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Arquivo : Liam Gallagher

Uma boa e uma má notícia para o Daft Punk
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Lúcio Ribeiro

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O duo francês Daft Punk, hoje maior que Jesus Cristo, alcançou o topo das paradas inglesas com seu “Random Access Memories”, o que era de se esperar. A dupla de robôs mais humana que existe vendeu cerca de 165 mil cópias na primeira semana de lançamento do disco, o que rendeu o primeiro “1º lugar” deles nos charts britânicos em quase 20 anos de carreira.

A expectativa em torno da chegada ao topo fazia justiça a todo o aparato de marketing elaborado para o lançamento – incluindo merchandising na Fórmula 1 – e também pelo simples fato de ser o novo disco do Daft Punk. Mas a maior dúvida da imprensa local e do “mercado” era se esse álbum novo bateria um recorde cada vez mais difícil de ser quebrado, o de disco que mais vendeu na primeira semana na história da Inglaterra.

Nessa, o Daft Punk passou longe. O recorde pertence ao Oasis, que em 1997 vendeu nada menos que 650 mil cópias do seu então lançado “Be Here Now”, aquele disco que até o Pete Doherty moleque entrou em uma das filas gigantescas para comprar logo no dia do lançamento.

Nessa, Gallaghers 1×0 Robôs.

Domingo passado, Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo deram um rolê em Mônaco, onde acompanharam o GP de F1. Eles anunciaram sua marca nos carros da equipe Lotus.


Oh, no. Liam Gallagher ao vivo. E acústico ainda por cima
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Lúcio Ribeiro

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* Vai, Liam. Toca uma pra gente…

O big mouth Liam Gallagher está de volta. Ele, que tenta provar que ainda tem lenha para queimar, vai lançar disco novo com seu Beady Eye no mês que vem. “BE”, o segundo registro do grupo, espécie de Oasis sem o Noel, chega às lojas dia 10 de junho.

Liam & Co. estão em Paris (cidade onde o Oasis terminou) para uma session acústica e ao vivo na estação de rádio cool OUI FM. Existe a expectativa que a faixa “Start Anew”, em sua versão estúdio, seja lançada pela rádio. A apresentação começa por volta das 14h (de Brasília) e pode ser ouvida aqui.

Enquanto o Liam trabalha para apagar a má impressão do primeiro disco do Beady Eye, Noel Gallagher recebeu na noite de ontem o prêmio “Outstanding Song Collection” no importante Ivor Novello Awards.


Se liga, Noel. Liam quer dar sua resposta com música “espacial” e pornografia
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Lúcio Ribeiro

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Liam Gallagher levou seu Beady Eye para um planetário em Londres. A ideia rendeu bela capa da Q, que chega às bancas amanhã

Liam Gallagher está disposto a dar uma resposta positiva em cima do sucesso de seu big bro Noel, que nos últimos dois anos viajou o mundo divulgando seu primeiro disco solo, High Flying Birds, bem aceito pelos antigos fãs de Oasis, por novos fãs e pela crítica. O disco de Noel foi primeiro lugar em alguns países, incluindo os charts do Reino Unido, onde Liam com seu Beady Eye alcançou apenas o 3º lugar com o primeiro álbum do projeto, “Different Gear, Still Speeding”.

Aliás, o disco de estreia do Beady Eye, lançado em 2011, “não pegou”. O próprio Liam, em recentes entrevistas, reconheceu isso. E, se o Liam reconheceu que algo feito por ele não ficou tão bom, é porque alguma coisa deu errado mesmo.

Para apagar a má impressão de seu disco meia-boca e ofuscar um pouco a imagem de que o Noel funciona sem ele, o Beady Eye do Liam procura um novo foco. Primeiro, buscou um produtor bamba, antenado e moderno, Dave Sitek, responsável pelos discos do seu TV On The Radio e do Yeah Yeah Yeahs, por exemplo. Sitek, hoje, é um dos caras mais requisitados no mundo da música, não só do rock. O grupo também tem um novo baixista: Jay Mehler, que até então era guitarrista do Kasabian.

Neste segundo disco, “BE”, com lançamento marcado para 10 de junho, Liam disse que a banda resolveu dar um passo diferente, focou em um novo estilo de música e que as pessoas que esperam algo clichê como Oasis ou “a merda dos anos 90” vão torcer o nariz. Com 11 faixas (15, na versão deluxe), “BE” é um disco que vai cair bem para quem usa drogas, disse o ex-vocalista do Oasis.

No início deste mês, vazou a primeira canção da obra. “Flick of the Finger” mostrou sim uma diferença de sonoridade da banda em comparação ao primeiro álbum. A reação foi positiva, do tipo “melhor música deles”. Fizeram até um videozinho zoado com um tubarão comendo um ‘high flying bird’. A segunda faixa divulgada, “Second Bite of the Apple”, começou a ser tocada nas rádios hoje. Liam Gallagher, Gem Archer e Andy Bell (ex-Ride), talvez principal força criativa do grupo, visitaram as rádios XFM e BBC Radio One, onde deram uma entrevista para o Zane Lowe falando do direcionamento do disco.

Junto com as músicas, o Beady Eye aposta em uma identidade visual polêmica. A banda tem colocado fotos de mulheres (semi)nuas nas capas do disco e dos singles, todas do veterano fotógrafo Harry Peccinotti, o único responsável por dois calendários Pirelli consecutivos, nos anos 60. Todo o buzz em cima de “BE” tem sido mais receptivo do que o primeiro disco, tanto que a banda do Liam foi confirmada como um dos headliners do delicioso e importante Festival Internacional de Benicàssim, na Espanha. Uma das faixas mais esperadas do álbum é “Don’t Brother Me”, que como o próprio nome diz… Liam contou que a canção tem até cítara e sintetizadores, e despistou sobre o significado do título. “Tenho dois irmãos e os dois são idiotas”.

Sobre uma sempre comentada reunião do Oasis, o Gallagher mais novo disse à revista “Q”, nas lojas amanhã com a banda “no espaço” na capa, que voltaria só se recebesse 30 milhões de libras. Noel rebateu e disse estar muito ocupado no momento, gastando seu tempo falando de Jagwar Ma e Temples. Haha.

Os dois primeiros recortes sonoros do novo Beady Eye e as capas NSFW vêm abaixo.


As capas do disco “BE” e do teaser “Flick of the Finger”


Londres, São Paulo, Dubai: um certo revival do… Oasis
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Lúcio Ribeiro

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* Lá vem os Gallagher, meo.

Incrível como o Oasis acabou (de vez) há quase quatro anos e toda semana tem uma notícia nova relacionada ao grupo, seja com alguma treta envolvendo os ensebados irmãos Gallagher, seja algum seriado de TV ressuscitando a banda, tipo a clássica “Wonderwall” encerrando episódio da modernosa “Girls”, quase 20 anos à frente do lançamento da canção. Enfim. Rolou tanto burburinho legal nos últimos dias que podemos chamar de um “Oasis revival” acidental. Vamos aos fatos.

* Primeiro, o tablóide “Mirror” destacou em uma de suas edições na semana passada que a mamãe Gallagher, a Peggy, completou 70 anos de idade no início do mês e quis fazer de sua festa de aniversário um ótimo pretexto para o Liam e o Noel aparecerem e fazerem as pazes, já que eles não se falam desde o fim da banda, em agosto de 2009.
Diz o jornal que a mãe Gallagher apelou bonito, disse que o maior presente nesta altura da vida seria ver seus dois filhos problemáticos circulando num mesmo ambiente novamente, fazendo as pazes, voltando a conversar, mesmo que isso não significasse a volta do Oasis, veja bem.
Daí que ela montou a festinha, armou toda a arapuca e, bang, nenhum dos dois apareceu. Haha.


Peggy, a mãe Gallagher, abandonada por Liam e Noel em seu aniversário

* Se não teve tempo para ir ao aniversário de sua mãe, Noel Gallagher anunciou mais um show de seu exitoso projeto solo High Flying Birds. Ele vai tocar pela primeira vez em Dubai, no luxuoso hotel Atlantis, dia 15 de março. Uma espécie de show “out”, já que a turnê dele acabou em novembro e ele não tem previsão para lançar disco novo. Mas o mais interessante é o contexto do evento. Uma espécie de rave brit na praia artificial da cidade, que vai começar às 14h de uma sexta e terminar 2h da manhã já na madrugada de sábado. Noel vai tocar com a banda toda. O show de abertura, veja só, será de outra lenda do britpop, Richard Ashcroft, ex-The Verve, em set acústico. Quem apresenta o evento e fecha a noite discotecando é o bamba Zane Lowe, DJ e apresentador da BBC Radio One. No cartaz do show do Noel, a primeira coisa que aparece é que ele vai tocar “clássicos do Oasis”.

* O primeiro show do Oasis em São Paulo, realizado em março de 98 (ou seja, 15 anos atrás), na época foi transmitido ao vivo pela 89FM, a Rádio Rock, que acabou e agora voltou, no mesmo dial. Os fãs de Oasis sempre guardaram com carinho a gravação daquele show, com a banda no auge, mas em reta final de uma conturbada turnê do disco “Be Here Now”, com todo mundo se arrastando no palco. O Liam, por exemplo, sumia tipo meia hora e ficava ao lado do palco bebendo e fumando enquanto via o Noel brilhar sozinho com um violão, tocando de tudo, fazendo a eletropunk “Setting Sun”, do Chemical Brothers, bombada na época, ganhar todo um climão acústico acompanhada de percussão.
Clássicas tipo “Champagne Supernova” tinham Noel-guitar-hero e ganharam versões de 12 minutos. Acontece que esse show, antes registrado apenas através de ripagens em fitas K7 (!!!) de fãs que gravaram a transmissão da rádio, agora apareceu com a chamada “gravação bruta”, direta dos estúdios da rádio, hoje conteúdo do UOL.
Coisa rara, qualidade ótima, sem vinhetas e tal. É dessa apresentação que surgiu uma das frases mais famosas de Noel Gallagher. “Hello Sao Paulo. My name is Noel, but you can call me God”.

* Por fiiiiim (juro), ontem o Oasis foi destaque em outra rádio. A BBC Radio One destacou o menino prodígio Jake Bugg, afilhado musical do Noel, que alcançou o topo das paradas britânicas com seu disco de estreia no final do ano passado, isso porque ele tem só 18 anos. No Live Lounge da BBC, em que os artistas sempre tocam uma cover, ele pegou a balada “Slide Away”, um dos pontos altos do “Definitely Maybe”, disco de estreia do Oasis, e a transformou em um sonzinho country de primeira, cheio de pompa. Veja só.

* Encerramos por aqui o boletim Oasis.

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Pulp no Brasil. Do britpop, o Oasis veio quatro vezes e o Blur, uma (ano que vem a segunda?)
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Lúcio Ribeiro

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Um dos últimos grandes movimentos da música, o britpop marcou a Inglaterra dos anos 90. Deu ao mundo bandas incríveis, mas se baseava especialmente na tríade composta pelo “neutro” Pulp e os rivais Blur e Oasis, que se estapeavam nas paradas e via imprensa sempre que tinham um microfone por perto.

Só que o britpop, parece, nunca foi muito “fã” do Brasil. A recém-antecipada e agora confirmada vinda do Pulp, a primeira e atrasadíssima visita da banda do Jarvis Cocker ao país, mostra que, se não fosse pelo Oasis, o Brasil estaria meio à pé de britpop.

Enquanto o Blur veio ao país apenas em 1999 para dois shows (Rio e SP), que receberam público bem abaixo do esperado, o Oasis veio ao país em quatro oportunidades e se apresentou sempre para grandes públicos.

A banda dos irmãos Gallagher veio ao país pela primeira vez em 1998, quase estava se autodestruindo com a turnê do “Be Here Now”, em fase final. Nos shows em São Paulo e Rio, por exemplo, Liam ficou fora do palco durante mais de 20 minutos enquanto Noel fazia seu set acústico. Em 2001, a banda retornou apenas para o Rock In Rio e precisou enfrentar os fãs nada amistosos do Guns N’Roses. Já em 2006, o Oasis se apresentou no estacionamento do Credicard Hall, na famosa noite da maior chuva da história de um show em São Paulo. A derradeira (talvez para sempre) visita do grupo ao país foi em 2009 para quatro shows, poucos meses antes da banda ir para o limbo.

Com o Oasis terminado, o Brasil terá a oportunidade de ver Pulp e Blur nos próximos meses. A banda liderada pelo dândi Jarvis Cocker vem ao país dia 28 de novembro, para show em São Paulo (Via Funchal). O Blur, que recentemente lançou duas músicas inéditas e fez algumas aparições em festivais europeus e em evento dos Jogos Olímpicos, vai marcar uma turnê mundial para valer ano que vem e o Brasil é um dos destinos.

* BLUR NO BRASIL
1999 – Rio de Janeiro e São Paulo


Blur se apresenta no antigo Metropolitan, no Rio (1999)

* OASIS NO BRASIL
1998 – Rio de Janeiro e São Paulo
2001 – Rock In Rio
2006 – São Paulo
2009 – Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre


Liam Gallagher chega pela primeira vez ao Brasil, numa época que o ingresso custava “absurdos” R$ 35 (1998)


Os brothers Gallagher batem papo com um amigo brasileiro antes do show no Rock In Rio (2001)


Noel “embaçado” em meio ao público e à chuva nervosa que recebeu o Oasis em SP (2006)


Poucos meses antes da morte do Oasis, Liam e Noel coincidentemente pisaram no palco do Anhembi diante de 30 mil pessoas (2009)

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NME, 60. Semanário britânico lança edição histórica de aniversário e oferece cópia da edição #1
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Lúcio Ribeiro

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Uma das principais bíblias da música desde que a música passou a ser notícia, o semanário inglês New Musical Express completa 60 anos de publicação neste ano e vem, com frequência, trabalhando pautas especiais que destacam sua vasta e rica história.

Suas famosas listas ganham conotação especial com o “60”. Recentemente, a publicação fez enquetes e listou, por exemplo, as 60 melhores músicas dos últimos 60 anos, além dos 60 maiores ícones da música em seis décadas, também, edição que rendeu capa a John Lennon na semana passada.

Nesta semana, a NME bolou um esquema todo especial de capas alternativas. No total, são 8 capas diferentes para a edição “histórica”, termo que está sendo divulgado pela própria publicação. Estrelam as capas nomes importantes da música ao longo das últimas décadas, segurando edições em que foram destaques. Estão lá os veteranos Paul Weller, John Lydon e Patti Smith, os 90’s Manic Street Preachers, Liam e Noel Gallagher (separados) e os “recentes” The Killers e Arctic Monkeys. Fora isso, a NME diz que preparou essa edição durante meses e que histórias internas da revista serão contadas.

Em anexo à edição, será oferecida uma cópia da issue #1 da revista, publicada em março de 1952!

A NME é uma das poucas publicações que conseguiu migrar com sucesso seu “nome” do conteúdo impresso para a internet na década passada. O NME.com é o site mais visitado no mundo quando o assunto é cultura pop (7 milhões de views/mês). Já a revista, em tempos de internet, circula em numeração bem menor se comparada a quatro décadas atrás, quando vendia cerca de 300 mil exemplares por semana. A tiragem atual é de mais ou menos 30 mil.

Vamos falar mais da NME nos próximos dias.


Futebol é pop. O dia em que Noel Gallagher chorou
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Lúcio Ribeiro

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Sempre falo por aqui que futebol é pop. É marca registrada dos brasileiros. Mas também é muito marca registrada dos ingleses, onde a relação futebol-música é bem mais próxima. Uma das páginas mais épicas da história deste esporte que a gente tanto ama foi escrita pelo emergente Manchester City, que conquistou o título nacional após mais de quatro décadas na temporada passada.

Como se não bastasse o sofrimento pelo jejum enorme, a conquista veio em partida inesquecível e inacreditável contra o pequeno Queens Park Rangers, nos últimos cinco minutos do jogo. O City perdia por 2 a 1, em casa, e ainda achou dois gols para a virada, único resultado que lhe garantiria a glória.

Antes disso, o Manchester City – hoje novo rico do futebol mundial – era conhecido basicamente por ser o primo pobre de Manchester (terra do poderoso United) e por ser o time de coração dos irmãos Liam e Noel Gallagher, do finado Oasis, talvez único motivo de concordância entre os dois na vida toda.

Nesse jogo histórico contra o QPR, Liam Gallagher estava no estádio. Apareceu diversas vezes durante a transmissão. Foi para o meio da galera. Saiu do estádio bêbado. Enquanto isso, Noel estava em turnê pela América do Sul, divulgando seu primeiro disco solo, em shows que passaram pelo Brasil. Isso foi no mês de maio e, quis o destino que Noel estivesse longe do seu time do coração. Ele precisou assistir à partida num domingo de manhã em um bar de um conhecido em Santiago, no Chile, onde faria show naquele dia.

Noel chegou a contar parte da história para jornais ingleses. Disse que assistiu ao jogo angustiado, ao lado de amigos que fazem parte de sua equipe. Entre seus relatos mais curiosos, disse que “chorou feito um bebê” quando o argentino Aguero marcou o gol do título, aos 48 do segundo tempo.

Acontece que tudo isso foi registrado por um de seus melhores amigos, chamado Scully, que trabalha em sua turnê e é um dos produtores da TV oficial do Manchester City.

Noel, que lança um novo DVD no mês que vem com show na gigante O2 Arena de Londres e materiais bônus, disse que seria possível um dia o mundo todo ver ele chorando por causa de uma de suas maiores paixões: o futebol.

O site oficial do Manchester City soltou uma prévia do sofrimento do Gallagher mais velho durante a partida. Legal ver que mesmo pessoas famosas e casca grossa como ele é doente como a gente quando o assunto é futebol. Inclusive desconfio que aparecerão imagens minhas no DVD oficial do atual campeão da Copa do Brasil. Vamos ver…

* Noel é uma das atrações do iTunes Festival, que acontece o mês todo na Roundhouse, em Londres. O show dele com um coral de 30 pessoas, nesta quarta, será transmitido ao vivo.


As outras atrações do “festival Stone Roses”: Lily Allen, Vaccines, Liam cantando Oasis, Primal Scream e um topless
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Lúcio Ribeiro

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* O Liam pediu para a gente falar mais sobre o Stone Roses. Não há razões para contrariar o Gallagher.

Mais do Stone Roses weekend, evento que parou a Inglaterra no último final de semana, com três shows no Heaton Park, em Manchester, para 75 mil pessoas por noite.

As atrações de abertura durante os três dias também merecem destaque. Rolou Vaccines, Lily Allen voltando aos palcos após dois anos, em participação no show do Professor Green; o seminal Primal Scream sem o Mani e o Liam Gallagher – sem o Noel – cantando Oasis com seu Beady Eye, deixando a galera enlouquecida.

Teve topless, também.

* Boobs Gold.


A volta do Oasis
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Lúcio Ribeiro

* Ou quase isso.

Três anos após implodir junto com seu irmão uma das maiores bandas britânicas de todos os tempos, Liam Gallagher voltou a ser notícia. Pela primeira vez, com seu Beady Eye, ele tocou músicas do finado Oasis.

Foi na noite de ontem, em Warrington (UK), numa casa de shows para mil pessoas. O Beady Eye é uma das atrações de abertura do Stone Roses, sábado, em Manchester, e a apresentação de ontem serviu como um warm up, já que a banda de Liam não havia feito shows este ano ainda.

Liam, que sempre criticou abertamente o fato de Noel cantar músicas do Oasis em seus shows “solo”, deu o braço a torcer e colocou dois clássicos de sua antiga banda no setlist. “Rock N’ Roll Star” e “Morning Glory”, hits dos dois primeiros álbuns absurdos, foram cantados em volume máximo por um público emocionado, segundo relatos.

Sem planos concretos para o restante do ano, o Beady Eye fará shows em dois festivais na Ásia no final de julho. Eles apareceram com uma música inédita nesse show em Warrington, “World Not Set In Stone”.

* Enquanto isso, por uma pura coincidêeeeeeeencia, também ontem apareceram duas canções inéditas de Noel Gallagher no YouTube, gravadas da mesa de som (haha). “God Help Us All” e “It Makes Me Wanna Cry” vêm sendo tocadas por ele em soundchecks nos últimos meses, mas só agora apareceram gravações de qualidade. Dá para ter uma boa noção.

No início da semana, em Dublin, Noel contou que chegou a trocar mensagens com Liam em um passado recente. Uma vez foi no Natal. A outra foi após um jogo do Manchester City. Mas deixou claro que não se sentiria feliz com uma volta do Oasis. Sei…


Enfim, a ressurreição do Stone Roses
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Lúcio Ribeiro

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A Inglaterra amanheceu pegando fogo nesta quarta-feira, com um anúncio surpresa do Stone Roses em seu site oficial. A lendária banda de Manchester, uma das principais culpadas pelo Oasis existir (por exemplo), informou que faria seu primeiro show em mais de 15 anos na noite de hoje, na pequena cidade de Warrington. E de graça!

Apenas 1.100 sortudos seriam contemplados. Daí que milhares de pessoas seguiram para o Parr Hall, local do show, onde seriam distribuídas apenas uma pulseira por pessoa, à partir das 16h, menos de seis horas antes do início do show. Os fãs deveriam aparecer por lá vestindo camisas da banda ou com algum álbum em mãos.

A fila foi mais ou menos essa:


(Foto: @hobbsy)

* Por volta das 21h30 de lá, Ian Brown, John Squire, Mani e Reni subiram ao palco juntos pela primeira vez em quase 17 anos.

O grupo ícone do movimento Madchester – e um dos precursores do que viria a ser o importante Britpop anos mais tarde – tocou durante uma hora, sem intervalos. Foram onze canções no total (sete do primeiro álbum, duas do segundo e duas b-sides), acompanhadas atentamente por diversos jornalistas e também por Liam Gallagher, um dos fãs mais ilustres da banda.

O show surpresa funcionou como um ensaio para a extensa turnê pela Europa e Ásia que o grupo inicia no próximo dia 8 de junho, em Barcelona. No pacote estão as esperadas apresentações no Heaton Park de Manchester (três shows, 220 mil ingressos vendidos em um dia) e aparições em festivais importantes como o T in The Park, Benicàssim e V Festival britânico.

A apresentação histórica terminou com a banda se abraçando, como mostra a foto da revista Q:

* O setlist do retorno do Stone Roses.

* A Popload ainda vai falar bastante sobre este retorno da banda de Manchester.