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Paul McCartney, a Sandy e o “mistério” da “música nova” do “Nirvana”
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Nova York. Com muitas “aspas” misteriosas.

Rolou ontem aqui em Manhattan, na agitada megaarena do Madison Square Garden, a maior união recente de grandes nomes da música, numa espécie de “Live Aid” para as vítimas da supertempestade Sandy, que em outubro devastou regiões de Atlantic City, New Jersey e Nova York, para ficar na citação americana da chuvaça que deixou bilhões de prejuízos e muita gente sem casa, lojas, pertences.

Não me atrevi a encarar os ingressos a US$ 700, 800 cobrados na porta do MSG para o evento beneficente 121212, então fui ver parte do showzão no cinema para dar uma graninha à causa. O legal, a certa hora, era acompanhar a timeline brasileira no Twitter zoando a galera de “tiozinhos ricos” perto do palco do evento, sendo que o público da frente era formado boa parte por “convidados especiais”, pessoas que estavam no caminho do Furacão e perderam todos os seus bens, casas etc. Mas o Twitter, a gente sabe, não perdoa.

O showzão de Nova York foi aquele “We Are the World” de seis horas irregular legal/chato composto por nomes como Rolling Stones, Bruce Springsteen, The Who, Kanye West, Eddie Vedder e muito mais. A grande atração da noite, já na madrugada americana, foi a já histórica apresentação do ex-beatle Paul McCartney, mais especialmente quando ele chamou ao palco ex-membros do Nirvana, obviamente sem o saudoso Kurt Cobain. Histórica por tudo o que a cerca.

A “Nirvana Reunion” com Paul McCartney na guitarra canhota e nos vocais, Dave Grohl sentadão na bateria, Novoselic de roupa “style” no baixo e o quarto-nirvana Pat Smear na outra guitarra, rendeu uma música meio grungezinha, meio Beatles fase “slide guitar” na linha “Helter Skelter”, canção que aliás abriu a participação de Paul McCartney no 121212.
O “novo Nirvana” de luxo tocou uma canção nova “Cut Me Some Slack”, com letras juvenis tipo “Mama, watch me run. Mama, c’mon lets have some fun”.

A canção na verdade já foi gravada para e está na triha do documentário “Sound City”, que estreia em 2013 e tem Dave Grohl na direção.
Acontece que, li aqui, na lista de participações especiais do documentário de Grohl o ex-beatle Paul McCartney não está incluído. Mas um site americano sobre a música fez a “investigação” e descobriu que, no trailer, um cara tocando a guitarra na música com a mão esquerda pode ser o outrora parceiro de John Lennon. Haha. Adoro essas coisas. O mais legal é a foto que ilustra o site, entregando tudo de vez.

* Não, eu não vou citar “Paul is dead”.

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Showzão da Sandy passa ao vivo para 2 bilhões de pessoas hoje, estrelando…
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Nova York.

* Sandy & Paul & Bruce & Dave & Mick & Roger & Chris & Eddie… & Kurt. Este último em espírito, você já leu por aqui. Agora a história completa.

* A maior junção recente de grandes nomes da música para uma enorme causa acontece hoje à noite no gigante Madison Square Garden, aqui em Nova York. As dimensões de tudo se justificam.
Artistas como Paul McCartney, Bruce Springsteen, Jay-Z, Dave Grohl e bandas do tamanho de Rolling Stones e The Who se reúnem em um evento beneficente para as vítimas da supertempestade Sandy, furacão que devastou parte do nordeste americano (e Caribe) em outubro, deixando mais de 250 pessoas mortas e um prejuízo calculado de US$ 65 bilhões.

O evento, que se chama 121212 (12 de dezembro de 2012) e tem a extensão “The Concert for Sandy Relief”, contará ainda com apresentações de Eric Clapton, Roger Waters, Alicia Keys, Bon Jovi, Eddie & Vedder, Billy Joel e Chris Martin, do Coldplay. O jornal inglês “The Guardian” desde ontem à noite divulga que Grohl, Novoselic e o guitarrista Pat Smear vão reviver nesta noite, no MSG, nada menos que a banda Nirvana, só que no lugar de Kurt Cobain vai estar SÓ o Paul McCartney.

Está sendo alardeado por seus produtores como o “o concerto ao vivo de maior alcance da história”.
Projeta-se que em torno de 2 bilhões de pessoas verão as performances ao vivo. Perto de 20 mil pessoas esgotaram rapidamente os ingressos beneficentes para estar no Madison Square Garden.

O 121212 será mostrado ao vivo ainda por dezenas de TVs americanas e um outro tanto pelo mundo. O evento terá transmissão em 27 cinemas da área de Nova York e New Jersey. Mais de 150 rádios farão o concerto ser ouvido por todos os EUA. E 28 sites são incumbidos de realizar o streaming das apresentações pela internet.
No Brasil, o canal pago Multishow anuncia a transmissão do 121212 ao vivo, a partir das 22h30 (19h30 no horário de Nova York). A previsão é de os concertos, ao todo, somem quatro horas de duração.

O site oficial do 121212 incentiva a doação de dinheiro para a causa, em nome do fundo de assistência Robin Hood Foundation, que desde 1988 combate a pobreza na região de Nova York, uma das cidades mais ricas do mundo.
Além do elenco musical, um time de personalidades participarão do 121212, introduzindo os shows ou falando como o Sandy afetou a vida de quem estava em seu caminho. Leonardo DiCaprio, Quentin Tarantino, Adam Sandler, Chris Rock, Jamie Foxx e Jon Stewart estão entre eles. Parte dos ingressos para o Madison Square Garden desta noite foram distribuídos de graça aos moradores das regiões de New Jersey e Nova York afetadas.

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Paul McCartney enquanto vocalista do Nirvana
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Nova York.

Parece surreal. E é. Na noite de hoje, o lendário Madison Square Garden aqui em Nova York sedia o concerto beneficente “12.12.12”, evento que arrecadará fundos para as vítimas da tempestade Sandy que assolou o nordeste dos Estados Unidos há pouco menos de dois meses.

No palco, grandes nomes da música como Bruce Springsteen, Billy Joel, Kanye West, Jon Bon Jovi, entre outros. Mas uma formação improvável deve ser o grande momento da noite de hoje.

Dave Grohl e Krist Novoselic vão reviver o Nirvana. E quem vai “substituir” o finado Kurt Cobain é um tal de Paul McCartney. Só isso. Macca tocará ao lado da dupla e terá ainda o apoio do guitarrista Pat Smear, que saiu em turnê com a banda de Seattle em sua fase final de carreira.

A informação, que foi divulgada pelo Guardian, ainda dá conta de que o Nirvana com o Paul tocará uma música inédita na noite de hoje. O bom é que o evento terá transmissão ao vivo pela TV e internet e tudo isso será devidamente registrado. Falaremos mais sobre isso posteriormente.

Paul no Nirvana. Pouco histórico ou não?

** A ilustração gênia acima foi publicada hoje pelo site do jornal inglês “The Sun”, com o título de “Paul McKurtney” para a o texto da “nova banda”.

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Dave Grohl enquanto diretor de cinema
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Lúcio Ribeiro

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Se existe um cara que não fica quieto neste mundo é o tal do Dave Grohl. Tudo bem que ele anunciou uma pausa longa para seu gigante Foo Fighters, mas isso não significa que ele entrou em um período de descanso na sua vida.

O cara mais cool da música está envolvido em dois grandes projetos para 2013. Um deles, musical, é “só” gravar o novo álbum na bateria do pesado Queens Of The Stone Age. O outro, nos cinemas, será o lançamento de seu aguardado documentário “Sound City”, cuja premiere já está prevista: entres os dias 17 e 27 de janeiro, a obra audiovisual será mostrada no bombado Festival de Sundance.

“Sound City”, o doc do Grohl, contará as histórias e peculiaridades por trás do famoso estúdio que um dia foi “palco” da gravação do estrondo “Nevermind”, aquele disco do Nirvana. Por lá também já passaram nomes como Tom Petty, Neil Young, Johnny Cash, Metallica, Rage Against The Machie e outros.

No início desta semana, Dave publicou no Facebook um comunicado comentando sobre sua estreia nos cinemas. “Como um diretor de primeira viagem, sou humilde para ser capaz de partilhar a minha paixão pela composição e narrativa com este elenco incrível de músicos lendários, como visto através da história extraordinária do maior estúdio da América, Sound City. Ser incluído neste grupo de artistas é uma verdadeira honra, e o Festival de Cinema de Sundance é o lugar perfeito para estrear um filme sobre habilidade, integridade e paixão pela arte. Eu estou acima da lua!”, escreveu.

O trailer de “Sound City” pode ser conferido abaixo. O filme será lançado oficialmente em fevereiro.


Neil Young lança novo disco e vai para o Twitter zoar o Bono e dizer que gosta de Jack White e Radiohead
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Lúcio Ribeiro

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Neil Young lendo “O Melhor do Twitter” da Popload

Patrimônio histórico da música, o incrível Neil Young mostra que ainda tem muito gás mesmo beirando a casa dos 70 anos de idade. Na próxima semana, o canadense bota na praça o aguardado “Psychedelic Pill”, seu novo disco de estúdio com a lendária Crazy Horse. Este será o segundo lançamento de Neil este ano. Em junho, com a mesma banda, ele jogou no mercado o álbum “Americana”, que consiste basicamente em versões para clássicos das músicas regionais da América do Norte. A grande notícia além de todas essas grandes notícias é que a formação original da Crazy Horse se reuniu pela primeira vez em mais de 15 anos. Estão com Neil seus chapas Ralph Molina, Frank “Poncho” Sampedro e Billy Talbot.

Faltando uma semana para o lançamento físico de “Psychedelic Pill” – que terá uma versão Blu-ray incluindo vídeos para todas as canções em alta definição e outra que pode ser comprada pelo iTunes, em resolução menor – o cantor e guitarrista resolveu disponibilizar o disco na íntegra em seu site oficial. Para ouvir, é preciso baixar um plug-in específico e atualizar a página.


Para bombar a audição do álbum, Neil Young foi ao Twitter na tarde-noite de ontem para participar do #AskNeil, quando respondeu diversas perguntas dos fãs, desde as mais sérias às mais bizarras.

A que mais chamou a atenção foi quando um fã perguntou o que ele achava do Foster The People (atração de um evento beneficente dele no fim de semana passado), uma vez que o “Bono disse gostar”. Foi aí que Neil surpreendeu e deu uma zoada básica, respondendo: “Who is Bono?”. A respostinha besta, lógico, correu o mundo.

Neil zoou sobre trabalhar com Axl Rose, falou do fim do mundo, de onde vêm os bebês, como é ter fãs de diversas gerações, disse que gosta do Jack White, do Radiohead e que vai gravar alguma coisa com o Dave Grohl. Gênio.

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I need an easy friend: Bethany Cosentino fazendo Nirvana
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Lúcio Ribeiro

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Não é que o grande Nirvana está na boca das divas? Depois da Lana Del Rey, outra gata hot hot indie emprestou sua bela voz para um dos clássicos da banda de Seattle. Em show ocorrido no último domingo em Bruxelas, a fofura Bethany Cosentino soltou a voz para “About a Girl”, na apresentação do Best Coast pela cidade.

O Best Coast, você sabe, é uma das atrações imperdíveis do Planeta Terra Festival, que acontece dia 20 de outubro, no Jockey Club.

Vem, Bethany.


Nirvana para maiores: “Smells Like Teen Spirit” faz 21 anos
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Lúcio Ribeiro

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* Os ingleses comemoraram ontem, os americanos celebram hoje. O negócio é que o hino dos anos 90, a música “Smells Like Teen Spirit”, bomba sonora que ajudou a mudar as questões “Billboard, música mainstream, MTV, música independente” em caráter revolucionário, comemora nestas horas o aniversário de 21 anos de seu lançamento oficial. E o mundo do rock anda celebrando a ocasião de diversas formas. A revista britânica “Front”, por exemplo, mulher pelada + música + cinema + futebol, lembra o fato de que a maior música do Nirvana agora atingiu a maioridade. Sua capa de setembro, a publicação botou a modelo rock’n’roll Holly Peers para fazer um striptease a partir de uma camiseta do Nirvana. Ideia boa.

Da nossa parte, boto com tributo um dos meus momentos prediletos na história. O Nirvana desempenhando “Smells Like Teen Spirit”, então uma música desconhecida, no colossal Reading Festival de 1991, duas semanas antes de o single chegar às lojas. Antes da música, Kurt Cobain, visivelmente e comprovadamente chapadão, fez um discurso rápido e que ninguém entendeu muito sobre o elevado preço do ingresso cobrado pelo Reading. Do nada, parou de falar e emendou a música, sem apresentações, sem explicações. Eu tenho uma fita-cassete desse show completo, haha. De vídeo também.
Mas, no caso do vídeo abaixo, do momento pré-hecatombe nuclear da música pop, ele não mostra o discurso de Cobain. Capte o momento. Depois do que aconteceu neste vídeo e nos poucos dias a frente dele, a música pop nunca mais seria a mesma.

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Rescaldo Reading Festival: ao Nirvana, com carinho. Por Dave Grohl
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Lúcio Ribeiro

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Principal atração do Reading Festival, ocorrido no último final de semana na Inglaterra, o gigante Foo Fighters fez seu último show “em muito tempo”, de acordo com o bamba Dave Grohl.

O show foi aquele de sempre, com duas horas e meia de duração, que a gente viu no Lollapalooza no primeiro semestre. Em um dos momentos mais marcantes, Dave dedicou a música “These Days” ao seus ex-companheiros de Nirvana, Kurt Cobain e Krist Novoselic.

Vale lembrar que o Reading Festival é um capítulo especial na carreira meteórica do Nirvana. O trio era “atração pequena” da edição de 1991, quando tocou com o dia claro ainda, três semanas antes do lançamento de “Nevermind”. No ano seguinte, o Nirvana voltou para show no palco principal, sendo um nome maior que o do próprio festival.


I don’t care, I don’t care, I don’t care – Nirvana destruindo o Ano-Novo de Los Angeles
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Lúcio Ribeiro

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* Sem muita razão temporal para postar isso, eis na íntegra o mitológico show que o mitológico grupo americano Nirvana fez em Los Angeles no Great Western Forum, em 1993. A apresentação foi no dia 30 de dezembro, colado ao réveillon, e mostra uma das destruições de palco mais intensas do rock, com o Kurt Cobain destruindo sua guitarra na cara do anjo do “In Utero”, que enfeitava o palco, arrancando-lhe o braço e tocando sua guitarra com o membro angelical. Nirvana, não sei se já disse aqui, é uma das três maiores bandas de rock da história. Se for medir em energia de banda e de público, talvez a maior. O enorme Forum, que tinha ingressos esgotados para aquele concerto havia meses, era o ginásio de esportes onde o Kings (hóquei) e o Lakers (NBA) mandavam seus jogos na época, o Madison Square Garden da Califórnia. Aquele foi o último show que o Nirvana faria na área de Los Angeles. Kurt Cobain se mataria meses depois.

Na última música, “Blew”, soturno metal do primeiro disco, Cobain começa ela já se despedindo da galera: “Bye”. Aí toca a música por dez minutos. Quatro da canção em si, seis provocando a destruição. No fim de tudo, acena para o público, meio vagando pelo palco, enquanto Krist Novoselic deseja “tudo de bom no ano que está chegando”. Dave Grohl já deixou o palco faz tempo.
O ano que estava chegando não seria muito bom para ninguém que estava no Forum naquela noite.

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Courtney Love lembra Lana del Rey de uma coisinha…
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Lúcio Ribeiro

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Sabia que essa história da Lana Del Rey cantando Nirvana iria piorar mais hora, menos hora. Ou melhorar, na verdade.

Alguns dias depois da versão “doce” de Lana para “Heart Shaped Box” aparecer na internet, em gravação feita por um fã em um show da cantora em Sydney, a loucaça Courtney Love, viúva de Kurt Cobain, utilizou sua conta no twitter, hoje, e enviou tuitadas nada amistosas para nossa cantora favorita.

Primeiro, Coutney fez questão de ressaltar a verdadeira inspiração para a música. “Você sabe que ela é sobre minha vagina, certo?”. Em seguida, a líder do Hole deu uma zoada em Lana, com uma perguntinha bem indiscreta: “A próxima vez que cantar essa música, você vai pensar na minha vagina?”.

Ah, meninas…