para a turnê de verão em festivais. Se o show está incrível ou horrível, o ideal é a gente acompanhar de perto. Por enquanto, dá só para termos alguma noção em vídeos divulgados na internet destes primeiros passos do The Knife em seu retorno.


Pare tudo o que você está fazendo: Mark Lanegan na área
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

O icônico cantor de voz marcante Mark Lanegan, que já abrilhantou a história do Popload Gig e é considerado um dos artistas mais brilhantes da cena, está com novo trabalho na praça.

Na próxima segunda-feira, 13, Lanegan lança “Black Pudding”, disco em parceria com outro músico conceituado, Duke Garwood, que já prestou serviços para o Seasick Steve e Richard Bishop, além de ter lançado quatro projetos solos desde 2005.

O álbum foi gravado nos estúdios de Josh Homme, tem a produção de Justin Smith e foi mixado pelo músico e produtor Alain Johannes, que cuidou de “Blues Funeral”, o disco mais recente e incrível de Lanegan. “Black Pudding” tem 12 faixas que já podem ser ouvidas na íntegra, em cortesia da plataforma Advanced, da bíblia indie Pitchfork.

* “Black Pudding”, o tracklist
01. “Black Pudding”
02. “Pentacostal”
03. “War Memorial”
04. “Mescalito”
05. “Sphinx”
06. “Last Rung”
07. “Driver”
08. “Death Rides a White Horse”
09. “Thank You”
10. “Cold Molly”
11. “Shade of the Sun”
12. “Manchester Special”


My God is Josh Homme: Queens of the Stone Age mostra mais duas inéditas na Bélgica
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

O próximo 3 de junho se tornou data importante da música pop desde o anúncio do Queens of the Stone Age, que vai lançar neste dia seu “…Like Clockwork”, primeiro registro musical da banda em seis anos, sucessor de “Era Vulgaris”, que tem em sua “guest list” só o Elton John, o Alex Turner, o Mark Lanegan, o Nick Oliveri, o Trent Reznor e o Dave Grohl.

Duas músicas (pedradas, na verdade) a gente já conhece. “My God Is The Sun” teve premiere mundial no Brasil, obrigado, e “I Appear Missing” foi divulgada ontem, em forma de vídeo, você viu neste espaço.

Hoje, a turma do Josh Homme fez uma session em um clubinho para a importante rádio belga Studio Brussel e tocou duas inéditas. “I Sat By the Ocean” e “If I Had a Tail” também são faixas do novo disco, que já desponta como um dos melhores do ano, mesmo que a gente não tenha ouvido nem a metade. Eu sei que você concorda.

* A Popload destaca o setlist e a entrevista com Josh Homme, abaixo, falando que o primeiro show europeu do QOTSA foi justamente na Bélgica, no festival Pukkelpop.

/p>


Em Goiânia: Paul, os insetos e algumas das fotos mais legais da história
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Let It Cri, Let It Cri… 🙂

A nova passagem de Paul McCartney pelo Brasil, hoje o ser humano mais brasileiro que não é daqui, vai ficar marcada pelos shows concorridos, as músicas diferentes no setlist e alguns certos “novos fãs” da cidade de Goiânia.

No show da última segunda-feira, Paul tocou para 40 mil pessoas no estádio Serra Dourada e precisou enfrentar (e aceitar) a presença de dezenas de insetos no palco durante o show, especialmente grilos, mariposas e gafanhotos.

Um deles, que insistiu em ficar no ombro de Paul durante boa parte da apresentação, virou o novo melhor amigo do ex-beatle, que o batizou de Harold.

Saíram algumas fotos (agora históricas) do encontro Paul e os insetos no site oficial do cantor. Ele termina a turnê pelo país amanhã, em Fortaleza.

“The Movement You Need Is On Your Shoulder…”


Muito velho para ser novo, muito novo para ser clássico: os 12 anos da DFA Records
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Talvez a entidade sonora mais importante dos últimos 12 anos, a DFA Records, gravadora que o genial James Murphy ergueu em Nova York em 2001 para “botar os indie kids para dançar” e fazer a galera do novo rock ir para as pistas, organizar mais festinhas bombásticas em apartamentos e quebrar a cintura dura das guitarras de garagem, comemora esse aniversário bizarro de 12 anos no final do mês agora, em Nova York, no Red Bull Music Academy.

Para promover essa festança que vai ter e contar a história do importante selo que juntou disco-punk, rock novo, dance music, hipsters, geeks, Brooklyn, Manhattan, Londres em torno de nomes-guia como LCD Soundsystem, Rapture, “House of Jealous Lovers”, “Losing My Edge”, Hot Chip, Erol Alkan, Trash, The End, 2manyDJs, a Red Bull produziu um vídeo incrível sobre os 12 anos da DFA.

De alguma forma, permita-me dizer aqui, no calor da emoção do vídeo (haha), que dá para contar a história da minha vida musical recente com o James Murphy e a DFA nestes 12 anos da DFA. Desde festinhas em NYC em 2001 a que eu fui para dançar “House of Jealous Lovers” e achar que quem estava errada era a música esquisita (e não os meus passos); até ter trazido o LCD Soundsystem (e o Rapture) para tocar em Popload Gig dois meses antes de a banda acabar; sem contar os shows especialíssimos em Seattle, Londres e Espanha, DJset no mar do Caribe em festival ambulante; ver Murphy estourar o joelho na minha frente em um tombo imbecil num festival na Inglaterra; um after-hours em São Paulo no Vegas com ele tocando para 30 pessoas se muito; os caras do Rapture discotecando em minha festa, a Popfellas, no mesmo clube, na mesma Augusta; e algumas outras coisas. Acho que, nesse envolvimento profissional e pessoal com música, eu seria outra pessoa se a DFA e o James Murphy não tivessem existido. Longa vida à DFA. Porque eu já estou losing my edge. But I was there.

>>


Essas criancinhas indies… Agora o National também tem a sua
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

Depois de tocar uma mesma música, “Sorrow”, durante seis horas no MoMA de Nova York, o ótimo The National aguça seus fãs cada dia mais com o lançamento desse novo disco, “Trouble Will Find Me”, que sai no dia 20 de maio na Europa e um dia depois na América do Norte.

Já escalada para alguns dos principais festivais do mundo neste ano, com turnê indie dos sonhos engatilhada com o Dirty Projectors e reforçado no álbum por nomes como Sufjan Stevens e gente do Arcade Fire, o grupo que tem um pé no Brooklyn soltou vídeo novo para seu mais recente single, “Sea Of Love”.

O vídeo simples e minimalista só com uma tomada de câmera mostra a banda enclausurada em uma sala, tocando a música. O diferencial é uma criança marota (mais uma em vídeo de banda) que aparece em primeiro plano durante a música, tocando uma guitarra imaginária. A música acaba e a criança continua fazendo a pose enquanto sai. Haha.

Canta para nós, Matt Berninger.


OH WAITS! Os Stones com o Tom e a polêmica dos ingressos caros
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

Nem os gigantes escapam. A polêmica da vez, lá fora, é sobre certos preços de ingressos da turnê dos Rolling Stones, iniciada na semana passada nos Estados Unidos. A banda do Mick Jagger chegou a colocar na bilheteria ingressos custando a bagatela de US$ 600 dólares para a “área Premium” deles. E você aí reclamando da pista vip no Brasil…

A questão é que, mesmo tocando em grandes arenas (mas pequenas para os Stones), a banda não conseguiu vender esses ingressos caros e chegou a ter que reduzir o preço de diversos lotes dessas entradas, que chegaram a ser comercializadas a US$ 85 nos shows de Los Angeles, por exemplo.

O jornal inglês “Guardian” chegou a informar que até mesmo as cotas pessoais de ingressos dos integrantes foram colocadas à venda, para as arenas ficarem lotadas. Esse fracasso de vendas pode, inclusive, fazer com que a banda não receba o valor inicial programado do cachê, em torno de US$ 20 milhões.

A AEG, empresa responsável pela turnê dos Stones por lá e que quer trazer a banda para o Brasil na nova Arena Palestra, justificou através de seu co-presidente, John Meglen, que o papo dos ingressos de US$ 600 baixando para US$ 85 não procede. Meglen disse ainda que os “mil ingressos” de US$ 85 colocados à venda de última hora fazem parte de um pacote de entradas “de preço flexível” estabelecido estrategicamente antes da turnê.

A empresa informa ainda que os 18 shows do grupo britânico em terras americanas devem render faturamento de mais ou menos US$ 100 milhões. Mesmo tocando em locais que cabem em média 15 a 20 mil pessoas, os shows dos Stones por lá não estão esgotados, diferentemente do Reino Unido, onde o grupo fará dois shows sold out no Hyde Park, em Londres, também com ingressos caros (95 a 300 libras).

Deixando o papo de ingressos de lado, a banda sempre tem recebido convidados especiais em seus shows. Em Los Angeles, foi a cantora Gwen Stefani. Em Oakland, como já relatado aqui, foi o grande e distinto Tom Waits. A dobradinha com o cultuado cantor foi destacada no canal oficial dos Stones no YouTube. Pena que o vídeo tem pouco mais de um minuto, mas já dá para ter uma noção.