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Festa no interior. Os gringos estão invadindo de vez o Brasil!
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Lúcio Ribeiro

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Mais uma balada concorrida do fenômeno Skrillex. Foto registrada em… Itu, 2012

Este espaço às vezes faz brincadeirinhas nos seus títulos, tipo “Beatles em Araçatuba”, mas desta vez o papo é sério e legal. Nos últimos anos, o Brasil talvez tenha sido o país que mais cresceu no mercado internacional de shows, tenha momento de crises ou não. Desde o Tame Impala ao U2 com a turnê mais cara da história, todos querem passar por aqui. Paul McCartney que o diga. Dentro dessa boa novidade, aparecem outras, como o aumento do leque de cidades que recebem estes artistas. Hoje em dia, uma turnê internacional que visita o país não vive só do eixo Rio-SP. Porto Alegre sempre recebe seus shows. Brasília também fica de olho. Curitiba aparece às vezes. BH começa a entrar forte. O Nordeste abriu suas portas.

De uns tempos para cá, também, algumas cidades do interior têm recebido shows que até pouco tempo atrás a gente não imaginava que rolariam em São Paulo, onde “tudo acontece”. A Cat Power, que volta ao Brasil mês que vem, tocou em Jundiaí e São José dos Campos não faz três anos. O ótimo The Horrors, no seu “auge”, tocou em Sorocaba. Londrina vira e mexe recebe alguém, tipo o Nazareth. A veterana banda escocesa, inclusive, armou uma tour pelo interiorzão do Paraná e de Santa Catarina ano passado, tocando em cidades como Toledo, Campo Largo, União da Vitória (!) e Mafra (!!). Isso sem contar a cidade de Itu, que recebeu o huge eco-festival SWU, que depois foi para Paulínia, cidade que testemunhou o último show do histórico Sonic Youth. Sem falar ainda no bamba-revolucionário Skrillex, bombando no mundo todo, tirando um tempo para tocar em um clubinho também em Itu, como destacado no início deste post.


Herói indie da molecada 90’s, Stephen “Pavement” Malkmus vai levar sua turnê até Maringá, interior do PR

Neste início de 2013, que promete calendário bombator mais uma vez, dois dândis da música que a gente gosta já estão confirmados para shows em municípios pouco convencionais. O grande Stephen Malkmus, mente brilhante do Pavement, vem ao país com sua boa The Jicks. Toca em São Paulo, Rio, BH e Porto Alegre. Mas também toca em Maringá, interior do Paraná, cidade onde 90% dos shows são de sertanejos, me contaram. Em Maringá, Malkmus se apresenta dia 27 de abril.


O ídolo cult Brendan Benson tem shows confirmados em Presidente Prudente e Marília, interior de SP

Outro herói indie vem ao país para participar da Virada Cultural do estado de SP. Brendan Benson, aquele, que entre outras coisas toca uma banda com o Jack White, vai se apresentar nas improváveis Presidente Prudente (25/05) e Marília (26/05, domingão, fim de tarde).

A Popload curte a ideia da disseminação de música boa por esse interiorzão de meu Deus. Quem sabe o Daft Punk compra a ideia e lança o disco novo em alguma feira agropecuária daqui também no mês que vem?

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Os Melhores de 2012 da Popload – Shows no Brasil
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Lúcio Ribeiro

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* Sei que já devia ter deixado 2012 em 2012, mas faltou o ranking das melhores apresentações ao vivo do ano passado.

* Num espetacular ano para shows gringos no Brasil, ainda que dois mil e doze tenha acabado meio sinistro, com uma certa crise de “ajustes de mercado” misturada a um já movimentadíssimo calendário para 2013, a gente viu tanta coisa ao vivo em solo tupi que eu nem lembro de tudo direito.

2012 teve o nascimento de dois outros megafestivais (Lollapalooza, Sónar), um outro “dando um tempo” (SWU), um outro querido evento indie acabando “as we know it” (Planeta T…). Uma pancada de shows pequenos acontecendo seja em casas novas (Cine Joia, cof cof), seja em porta de cemitério. Teve a maturação das festas com DJs gringos bons nas tardes, teve o Franz Ferdinand causando tumulto no Ipiranga, o Horrors tocando em loja de azulejo em Sorocaba, banda francesa tocando em navio, banda do Texas se apresentando 7 da manhã no meio da rua do Centrão, teve o Carl Barat excursionando e cantando Libertines com banda brasileira “de fundo” e um beatle fazendo concerto no Nordeste, no mangue.
Não vou nem me alongar muito dizendo que 2012 foi o ano mais movimentado do Popload Gig.

Falando em Popload Gig, peco desculpas por votar nos shows que eu mesmo provoco, na casa em que eu faço parte. Faz parte. Um perdão ainda especial a Jarvis Cocker, Morrissey e Noel Gallagher. Vocês me entendem…

Então, o Tame Impala levou essa, nem vou explicar muito. Tocaram duas vezes no Cine Joia, em dias seguidos. O primeiro, numa festa fechada em que 80% dos presentes nem aí para quem estava no palco. E já foi muito bom. Na noite seguinte, público todo dela, a banda ainda só “experimentou” tocar ao vivo duas músicas do fantástico disco novo. Foi mágico.

O Arctic Monkeys foi gigante no gigantesco Lollapalooza. Nossos meninos de Sheffield agora são banda de homens. Visual de motoqueiro, baterista fantástico, mais à vontade em tocar as músicas que não são hits. Monsters of rock. Os srs. do Kraftwerk fizeram seu “musical” no estreante (agora para valer) Sonar SP. Show de interpretação de um tempo em que as máquinas nos davam medo. Parece filme antigo daqueles que nunca cansamos de ver.

Na cara de pau, fazer o quê, outro do Popload Gig: o Rapture. Comecinho do ano, o som do Cine Joia ainda zoado, o ar-condicionado do Cine Joia ainda zoado, o grupo nova-iorquino despejou dance-punk de uma maneira tão tocante e intenso que a adversidade jogou a favor. O que o Mogwai fez no teatrinho escondido do Anhembi foi avassalador. O Suede, no PT, ocupou um lugar de destaque no ranking que eu daria facilmente a algum herói veterano tipo Morrissey, tipo Noel. Mas o grupo do Brett Anderson conseguiu ser genial, atual.

Bom, como pincelada geral rápida, é mais ou menos isso. Os nomes desta particular lista de melhores falam por si só. E ela acabou assim:

1. Tame Impala, Popload Gig / Cine Joia

2. Arctic Monkeys, Lollapalooza Br

3. Kraftwerk, Sonar SP

4. Rapture, Popload Gig / Cine Joia

5. Mogwai, Sonar SP

6. Suede, Planeta Terra

7. Howler, Beco

8. Foo Fighters, Lollapalooza

9. Totally Enormous Distinct Dinosaurs, Sonar SP

10. Skrillex, Lollapalooza Br

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SWU contesta a Popload
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Lúcio Ribeiro

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* Um porta-voz do festival ecológico SWU procurou a Popload nas últimas horas para reclamar do termo “faliu neste ano” atribuído ao evento no post “A zica dos shows no Brasil 2012. Como você acha que vai ser em 2013?”, publicado aqui no blog em 22 de novembro. O representante do SWU ponderou que o festival não faliu, e sim “só não aconteceu neste ano”. Afirmou ainda que não pode dizer quando o SWU vai acontecer novamente, se vai acontecer em 2013 e em qual lugar. E comparou o festival ao Rock in Rio: “Eles não pararam um tempo e depois voltaram?”
O porta-voz disse que a marca do SWU continua viva, inclusive nas redes sociais.

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Tags : SWU


Agora é oficial: SWU, cancelado, vai para maio
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Lúcio Ribeiro

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A Popload apurou nos bastidores que os organizadores do eco-festival SWU, que seria realizado em novembro, vão empurrar o evento para 2013.

Depois das notícias sobre o possível cancelamento que vieram de Chicago ontem à noite – a Popload destacou hoje pela manhã – andam falando (já) oficialmente que o festival vai ser realizado em maio de 2013, especialmente porque o evento perdeu seus dois headliners para 2012.

Tags : SWU


O W.O. do S.W.U. – festival deve ser cancelado. Mais: Pearl Jam no Lolla, Kasabian no Planeta Terra
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Lúcio Ribeiro

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* O SWU subiu no telhado. Notícias que vieram ontem à noite dos bastidores do Lollapalooza Chicago, em meio a conversas de agentes de bandas e produtores de shows, atingiram o Brasil no começo da madrugada confirmando o que estava meio se desenhando: que o festival da sustentabilidade neste ano não vai se sustentar.

A coisa estava complicada. Até duas semanas atrás, produtores do festival estavam ainda em Los Angeles costurando patrocínios e pacote de bandas, porque o orçamento para a edição 2012 estava bem prejudicado. Por isso essa história de nomes “confirmados” como Kiss, Slayer, Offspring, Limp Bizkit, que foram ventilados nas redes sociais dias atrás como atrações certas, soava bem esquisita, irreal.

O SWU já havia sido ferido em seu princípio realizador, quando Paulínia (local do evento no ano passado) desistiu de abrigá-lo. Como o festival não se entendeu com Itu, o lugar da primeira edição, a missão de levar o SWU para o interior, para o campo, para o verde, ficou bem comprometida. Até o Anhembi, arena horrível de concreto do lado de rio poluído, foi reservado para o ecológico SWU, em novembro. O desespero já se anunciava.

A equipe de produção do SWU, que estava pronta desde o mês passado para começar a trabalhar para “levantar” o festival, recebeu o aviso primeiro que o início da operação de construção da edição 2012 seria agosto. Mas há poucos dias veio o novo aviso: mudou para setembro. Ninguém entendeu muito, porque afinal o festival é em novembro.

Se a notícia do cancelamento do SWU se tornar mesmo oficial (o esperto agitador multi-tarefas Gabriel Simas e o jornalista José Norberto Flesch, sempre atentos a anúncios de shows no Brasil, já cravaram que sim), ela pode abalar a estruturação de festivais-irmãos como o Maquinaria Chile e Maquinaria Argentina, que aguardam/aguardavam o posicionamento do SWU para anunciar suas atrações.
Uma das salvações dos megaeventos de perfil metal/grunge/hard rock seria o Maquinaria Brasil ser puxado do primeiro semestre de 2013 (o retorno do heavy festival está/estava marcado para será ou seria em abril) para ser levantado às pressas agora em novembro, e aliviar a barra dos festivais homônimos latinos.
Vamos acompanhar.

** LOLLAPALOOZA 2013 – PEARL JAM VEM – O mesmo José Norberto Flesch, em texto assinado no tablóide gratuito e urbano “Destak” que circula hoje, garante que a banda de Seattle volta ao Brasil no ano que vem para ser o grande nome do festival, a acontecer em três dias do final de março no Jockey Club, em São Paulo. O Flesch costuma saber das coisas do Lollapalooza Br.

** PLANETA TERRA 2012 – KASABIAN – O nome da banda inglesa Kasabian continua forte para vir tocar no festival Planeta Terra, que rola no final de outubro no Jockey Club paulistano. Nesta semana vazou notícias de um festival de Buenos Aires que tem 80% das atrações já confirmadas oficialmente pelo PT brasileiro. E, em um dos palcos, junto com o Garbage, tem o nome do Kasabian. Vamos acompanhar, parte 2.

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Aí, pessoas comuns do Brasil: o PULP toca aqui em novembro
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Lúcio Ribeiro

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* Ventos latinos nos traz a boa nova: o Brasil recebe no final de novembro o show da banda inglesa Pulp. Com isso, fechamos a trinca do Britpop, pois já vimos Blur (uma vez) e Oasis (várias) por aqui. Resta saber onde e como será o show. Ou os shows. Se ele fará parte do SWU, a acontecer em algum momento após o feriado do dia 15, no Anhembi, ou como apresentação solo da banda de Jarvis Cocker, passando por outras cidades brasileiras além de São Paulo. Parece que vai ser mais de dois shows. Vamos aguardar confirmações oficiais.

O Pulp marcou seu retorno aos palcos no ano passado, em concertos dentro de grandes festivais. Neste ano, a banda fez um emotivo show no Coachella Festival, na Califórnia. Segundo li na Popload, o show do festival do deserto “parece ter roubado a cena mesmo no Coachella Day One, talvez pelo sentimentalismo. O veterano Jarvis Cocker, figura ímpar da história da música britânica, comandou um show superelogiado do seu Pulp, fazendo a galera se sentir em 1995. “Disco 2000” e “Common People” estavam lá. “This Is Hardcore” foi apontada como o grande momento da noite, com interpretação emocionada de Jarvis.”

Emoção é a palavra. Vem, Jarvis!

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Oh No! SWU ganha sua versão com hologramas
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em LA.

É óbvio que ia acontecer. Claro que iam fazer alguma graça com a história dos hologramas e os festivais brasileiros.

E tinha que ser com o SWU, que cogita sair do campo e virar urbano, fazendo sua edição 2012 no “túmulo do rock”, o Anhembi.

Mandaram pra gente o possível cartaz do SWU-estilo-Coachella. E não ficou ruim, não. Bem diversificado, bem “evocado”, a piração do SWU Fantasma é exatamente assim:


Planeta Terra no Anhembi. SWU fora de Paulínia
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Lúcio Ribeiro

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* Ô-ow. Dois dos grandes festivais de São Paulo, o urbano Planeta Terra e o campestre SWU, estão homeless.

1. O primeiro, simpatissíssimo, foi desalojado do Playcenter, que vai fechar. Estuda algumas possibilidades, mas deve acabar mesmo no nada simpático Anhembi, não vai ter jeito. Senão, sem um lugar para apresentar, as negociações com bandas grandes ficam prejudicadas. O Planeta Terra deve ocorrer no final de outubro. Disputa (ou disputava) o hoje megagrupo Black Keys como headliner. Deve levar (ou ter levado). Outra atração bem na mira é uma certa moça cantora e boneca. Vamos acompanhar.


O Planeta Terra perdeu esse visual de parquinho de diversões. Foto “da internet”. Não consegui achar crédito

 

2. O ecofestival SWU ainda não sabe (até há poucos dias não sabia) em qual cidade do interior paulista vai colocar sua terceira atração. O festival não será realizado de novo em Paulínia, segundo info que chegou à Popload. Nem voltará a Itu, local de sua primeira edição. Para o bem ou para o mal, o festival começa a ser marcado pela itinerância, o que não é de todo ruim. Vai ser sempre uma novidade. Em 2012, o SWU está marcado para começar no dia 16 de novembro (sexta), aproveitando o grande feriado do dia 15. Ou começar dia 15 mesmo, acabando no sábado 17. Com uma pegada mais “nervosa” que o PT, o festival verde deve contar com Soundgarden e At the Drive In em sua escalação, pelo que corre nos bastidores. Vamos acompanhar.

Fim de semana no campo. O SWU procura outra “sede” no interior paulista: nem Itu (acima), nem Paulínia. Foto kibada do Tenho Mais Discos Que Amigos 


Sonic Youth acaba mesmo. Show no Brasil foi o último mesmo
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Lúcio Ribeiro

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Desde a divulgação da notícia sobre a separação do casal Thurston Moore e Kim Gordon mês passado, o mundo indie ficou abalado com o iminente fim do Sonic Youth. Ainda com shows por fazer na América do Sul, o grupo fez suspense sobre seu futuro, mas se apresentou normalmente por aqui.

No entanto, em entrevista para a revista Rolling Stone, o guitarrista Lee Ranaldo confirmou que o grupo “vai acabar por enquanto”. “Cada banda segue seu rumo. Para mim não é uma coisa tão repentina como a imprensa trata”, disse ele, que destacou também que o agora ex-casal pede privacidade sobre o fim da relação.

Ranaldo não fez previsão alguma de uma nova turnê do grupo ou de um possível lançamento de algum novo álbum, já que eles possuem “toneladas e toneladas de material”, como o próprio disse.

A confirmação deste “fim” do Sonic Youth significa que o último – e com ares de histórico – show da banda aconteceu em 14 de novembro, no SWU, em Paulínia.


Sorocaba Hype City
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Lúcio Ribeiro

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* Deve ser a água de Sorocaba. De repente a cidade do interior paulista está bombando na cena pop. E nos grandes festivais. Primeiro foi a banda The Name, fazendo um ótimo show no palco Indie do Planeta Terra. Aí a Katy Perry vai no Rock in Rio, escolhe um rapaz daquele povaréu todo e tasca nele um beijo. Antes, pergunta de onde o cara é. Resposta: Sorocaba. Aí ela grita para o Rio ouvir ao vivo e para o mundo ouvir pela internet: “Sorocaaaaaaaaaaba”. Por fim, no recém-finito SWU, no show do grupo irlandês Ash, o líder da banda, Tim Wheeler, tocou com uma camiseta do Asteroid, o “bar indie” de Sorocaba. Palpite: o próximo “Globo Repórter” vai ser sobre Sorocaba. O que comem, como vivem, o que pensam os sorocabanos…

Bateria da banda The Name, representando Sorocaba no festival Planeta Terra

Tim Wheeler desempenhando rock britânico com camiseta sorocabana no festival SWU, no último fim de semana

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