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O dia mais legal da música. Record Store Day, 19 de abril: a lista
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Lúcio Ribeiro

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* Ajuda se você estiver na gringa, claro.

Saiu a lista de todos os discos especiais que serão lançados no Record Store Day, dia que saem materiais exclusivos, especiais, inéditos, em versões prensadas na grande maioria em vinil e com tiragens limitada, comercializadas nos balcões da loja, de bandas novos como Chvrches, Disclosure e Haim até nomes consagrados como David Bowie, Jay Z e Joy Division.

Screen Shot 2014-03-20 at 11.25.11 PM

Só tem pequenas maravilhas. Garbage com Brody Dalle de convidada especial; Ao vivo do Mastodon duplo de 12 polegadas e tiragem de 2 mil cópias; O single de Nirvana “Pennyroyal Tea”, com ”I Hate Myself and Want To Die” de lado B, em 7 polegadas e 6 mil cópias apenas, para um disco que sairia em abril de 1994 como terceiro single do álbum “In Utero”, mas que foi abortado por causa da morte de Kurt Cobain, dia antes, talvez porque ele odiava a si mesmo; O último show do LCD Soundsystem; O disco dos Ramones de quatro faixas que só saiu na Inglaterra, nos 1980; O cassete do Skrillex; Tame Impala ao vivo; O remasterizado “Supersonic”, super single do Oasis, em 12 polegadas, com 3500 cópias de tiragem; Pussy Galore, Zombies, Frank Zappa; O disco de papel do Parquet Courts… É de enlouquecer.

A lista abaixo é grande, mas não é nem a metade do que vai sair no dia 19/4:

David Bowie
picture disc de 1984
vinil de 7″
4000 cópias apenas

Jake Bugg
Live From Silver Platters
vinil de 12″

Built To Spill
Ultimate Alternative Wavers
vinil de 12″
4000 cópias

Cage The Elephant
Take It Or Leave It
vinil de 7″
1500 cópias

CHVRCHES
Recover EP
vinil de 12″
2500 cópias

Coldplay
Midnight
vinil de 7″
3000 cópias

The Cure/Dinosaur Jr.
Side By Side Series
vinil de 7″
5000 cópias

Cut Copy
In These Arms of Love/Like Any Other Day
vinil de 10″
2000 cópias

Devo
Live At Max’s Kansas City – November 15, 1977
vinil de 12″
2000

Devo/The Flaming Lips
Side By Side Series
vinil de 7″
6900 cópias

record-store-day

Disclosure
Apollo
vinil de 12″
2500 cópias

The Doors
Weird Scenes Inside The Goldmine
vinil duplo de 12″
2650 cópias

Foals
Live at Royal Albert Hall
vinil de 12″
3000 cópias

Grateful Dead
Live at Hampton Coliseum
vinil duplo de 12″
7900 cópias

Haim
Forever
vinil de 12″
3500 cópias

Husker Du
Candy Apple Grey
vinil de 12″
1750 cópias

Ice T
Greatest Hits
vinil de 12″
2700 cópias

Jay Z/Linkin Park
Collision Course
vinil de 12″
2500 cópias

The Jon Spencer Blues Explosion
She’s On It/Jack The Ripper
vinil de 12″
2000 cópias

Joy Division
An Ideal For Living (1978)
vinil de 12″
7500 cópias

Mastodon
Live at Brixton
vinil duplo de 12″
2000 cópias

Motorhead
Aftershock
vinil de 12″
2500 cópias

Mudhoney
On Top
vinil de 12″
1700 cópias

Nirvana
“Pennyroyal Tea”/”I Hate Myself and Want To Die”
vinil de 7″
6000 cópias

The Notorious B.I.G.
Life After Death
vinil triplo de 12″
4500 cópias

Oasis
Supersonic
vinil de 12″
3500 cópias

Pinback
Pinback
vinil de 12″
2000 cópias

Pussy Galore
Pussy Gold 5000
vinil de 12″
1500 cópias

lcd-soundsystem-long-goodbye

The Ramones
Meltdown With The Ramones
vinil de 10″
4400 cópias

Skrillex
Recess
Cassette
3000 cópias

The Sonics/Mudhoney
Bad Bettie/I Like It Small
vinil de 7″
1000 cópias

Soundgarden
Superunknown: The Single
caixa de com 5 discos de vinil de 10″
3500 cópias

Bruce Springsteen
American Beauty
vinil de 12″
7500 cópias

Tame Impala
Live
vinil
5000 cópias

The Velvet Underground
Loaded
vinil de 12″
3000 cópias

Frank Zappa
“Don’t Eat The Yellow Snow”/”Down In De Dew”
vinil de 7″
3500 cópias

The Zombies
I Love You
vinil de 12″
2500 cópias

Johnny Cash
With His Hot and Blue Guitar
vinil de 12″
2000 cópias

Jimi Hendrix
Live at Monterey
vinil de 12″
6000 cópias

LCD Soundsystem
The Long Goodbye (LCD Soundsystem Live at Madison Square Garden)
5 discos de vinil de 12″
3000 cópias

Black Lips
Funny
vinil de 7″
1000 cópias

Sky Ferreira
Night Time, My Time Picture Disc
vinil de 12″ picture disc
800 cópias

Parquet Courts
Sunbathing Animal
vinil de 7″
1000 cópias

R.E.M.
Unplugged: The Complete 1991 and 2001 Sessions
vinil quádruplo de 12″
1000 cópias

Omar Souleyman
Jazeera Nights: Folk & Pop Sounds of Syria
vinil de 12″
800 cópias

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O novo, o velho e o improvável moldam o Bonnaroo como maior evento dos EUA
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Lúcio Ribeiro

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* Coachella quem? Austin City Limits who?

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Rolou no final da noite de ontem o esperado anúncio do line up do Bonnaroo, festival gigante e que cresce cada vez mais todos os anos na pequena cidade de Manchester, não a dos Smiths, mas sim do Tennessee. O evento acontece entre os dias 12 e 15 de junho e vai botar em um mesmo espaço nomes da nova música que a gente adora, tipo Disclosure, Chvrches e James Blake no meio de entidades respeitadas do pop e de raras presenças em festivais, como Lauryn Hill, Lionel Richie e Elton John. Sem falar ainda em Jack White, Kanye West, Arctic Monkeys, Skrillex, Nick Cave & The Bad Seeds, Vampire Weekend, Flaming Lips, Frank Ocean, Broken Bells, Cut Cop, Warpaint, Chromeo, Janelle Monáe, Cloud Nothing, Darkside, Cage the Elephant, Mastodon, Avett Brothers, Damon Albarn, Grouplove…

Não falei nem um terço da reza toda. Pensa passar quatro dias “desligado” do mundo, no meio do mato, tendo que escolher entre assistir o classy Lionel Richie e o hot act Disclosure. Esse é o único tipo de preocupação que se tem no Bonnaroo.

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Reportagem Popload: Diplo, Miley Cyrus, as bundas, as mortes, a droga Molly e o futuro da música
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Lúcio Ribeiro

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* Bom dia. Boa semana. Bom setembro. Xô, agosto zoado! Quer dizer…

Miley “F*cking Crazy” Cyrus, ex-musa da molecadinha, faz pose em Twerk para o famoso fotógrafo pervert Terry Richardson

* A notícia é esquisita, mas ela é digna de… noticiar. A gente sabia, o Diplo estava planejando convocar o maior número de bundas possíveis para este domingo, dia 1º, quando no festival Electric Zoo, em Nova York, queria bater o recorde do Twerk Wall, a tal onda de “twerk”, as bundas rebolando até o chão, o nosso “créu”, aquilo que a Miley Cyrus transformou em mainstream internacional no último VMA, da MTV.

O grande produtor bagaceiro, ligações perigosas com funk carioca e Bonde do Rolê, piloto do escrachado Major Lazer e DJ nosso amigo fez concurso na internet e tudo para juntar meninas (acima de 18 anos), conclamando “butts around the world” a tomar de assalto seu palco no Electric Zoo, através de email e selecionadas por vídeos submetidos a ele. Parece que já tinha convocado um exército de bundas para seu show ontem no festival nova-iorquino. Só que…

Não teve festival no domingo. Barra pesada, o evento de três dias (começou no sexta) teve toda sua programação de ontem cancelada porque nos dias anteriores de shows e baladas dois jovens em situações diferentes mas resultados iguais morreram por causa de overdose de drogas ingeridas no festival. Mais quatro outras pessoas estão num morre-não morre, o chamado “critically ill” no hospital, pela mesma encrenca. E não só: uma garota de 16 anos foi estuprada na dependência do festival e algumas outras deram queixas de ataques sexuais aos seguranças.

O festival foi cancelado pelos organizadores do evento e pela prefeitura de Nova York sob a alegação de “sérios riscos de saúde”.

A moçadinha americana endoidou.

Galera na sexta no Electric Zoo, em Nova York, festival doido de eletrônica atual que teve de ser cancelado no domingo porque a moçada pirou

Grosso modo, é assim a história toda: o Electric Zoo, ou E-zoo como é conhecido, juntaria ao todo, se não fosse interrompido, cerca de 125 atrações, entre DJs e duplas. O festival existe em Nova York desde 2009 e nasceu no boom da EDM (a chamada Eletronic Dance Music), a moda adolescente pós-emo, a loucura eletrônica que assolou a galera com a americanizada do dubstep inglês, Skrillex, Steve Aoki, “Project X” e essa nova droga, a Molly, uma espécie de MDMA puro. You know, o MDMA já é a forma “pura” do Ecstasy. A Molly seria a pureza da pureza.

Está acompanhando?

O Electric Zoo primeira edição teve uns 60 DJs e juntou umas 30 mil pessoas. Neste o E-zoo estava vivendo sua apoteose: 125 nomes no line-up e perto de 120 mil ingressos vendidos, para ver o supra-sumo do EDM atual nos EUA. Atrações como David Guetta, Avicci (que eu flagrei o Luciano Huck elogiar quando tocou no “Caldeirão” sábado passado, num momento em que eu “estava passando pela sala e vi, gente”), Tiesto, Armin van Buuren, Martin Solveig, Steve Aoki, Knife Party, Boys Noize, Benny Benassi, Rusko, Chase & Status, Skream, Fedde Le Grand, A-Trak, Sebastian Ingrosso, Alesso, Laidback Luck, Above & Beyond e muuuuuuitos outros se apresentaram ou apresentariam no E-zoo 2013. Sentiu o drama?

Povo aloprando no E-zoo, sábado à noite

Dizem que as variáveis todas de Ecstasy, principalmente essa Molly, estava presente no E-zoo em quantidades avassaladoras, o que causaria tais mortes, tais estupros e loucurinhas variadas. Em junho deste ano, um famoso artigo do “New York Times” sobre a Molly, capa do caderno Fashion & Style sob o título “Molly: Pure, but Not So Simple”.

E, você sabe: quando um fator underground chega no “New York Times” é porque…

A reportagem é “genial” de tão abrangente e reveladora do fenômeno, que atinge até o hip hop, cultura musical tão linkada à música eletrônica de molecada atual desde Tyler the Creator e a galera underground cool da festa Low End Theory, de Los Angeles, que ficou tão famosa que foi estrear em Londres no bombadaço bairro de Dalston. A Low End Theory, que acontece também em Tóquio, reduto do hip hop dubstep garage foi eclipsada porque o Thom Yorke virou fã, foi buscar referências na balada e toca lá de vez em quando desde 2011 (lembra disso tudo?). A Low End Thery que revelou o genial Flying Lotus e o ótimo Gaslamp Killer, que toca escondido neste ano na tenda eletrônica do ROCK IN RIO, haha. Olha as voltas que tudo isso dá.

A Molly e sua relação musica, VEJA VOCÊ, tem chegado a “consumidores” de RIHANNA E KATY PERRY.

O texto do “New York Times” sobre a droga Molly tem a seguinte passagem, que eu vou traduzir livremente, adaptadamente e rapidamente assim:

“Robert Glatter, médico do pronto-socorro do Lenox Hill, hospital do Upper East Side em Nova York, há muito, sem nunca ouvir falar do nome Molly, tem atendido a molecada na sala de emergência. Mas não só. ‘Tipicamente, no passado a gente vê aqui essa meninada de rave, mas agora estamos recebendo pessoas em seus 30 e 40 anos que experimentaram a droga’, disse dr. Glatter. ‘MDMA tem crescido dramaticamente. É realmente um fenômeno mundial agora.’

Nos EUA, o órgão Drug Abuse Warning Network disse que as ocorrências em pronto-socorro derivadas do MDMA dobrou desde 2004. Não se morre de MDMA, ou não se morria, porque a droga não leva à morte. Mas a mistura, ansiedades gerais associadas por grande euforia, e agora o advento da Molly, tudo isso pode mudar esse quadro.

De acordo com a polícia de fronteira dos EUA, houve 2670 confiscos de MDMA entrando nos EUA em 2012, contra 186 em 2008. “Estamos espertos com isso, disse o agente do departamento de drogas Rusty Payne, que até 2008 nunca tinha ouvido falar em Molly. Desde então, a agência tem notícias de prisões relacionadas à droga em lugares variados como Siracusa, na Sicília (Itália), e Jackson, Massachusetts. ‘Molly passou a ser glamurizada na cultura pop, e isso é um problema.’

O ‘renascimento’ do MDMA e sua nova forma Molly está vinculada ao retorno da Electronic Dance Music (ou EDM), o pulsante som com batidas euro que se infiltrou em músicas de artistas como Rihanna, Kesha e Katy perry. No festival eletrônico Ultra Music Festival em Miami no ano passado, a pop star Madonna foi criticada por perguntar a seu público durante seu show: ‘Quantas pessoas dessa plateia já viram Molly?’. (Mais tarde, ela disse que se referia a uma música de um amigo, não à droga). ((Rrã-rram))

No ano passado, rapper também adotaram a Molly, com referência à droga aparecendo em letras de Kanye West e Lil Wayne, que fala ‘Pop a Molly, smoke a blunt, that mean I’m a high roller’ no hit do ano passado de Nicki Minaj, ‘Roman Reloaded’.

Recentemente, o rapper Rick Ross teve seu patrocínio da Reebok cancelado depois que ele fez um rap sobre chapar uma garota com champagne e Molly.


E o novo single da Miley Cyrus traz a ex-ídolo teen cantando, em ‘We Can’t Stop’, a seguinte frase ‘We like to party, dancing with Molly’, o que fez seu produtor tentar apagar desesperadamente esse incêndio dizendo que ela está cantando ‘dancing with Miley’.”

Rrã-rram!

* F*deu, galera!
** Moral da história: A MTV acabou, mas uma festinha de um prêmio já sem importância de uma emissora em triste extinção FEZ O MUNDO GIRAR.
*** E a gente aqui, achando o créu uma brincadeirinha sexista para o “Pânico” enquanto lá o créu é o verdadeiro CRÉU life style.

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Festa no interior. Os gringos estão invadindo de vez o Brasil!
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Lúcio Ribeiro

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Mais uma balada concorrida do fenômeno Skrillex. Foto registrada em… Itu, 2012

Este espaço às vezes faz brincadeirinhas nos seus títulos, tipo “Beatles em Araçatuba”, mas desta vez o papo é sério e legal. Nos últimos anos, o Brasil talvez tenha sido o país que mais cresceu no mercado internacional de shows, tenha momento de crises ou não. Desde o Tame Impala ao U2 com a turnê mais cara da história, todos querem passar por aqui. Paul McCartney que o diga. Dentro dessa boa novidade, aparecem outras, como o aumento do leque de cidades que recebem estes artistas. Hoje em dia, uma turnê internacional que visita o país não vive só do eixo Rio-SP. Porto Alegre sempre recebe seus shows. Brasília também fica de olho. Curitiba aparece às vezes. BH começa a entrar forte. O Nordeste abriu suas portas.

De uns tempos para cá, também, algumas cidades do interior têm recebido shows que até pouco tempo atrás a gente não imaginava que rolariam em São Paulo, onde “tudo acontece”. A Cat Power, que volta ao Brasil mês que vem, tocou em Jundiaí e São José dos Campos não faz três anos. O ótimo The Horrors, no seu “auge”, tocou em Sorocaba. Londrina vira e mexe recebe alguém, tipo o Nazareth. A veterana banda escocesa, inclusive, armou uma tour pelo interiorzão do Paraná e de Santa Catarina ano passado, tocando em cidades como Toledo, Campo Largo, União da Vitória (!) e Mafra (!!). Isso sem contar a cidade de Itu, que recebeu o huge eco-festival SWU, que depois foi para Paulínia, cidade que testemunhou o último show do histórico Sonic Youth. Sem falar ainda no bamba-revolucionário Skrillex, bombando no mundo todo, tirando um tempo para tocar em um clubinho também em Itu, como destacado no início deste post.


Herói indie da molecada 90’s, Stephen “Pavement” Malkmus vai levar sua turnê até Maringá, interior do PR

Neste início de 2013, que promete calendário bombator mais uma vez, dois dândis da música que a gente gosta já estão confirmados para shows em municípios pouco convencionais. O grande Stephen Malkmus, mente brilhante do Pavement, vem ao país com sua boa The Jicks. Toca em São Paulo, Rio, BH e Porto Alegre. Mas também toca em Maringá, interior do Paraná, cidade onde 90% dos shows são de sertanejos, me contaram. Em Maringá, Malkmus se apresenta dia 27 de abril.


O ídolo cult Brendan Benson tem shows confirmados em Presidente Prudente e Marília, interior de SP

Outro herói indie vem ao país para participar da Virada Cultural do estado de SP. Brendan Benson, aquele, que entre outras coisas toca uma banda com o Jack White, vai se apresentar nas improváveis Presidente Prudente (25/05) e Marília (26/05, domingão, fim de tarde).

A Popload curte a ideia da disseminação de música boa por esse interiorzão de meu Deus. Quem sabe o Daft Punk compra a ideia e lança o disco novo em alguma feira agropecuária daqui também no mês que vem?

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Dubstep mineiro, “rival do Skrillex e querido pelo David Guetta”, bomba em BH, bomba em Seul, vai bombar em SP. Conheça o Dirtyloud
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Lúcio Ribeiro

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Yes, no Brasil se faz dubstep. E desde 2010!!! Quem garante é o duo mineiro Dirtyloud, uma das dezenas de atrações do Lollapalooza Brasil 2013, formado por Eduardo Nascimento, o Du (26), e Marcus Vinícius Campos (24). Com uma mistura de estilos, a dupla, que faz um som que vai do dubstep ao drumstep ganhou espaço em um jornal de grande circulação de Belo Horizonte, “O Tempo”, e achei interessante a reportagem sobre a trajetória deles.

Com mais de 2 milhões de views e 2 milhões de plays no Youtube e Soundcloud deles, respectivamente, o Dirtyloud faz mais barulho fora do país do que na terra natal BH. Já tocaram na Europa, África do Sul, Coréia do Sul, Nova Zelândia, Austrália e América do Norte, para onde voltam no próximo dia 22, quando iniciam uma minitour de cinco shows, iniciando em Seattle, a terra do grunge. “Nós gostamos de tocar aqui (BH), conhecemos todo mundo, mas não dá para se apresentar sempre, mesmo porque isso pode desvalorizar um pouco a imagem, as pessoas se cansam. Para mim, o ideal é uma gig a cada dois meses. Nosso cachê é um pouco caro para os promoters daqui também, porque já temos experiência internacional”, disse o Vinicius, sem titubear, ao jornal.

Recentemente, o Dirtyloud fez sucesso com o remix oficial para “Sweet Nothing”, a já então bombada parceria entre as batidas de David Guetta e a voz de Florence Welch. Aliás, no interessante perfil elaborado pela publicação, aparecem como “fãs famosos” do duo o próprio Guetta, além do Tïesto e o Deadmau5.

Ainda de acordo com o Marcus Vinícius, a trajetória gringa do Dirtyloud demorou um pouco para engrenar. “Mantemos diálogos com muitas pessoas, no mundo todo. A internet foi fundamental para conseguirmos nossas turnês. A primeira viagem foi especial, ficamos de turista em Los Angeles por uma semana. Depois veio uma rotina mais puxada. Nos primeiros meses do ano passado, por exemplo, ficamos praticamente só viajando pela Europa”, contou o DJ, que falou também da inserção do dubstep na cena brasileira. “A galera gosta muito quando a gente toca, mas não existem muitos artistas conhecidos por aqui que tocam o dubstep. Nós lançamos o nosso primeiro em 2010 e já estouramos. Acredito que o estilo deva crescer muito nos próximos anos”.

O Dirtyloud toca na tenda do Perry no Lolla BR na sexta, dia 29 de março, às 15h. Pela chamada no site do festival, não deixa de ser uma atração à conferir. “Frequentemente competindo com o americano Skrillex e o canadense deadmau5, não só nas paradas de música eletrônica pelo mundo, mas também em apresentações lotadas, o Dirtyloud…”.


Feliz dubstep novo. Skrillex lança vídeo em parceria com a ex e solta EP “leve”
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Lúcio Ribeiro

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O bamba Skrillex já entrou no novo ano lançando coisa nova, na surdina. O pai do dubstep, o Nirvana da eletrônica em 2012 (não foi?), soltou o EP “Leaving” de surpresa. A produção contra com três faixas “Leaving”, “The Reason” e “Scary Bolly Dub”. E o mais interessante é que a sonoridade é bem menos punk do que a gente estava habituado a ouvir. Diz ele que as músicas retratam bem o momento em que ele está passando.

“The Reason”, por exemplo, foi finalizada uma hora antes de ser divulgada, em um quarto de hotel em Miami. Além do EP, Skrillex soltou o vídeo de “Summit”, em parceria com sua ex-namorada (!) Ellie Goulding. O vídeo, produzido pelo coletivo Pilerats, mostra uma galera australiana out and about pela noite de Perth. Eles acabam numa balada do Skrillex, claro.

O EP e o vídeo estão todos aí, abaixo.


Quer jogar o game do… Skrillex?
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Lúcio Ribeiro

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* É sério. Foi feito um videogame do reizinho do dubstep americano, o nosso Skrillex. Pelo que eu entendi, é apenas (ainda?) um jogo online, porque desenvolvido pelo fera Jason Oda. A parada mistura dubstep, mundo mágico, princesas indefesas, RPG clássico e visual retrô 8-bit.

Em tempo: o Skrillex não aparece no jogo, se é que você está se perguntando. E, óbvio, na trilha sonora, que começa com o hit “Scary Monsters and Nice Sprites”.

Onde joga? Aqui. www.skrillexquest.com

Entra no clima

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Tags : skrillex


Pearl Jam, Odd Future, Skrillex, The Hives, Santigold… Conheça o Made In America, o festival indie do Jay-Z
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Los Angeles, dando uma espiadinha na Filadélfia.

Enquanto a Popload acompanhava in loco o Fuck Yeah Festival em LA, maior festival pequeno do mundo, acontecia na Filadélfia o Made In America, evento que teve como curador principal o bamba Jay-Z, que – veja bem – montou um ótimo line up indie nos dois dias de festival, que aconteceu no tradicional Benjamin Franklin Parkway, por onde passaram cerca de 100 mil pessoas sábado e domingo.

Só para se ter uma noção, algumas atrações que passaram pelo festival do Jay-Z: Miike Snow, Passion Pit, Skrillex, Dirty Projectors, Calvin Harris, Santigold, Hives, DJ Shadow, Odd Future, Pearl Jam, o Run DMC fazendo seu primeiro show em 10 anos, além do próprio Jay-Z, claro. O diretor Ron Howard esteve na cidade gravando um filme sobre o evento.

O ponto alto do Made In America foi a participação surpresa de Jay-Z no show do Pearl Jam, que encerrou o festival na noite de ontem. Em uma apresentação que durou mais de duas horas, Jay-Z subiu ao palco para mandar seu mega hit “99 Problems”, tendo a turma do Eddie Vedder como banda de suporte. Pensa…

* Outro vídeo que apareceu é o do show completo do combo arruaceiro Odd Future, que também terá seu próprio festival no final do mês, em Los Angeles. Tá virando moda artista ter seu próprio festival?

* O show completo da Santigold também está na área.

* Foto: Rolling Stone

* A Popload está em Los Angeles a convite da Chilli Beans, patrocinadora do FYF (Fuck Yeah Festival), o maior festival pequeno do planeta, com 70 bandas, de M83 a Paul Banks, de Dinosaur Jr a Glass Candy.


Te cuida, Skrillex: o Muse agora é dubstep
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Lúcio Ribeiro

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Você já leu aqui na Popload que o gigante Muse, um dos maiores sucessos comerciais dos últimos anos, shows esgotados em estádios e arenas no mundo todo, dono da música oficial das Olimpíadas (vão tocá-la na cerimônia de encerramento), vai lançar seu novo álbum, “The 2nd Law”, dia 17 de setembro.

A maior apreensão sobre esse novo disco vem das declarações dadas pelo trio de Devon em algumas entrevistas nos últimos meses. Sempre na linha “queremos dar um passo à frente”, eles citam que tem até dubstep no novo álbum. Dubstep é o novo rock, já disse.

Nessa de se arriscar mais, o Muse soltou a tal música dubstep do disco. De acordo com o baterista Dom, a ideia surgiu após a banda assistir um show do Skrillex em Camden, ano passado, som que eles consideraram “muito pesado”.

O dubstep do Muse é “Unsustainable”, faixa 12 do disco, e já pode ser ouvido abaixo. Reinado do Skrillex ameaçado?

* O tracklist de “The 2nd Law”
‘Supremacy’
‘Madness’
‘Panic Station’
‘Prelude’
‘Survival’
‘Follow Me’
‘Animals’
‘Explorers’
‘Big Freeze’
‘Save Me’
‘Liquid State’
‘The 2nd Law: Unsustainable’
‘The 2nd Law: Isolated System’


Uma viagem pela blogosfera. Um dia estranho no pop, estrelando: Justin Bieber, Skrillex, Drake, Celine Dion, Adele e Pet Shop Boys
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Lúcio Ribeiro

* Popload em Barcelona. De olho também nas notícias-não-notícias, por que não?

Enquanto não começa o Sónar por aqui, resolvi dar uma geral pela blogosfera (hehe) e acabei achando algumas notícias bizarras que merecem ser comentadas. Podem até ser levadas a sério, se você quiser.
Feito inusitado para a história da Popload, vamos falar pela segunda vez de Justin Bieber em menos de uma semana. Após ter sido eleito “vilão do rock” pela tradicional revista Kerrang!, o queridinho do pop vai lançar seu novo álbum na próxima semana, parece. E as notícias que pipocam por aí são, no mínimo, ameaçadoras.

Dizem, “Believe”, esse novo álbum do Bieber, é baseado nas novas tendências sonoras. No final do ano passado, o ídolo teen já dizia que queria fazer experimentações. “O que está pegando agora são as batidas nos clubinhos, como o dubstep”, disse ele para o USA Today em novembro.

Ele prometeu e… “cumpriu”. Uma das faixas desse novo álbum, chamada “As Long As You Love Me”, tem a participação do rapper Big Sean. Se cuida, Skrillex. Justin Bieber é dubstep.

Não bastasse a viagem dubstep, outra faixa desse novo álbum dele tem a participação do Drake, um dos nomes desse chamado novo rap, que após um primeiro álbum bem comercial resolveu trabalhar com gente do “underground”, como o Jamie Smith (The XX). Drake participa da faixa “Right Here”. Adorei o resumo disso tudo feito pela NY Mag: “até o Drake parece feliz”. Justin Bieber é do novo rap, se você quer saber.

* Ainda na NY Mag, vi que a pop-farofa Celine Dion fez sua própria versão para “Rolling In The Deep”, mega hit da Adele, durante um show em Los Angeles, no último final de semana. Como disse a publicação: “If you like Celine Dion, congrats. If you like Adele, sorry”. Haha.

* Falando em pop-farofa, o duo Pet Shop Boys anunciou para setembro o lançamento de “Elysium”, 11º álbum de estúdio deles. O primeiro single, “Invisible”, já ganhou até vídeo.

* Já já a Popload volta à sua “programação normal”, prometo.