Blog POPLOAD

Arquivo : popload gig

Daniel Johnston e o rolê argentino: entrevista, pintura, sessão de autógrafos…
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* O músico americano, atração de amanhã do Popload Gig no Beco 203 (rua Augusta), está desde terça na Argentina. Johnston tocou ontem e se apresenta hoje à noite no clube Niceto, com ambas as noites lotadas. Na terça, ele fez uma pequena exposição de alguns desenhos seus e assinou livros, discos, HQs, barrigas etc. A agenda de Daniel Johnston foi mais amiga aos argentinos.

Admirado pelo novo rock e por veteranos como Bowie e Beck, Johnston participou de uma entrevista em vídeo para o site da rádio Rock & Pop, que retransmitiu sua sonora. À repórter babe argentina, o cantor falou sobre como gravou o incrível “Hi How Are You”, seu disco clássico de 1983.

* Entre as formas de promoção dos concertos na Argentina, a galera da produtora IndieFolks, que levou Johnston a Buenos Aires, filmou a sessão de autógrafos do músico americano na cidade. Chega a ser emocionante. Dá uma olhada.

* A primeira noite de Daniel Johnston em Buenos Aires teve, no palco, o quadrinista argentino Liniers, que desenhou o herói indie enquanto ele cantava. Johnston aprovou.

* JOHNSTON EM SÃO PAULO – Amanhã é aqui em São Paulo, no Beco 203, rua Augusta, pela 20ª edição do Popload Gig. Ingressos à venda na Ticket Jam e nas bilheterias do Beco. O show de amanhã começa pontualmente às 21h30.

>>


O “sweetheart” Daniel Johnston, ontem em Buenos Aires (Amanhã é em São Paulo)
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Atração histórica do Popload Gig amanhã em São Paulo, o genioso e genial Daniel Johnston, herói indie de 52 anos, corpinho de 76, alma romântico-atormentada de 21, fez ontem à noite o primeiro de seus dois shows na Argentina (o outro é hoje). Johnston, em rolê na América do Sul desde domingo (Chile), DESTA VEZ VEM, é o que a gente acredita. E vem com camisetas, desenhos e algumas das músicas mais tocantes da história da música underground americana. Estou errado, Kurt?

O show argentino, para variar e pelo conferido nos informes vindos de Buenos Aires, foi mergulhado em emoção. Na “Rolling Stone” local, o Facundo deles escreveu o seguinte: “Lo certero es que el cantautor estadounidense de 52 años hizo lo que viene haciendo desde los 80: música sin filtros que sale directamente de su corazón, sus demonios y dificultades. En ninguna grabación o presentación de Johnston alguna vez se encontró fidelidad o prolijidad y el público que busca ver a un tipo que en más de una ocasión demostró no estar en sus cabales tiene que entender que lo que se vio anoche es una imagen fiel de su figura”.

Veja o vídeo de Johnston cantando no clube Niceto, em BsAs, a linda “Sweetheart”, de seu disco-cassete de 1989.


Amanhã é aqui em São Paulo, no Beco 203, rua Augusta, pela 20ª edição do Popload Gig. Ingressos à venda na Ticket Jam e nas bilheterias do Beco. O show de amanhã começa pontualmente às 21h30.

Abaixo, foto do Johnston na Argentina encontrada no Twitter de Antonella Malachite (@antomalachite)

>>


Popload Gig com Daniel Johnston, sexta-feira, em SP. Vamos?
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

Restam poucos dias para o grande e aguardado show com o lendário Daniel Johnston, cultuado compositor e músico americano, que traz seus demônios para a especialíssima edição 20 do Popload Gig. Johnston, que recém passou por problemas de saúde, viria ao país no mês passado. O show foi adiado, remarcado e, enfim, ele vem. E traz na bagagem as famosas camisas “Hi, how are you?” para vender, tá?

Referência musical para nomes como Kurt Cobain, Michael Stipe, David Bowie, Thurston Moore, Beck e Eddie Vedder, Daniel Johnston vai se apresentar no Beco 203, na Augusta, nesta sexta-feira, 26 de abril. A previsão – atenção – é que o show tenha início 21h30.

A Popload, que ama Daniel Johnson, o Popload Gig e seus leitores, coloca para sorteio um par de ingressos para você ver de perto e na faixa uma das maiores lendas vivas da música. Para concorrer, basta deixar nome completo, e-mail e cidade nos comentários. O sorteio acontece no final da tarde da próxima quinta-feira, 25. Johnston anda tão empolgado que, nesta semana, ele lançou um vídeo novo para “Space Ducks”, desenhado à mão pelo próprio cantor.

O dândi Daniel Johnston, cantor, compositor, músico e artista, gravou mais de 20 discos em seus 30 anos de carreira, a maioria de modo independente, ficando conhecido como um “herói do underground”. Acompanhado por um transtorno bipolar e esquizofrenia que não o largam e o deixam recluso, Johnston, 51 anos, teve parte de sua vida documentada no filme “The Devil and Daniel Johnston”, dirigido por Jeff Feuerzeig e premiado no prestigioso festival de cinema independente Sundance. O músico nunca deixou que essa condição ofuscasse a sua arte, compartilhando e relatando seus demônios, dores e amores não-correspondidos em suas belas e sensíveis canções, despertando a admiração de gente muito admirada, caso de Kurt Cobain, fã mais famoso do músico, que constantemente aparecia na TV e nos shows vestindo uma camiseta com a capa do disco “Hi, How Are You?”.

Os ingressos para o Popload Gig com Daniel Johnston podem ser adquiridos no site da Ticketjam ou na bilheteria da Beco, de segunda a sexta, das 14 às 18h. Os preços: R$ 80 a meia, R$ 160 inteira. Abertura: DJ Helena Sasseron. Reforçando: o show de Daniel Johnston está previsto para as 21h30.

O Popload Gig, entre os vários shows que ainda acontecerão em 2013, tem anunciado oficialmente o Beach House para agosto, no Cine Joia.


O amor verdadeiro vai te encontrar sexta-feira. Popload Gig com o grande Daniel Johnston em São Paulo. Ontem, show foi no Chile
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Semana especialíssima em São Paulo, que na sexta-feira recebe o mitológico e ainda incrivelmente vivo show ao vivo de Daniel Johnston, cultuado compositor americano que traz seus demônios para a vigésima edição do Popload Gig, a acontecer no Beco 203, na rua Augusta. A apresentação, marcada anteriormente para março mas que teve de ser adiada para agora dia 26/4 por típicos problemas de saúde de Johston, bota os paulistanos em frente a um dos mais excêntricos artistas da história do rock americano, ídolo de ídolos como Kurt Cobain, Michael Stipe, David Bowie, Thurston Moore, Eddie Vedder, os caras do Flaming Lips, Beck e muitos outros.

O giro sul-americano de Johnston, que termina sexta no Popload Gig, começou ontem em Santiago, no Chile (foto acima). Segundo informes recebidos e pelo visto em redes sociais, o concerto foi lindo de morrer e realizado em alto grau emotivo. Para Johnston e para o público. Básico.
Da apresentação chilena, a gente traz a performance do músico para a canção “True Love Will Find You in the End”, clássico do indie, composta nos anos 80 e reinterpretada pelo Beck em disco tributo recente a Johnston.

Os ingressos para o Popload Gig com Daniel Johnston podem ser adquiridos no site da Ticketjam ou na bilheteria da Beco, de segunda a sexta, das 14 às 18h. Os preços: R$ 80 a meia, R$ 160 inteira. Abertura: DJ Helena Sasseron. O show de Daniel Johnston está previsto para as 21h30.

O Popload Gig, entre os vários shows que ainda acontecerão em 2013, tem anunciado oficialmente o Beach House para agosto, no Cine Joia.

Voltando ao show de Daniel Johnston ontem no Chile, o setlist da apresentação segue abaixo.

>>


The Cure e a área Vip. Lolla Brasil x Lolla Chile. E umas perguntas sobre como você vê os shows e festivais no Brasil
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* The Cure no Anhembi
Eu até entendo a existência da área VIP como modelo de negócios, fonte de renda importante para o produtor que briga com 1 milhão de fatores, tipo impostos, a “questão” da meia entrada etc. para fazer um show acontecer num país arenoso como o Brasil. Mas ela realmente precisa ser do tamanho do que tem sido na maioria dos eventos e tomar toda a frente do palco, jogando o fã “comum” da banda, muitas vezes o “verdadeiro fã”, láááá para trás, longe do artista? Não pode ser de lado, ou montada sob uma plataforma, ainda em um lugar “privilegiado” para quem se dispõe a pagar mais e ter acessos mais tranquilos a banheiros, bebidas e a entrada/saída do lugar?

Pois bem, vi o show do Cure de uma dessas áreas vip, sábado passado. Era enorme. Logo que cheguei, fiquei lá atrás, perto da “divisa”, da “fronteira”. Galera na parte “normal” fazia maior festa, cantava, batia palmas, esperando a entrada da banda ao palco. Ali, o show já tinha começado.

A contrapartida disso, a “maligna” área VIP, também virou notícia. Muita gente ontem e hoje nas redes sociais reclamavam do falatório, das conversas paralelas do povo “VIP” enquanto o Cure tocava lá em cima do palco. Nada contra ninguém conversar em um ambiente assim, mas pera lá. Mudei de lugar umas três vezes por causa do blablablá incessante de gente a minha frente, ao lado… O assunto “conversas vip” ganharam destaque hoje até na “Veja” na internet.

Daí hoje de manhã, procurando vídeos para um post neste blog, achei um de “A Forest”, a música que eu procurava. O primeiro que eu encontrei, esse abaixo, era de alguém na pista “normal” (adoro essas aspas). Olha a distância de onde o “fã comum” do Cure enxergava o palco. E ouça os berros que vinham ao redor de quem filmava a música. A energia “banda-seu público” tinha um obstáculo, um “vazio” grande no meio. Esse vazio, essa vala, era a área VIP.

PS: uma outra coisa engraçada que eu sempre noto nessas ocasiões e que no Anhembi sábado estava particularmente irritante, porque passei a prestar muita atenção nisso: eu sei que não é novidade, mas onde eu estava tinha muita gente desinteressada, ou pouco interessada, no show em si. Tinha dois caras na minha frente que quase todo começo de música soltavam um “U-hu. Adoro esta”, começando a dançar e tal. No SEGUNDO SEGUINTE, já estavam no papo solto nem olhando direito para o palco, nem aí mais com a música que diziam adorar. Se eu quisesse abdicar do show, ficaria filmando toda essa movimentação. Ia dar um interessante material de estudo.

Veja o vídeo de “A Forest”, captada da “pista comum”. Precisa ser assim?


***********

* Lollapalooza Brasil x Lollapalooza Chile
Ainda no tema acima, mas voltando ao assunto Lollapalooza, acompanhamos o movimento dos brasileiros que foram a Santiago no fim de semana, para a versão chilena do festival. Desde sexta-feira os comentários eram todos elogiosos. Primeiramente em relação à cidade, claro, que como qualquer grande cidade em época de festivais fica mais alegre e tem mais atrações para os milhares de turistas que estão lá de bobeira enquanto a festa mesmo não começa.

No início, parecia só deslumbramento de viagem, aquele oba-oba de quem está na curtição e nada ou pouco vai ser capaz de te aborrecer. Mas, quando o festival começou e depois, já na madrugada de segunda, quando o último show havia acabado, a discussão foi ficando mais séria. Vários fãs colocaram em suas páginas de Twitter e Facebook comparações entre a versão brasileira e chilena do Lolla. Em todas elas, a do Chile, mesmo que através das experiências de poucos brasileiros por lá, “saiu ganhando” no “trato ao público”.
(Sempre levando em conta que lá o público total divulgado foi de 138 mil pessoas. E, aqui, 164 mil. No montante, a diferença de “manobra” nem foi tanto assim.)

No ano passado, chegamos a falar sobre o perrengue que foi para aqueles que gostariam de ver os shows até o final e do quanto era difícil ser um “festival goer” no Brasil. Também fizemos um post, em novembro, sobre a zica dos shows no Brasil (e olha que o Planeta Terra nem havia entrado nessa onda “vai rolar/não vai rolar” e o Sonar ia muito bem, obrigado) e também colhemos a opinião do público no próprio Lolla 2012.

Sentimos menos esses problemas na edicão 2013 do Lolla Brasil, mas algumas questões continuaram mal resolvidas, como as filas na entrada e para os banheiros, os táxis escolhendo corridas no final e o metrô lotado, dando apenas 15 minutos a mais de seu horário normal para quem saia correndo do Jockey para pegá-lo, depois do show final.

Segundo o site Scream & Yell, do brother Marcelo Costa, que fez o favor de compilar esses relatos todos, o Lolla-Chile levou a melhor por estes motivos abaixo:

– filas controladas para banheiros, comida e principalmente entrada. Galera chegava e saía muito rápido, fosse a hora que fosse. Pegar bebida e comida não apresentava grandes problemas.
– Vários pontos de retirada de ingressos pela cidade. No Brasil, quem comprou ingressos online (e deixou para retirar na última hora) levou 2h para conseguir entrar no Jockey.
– Metrôs e ônibus rodaram por 1h a mais depois do término do festival.

Tirando a logística mais “caprichada” na hora de cuidar do público, lá em Santiago o clima de festival estava propício para:
– Eddie Vedder, do Pearl Jam, aparecer para dar uma forcinha no show do Queens of the Stone Age. Não que eles precisassem, porque quis mesmo.
– Perry Farrell estar mais “presente” lá do que cá. Aparecia nos palcos, fez participações especiais, transitava geral. Talvez porque depois da polêmica do ano passado (quando ele foi mal interpretado em uma entrevista dizendo que “o país não tinha cultura” — querendo dizer cultura de música nas escolas), e após ter sido metralhado pelos fãs brasileiros, tenha decidido ficar mais “na dele”.
– A apresentação surpresa da banda Chevy Metal, do baterista do Foo Fighters, no palco do… Kidspalooza! Com participação dele, sim, Perry Farrell.
– Para deixar a gente com ainda mais inveja, Josh Homme imitou o Eddie Vedder e apareceu no palco do amigo, acompanhado de Perry Farrell. *HUMPFT* (vale lembrar que as duas bandas tocaram no mesmo dia, ao contrário do que aconteceu no Brasil)
– Sem contar que, já falamos aqui tambem, Homme e Vedder deram ingressos para a galera em frente ao hotel.

O Lollapalooza virou o grande festival brasileiro anual (o doido Rock in Rio não conta) e o Jockey é um lugar bem posicionado e bacana para eventos, embora os cavalos reclamem do cheiro de hipsters no lugar. Melhorando essas questões que nos fizeram “perder” para os chilenos, vai ficar lindo.


***********

* Enquete Popload: Qual o seu relacionamento com festivais no Brasil?

Fiz essa convocação ontem à noite, para uma pesquisa rápida e indolor através de um questionário básico, e foi uma avalanche de cooperação. Então, para quem ainda não respondeu, perca esse tempinho falando como você vê os festivais e os shows no Brasil, o que faz você NÃO ir a um evento de música, quantos shows você vê mensalmente, essas coisas.

O questionário está aqui: https://www.surveymonkey.com/s/festivaisnobrasil

Não deixa de ser uma instrumentação útil para você. E, da parte que nos toca, o Popload Gig agradece. ♥

>>


Popload Gig, parte II: edição com o gênio Daniel Johnston é remarcada para abril
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Hi, How are you? Agora, sim, está tudo muito bem!

Tudo bem com a gente e melhor ainda com o mitológico cantor e artista Daniel Johnston. Ele, que se apresentaria no início deste mês no Beco SP na edição 20 do Popload Gig, mas precisou cancelar o show por problemas de saúde, agora está OK e, junto aos esforços imensuráveis feitos pela organização do festival, vai cumprir sua promessa: Johnston vem SIM estrelar o Popload Gig. O show está remarcado para o dia 26 de abril, no mesmo Beco, no Baixo Augusta, em São Paulo

Espécie de David Bowie do indie-do-indie, o excêntrico e incrível Daniel Johnston é atração de peso da edição de número 20 do Popload Gig, que hoje também anunciou o Beach House para agosto. Que dia! Os ingressos para o Popload Gig com Daniel Johnston serão colocados à venda amanhã (22 de março) e podem ser adquiridos no site da Ticketjam ou na bilheteria da Beco, de segunda a sexta, das 14 às 18h. Os preços são os mesmos de antes: R$ 80 a meia, R$ 160 inteira.

O dândi Daniel Johnston, cantor, compositor, músico e artista, gravou mais de 20 discos em seus 30 anos de carreira, a maioria de modo independente, ficando conhecido como um “herói do underground”. Acompanhado por um transtorno bipolar e esquizofrenia que não o largam e o deixam recluso, Johnston, 51 anos, teve parte de sua vida documentada no filme “The Devil and Daniel Johnston”, dirigido por Jeff Feuerzeig e premiado no prestigioso festival de cinema independente Sundance. O músico nunca deixou que essa condição ofuscasse a sua arte, compartilhando e relatando seus demônios, dores e amores não-correspondidos em suas belas e sensíveis canções, despertando a admiração de gente muito admirada, caso de Kurt Cobain, fã mais famoso do músico, que constantemente aparecia na TV e nos shows vestindo uma camiseta com a capa do disco “Hi, How Are You?”.

Não poderia aparecer notícia melhor em relação ao Mr. Johnston.


Atenção, atenção! Popload Gig anuncia o incrível Beach House para agosto
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

Uma boa notícia: as organizações Popload não param. Uma outra boa notícia: o distinto Popload Gig, aquele festival, anuncia mais uma importante atração em sua não menos importante caminhada. O duo americano BEACH HOUSE se apresenta dia 28 de agosto, no Cine Joia.

Comandado pela tecladista e vocalista francesa Victoria Legrand e pelo guitarrista americano Alex Scally, o Beach House faz do seu formato teclado/guitarra/bateria um dream-pop minimalista e sofisticado. A voz rouca de Legrand, presente também em colaborações com artistas como Air e Grizzly Bear, é inconfundível e marca o clima sombrio e delicado das músicas do grupo. Isso fica ainda mais evidente no elogiadíssimo álbum “Bloom”, o quarto em oito anos de estrada.

Gravado no meio de um deserto no Texas, “Bloom” (2012) fez o Beach House atingir a perfeição e despertar para além do mundo indie, sendo considerado um dos melhores discos do ano passado. O site Pitchfork talvez tenha a definição perfeita da viagem sonora do Beach House: “são músicas que começam como uma faísca, e terminam como uma explosão de fogos de artifício em câmera lenta”.

Os ingressos serão colocados à venda dia 25/03 no site e na bilheteria do Cine Joia (segunda à sexta, das 14h às 18h) e os preços variam de R$ 90 (meia) a R$ 180 (inteira).


Daniel Johnston manda recado: “Don’t Cry for me, South America”. Cantor pode vir ainda em março
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Hi, How are you. Pergunta difícil depois de saber que o show do mitológico cantor e artista Daniel Johnston esteja no momento enfrentando seus demônios costumeiros e não pode embarcar ontem para a América do Sul, adiando assim seus shows no Popload Gig (sábado), Chile e Argentina. Mister Johnston não estava bem para voar. E mandou um recado cool para os amigos sul-americanos. Daniel Johnston pode retomar seu show em São Paulo em uma data entre os dias 20 e 24 de março agora. Confirmação será feita em breve.

“Dear friends and fans in Chile, Argentina, Brazil, and Uruguay,
I am looking forward to coming to South America. I’ve never been there before.
I am sorry I could not come to see you. I promise to come as soon as I am better, hopefully in just a few weeks.

Your friend, Daniel Johnston”

A nota oficial de cancelamento do show saiu assim divulgada, com informações de reembolso:

São Paulo, março de 2013 – O Popload Gig informa que o show do músico americano Daniel Johnston, marcado para o dia 09 de março, próximo sábado, no Beco 203, foi cancelado por parte da produção do músico, devido a problemas de saúde do cantor.
Os ingressos serão cancelados automaticamente e as pessoas que os adquiriram serão reembolsadas integralmente.
Aos que compraram o ingresso pelo site TicketJam (http://www.ticketjam.com.br/), o reembolso seré feito automaticamente pelo banco emissor, de acordo com os prazos do próprio banco. Para mais informações, favor entrar em contato por meio do contato@ticketjam.com.br.
Aos que adquiriram o ingresso na bilheteria do Beco 203, os compradores devem ir pessoalmente à bilheteria e solicitar o reembolso.

Muito obrigado pela compreensão

>>


“Instável”, Daniel Johnston não embarca e adia show do Popload Gig, que aconteceria sábado
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* O risco era grande e existia. O genial e cultuado artista Daniel Johnston, que se apresentaria no próximo sábado no Beco 203, em mais uma edição do festival Popload Gig, não conseguiu embarcar para a América do Sul na noite de ontem. Johnston, herói do underground americano, que há anos sofre de transtorno bibolar e esquizofrenia, desembarcaria primeiro no Chile para um show hoje, tocaria ainda na Argentina amanhã e depois viria a São Paulo. O músico, que vive sempre recluso mas nos últimos tempos arriscou uma volta bastante comentada aos palcos, chegou a ir ao aeroporto de Houston e teve as malas despachadas para Dallas, onde faria conexão à América Latina. Mas, confuso, aparentando insegurança e com febre, demoveu seu agente da ideia de embarcar.

Daniel Johston, 51 anos, estrelaria a 20ª edição do Popload Gig. Antes de sua apresentação iria ser exibido o filme-documentário “The Devil and Daniel Johnston”, premiado. O filme mostra o quanto Daniel Johnston briga há anos com sua condição física e mental para que ela não impeça sua arte e suas canções maravilhosas de aflorarem. Sabíamos que seria um show arriscado de fazer, mas o fator histórico nos fez não perder a chance de programá-lo.

Espécie de David Bowie do indie-do-indie e idolatrado por gente como o saudoso Kurt Cobain, Daniel Johnston pede desculpa pelo adiamento, assim como o Popload Gig. Mas sua equipe faz questão de dizer que o músico virá ao Brasil ainda este ano para tocar com a gente. E para a gente.

Informações de devolução de ingresso estão sendo preparadas e sairão aqui, no Facebook do Popload Gig, na página do Beco e no site da TicketJam em breve.

>>


Daniel Johnston no Popload Gig: os ingressos, um vídeo, o Kurt e o pôster cool
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Hi. How are you?

Espécie de David Bowie do indie-do-indie, o excêntrico e incrível Daniel Johnston é atração de peso da edição de número 20 do Popload Gig, aquele, na próxima semana. O show acontece no Beco SP dia 9 de março, sábado. Os ingressos – R$ 80 a meia, R$ 160 inteira – podem ser adquiridos no site da Ticketjam ou na bilheteria da casa, de segunda a sexta, das 14 às 18h.

Já falei por aqui e é tradição do Popload Gig: adoro pôsteres. E a edição Daniel Johnston já tem o seu. A arte é do ilustrador Eduardo Belga e ficou mais ou menos assim.

O dândi Daniel Johnston, cantor, compositor, músico e artista, gravou mais de 20 discos em seus 30 anos de carreira, a maioria de modo independente, ficando conhecido como um “herói do underground”. Acompanhado por um transtorno bipolar e esquizofrenia que não o largam e o deixam recluso, Johnston, 51 anos, teve parte de sua vida documentada no filme “The Devil and Daniel Johnston”, dirigido por Jeff Feuerzeig e premiado no prestigioso festival de cinema independente Sundance. O músico nunca deixou que essa condição ofuscasse a sua arte, compartilhando e relatando seus demônios, dores e amores não-correspondidos em suas belas e sensíveis canções, como esta abaixo.

Johnston acabou ganhando o status de “cult” quando Kurt Cobain, fã do músico, usou uma camiseta com um de seus desenhos (o da capa do disco “Hi, How Are You?”) na MTV, em 1992. Garanto que se o ex-líder do Nirvana estivesse aí, não ia perder o Popload Gig na próxima semana. Não é?

* Mais informações sobre o Popload Gig, aqui.