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Arquivo : Arctic Monkeys

Black Keys + Arctic Monkeys: a turnê do ano começou
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Lúcio Ribeiro

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* Sexta à noite em Cincinnati, no Estado americano de Ohio, começou a mais bacana tour de 2012. A banda “local” Black Keys escalou uma das melhores bandas do planeta para rodar os EUA com ela: os ingleses do Arctic Monkeys. O resultado são pencas de shows esgotados, incluindo dois agora em março, no Madison Square Garden, em NYC. Que a Popload talvezzzzzz…

* Aqui embaixo, em Detroit, no sábado, o Arctic Monkeys toca pela primeira vez ao vivo a ótima nova “R U Mine?”

* Na sexta, na abertura da turnê, o Black Keys inaugurou o telão futurístico-psicodélico. Nos bombados shows no Reino Unido, era um luminoso style escrito o nome da banda. Aqui, como dá para ver na “velha “Howlin’ for You”, ou é uma sessão de fotos dos carros antigos ou é isto:

Vamos ficar de olho nesta turnê, bem de perto.

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“Vc eh minha?”, pergunta o Arctic Monkeys, na nova “música do ano”, no novo “vídeo do ano”
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Lúcio Ribeiro

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* Será que um dia o Arctic Monkeys vai perder a relevância?

*evolução capilar do Alex Turner ao longo dos anos

* Escrito assim mesmo, tipo no título, tipo sms bêbado de fim de balada, tipo sms da Paris Hilton. Sem qualquer aviso, o Arctic Monkeys lançou virtualmente o single “R U Mine”, com vídeo e tudo. A música não está no disco lançado no ano passado, “Suck It and See”. Se isso for sobra de estúdio, imagina o que mais vem por aí.

* “R U Mine” foi tocada pela primeira vez na rádio americana “world famous” KROQ, de Los Angeles, neste final de semana. Momento tão especial que serve como base para o vídeo abaixo. Alex Turner, seu topete Moz-abilly (hehe), rolê de carro, meninas e air-drums:

* O Arctic Monkeys entra em turnê com o Black Keys e logo mais vem ao Brasil para o Lollapalooza, em abril. Nada mal para uma das melhores bandas de rock dos últimos 10 anos. Sempre bom, sempre no topo.

* Se a pergunta cabe a nós, deixa que eu respondo. Nós somos deles.

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Popload UK Tour. Entrevista com o Howler sobre garotas brasileiras, essa coisa de “novos Strokes” e sobre ficar pelado em São Paulo
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Lúcio Ribeiro

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* Popload de volta a Londres, mas ainda se livrando do material acumulado em Glasgow.

* Este texto abaixo saiu em versão reduzida na capa de hoje do caderno Ilustrada, da “Folha de S.Paulo”. Aqui no blog está “bigger, longer and uncut”. Entrevista com o vocalista Jordan Gatesmith e o baixista France Camp, da incrível banda nova Howler, que chega ao Brasil em poucos dias para shows em São Paulo e Porto Alegre. A conversa aconteceu poucas horas antes de a banda subir ao palco do King Tut’s, em Glasgow, Escócia, no sábado passado.

Maldição para a nova safra de bandas de rock desde 2001, mas também um belo impulso para atrair a atenção da cena, o rótulo de os “Novos Strokes” está grudado no pequeno grupo americano Howler, uma das mais incensadas formações da música jovem atual.
Não do Brooklyn (NYC) nem de Los Angeles, mas sim egressos de Minneapolis para o mundo, o Howler é um quinteto de garagem que lançou seu primeiro álbum agora no fim de janeiro, “America Give Up” (no Brasil em março), e que se encontra no meio de uma longa turnê de shows cheios por Europa, Japão e EUA.
E, graças aos já fãs brasileiros da banda, o Howler se apresenta em São Paulo e Porto Alegre agora em fevereiro, respectivamente dias 24 e 25, ambos os shows no Beco 203 das duas cidades.
Os “Novos Strokes” da vez, pecha que já serviu a Franz Ferdinand, Libertines, Arctic Monkeys e Vaccines, entre alguns outros, tocam no Brasil graças a uma ação dessas de “crowdfunding” (o público financia o show) armado pela produtora PlayBook.

A Folha cruzou com o Howler em turnê pelo Reino Unido e conversou com o vocalista Jordan Gatesmith e o baixista France Camp, ambos 20 anos de idade em uma banda formada há pouco mais de um ano.
“Para nós é um elogio ser comparados com os Strokes. Gostamos da banda e isso não nos incomoda, embora eu não veja tanto assim, tirando que somos rapazes tocando músicas baseadas em guitarras”, disse Gatesmith, absorvendo bem a comparação ao grupo de Julian Casablancas, “responsabilizado” por devolver uma certa graça ao rock no começo da década passada, graças a um punhado de ótimas canções e uma atitude tão explosiva na música quanto blasé na atitude.
“Já falaram que parecemos os Ramones, o Jesus & Mary Chain. Ficamos lisonjeados, todas bandas ótimas, eu amo os Ramones, mas estamos longe ainda de ser herdeiros de qualquer um desses”, desconversou o líder do grupo de Minneapolis.

Falando em Ramones, disse a Gatesmith achar que a voz dele lembra mais Joey Ramone, às vezes, que propriamente a do Julian Casablancas, se é para continuar na onda das semelhanças e comparações que sempre aparecem quando uma banda nova aparece com destaque.
“Algumas pessoas dizem mesmo isso. Para mim é demais. Outra coisa que só me serve de elogio, mesmo não concordando tanto, mas respeito porque você não é o primeiro que me diz isso.”

Como é Minneapolis para o rock?
“Não é ruim”, disse o vocalista. “Embora não seja o melhor lugar do mundo para uma banda começar, tem uma cena underground muito intensa acontecendo lá. Precisa ‘cavar’ Minneapolis para descobrir isso”, falou Gatesmith
“Não concordo muito”, retrucou Camp. Acho sim que tem muitas bandas, mas a maioria é freak. Apenas algumas ali importam mesmo e poderiam sair dos subterrâneos de Minneapolis para serem ouvidas em outros lugares.”

Ainda sobre Minneapolis.
“Nem acho que ainda dá para dizer que moramos lá. Já não somos mais de Minneapolis faz tempo. A gente agora, com os shows, não somos de lugar nenhum. Ou somos de todos os lugares. Moramos em hotéis Travelodge”, resumiu Camp.

O que garotos de banda de Minneapolis, com média de 20 anos de idade, escutam hoje em dia, perguntei. “O que a gente escuta no rock? Não sou muito parâmetro para isso, porque não escuto essas bandas dos anos 2000 que meus amigos de mesma idade escutam”, contou Gatesmith. “Me interesso mais por coisas bem lá de trás, tipo anos 50 e 60, Elvis e Buddy Holly. E um pouco de punk dos anos 70.”

Nem bem lançou o primeiro disco e o Howler já estava fechado para duas apresentações no Brasil. Mas, sobre o país, o vocalista Gatesmith tem a dizer que não tem nada a dizer. “Estamos muito animados por tocar no Brasil. Para nós, que mais ou menos vivemos a mesma rotina faz tempo, se apresentar em lugares tipo lá ainda dá uma energia extra para a banda. Não vou falar para você que amamos o país e que conhecemos música brasileira porque não é verdade. Não tenho idéia do que esperar do Brasil”, falou Gatesmith. “Mas, é sério, queremos aprender TUDO de Brasil nos cinco dias que vamos passar lá.”

“Tem uma coisa engraçada em relação ao Brasil”, disse Camp. “Teve um show em Nova York cheio de garotas brasileiras bem animadas”, falou. Cheio quanto, perguntei. “Um monte, o suficiente para falarmos no camarim, entre a gente: ‘Por qual motivo tinha tantas meninas brasileiras na platéia hoje?’ “, explicou o baixista.
“Garotas fucking lindas”, completou Gatesmith. “Ficaram dizendo que tínhamos que ir ao Brasil. Ok, nós vamos”, riu.

“Está calor lá agora?”, perguntou Gatesmith.
“Posso levar meu short?”, emendou Camp. “Posso ficar pelado lá, tipo o baixista do Queens of the Stone Age?”

* OS “NOVOS-STROKES” DESDE OS STROKES: uma listinha de bandas que carregaram, pós-2001, o rótulo de seguidores do grupo de Nova York na honrosa e às vezes inglória missão de “salvar o rock”.

– The Vines: chegaram à cena meses depois dos Strokes, foram logo capa da “Rolling Stone” americana (são australianos) na linha “Rock is back” e racharam a crítica já no primeiro disco. No segundo, no entanto, alcançaram a unanimidade: a banda já tinha perdido o gás.
– The Killers: se os Strokes bebiam da fonte local, nova-iorquina, o Killers trazia a new wave inglesa para o deserto de Las Vegas. Já no primeiro disco ficaram maiores que os Strokes, embora isso não reflita necessariamente em qualidade maior. Hoje estão no calcanhar do Coldplay, tocam na Jovem Pan e se levam a sério (demais).
– Interpol: conterrâneos e contemporâneos, foram a imediata “next-big-thing” da grande maçã, com menos curtição e mais reflexão. O apelo das roupas pretas não sobreviveu a dois verões, contudo.
– Libertines: decidiram levar a banda a sério depois de ver um show dos strokes. Foi a “resposta inglesa” à banda de NYC.
– Franz Ferdinand: surgiram na Escócia na bagunça causada pelos Strokes no novo rock e logo viraram “darling” da cena. Se vestiam melhor e dançavam mais ao vivo, porém.
– Arctic Monkeys: não sabiam tocar nada quando montaram a banda. Nos primeiros ensaios, Alex Turner disse que ficavam “treinando” fazendo cover de strokes. Hoje são a principal banda indie do planeta.
– Tame Impala: australianos, compartilham a saudade dos anos 60, mas indo mais para o Hendrix e o Cream do que para o wild side do Lou Reed. Têm o som mais encorpado e mais hippie. Mais viagem, menos garagem. Ou seja, nada a ver com os Strokes.
– Vaccines: ingleses, são os últimos “novos Strokes” antes do Howler. Até gravaram uma música com um dos Strokes. Tocam em São Paulo em abril.

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Arctic Monkeys ao vivo para nós. Amanhã
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Lúcio Ribeiro

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Com passagem garantida para desembarcar no Brasil e fechar o Lollapalooza dia 8 de abril, o Arctic Monkeys vai mostrar para o mundo todo como anda o show de sua atual turnê que promove o álbum “Suck It And See”.

Já com ingressos esgotados, a apresentação que os meninos de Sheffield realizarão amanhã no lendário teatro Olympia, em Paris, será transmitida ao vivo via Facebook e site oficial do grupo. Esta será a segunda de três noites deles na cidade.

A transmissão começa às 20h15 (18h15, de Brasília) e tem também na programação o show de abertura do Miles Kane.

Não vai perder.


Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

>> SHOWS & SHOWS & SHOWS

* A indiezada moooorre do coração! Segura: as datas do MORRISSEY no Brasil!
* Enquanto isso, vale uma turnê dos Smyths?
* Summer Soul Festival: Florence é o novo soul. E não é também.
* Aquecimento RAPTURE: o show na Colômbia.
* RAPTURE em São Paulo: saiba como foi.
* RAPTURE em São Paulo, as fotos.
* RAPTURE em São Paulo, mais um vídeo: “Sail Away”
* Anunciado hoje: TING TINGS @ Circo Voador no dia 30 de abril AND TING TINGS @ Cine Joia, no dia primeiro de maio.

>> A SEMANA:

* Bem-vindo a 2012 com Pulled Apart By Horses, Mastodon e Lamb of God! Metaaal! lml
* Não deu para segurar. LANA totalmente vazada.
* LANA DEL REY e o remix de SEIS minutos do Damon Albarn.
* As velhas ideias do Leonard Cohen. Ouça o novo disco aqui.
* A Popload, o Michel Telô e o Wilco. É isso mesmo.
* São Paulo fez parte da pré-estreia mundial do documentário-show do Chemical Brothers .
* A volta tchutchuca do Sleigh Bells.
* TING TINGS e o pesadelo do segundo álbum.
* Arctic Monkeys fazendo a Katy B.
* Popeye é fã do Wilco.
* BAFO AO MAR! Ex-CSS e EX-Bonde-do-Rolê tocando juntos no navio ChilliBeans, a.k.a. Cruzeiro Indie. Vixxxxe!
* HOWLER, o novo novo-Strokes. Será?
* SEVEN NATION ARMY, a música que não descansa em paz, em versão novo-new-soul.
* E por falar em White Stripes, um fã da dupla decide vender tudo. Nem adianta ir lá porque ele conseguiu o que queria.
* Na foto acima, Tyler sendo Terry & Terry sendo Tyler. Pelas foto no blog do fotógrafo, esse editorial não foi nada fácil.

>> A SEMANA NO TWITTER:

THE BEST OF TWITTER em edição bilíngue: “Criminals Taking Advantage” Edtion


Arctic Monkeys fazendo a Katy B
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Lúcio Ribeiro

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Dia desses, o Arctic Monkeys gravou uma live session especial para a BBC Radio One, trabalhando a divulgação do ótimo “Suck It And See”. Eles aproveitaram para mandar uma cover bem boa de “Katy On A Mission”, um dos hits da Katy B que tocou em todo tipo de rádio e balada na Inglaterra ano passado.

Ouve só “Katy On A Mission” em versão bem light com os macacos.

Nas últimas horas, rolou uma correria entre os fãs da banda de Sheffield porque a data do Lollapalooza Brasil não havia sido divulgada no site oficial do grupo. No entanto, a organização do Lolla garantiu que o show está sim confirmado para encerrar o festival dia 8 de abril, em São Paulo.

O Brasil agradece.


Lollapalooza BR: mais uma banda vem aí
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Lúcio Ribeiro

* Relembrando, para o caso de você ter esquecido: Lollapalooza Brasil, abril, 2012. Foo Fighters, TV on the Radio, Cage the Elephant, Band of Horses e uma renca no sábado, dia 7. Arctic Monkeys, Skrillex, Racionais MCs (foto abaixo, Mano Brown), MGMT, Friendly Fires, Foster the People e outra renca no domingo, dia 8. O evento pop mais falado no Brasil no ano passado anda tranquilo, em sua fase de venda de ingressos. Mas talvez seja importante você saber que:

1. Corre no “mercado” que 100 mil (do total de 140 mil) ingressos já foram vendidos para o festival.

2. Os ingressos para o dia do Foo Fighters, dia 7, se esgotam antes do Carnaval, calcula-se.

3. Os ingressos do dia do Arctic Monkeys (para mim o melhor), dia 8, demora mais um pouco, mas também esgota, ainda antes da data do evento.

4. Mais uma banda internacional, indie, será adicionada à escalação do domingo. O anúncio deve ocorrer nos próximos dias. A dica é: andou tocando nos principais festivais do mundo. Quem será?


O Arctic Monkeys, você e eu
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Lúcio Ribeiro

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Arctic Monkeys goes heavy metal. Os garotos de Sheffield lançam no próximo dia 23 o single “Black Treacle”. Junto, vem a b-side “You & I”, uma das músicas de gaveta do grupo que é conhecida pelos fãs desde 2007, mais ou menos.

“You & I” conta com a participação de Richard Hawley, sob a alcunha The Death Ramps, e tem uma vibe muito Queens Of The Stone Age. Aí embaixo.


O lado canastrão do Arctic Monkeys
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Lúcio Ribeiro

Até que o Arctic Monkeys está começando a fazer vídeos legais, viu?

Saiu hoje na internet o vídeo para “Black Treacle”, próximo single de “Suck It And See”, que será lançado dia 23 de janeiro.

Pelo jeito, o Matt Helders está levando a sério essa história de atuar. E o Alex Turner está aí com seu penteado anos 50 firme e forte para mostrar para as meninas no Lollapalooza em abril.


Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

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>>ENTÃO É NATAL…
– Thom Yorke, Lady Gaga, Justin Bieber, Kanye West e M.I.A cantam com o Michael Bublé no Natal do “Saturday Night Live”. É sério.
– O “Feliz Natal” da Popload Inc. (Popload, Popload Gig, Cine Joia, Beltrano Musical) aos queridos leitores.
– Canções natalinas do Subburbia (nossa banda indie fav…) e do Kills. Por quem os sinos indies dobram?
– O indie em 10x sem juros no Natal das Casas Bahia. E baixe o app Meu Bahianinho.

>>O MELHOR DE 2011…
– A música do ano, o show do ano, o disco do ano, a banda do ano, segundo a Popload.
– O Melhor de 1991 em 2011, pela “Spin”.

>>Vem, TWENTY-TWELVE!
– 2012: Mogway no Sonar Brasil. The Naked and Famous e Atari Teenage Riot em SP
– Indie ao mar, indie ao mar. Em março, o CRUZEIRO INDIE BRASILEIRO. Banda francesa de bonecas punks Plastiscines está confirmada.
– O Feliz 2012 da Popload Inc. O mesmo do “Feliz Natal” lá em cima, mas agora para enxergar o post com os “olhos de 2012”. 🙂

>>MOMENTO LANA DEL REY
– Nem chegamos em 2012. Outra música oficial dela. E, atenção, Lana Del Rey dubstep!!

>>E MAIS:
Franz Soundsystem.
– O DJ é o novo Zumbi!
– Arctic Monkeys fazendo a macarena em Sheffield.

>>SÓ NA POPLOAD
– Popload Session apresenta… CÂMERA, de BH!
O Melhor do Twitter, edição “Kim Kong Jong, o Mito”

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