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Eddie Vedder faz show solo no Brasil em maio: SP e Rio
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Lúcio Ribeiro

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* O site do Citibank Hall agitou a modorrenta noite de terça do Carnaval ao subir a informação de vários shows solo do músico americano Eddie Vedder, líder do Pearl Jam, em suas dependências no mês de maio: dias 7, 8 e 9 em São Paulo e 11 e 12 no Rio de Janeiro. Os três shows de SP podem ser dois, na verdade. O site do Citibank lista duas apresentações no dia 8. Devem ter se confundido.

Os ingressos vão primeiro à pré-venda dos dias 10 a 16 de março agora. Apenas para quem tem cartão de débito e crédito Citi ou Diners.

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Nos dois primeiros meses deste ano, Eddie Vedder praticamente morou na Austrália (a foto acima é de show de Sydney, em fevereiro), acompanhado ou de seus amigos de Pearl Jam ou de seu ukelele e algumas guitarras. Primeiro para excursionar com sua banda famosa nas várias etapas do festival Big Day Out. Depois, com 11 shows solo pelo país (o último deles aconteceu dia 25 de fevereiro).

Vedder solo deve apresentar músicas de seus dois discos independentes (independente do Pearl Jam), que são a trilha sonora do filme “Into The Wild”, de 2007, e “Ukelele Songs”, de 2011. Fora algumas covers (Bob Dylan, Neil Young, Beatles, Pink Floyd, Cat Stevens…) e várias do Pearl Jam, tipo “Better Man”, “Wishlist” e “Corduroy”.

Para todos os concertos de Eddie Vedder no Brasil, a abertura ficará por conta do talentoso músico Glen Hansard, que nos últimos anos virou parceiro do músico de Seattle em shows e no estúdio. Hansard, irlandês, participou da turnê americana solo de Vedder em 2011 e ainda tocou no festival que o Pearl Jam fez também em 2011 para comemorar os 20 anos de carreira, a PJ20. Uma música de co-autoria do irlandês ganhou o Oscar de melhor canção em 2008, quando integrou a trilha do belo filme “Once”, no qual também atuou. Hansard costuma entrar muito nas apresentações solo de Vedder. Não deve ser diferente aqui no Brasil.

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Bruce Springsteen + Eddie Vedder =… AC/DC
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Lúcio Ribeiro

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* O começo do ano sonoro da Austrália não está fácil. Depois dos festivais Big Day Out e Laneway, que rechearam o país de shows e sessions e entrevistas de rádio e polêmicas incendiárias com o Snoop Dogg, sem falar nos concertos do National e do Grizzly Bear na frente da colossal Sydney Opera House, os australianos estão recebendo agora a turnê do Bruce Springsteen com Tom Morello (Rage against the Machine) na E Street Band.

aNo show de Springsteen ontem na incrível Melbourne, Eddie Vedder (em turnê solo por lá, depois de o Pearl Jam tocar no BDO) apareceu para ajudar nos vocais na cover da extrafamosa música “Highway to Hell”, do AC/DC, banda-patrimônio do rock australiano. Com Morello estraçalhando no solo, virou uma das grandes celebrações do rock em 2014.

Não?

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Austrália, live: Big Day Out tem filosofia Pearl Jam e Arcade Fire indie
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Lúcio Ribeiro

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* Popload ainda em Melbourne, Austrália, terra da Margot Robbie, do Nadal e do Big Day Out.

O festival Big Day Out realmente foi um Grande Dia de Passeio. O maior evento de música da Austrália, itinerante, passou nesta sexta por Melbourne e chega a Sydney domingo, justo quando eu também estarei por lá. Vou ver tudo de novo, será?

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O BDO tem uma estrutura enorme, é tipo 15 minutos de trem ou bonde do centro da cidade e é realizado no Jockey Club deles. Espaço bonitão, num parque, vendo o skyline da cidade ao fundo. O gramadão é varado por pequenas ruas de circulação, então o ir e vir é rápido e tranquilo. Tudo é grande no festival, desde a área de alimentação (comida e bebida boas), quantidade de palcos e tendas (sete) para um público de um total de apenas 23 mil pessoas. Muito fácil de circular. E sem grandes ocorrências, tirando uma coisa ou outra de drogas e bebedeira (parece que prenderam 20 moleques, mas já soltaram). E a sensação não é de vazio. As apresentações boas estavam cheias, as tendas abarrotaram para o Snoop Dogg e Major Lazer. Mas não era difícil chegar razoavelmente perto dos palcos, em nenhum momento. Nem no Pearl Jam.

Os dois palcos principais funcionam lado a lado. Acaba um show, imediatamente começa o outro. Pela foto que abre o post, feita por mim de uma roda gigante que tinha lá boa exatamente para fotos do alto, dá para ver bem. O Beady Eye tocava à direita enquanto o Arcade Fire tinha seu palco preparado à esquerda.

Comecei a maratona de shows pelo Tame Impala, que tocou cedinho, já para um público bom. Psicodelia e sol. Parecia ensaio deles. O californiano Grouplove me surpreendeu duas vezes. Primeiro pela quantidade de galera que arrastou para o terceiro palco, em tenda, e com todo mundo cantando tudo. Depois porque o show está muito bom, comparado ao que vi uns anos atrás quando eles estavam numas de pintar quadros no palco enquanto tocavam, haha.

O 1975 ao vivo me pareceu fraco. Nem os singles salvaram. Mas a pivetadinha parece gostar. Não é para mim. Vi pouco do Primus e a impressão é que o show foi bom. O Hives do que eu vi foi o Hives. Depois dois caras que eu respeito muito pelo passado glorioso se envolveram em shows fracos: Liam e o Beady Eye, Mark Arm e o Mudhoney. O Flosstradumus transformou a pista dance num “Projeto X” particular. Mas, bem mais tarde, na mesma linha, o “prata da casa” Flume foi bem mais legal. A horda de loiras australianas que entupiu a tenda electro concordou comigo.

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A banda do Canadá, atração de Rio e São Paulo em abril, deu mais gás no show solo, quarta-feira no centro de Melbourne. Mas encarou a apresentação “de dia” no festival de um modo mais simples. Parecia a banda indie de 2005. Os bonecos estavam lá, mas tímidos. Acabaram o show com “Wake Up”. Isso não se faz… Olha eles tocando a linda “Afterlife”.

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Das duas horas e meia de show do Pearl Jam, dediquei à banda de Eddie Vedder apenas uma hora. Show épico de sempre, grandioso. Vedder, em um momento, fez um discurso para o pôr-do-sol, evocou histórias passadas de amigos australianos que ele tinha nos anos 70, lembrou que esteve no primeiro Big Day Out como atração principal, lá nos anos 90, e disse para todo mundo ali ficar feliz, porque eles tinham um país abençoado. Concordo, Eddie.

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Enquanto Vedder filosofava, Snoop Dogg enlouquecia a mulherada com seu hip hop malemolente numa tenda superlotada. A velha canastrice legal de sempre. And if a nigga get a attitude, pop it like it’s hot. Depois a galera permaneceu “na casa” para ver Diplo e seu Major Lazer. Uma palavra para descrever o show: “algazarra”. Australian blondes do it better.

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Nem meia hora depois que tudo acabou, eu já estava num restaurante no centro da cidade, jantando. Festival bom é isso, basicamente.

* A Popload está em Melbourne a convite do Tourism Victoria. No final de semana chega a Sydney, graças ao Tourism Australia.

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Eddie Vedder diz “sentir falta” de Lou Reed
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Lúcio Ribeiro

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Um dos maiores fãs do gênio Lou Reed, que nos deixou faz mais ou menos um mês, o vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder, pagou tributo mais uma vez ao ex-líder do Velvet Underground em show de sua banda no último domingo, em Los Angeles.

Dessa vez sozinho com um violão, Vedder entoou “After Hours” e fez um depoimento emocionado antes de tocar a canção. O líder do Pearl Jam disse não ter superado a passagem de Reed. “Quero apenas que ele saiba que estamos pensando nele. Não consigo dizer o quanto eu sinto a falta desse cara”.

O Pearl Jam atualmente está em turnê pela América do Norte divulgando seu novo álbum, “Lightning Bolt”.

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Enquanto isso, no Brooklyn, o Pearl Jam…
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Lúcio Ribeiro

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* Não estava tão simples assim viver no Brooklyn neste final de semana que passou. Nas mesmas noites de sexta e sábado, enquanto o Arcade Fire mostrava ao vivo o novo álbum no mesmo bairro, num outro canto, o megagrupo Pearl Jam tocava no grande Barclays Center cerca de 66 músicas em duas apresentações, só repetindo cerca de dez delas, encaixando algumas que não estavam programadas e incluindo raras aparições no setlist, como “Oceans”, “Given to Fly”, “Sleight of Hand”. E “Chloe Dancer”, esta uma cover do Mother Love Bone, ex-banda de Jeff Ament e Stone Gossard, que saíram para formar o Pearl Jam. Na longa carreira do grupo de Seattle, essa foi a quinta vez que essa canção em particular foi tocada ao vivo.

Os shows são da turnê do disco “Lightning Bolt”, o décimo da carreira da banda de Eddie Vedder, lançado no começo do mês. E as músicas tocadas nas duas noites foram as seguintes:

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“Sirens”, novo single do Pearl Jam, será lançado amanhã
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Lúcio Ribeiro

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A veterana banda de Seattle vai lançar no próximo mês, dia 15, seu novo álbum. “Lightning Bolt” chega com dois ótimos cartões de visita. O primeiro, “Mind Your Manners”, som pesado quase hardcore. Agora, com “Sirens”, baladaça de quase 6 minutos com o Pearl Jam resgatando e bem suas lentinhas que ajudaram a dar fama mundial do grupo que 90% do tempo pega pesado em seu som.

“Sirens” será lançada oficialmente na próxima quinta-feira.

Vai lá, Eddie Vedder.

* “Lightning Bolt”, tracklist.
01. Getaway
02. Mind Your Manners
03. My Father’s Son
04. Sirens
05. Lightning Bolt
06. Infallible
07. Pendulum
08. Swallowed Whole
09. Let The Records Play
10. Sleeping By Myself
11. Yellow Moon
12. Future Days


O velho e o novo: Pearl Jam estreia novo single ao vivo e toca The Clash no Canadá
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Lúcio Ribeiro

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O velho Eddie apareceu com “novo” visual também. Foto: Canoe Jam

Direcionando seus trabalhos e foco para “Lightning Bolt”, décimo disco da carreira, a ser lançado dia 15 de outubro, o Pearl Jam anda fazendo alguns shows soltos antes de embarcar em uma turnê “full” pela América do Norte em outubro. Na noite de ontem, Eddie Vedder & Co. se apresentaram em London, Ontário, na primeira data norte americana deles neste ano. A próxima é sexta agora, AQUI em Chicago. Falaremos desse papo Chicago depois.

Voltando ao PJ ontem, a banda tocou 30 músicas e apresentou duas boas novidades no setlist. Logo na quarta faixa, mandaram uma cover do hiper clássico “London Calling”, do Clash. Em seguida, veio “Mind Your Manners”, potente single novo da banda, apresentado pela primeira vez ao vivo.

“Lightning Bolt”, o disco novo, promete.

* Pearl Jam no Canadá, o Setlist
Present Tense
Nothingman
Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town
London Calling (The Clash cover) / Corduroy
Mind Your Manners (live debut)
Got Some
Given to Fly
Sad
Alone
Even Flow
I Got Id
In Hiding
Lukin
Modern Girl (Sleater-Kinney cover) / Not for You
Black
Porch

BIS 1
Last Exit Last Kiss (Wayne Cochran cover)
Parachutes
Man of the Hour
Just Breathe
Daughter
Unthought Known
Do the Evolution

BIS 2
Smile
Brain of J.
Better Man
Alive
Rockin’ in the Free World (Neil Young cover)
Indifference


Popload Gig com Daniel Johnston, sexta-feira, em SP. Vamos?
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Lúcio Ribeiro

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Restam poucos dias para o grande e aguardado show com o lendário Daniel Johnston, cultuado compositor e músico americano, que traz seus demônios para a especialíssima edição 20 do Popload Gig. Johnston, que recém passou por problemas de saúde, viria ao país no mês passado. O show foi adiado, remarcado e, enfim, ele vem. E traz na bagagem as famosas camisas “Hi, how are you?” para vender, tá?

Referência musical para nomes como Kurt Cobain, Michael Stipe, David Bowie, Thurston Moore, Beck e Eddie Vedder, Daniel Johnston vai se apresentar no Beco 203, na Augusta, nesta sexta-feira, 26 de abril. A previsão – atenção – é que o show tenha início 21h30.

A Popload, que ama Daniel Johnson, o Popload Gig e seus leitores, coloca para sorteio um par de ingressos para você ver de perto e na faixa uma das maiores lendas vivas da música. Para concorrer, basta deixar nome completo, e-mail e cidade nos comentários. O sorteio acontece no final da tarde da próxima quinta-feira, 25. Johnston anda tão empolgado que, nesta semana, ele lançou um vídeo novo para “Space Ducks”, desenhado à mão pelo próprio cantor.

O dândi Daniel Johnston, cantor, compositor, músico e artista, gravou mais de 20 discos em seus 30 anos de carreira, a maioria de modo independente, ficando conhecido como um “herói do underground”. Acompanhado por um transtorno bipolar e esquizofrenia que não o largam e o deixam recluso, Johnston, 51 anos, teve parte de sua vida documentada no filme “The Devil and Daniel Johnston”, dirigido por Jeff Feuerzeig e premiado no prestigioso festival de cinema independente Sundance. O músico nunca deixou que essa condição ofuscasse a sua arte, compartilhando e relatando seus demônios, dores e amores não-correspondidos em suas belas e sensíveis canções, despertando a admiração de gente muito admirada, caso de Kurt Cobain, fã mais famoso do músico, que constantemente aparecia na TV e nos shows vestindo uma camiseta com a capa do disco “Hi, How Are You?”.

Os ingressos para o Popload Gig com Daniel Johnston podem ser adquiridos no site da Ticketjam ou na bilheteria da Beco, de segunda a sexta, das 14 às 18h. Os preços: R$ 80 a meia, R$ 160 inteira. Abertura: DJ Helena Sasseron. Reforçando: o show de Daniel Johnston está previsto para as 21h30.

O Popload Gig, entre os vários shows que ainda acontecerão em 2013, tem anunciado oficialmente o Beach House para agosto, no Cine Joia.


Showzão da Sandy passa ao vivo para 2 bilhões de pessoas hoje, estrelando…
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Nova York.

* Sandy & Paul & Bruce & Dave & Mick & Roger & Chris & Eddie… & Kurt. Este último em espírito, você já leu por aqui. Agora a história completa.

* A maior junção recente de grandes nomes da música para uma enorme causa acontece hoje à noite no gigante Madison Square Garden, aqui em Nova York. As dimensões de tudo se justificam.
Artistas como Paul McCartney, Bruce Springsteen, Jay-Z, Dave Grohl e bandas do tamanho de Rolling Stones e The Who se reúnem em um evento beneficente para as vítimas da supertempestade Sandy, furacão que devastou parte do nordeste americano (e Caribe) em outubro, deixando mais de 250 pessoas mortas e um prejuízo calculado de US$ 65 bilhões.

O evento, que se chama 121212 (12 de dezembro de 2012) e tem a extensão “The Concert for Sandy Relief”, contará ainda com apresentações de Eric Clapton, Roger Waters, Alicia Keys, Bon Jovi, Eddie & Vedder, Billy Joel e Chris Martin, do Coldplay. O jornal inglês “The Guardian” desde ontem à noite divulga que Grohl, Novoselic e o guitarrista Pat Smear vão reviver nesta noite, no MSG, nada menos que a banda Nirvana, só que no lugar de Kurt Cobain vai estar SÓ o Paul McCartney.

Está sendo alardeado por seus produtores como o “o concerto ao vivo de maior alcance da história”.
Projeta-se que em torno de 2 bilhões de pessoas verão as performances ao vivo. Perto de 20 mil pessoas esgotaram rapidamente os ingressos beneficentes para estar no Madison Square Garden.

O 121212 será mostrado ao vivo ainda por dezenas de TVs americanas e um outro tanto pelo mundo. O evento terá transmissão em 27 cinemas da área de Nova York e New Jersey. Mais de 150 rádios farão o concerto ser ouvido por todos os EUA. E 28 sites são incumbidos de realizar o streaming das apresentações pela internet.
No Brasil, o canal pago Multishow anuncia a transmissão do 121212 ao vivo, a partir das 22h30 (19h30 no horário de Nova York). A previsão é de os concertos, ao todo, somem quatro horas de duração.

O site oficial do 121212 incentiva a doação de dinheiro para a causa, em nome do fundo de assistência Robin Hood Foundation, que desde 1988 combate a pobreza na região de Nova York, uma das cidades mais ricas do mundo.
Além do elenco musical, um time de personalidades participarão do 121212, introduzindo os shows ou falando como o Sandy afetou a vida de quem estava em seu caminho. Leonardo DiCaprio, Quentin Tarantino, Adam Sandler, Chris Rock, Jamie Foxx e Jon Stewart estão entre eles. Parte dos ingressos para o Madison Square Garden desta noite foram distribuídos de graça aos moradores das regiões de New Jersey e Nova York afetadas.

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Axl Rose chafurda na onda do “dislike”
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Lúcio Ribeiro

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Olha só o Guns N’ Roses. Uma das bandas de maior sucesso comercial da história do rock, o grupo norte americano contabiliza cerca de 100 milhões de álbuns vendidos, graças à sua fase áurea, a da formação original na virada das décadas de 80 para 90, quando Axl Rose, Slash e Cia. jogavam no mercado discos clássicos como “Appetite for Destruction”, petardo que já foi comprado por quase 30 milhões de consumidores, 17x platinado pela RIAA, a Associação da Indústria de Gravação da América.

Pois vinte anos após estar no topo do mundo, o Guns N’ Roses, hoje comandado por um caricato Axl Rose e uma banda de suporte, parece ter tomado um insano caminho sem volta.

A banda foi uma das atrações do Bridge School Benefit Concert, evento beneficente que é organizado anualmente pela lenda Neil Young e sua esposa, que tem toda sua renda destinada à escola que cuida de crianças com graves deficiências físicas e necessidades complexas de comunicação. Atitude louvável do Mr. Rose em emprestar seu nome e o de sua banda a um evento do gênero, mas o papo aqui é sobre a música.

Além do Guns, outros artistas como Eddie Vedder, Foster The People, Flaming Lips e Jack White participaram do evento. Só que todos os holofotes foram para a apresentação, hã, “infeliz” de Axl Rose. Nem é preciso ressaltar que a banda (ele) se atrasou para a apresentação, o que fez a organização remanejar os horários dos shows. “Quando acordei hoje, a última coisa que imaginei é que horas mais tarde eu iria abrir para o Guns N’ Roses”, zoou o Eddie Vedder, que precisou alterar seu horário.

Não bastasse o atraso, Axl Rose e banda fizeram um show todo acústico. Tocaram sete músicas durante mais ou menos meia hora. Axl ainda subiu ao palco com Neil Young. Mas é a versão para um dos principais clássicos do grupo que desponta como novo viral no YouTube.

Tal qual o Latino com seus quase (atuais) 200 mil dislikes para o vídeo que tem sua versão de “Gangnam Style” (só o áudio; o vídeo novo proibido para menores saiu hoje), a arrastada “Welcome To The Jungle”, com a banda tocando fora do ritmo e o Axl parecendo um cantor de karaokê chapado de vodca, já tem mais de 17 mil views e a proporção de dislikes é bem maior que a de likes: 245 a 38. A tendência é o vídeo bombar e isso aumentar significativamente. Comentários do tipo “Somewhere…. Slash is laughing”, “What the actual fuck?!?!?! Puns N’ Poses” e “Actually I tought it was a fake video” ilustram bem a recepção inicial da galera. Axl vem há tempos colecionando momentos de lama pessoal, mas, pô, ele é o Axl Rose, o único que ousava brigar com o Nirvana em fama no começo dos 90.

E você, “like” ou “dislike”?

* Para quem quiser ver (ou tiver coragem de), o show completo pode ser conferido aqui.