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Uma noite em Sorocaba. Com o ALDO, a banda
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Lúcio Ribeiro

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* O Asteroid, famoso clube de Sorocaba, interior de São Paulo, fica a uma hora de estrada da capital, pela Castello Branco, embora eu tenha preferido ir pela Bandeirantes, que é mais legal. A noite estava linda e o lugar estava cheião, fazendo uma espécie de promoção ligando tequila e os Rolling Stones. Quando eu entrei no clube, rolava Jagwar Ma na pista. Me ofereceram uma taça de vinho, taça em vidro, e eu atravessei o mar de galera com ela na mão, para me posicionar e ver a atração da noite, a banda paulistana Aldo, que em minutos ia entrar em ação, depois de umas sessões de coxinhas da Padaria Real, famosa iguaria típica do pré-balada e pós-balada sorocabano.

Sorocaba, vinho em taça de vidro, Jagwar Ma na pista, Aldo no palco. Que clube é esse?

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Grupo dos irmãos Faria que lançou o melhor disco brasileiro do ano passado (“Aldo Is Love”), o Aldo só melhora ao vivo, show a show. Eles “sofriam” do mesmo problema do LCD Soundsystem, guardado o tempo de estrada de cada banda. Faziam discos, músicas extremamente bem produzidos e ricos sonoramente, difíceis de serem traduzidos organicamente no palco. Mas, hoje, agora, a engenharia orquestrada por Murilo Faria, a energia emanada do “unstoppable” André Faria, mais o excelente suporte no baixo de Isidoro Cobra e principalmente as duas baterias, a eletrônia e a normal, pilotadas por Érico Theobaldo, deixam, tudo somado e sincronizado, o show do Aldo vibrante, pesado, incrível.

O Aldo toca na Casa do Mancha, em São Paulo, sábado que vem, 3 de maio. Mais para o fim do mês, o grupo se apresenta no festival Bananada, em Goiânia. O Aldo recentemente lançou música nova, Bluffing”, para uma coletânea de música eletrônica brasileira de vanguarda, assinada pelo produtor carioca Chico Dub, a “Hy Brazil Vol 4: Fresh Electronic Music From Brazil 2014″.

“Bluffing” é uma das grandes canções feitas e lançadas neste ano. Mas ainda não está “preparada” para ser mostrada ao vivo, em show do Aldo. “Ensaiamos ela umas vezes. Mas ficou uma merda. Temos que ensaiar mais e achar um jeito de encaixá-la no setlist”, afirmou Murilo Faria. Um problemão para o Aldo resolver. 🙂

** As duas imagens deste post são do Fabricio Vianna, fotógrafo poplôadico há quatro anos.

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Aldo lança de novo o mesmo disco. Agora do lado do avesso
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Lúcio Ribeiro

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Aldo Remixed

* O álbum mais bacana do ano passado produzido aqui no Brasil, o de estréia da banda paulistana Aldo, acaba de sair de novo, interneticamente, no “negativo”. “Aldo – Is Love” foi relançado todo eletrônico, em versão remixes. De Database ao próprio Aldo, o disco repete várias tracks para a incrível “The City Is Waiting”, duas para “Mr. Nelson” e uma virando do avesso a faixa “New Beggining”. São sete músicas que constituem o “Aldo Remixed”.

O disco está à venda no iTunes. E dá para ouvir em streaming no Soundcloud. Cada uma em sua pegada, todas as faixas de “Aldo Remixed” são boas. Mas atenção especial à “The City Is Waiting” retrabalhada pelo Erico Theobaldo, que acontece de ser o baterista do Aldo.

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Aldo e o frescor da música eletrônica brasileira. Volume quatro
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Lúcio Ribeiro

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* Foi lançada hoje na internet, com reverações em veículos gringos, mais uma coletânea da série que está tentando mapear a nova música eletrônica brasileira. Arquitetada pelo agitador de vanguarda Chico Dub, a “Hy Brazil Vol 4: Fresh Electronic Music From Brazil 2014” pode ser comprada, compartilhada e embedada aqui.

Entre os produtores eletrônicos que emergem da nova geração brasuca está o grupo paulistano Aldo, capitaneado pelos irmãos Faria. É deles a foto que estampa a página virtual que a revista americana “Spin” dedicou à coletânea brasileira. Eles dizem que o Aldo “é a prova de que o espírito do LCD Soundsystem está vivo e passa bem em São Paulo”.

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No meio da nova música avançada da coletânea idealizada por Chico Dub (curador do festival Novas Frequências), que traz exemplos ótimos de
artistas como Ney Faustini e Carrott Green, entre vários outros, o Aldo emplacou uma música inédita, feita especialmente para a compilação: a ótima “Bluffing”, que você pode ouvir aqui embaixo e fazer o download lá no site da Hy Brazil.

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ALDO, a banda dos festivais, em show “livre” de meia hora
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Lúcio Ribeiro

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* O incrível ALDO, banda paulistana dos irmãos André e Mura Faria, que para a Popload lançou o melhor disco brasileiro em 2013 em um ano cheio de discos bons, aparece em performance de meia hora ao vivo para o site Showlivre. Cada vez melhores ao vivo, o ALDO hoje se apresenta como quarteto, com os químicos Faria Brothers muito bem acompanhados do baterista Érico Theobaldo (Téléphatiques) e do baixista Isidoro Cobra (ex-Jumbo Elektro).

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A banda, que foi atração no Popload Festival em outubro no formato “soundsystem”, andou tocando neste ano no festivalzão paraense Se Rasgum e no belo Meca Festival, lá do Sul down-under. E já tem na agenda confirmações de apresentação no Bananada, de Goiânia, e no DoSol, em Natal.

A session live para o Showlivre aconteceu quarta-feira desta semana e teve músicas do disco de estreia, “Is Love”, mais alguns momentos de improvisações. E uma entrevistinha no meio.

Aldo is a real band!

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O vídeo violento do Aldo
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Lúcio Ribeiro

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A banda paulistana Aldo, dos irmãos Faria, responsável pelo melhor disco de 2013 (“Is Love”) de acordo com a Popload, soltou seu primeiro vídeo profissa. A faixa escolhida é “The City Is Waiting” e o vídeo é um tanto violento e… sexy. A direção é de Brenno Castro, da Paranoid.

O duo, que foi atração do Popload Festival ano passado, promove uma balada hoje no Bar Secreto para lançar esse novo vídeo. Tem ALDO, Eat Beat Repeat e outros convidados comandando a noite.

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As melhores músicas do ano da Popload – internacional
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Lúcio Ribeiro

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Fiz uma regra interna, para os poploaders, que não se podia votar em mais de uma música de uma mesma banda ou cantor ou dupla, porque senão eu iria encher a lista de canções do Disclosure e do Parquet Courts e do Arctic Monkeys. Não pegaria bem o Disclosure ter umas quatro músicas no Top 10…
A única exceção seria o Daft Punk, porque aí já seria demais não botar “Get Lucky” e “Lose Yourself to Dance”, ambas, perto do topo.
Também transformamos a lista das 10 músicas em 20, por fortes razões de consciência e dramas gerais. O ano foi muito bom. O certo seria eu fazer um Top 40 das melhores canções de 2013. Sem ordem de preferência. Daí o ano estaria mais bem representado.
Mas, já que tem que ser, é assim:

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Dá para escrever um livro sobre “Get Lucky”.
Primeiro de tudo: quem iria imaginar que, lá no ano passado, quando foi anunciado que 2013 traria a “volta do Daft Punk”, oito anos depois de seu último trabalho de estúdio, os “robôs” franceses fariam uma música com vocal de um rapper (Pharrell Williams) e desencavaria um toque de guitarra mágico da época da disco music (Nile Rodgers, do Chic)? Soaria maluco, como realmente é maluco.
Depois teve todo o mistério mercadológico. A música pôde ser ouvida num preview de 15 segundos numa propaganda sem aviso dentro do programa humorístico “Saturday Night Live”. O mundo ficou chocado.
Aquele domingo de março ficou marcado como o dia em que se discutiu no universo se o trechinho cortado da canção trazia nas letras algo como “Mexican Monkey”, “Mexican Low Key”, “Mexican Loki” ou o quê.
No mês seguinte, também sem avisar, o duo apareceria nos telões do Coachella, em intervalo de shows, também com “Get Lucky”, também em trecho apenas, mas em vídeo. Era a prova de que os robôs estavam acompanhados de Williams e Rodgers. Outra “ação” que foi um tapa na cara da sociedade musical. Soou, no Coachella, como uma das grandes atrações do festival californiano. Todo mundo parava entre os shows para ficar olhando o telão do palco principal para ver se o Daft Punk apareceria.

Quando se esperava um arrojo musical vindo de uma nova fase do Daft Punk, os caras vieram com uma cançãozinha simples e barata sobre “dancing and fucking”. Sobre se dar bem na noite. Sem pirotecnias sonoras, vocoder comandando a música. Algo bem retrô, mas apontando o futuro. Nada da “rave pop”, como disse o “Guardian” inglês, sobre o tipo de música que assolava as paradas no começo do ano, com DJs famosos fazendo canções para vender ou gritarias e refrões explosivos como Lady Gaga, Jessie J etc.

Lembro que, na expectativa de “Get Lucky” vazar inteira, alguém pegou os 15 minutos disponíveis e, em um “loop trabalhado”, construiu com o que tinha uma “Get Lucky” de três minutos. Toquei essa versão muitas vezes na pista. Ficou demais.

O que mais sobre “Get Lucky”, hein? Que até agora vendeu 8.5 milhões de cópias em download para todas as mais variadas tribos? Que tocou na mais indie das rádios indies americanas e na Metropolitana em São Paulo? Que está no Top 10 da Pitchfork de músicas do ano e ganhou cover de rock que explodiu na internet já no dia seguinte ao seu lançamento, dia 19 de abril? Que foi tocada em streaming 138 milhões e 500 mil vezes no Spotify? E que no fim é uma musiquinha cool malemolente feita pelo Daft Punk, cantada por Pharrell Williams e seguindo a vibe guitarreira de Nile Rodgers?

Como não botar uma música ensolarada dessas em primeiro lugar?

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1. Daft Punk – Get Lucky
2. Arctic Monkeys – Do I Wanna Know?
3. Parquet Courts – Stoned and Starving
4. Disclosure – White Noise
5. Daft Punk – Lose Yourself to Dance
6. Robin Thicke – Blurred Lines
7. King Krule – Easy Easy
8. Lorde – Royals
9. Majical Cloudz – Bugs Don’t Buzz
10. Arcade Fire – Reflektor
11. Drake – Hold On, We’re Going Home
12. David Bowie – Where Are We Now?
13. Sky Ferreira – You’re Not the One
14. Queens of the Stone Age – If I Had a Tail
15. Franz Ferdinand – Evil Eye
16. Vampire Weekend – Diane Young
17. Jagwar Ma – The Throw
18. Haim – The Wire
19. Kanye West – Black Skinhead
20. James Blake – Retrograde

*** FELIZ 2014, GALERA – A Popload não para nunca, você sabe. Pode ser que daqui para o final do ano vamos colocando um postezinho aqui, só para dar um movimento.
Algumas novidades sobre o blog (blog?) vão aparecer logo no começo do ano, stay tuned.
Assim que janeiro chegar, pelo menos dois Popload Gig vão ser anunciados, para dar uma ideia de que o ano começou.
Algumas movimentadas viagens atrás dos bons shows estão programadas logo para janeiro.
Vamos ver como tudo se arranja.
No meio de tudo isso, obrigado pela companhia em 2013. E estamos juntos em 2014! Feliz Ano Novo!

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Os melhores discos do ano da Popload – Nacional
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Lúcio Ribeiro

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Não sei se isso é bom (para a cena) ou ruim (para mim), mas nunca ouvi tanta música independente nacional quanto em 2013. Em diversas formas. Banda lançando um álbum inteiro, um EP, só uma música, uma música+vídeo, um crowdfunding para isso e para aquilo. Cara de banda se lançando solo. Gente de banda se juntando a outra gente de banda para formar uma terceira banda. DJ formando grupo. Grupo derivando um DJ. Banda que já tinha acabado (ou que pensávamos ter acabado) voltando. Teve de tudo.

Bandas de Curitiba às pencas, um sem-número delas em SP, estúdios de ponta em Santa Catarina, cena pop forte no Pará, bandas com vocação gringa em Goiânia, agitos electro-indie fortes em Brasília, grupo lançando vinil conceitual no Rio de Janeiro etc etc.

No meio desse melê indie brazuca eu reagi assim a um disco branco com um desenho de um cara na capa que largaram na minha mesa e que ficou rolando por ali até dias depois eu botar para ouvir: “Excelente surpresa da cena paulistana é o disco do ALDO, banda-projeto dos irmãos Murilo e André Faria. O nome Aldo é homenagem ao tio dos Faria, Aldo, segundo eles ‘um doidão dos anos 80, que os fez homens antes da hora’… Tudo funciona de modo impressionante: vocais, batidas, variedade sonora faixa a faixa. De difícil classificação, porque o ritmo no Aldo não é estático, mas “indie-eletrônico” quase disco, quase Cut Copy, quase Blue Orange, não é forçar a barra”.

O nome da banda era o nome de um cara. A foto da capa do CD era um sujeito tipo cabelo black power, caricaturado. A primeira música era quase dois minutos seguidos de um som repetitivo, batidas sequênciais, tudo crescendo até entrar um “James Murphy” cantando “Aldo is a real person. Aldo is a real person. Aldo is a real person. Aldo is a real person. Aldo. Aldo. Aldo”.

Aldo, o cara que inspirou a banda de dois irmãos, o nome dela, a capa do álbum e é tema recorrente das letras, era o tio deles que era malucão, ensinou “tudo” da música e da vida para os sobrinhos, e que depois virou evangélico. E ainda assim autorizou a “homenagem”, porque disco, banda, letras viraram uma questão familiar.
É a melhor história-disco ou disco-história do ano. Claro, na minha opinião.

Esse textinho ali em cima, da minha “surpresa” ao ouvi-los, foi o que eu enterrei num post aqui na Popload que dividia a atenção com outras bandas. Era abril e no tal post eu falava também de Holger, da Karol Conká, do Me & The Plant. Mas logo o Aldo, a banda, THE BAND, ganhava posts solos um atrás do outro aqui na Popload. Depois session. Depois convite para o Popload Festival.

Ih, mano, outra vida outro pique, veio de Goiânia o impressionante Boogarins. Rapaziada adolescente contrariando a vocação da cidade indie-metal, trazendo um bucólico e psicodélico primeiro álbum. Dois adolescentes que montaram uma boa banda ao redor deles para transitar entre o velho clube da Esquina mineiro e o Tame Impala. Os Mutantes e o Jagwar Ma. Ligando Pirenópolis, GO, a Sydney, AUS, num zeitgeist maluco. Ou malucão, melhor dizendo.

Puxam a grande representatividade da cena de bandas curitibanas, aqui chamado de NOVOS CURITIBANOS, o quarteto Audac e seu disco de estreia “especial”. Você sabe, ou devia saber, que a capital paranaense tem duas cenas independentes em uma só, uma espécie de Lado A e Lado B do indie curitibano. E o Audac transita bem nas duas.

A Curitiba que já deu ao mundo (mesmo!) o Bonde do Rolê e seus derivados (a Marina Gasolina Madrid) hoje dá Karol Conká e Subburbia. Tem A Banda Mais Bonita da Cidade, mas tem o Wack! Já trouxe o bombado produtor americano Diplo para dar o molho funk-inferno. E em 2013 puxou o produtor Gordon Raphael para perto para botar as mãos no Audac e tirar esse bonito primeiro disco da banda. Gordon Raphael foi “apenas” o cara que gravou o primeiro EP e o primeiro disco dos Strokes, o “Is This It”, que pautou nossas vidas depois dele. Raphael, por culpa do Audac, caiu em Florianópolis (estúdio Ouié Tohosound) para estabelecer essas conexões Audac-Strokes, Curitiba-Floripa. Não é pouca coisa.

Bem, vamos à lista. Tem um monte de EPs bons que saíram em 2013 no indie nacional e mereceriam um Top 10 separado. Mas não me organizei para fazê-lo. Tomara que esses EPs gerem bons álbuns em 2014. Porque 2013 o que temos, na cabeça da Popload, é assim, bem definido:

discos

1. Aldo – Is Love

2. Boogarins – As Plantas Que Curam

3. Audac – Audac

4. Apanhador Só – Antes Que Tu Conte Outra

5. Mixhell – Spaces

6. Emicida – O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui

7. Marina Gasolina – Commando

8. Karol Conká – Batuk Freak

9. Nevilton – Sacode!

10. Stela Campos – Dumbo

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Aldo e as odaliscas, ao vivo em São Paulo
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Lúcio Ribeiro

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* A banda paulistana Aldo, dos irmãos Faria, que ao vivo ganha considerável peso de bateria e baixo, se apresentou na frente de odaliscas malucas dentro de uma sala anexa da The Week sexta passada, junto com Bonde do Rolê, Inky e outros, em outra das edições bombadas e apinhadas da Inner Multi.Art. Foi o quarto show da vida do Aldo, se eu não me engano, como banda e sem contar a apresentação “duo” no Popload Festival. A banda lançou em 2013 seu disco de estreia, talvez o melhor álbum brasileiro do ano. Talvez.

Filmei a linda “Wake Up, Girl” para você ver e ouvir a transposição do excelente disco para o ainda em desenvolvimento show ao vivo, naturalmente mais orgânico e rrrrrock que a pegada de estúdio.

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Bonde, Aldo, Inky – Um dia besta em São Paulo, parte 2
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Lúcio Ribeiro

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* Seguindo a semana “complicada” pela qual São Paulo atravessa, hoje três bandas brasileiras cool e diferentes entre si se apresentam na The Week, clubão gay de São Paulo que hoje estará travestido de festa da Inner Multi.Art como extensão também da semana da versão paulistana da Red Bull Music Academy em São Paulo. Está me entendendo?

A festa é maior. A balada começa 0h com o paulistano Inky, que já fez melê musical com Brian Eno e já abriu para o LCD Soundsystem num Popload Gig, um festival aí. Depois entra em cena, 1h, o carioca Carrot Green, o guitarrista de rock que virou talentoso produtor de house cool. Às 2h chega o Aldo, the band, os caras que fizeram o melhor álbum nacional do ano, se eu não estou enganado. Estou? Daí 3h começa a arruaça: o internacional Bonde do Rolê (foto abaixo), que um dia, com o CSS, causou certa revolução no indie nacional e, rá, fez o melhor disco brasileiro do ano passado. Ou estou enganado? Para fechar o evento, às 4h, toca o DJ argentino de mashups e outras coisas Villa Diamante, que acabou de lançar o ótimo álbum “Por Amor Al Baile”, em que desconstrói toda a cena argentina para depois remontá-la a seu jeito.

A The Week fica na rua Guaicurus, 324, na Lapa.

Vamos aê?

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Aldo faz electro-cover de Prince e prepara vídeo-balada
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Lúcio Ribeiro

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* A banda paulistana Aldo, dupla formada pelos irmãos Faria e hoje um quarteto, autora do melhor disco brasileiro do ano e tudo mais, deixou aflorar mais o lado eletrônico desta vez para cometer uma cover esperta da fantástica “Purple Rain”, hino absoluto do músico americano um dia conhecido como Prince. Parece Chemical Brothers, haha. Bom, não deixa de ser chemical brothers.

O Aldo, que tocou fracionado (só os irmãos) porém incrivelmente no Popload Festival, está finalizando a edição do vídeo para a linda “The City Is Waiting”, faixa do disco de estreia, o “Is Love”. A banda anda soltando no Facebook fotos do agitado clipe, que parece ser… hum… libidinoso.

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