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Arquivo : julho 2013

Franz Ferdinand faz show “íntimo” amanhã em Londres
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Lúcio Ribeiro

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* Em Londres, é modo de dizer. É em Dalston, o pós-bairro do agito na capital londrina. Pega o ônibus, mas não desce em Shoreditch, ok? Segue mais em frente.

Nosso amigos queridos do Franz Ferdinand, frequentador assíduo de palcos brasileiros, lança seu quarto álbum de estúdio no mês que vem, final de agosto. No iTunes, já dá para pré-comprar esse “Right Thoughts, Right Words, Right Actions”, que virá em duas formas, dois preços. O simples, 7,99 dólares (tô falando do iTunes americano), com as 10 faixas novas. E uma versão mais encorpada, de 10,99 doletas, essa com 23 músicas no total, sendo 13 ao vivo de show recente, incluindo várias das novas. E um livrinho digital de bônus.

Enfim. Eis que amanhã, em Londres, em Dalston, o FF faz um show pequeno, sem venda de ingresso antecipado, no Victoria Pub, de capacidade modesta para apenas 150 pessoas. Tipo a Funhouse, em São Paulo. O preço do ingresso é camarada: 15 libras, tipo 50 reais. Vai dar confusão. O ingresso só vai vender na hora. E o Franz Ferdinand só anunciou hoje o show, no Facebook deles.

Alguém aí em Londres quer tentar ir, para a Popload?

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The Knife solta vídeo para novo single e mostra como anda seu show esquisito e cool
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Lúcio Ribeiro

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Durou mais de sete anos o hiato para o incrível duo sueco The Knife voltar a excursionar pelo mundo, com seus shows ótimos, concorridos e bizarramente cool. Na estrada divulgando seu mais recente disco, o 100-minutos-de-duração “Shaking the Habitual”, a dupla Karin Andersson e Olof Dreijer tem esgotado seus shows pela Europa desde maio.

A turnê, que começou pela Alemanha, passou por mais de quinze países e está na fase dos festivais de verão. Para este mês, só tem mais um show na agenda, justamente na Alemanha, no Melt Festival. Em agosto, os suecos vão tocar “em casa”, no Way Out West Festival de Gotemburgo, e têm compromissos em outros 12 festivais até o início de novembro, incluindo o holandês Lowlands e a versão francesa do Pitchfork Music Festival.

Acontece que essa nova e esperada tour do The Knife tem chamado a atenção dos fãs e rendido certas polêmicas também. Não que a gente não saiba que o The Knife é “fácil”. Mas diversas reviews de fãs e jornalistas que têm ido aos shows andam bem divididas. Especialmente devido ao grande número de dançarinos que encenam no palco coreografias bizarras e abstratas.

Esse papo já está por aí faz uns dois meses, desde o início da tour. Mas agora o duo soltou o vídeo para o novo single, “Raging Lung”, com recortes de imagens de um dos shows da nova turnê, este gravado em Estocolmo. Agora dá para ter certa noção da razão em torno dessa polêmica toda, dos shows que recebem elogios como “incrível” e “WTF?” ao mesmo tempo.

Tags : the knife


Choque. O New Young Pony Club está de volta!
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Lúcio Ribeiro

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* Notícia que pegou o mundo indie de “surpresa” hoje de manhã, haha, a banda inglesa New Young Pony Club não só vai voltar, com novos integrantes e novo nome, como também soltou música nova.

O New Young Pony Club foi uma banda de new wave que causou um certo barulho com singles bons e um álbum dançante decente por volta de 2006, 2007. Essa new new wave deles, veja bem, foi cooptada pela new rave colorida que pintaram na cena inglesa da época e que tinha o Klaxons como integrante mais destacado. Até a brasileira Cansei de Ser Sexy à época bebeu dessa água cheia de cores, na passagem de seu nada desprezível sucesso no mercado de shows britânico. CSS, New Young Pony Club e Klaxons fez uma agitada turnê pelo Reino Unido uma vez, promovida pelo semanário “New Musical Express”.

Na verdade o New Young Pony Club nunca se foi, de verdade. Não é lá uma “volta”. Em 2011 a banda excursionou pela Europa, abrindo a turnê da Katy Perry. Até essa época, mais ou menos, por algum motivo, a banda era até considerada “grande” em lugares como Japão, Austrália e Nova Zelândia. Chegaram a vir tocar no Brasil, em eventos fechados para uma marca de bebida.

A belezura Sarah Jones, que era baterista do New Young Pony Club, deixou o quinteto em 2012 para ser integrante ao vivo do Hot Chip.

O novo New Young Pony Club, agora, resumido a dois integrantes, a vocalista Tahita Bulmer e o multicoisas Andy Spence segurando a parte eletrônica, vai se chamar NYPC.

E o NYPC avisa que vai lançar um disco novo em outubro, que já tem um single para mostrar: “Hard Knocks”. E dia 17 de julho começam turnê inglesa, com um show de graça em Reading.

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Holy Jesus! Jay-Z evoca Kurt Cobain em novo single e mostra capa do disco ao lado da Carta Magna original
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Lúcio Ribeiro

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Não é apenas coincidência o fato de Jay-Z divulgar seu novo e aguardado álbum logo hoje, data mais importante da história dos Estados Unidos. “Magna Carta Holy Grail”, 12º disco de estúdio do famoso rapper, que também é um dos maiores produtores e empresários do mercado, foi lançado na madrugada de hoje para um milhão de clientes da Samsung e chegará às lojas na próxima terça-feira, dia 9 de julho.

Esperado como um dos principais lançamentos do ano, “Magna Carta Holy Grail” é recheado de convidados especiais. Além de sua esposa-mega-star Beyoncé, Jay-Z divide a produção de algumas faixas com Justin Timberlake, Rick Ross, Frank Ocean, Swizz Beatz, Pharrell Williams e Timbaland.

Ontem, o rapper fez uma ação de marketing absurda na Catedral de Salisbury, Inglaterra. A capa de seu novo disco foi divulgada no templo religioso e está exposta ao lado de uma das quatro cópias originais da verdadeira Carta Magna, documento histórico do século XIII. A arte, uma imagem clássica com o nome de Jay-Z sob uma tarja preta, ficará em exposição na Catedral até o fim do mês.

O Reverendo June Osbourne, em entrevista ao jornal inglês Salisbury Journal, se disse lisonjeado com a exposição da capa do disco na Catedral de Salisbury, pois através dela, ele está criando um grande interesse em torno da Carta Magna. O Reverendo disse que espera também muitos fãs do rapper visitando a exposição.

Não é novidade os rappers milionários dos EUA se acharem Deus, mas a coisa parece maior e mais séria hoje em dia. Tanto que, mês passado, Kanye West soltou seu “Yeezus” e ainda por cima uma faixa em que ele diz que é Deus. Agora o Jay-Z com essa pegada religiosa toda. Sério.

O primeiro single desse novo disco do Jay-Z é a faixa de abertura. “Holy Grail” tem participação especial de Justin Timberlake, que em determinado momento canta trechos de “Smells Like Teen Spirit”, uma espécie de Carta Magna atravessada dos jovens da década de 90.

Música do ano?

* “Magna Carta Holy Grail”, tracklist:
01. Holy Grail (feat. Justin Timberlake)
02. Picasso Baby
03. Tom Ford
04. FuckWithMeYouKnowIGotIt (feat. Rick Ross)
05. Oceans (feat. Frank Ocean)
06. F.U.T.W.
07. Somewhere In America
08. Crown
09. Heaven
10. Versus
11. Part II (On the Run) (feat. Beyoncé)
12. Beach Is Better
13. BBC (feat. Nas, Justin Timberlake, Beyoncé, Swizz Beatz, Pharrell & Timbaland)
14. Jay-Z Blue
15. La Familia
16. Nickels and Dimes


Conheça o Temples, maior banda pequena do mundo hoje
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Lúcio Ribeiro

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Eles ainda não lançaram o disco de estreia, mas vão abrir o show dos Rolling Stones para 80 mil pessoas no Hyde Park no próximo sábado, tá?

Vem de Kettering – 130 km de Londres, 50 mil habitantes – a nova banda queridinha do Johnny Marr, do Brett Anderson e do Noel Gallagher. Formado no ano passado, o Temples é um quarteto liderado pelo esquisito vocalista James Bagshaw, que também toca guitarra. Os “outros” da banda são Tom Warmsley (baixo), Adam Smith (teclado) e Sam Toms (bateria).

Espécie de mistura interessante e improvável entre Tame Impala e T-Rex – inclusive visualmente falando, já que Bagshaw parece ser filho bastardo de Marc Bolan – o Temples lançou no final do ano passado o single “Shelter Song”. Foi direto para as rádios que tocam e tratam o Indie como coisa séria.

Neste ano, já abriram shows para o Suede, Vaccines e Kasabian. Sábado tocam para o Mick Jagger ver. Daqui duas semanas, abrem shows do Beady Eye de Liam Gallagher na Espanha. Fora isso, têm agenda movimentada até novembro, incluindo apresentações em festivais gigantes como o Benicassim e o inglês Reading.

Outras faixas soltas divulgadas no Youtube acabaram se tornando pequenos hits, casos de “Prisms” e a recente “Colours Of Life”. Assinaram contrato com o selo Heavenly Recordings (Magic Numbers, Mark Lanegan) antes mesmo de se apresentarem ao vivo, graças a um amigo de Bagshaw, que conhecia seu trabalho anterior na banda The Moons. Junto com o Temples, tem crescido uma certa nova onda denominada “New Psychedelia” ou simplesmente “Psych”.

O disco de estreia pode sair em algum momento do segundo semestre. Ou não. Por enquanto, o Temples continua desconhecido, pequeno e é bem difícil de se achar material deles. Mas eles vão abrir para os Rolling Stones assim mesmo.


Indie do indie: cai na net o documentário-show tosco e incrível do Deerhunter
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Lúcio Ribeiro

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Importante instituição do rock alternativo do início deste século, o ótimo e barulhento Deerhunter está no gás neste ano. Depois do lançamento de “Monomania”, bom disco que saiu em maio, da curadoria do festival All Tomorrow Parties mês passado na Inglaterra e uma extensa turnê pela Europa a ser feita no segundo semestre, saiu um documentário que mostra a banda do doidinho Bradford Cox em um show na cidade de Lincoln, Nebraska, em 2010.

O show na íntegra (90 minutos) foi realizado no Bourbon Theatre e mostra o Deerhunter se matando no palco como se não houvesse amanhã. No setlist tem até algumas b-sides. O documentário recebe o nome “Sunday Redux” e tem direção de John Albrecht.

Bradford Cox é gênio. Na volta da banda neste ano, ele apareceu no programa do Jimmy Fallon com uma blusa de oncinha, dentes de vampiro, simulou (??) dedos cortados e apresentou seu novo alter ego: Connie Lungpin.

* Deerhunter em Nebraska, setlist:
Helicopter
Never Stops
Wash Off
Fountain Stairs
Revival
Hazel St.
Nothing Ever Happened
Fluorescent Grey
Vox Celeste
Operation
(encore)
Cover Me (Slowly)
Agoraphobia
Calvary Scars II / Aux Out


F*ck! The Gossip volta ao Brasil em agosto
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Lúcio Ribeiro

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Aí sim. Depois de furar com o público brasileiro várias vezes e embaçar shows do seu incrível The Gossip pelo país, a diva indie Beth Ditto volta ao Brasil mês que vem, menos de um ano após sua mais recente visita.

A banda, uma das principais atrações do Planeta Terra do ano passado, de show muitíssimo elogiado, vai tocar no HSBC Brasil, em São Paulo, dia 27 de agosto, dentro da programação do Live Music Rocks, da XYZ Live.

O Gossip vem mostrar boa parte do seu “A Joyfull Noise”, disco lançado ano passado.

A venda de ingressos começa no próximo dia 10 de julho, nos seguintes valores:
• Pista – R$190,00
• Frisa – R$280,00
• Cadeira alta – R$240,00
• Camarote – R$340,00

Vem, Beth!


Uma noite em Paris: Beck fazendo Michael Jackson, Velvet Underground, Jonh Lennon e T-Rex
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Lúcio Ribeiro

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* Sério!!!

Basicamente foi assim: Beck fez um show ontem no Cité de la Musique em Paris (primeiro show dele na cidade em mais de 5 anos) e mudou um pouco seu setlist convencional. Tocou “Billie Jean”, do Michael Jackson; “Sunday Morning”, do Velvet Underground” (com o Nicolas Godin, do AIR) e “Get It On”, do T-Rex.

Fora isso, recebeu no palco também a musa Charlotte Gainsbourg para juntos mandarem “Heaven Can Wait”, parceria deles de 2010.

Classe ou não o Beck? Nem dá para reclamar que ele não tocou “Loser”. Ou dá?

* Beck em Paris, setlist
The Golden Age
Lost Cause
Jack-Ass
O Maria
Dead Melodies
Everybody’s Got to Learn Sometime (The Korgis cover)
Don’t Act Like Your Heart Isn’t Hard
Pay No Mind (Snoozer)
Hollow Log
Rowboat
One Foot in the Grave
He’s a Mighty Good Leader
Love (John Lennon cover)

Bis 1
Modern Guilt
Asshole
It’s All in Your Mind
Sissyneck
Medley Billie Jean (Michael Jackson) & Get It On (T-Rex)

Bis 2
Sunday Morning (The Velvet Underground cover, com Nicolas Godin, do AIR)
Heaven’s Can Wait (com Charlotte Gainsbourg)
Gamma Ray


The XX no Rio bate recorde de confirmação de show do Queremos
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Lúcio Ribeiro

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A banda inglesa The XX, trazida ao Brasil para ser atração do primeiro Popload Festival em outubro, confirmou show no Rio de Janeiro, para dois dias antes de São Paulo: 24/10. Vai ser uma realização Queremos e Popload Gig, não se perca nas nomenclaturas.

O show contou com a famosa convocação de galera do Queremos, para o público carioca garantir a apresentação comprando cotas iniciais de ingressos. O Queremos já provocou uns 50 shows dessa maneira no Rio de Janeiro, lugar notadamente não muito fácil de se produzir shows gringos.

O XX fez o Queremos bater o recorde de sua ativação. O esquema teve início à 0h01 da terça-feira. Em pouco mais de 10 horas, 600 ingressos a R$ 140,00 foram consumidos pelo público-realizador, garantindo a apresentação da cultuada banda britânica no Vivo Rio.

Em São Paulo, para o show do dia 26 de outubro dentro do Popload Festival, que terá ainda mais três atrações, a PRÉ-VENDA para clientes HSBC abre no sábado (6 de julho, com 25% de desconto), no site do HSBC Brasil e nos pontos de venda credenciados pela casa. A VENDA GERAL começa na segunda-feira, dia 8 de julho. Haverá cotas de ingressos promocionais (os “Antecipados”) tanto na pré-venda quanto na venda geral. A censura é 14 anos, desde que esteja acompanhado por um responsável legal. É necessário que ambos apresentem RG.

Abaixo os preços dos ingressos e o mapa de assentos do HSBC Brasil. Clique na foto para vê-la ampliada.

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O indie enquanto disco music: o novo vídeo do trio Schoolbell
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Lúcio Ribeiro

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* A faceta “house music balearic” de uma certa turma do underground de São Paulo forjou o projeto Schoolbell, trio formado pelo baixista Alexandre Molinari (ex-The Name, de Sorocaba), o conhecido produtor Eduardo Ramos e a vocalista Camila Sato. A coisa aqui não é som de guitarra, e sim de sintetizadores. Soltando música no Soundcloud desde o ano passado (procure ouvir a faixa “Blue”), o Schoolbell acaba de lançar o vídeo de “Spin Me”, música que sai em EP de vinil em agosto, pelo selo Gop Tun, que é também o nome de uma interessante festa indie-eletrônica que acontece de dia em São Paulo, em lugares “não usuais”.

O EP trará “Spin Me” em versão original e com remixes do Kurc e do HNNY. Mais a inédita “New Club Track” (original e em remix do Night Plane”. Muitos nomes, poucas referências palpáveis. Mas preste atenção nelas todas. Preste atenção em “Spin Me”.

“Spin Me”, delicinha disco como se aqui fosse Nova York em 1976, tem sido tocada pelo famoso DJ-produtor francês Dimitri From Paris atualmente onde quer que ele se apresente.

E essa “Spin Me”, em vídeo, ficou assim:

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