Blog POPLOAD

Arquivo : maio 2012

Natalie Lungley, 23 anos, a reinventora de hits
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Lúcio Ribeiro

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Com todo esse advento e correria que a internet proporcionou nos últimos anos, sempre surge um bom nome com uma música que vira hit instantâneo. Mas também é comum aparecer gente talentosa que demora a ser descoberta.

Zanzando esses dias pelo YouTube, a Popload chegou ao canal de Natalie Lungley, inglesinha fofa do distrito de Biggin Hill, que tem agregado cada vez mais fãs com suas versões doces e intimistas para canções bombadas de gente “contemporânea” como Gotye e Lana Del Rey, mas também para músicas clássicas de nomes do nível de Chris Isaak, The Verve, Nirvana, Oasis e Neil Young.

Sempre acompanhada pelo irmão Matt Lungley no violão, Natalie solta sua voz que hipnotiza fácil. Suas ecléticas influências vão de Laura Marling a Deftones, passando por Cat Power, Bright Eyes e Smashing Pumpkins.

A média de seus vídeos mais comentados bate a casa dos 50 mil views. No entanto, duas versões para músicas de Lana Del Rey – “Born To Die” e “Video Games” – já estão quase na casa dos 100 mil.

Impossível não comparar as vozes dela e da Lana. Além do fato das duas serem gatas que têm lábios “destacáveis”. Haha. Flaming lips, se você me permite.

Abaixo algumas das melhores canções interpretadas pela Natalie Lungley, que se define acima de tudo como “indie” e ainda não encontrou uma gravadora para trabalhar seu potencial.

Junto com os hits reinventados, segue também “I’m Yours, música própria da moça.

* Boa ela, né?


O dia em que Noel Gallagher chorou como um bebê
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Lúcio Ribeiro

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Sempre costumo dizer que futebol é pop. Talvez seja uma das poucas coisas que mexe com o emocional do ser humano como a música. Quem gosta do esporte praticado tanto pelo Neymar quanto pelo João Vitor, viu a história ser escrita ao vivo, ontem, durante a final da Premier League, a primeira divisão do futebol inglês, considerado o campeonato nacional mais bem organizado e atrativo do mundo.

Na disputa do título, City e United, as duas equipes de Manchester. Ao United, multi-campeão, era necessário vencer sua partida contra o Sunderland fora de casa e torcer para um tropeço do City, espécie de patinho feio da cidade, há mais de 40 anos na fila, e até então conhecido especialmente por ser o time de Liam e Noel Gallagher, os irmãos encrenqueiros do Oasis. E dos caras do James. E do Badly Drawn Boy.

Os dois Gallaghers, que sempre costumam ir ao estádio acompanhar o time, viram a heróica vitória do City (com gols aos 46 e 49 do segundo tempo, em virada espetacular sobre o Queens Park Rangers – 3 a 2) bem longe um do outro. Enquanto Liam estava no estádio e era constantemente flagrado pelas câmeras durante a transmissão da partida, Noel Gallagher finalizava sua turnê aqui pela América do Sul, no Chile.

Esta mesma turnê que passou pelo Brasil recentemente. A que me levou a entrevistar o músico para a Folha. Num momento em que o City deixava o United escapar na liderança, semanas atrás. E que me levou a fazer, no começo da entrevista, a pergunta: “Já era para o City?”. Noel respondeu: “Nem me fale. O United já levou este. Agora, para nós, quem sabe no próximo ano”. Ele realmente estava abatido, mudou o tom de voz na entrevista, estava sendo sincero.

Semanas depois da entrevista, já no Brasil para os shows, em entrevista coletiva em São Paulo, Noel já esperava que o maior momento futebolístico da sua vida aconteceria com ele longe. “Amo a América do Sul, mas é irritante saber que sairei daqui apenas um dia depois da final do campeonato. Se eu soubesse que para o City ser campeão bastaria acabar com o Oasis, já teria feito isso há 15 anos”, declarou.

Dito e feito. Enquanto o City escrevia uma página incrível na história do futebol em Manchester, Noel estava assistindo o jogo em um bar em Santiago, no Chile. “Pouco antes de Dzeko fazer o segundo gol, eu pensei: tem que ser agora. Depois o que se viu foi uma sucessão de palavrões. Após o gol de Aguero, um amigo meu tentou tirar a TV da parede. Juro que chorei feito uma criança. Foi incrível”, confessou o casca grossa Noel, como você pode conferir em viva voz.

Bem longe dali, em Manchester, Liam acompanhou o jogo em seu camarote. Jogou champagne nos fotógrafos, festejou com os “torcedores comuns”, tietou os jogadores, foi para o twitter zoar o técnico do United e afins.

Agora só falta eles cumprirem a promessa e fazer o Oasis retornar para o “Show do Título”.

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Oh, no. Outro vídeo da Florence & The Machine…
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Lúcio Ribeiro

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Tá bom. Confesso que usamos este mesmo título em novembro do ano passado. Mas já está na rede MAIS UM vídeo da Florente & The Machine.

A música que ganha produção audiovisual desta vez é “Breath Of Life”, um dos destaques da trilha sonora de “Snow White And The Huntsman”, filme que estreia dia 1º de junho e conta em uma versão mais “heavy” a história baseada no conto “Branca de Neve”. Charlize Theron, Kristen Stewart e Chris Hemsworth estão no elenco do longa dirigido por Rupert Sanders.

E o vídeo da Florence está aqui.


Sónar SP reinventa o xarope Anhembi. Mais: os “win”, os “fail”, os vídeos
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Lúcio Ribeiro

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* Você pode nem ser “da eletrônica”, amar hip hop ou necessariamente gostar das bandas que o Sónar SP botou no festival. Mas o bem que o evento trouxe para a cidade de São Paulo foi digno de palmas.
Primeiro que o malfadado Anhembi, graças ao mostrado pelo Sónar SP, tem solução sim como espaço (um dos únicos) para grandes eventos musicais na capital, com algumas correções de logística em sua organização. Isso é um avanço para a música na cidade.
Concentrado em um lugar só (a primeira edição, de 2004, aconteceu dividido entre Instituto Tomie Ohtake e Credicard Hall) e com cerca de 15 mil pessoas circulando por noite, o Sónar reinventou com êxito o Anhembi para shows. Esqueceu o problemático (e feio) (e insolúvel acusticamente) (e chato de chegar e sair) Sambódromo, vendido como “Arena Anhembi”, fez do galpão de eventos seu palco principal (palco SonarClub), redescobriu o auditório Elis Regina (que nos anos 80 foi o local de épicos shows de Echo & The Bunnymen e Siouxsie and the Banshees, entre outros) para atrações mais intimista (palco SonarHall).
Virou interno, “indoor”. Virou bom.

***** WINS E FAILS DO SÓNAR SP

– Valeu, Sónar
1. Escalação caprichada, moderna, que olha para a frente. Line-up mistureba só com coisa fina, com o melhor de todos os estilos.
2. Para outros festivais, fica a lição: uma escalação com pequenos grandes nomes às vezes vale mais que um festival com grandes headliners, mas sem nada de muito interessante tocando antes deles.
3. Organizado: filas ágeis, vários pontos de venda, homens-bar pela pista, praça de alimentação tranquila, Doritos sendo distribuídos… Banheiros com pouca fila também.
4. Kraftwerk: ir ao show do Kraftwerk é passar pelo menos uma hora ouvindo piadinhas do tipo “os caras estão no ________*” (*inserir: MSN, Facebook, Twitter, Angry Birds, Skype, etc). Piadinhas desse tipo com o Kraftwerk são tipo as do tio do pavê-pra-comê no Natal: não falham. Ralf Hütter está velho? Só tem um integrante original? Ultrapassados? São Windows 95? 3D anos 80? Não se mexem, está tudo programado? Mas,… quem liga? A parte mais incrível de um show do Kraftwerk é que nada disso é escondido. Você pagou pra ver robôs dos anos 70 tocarem com projeções de 3D. É exatamente isso que você recebe. Com a grande vantagem de que esses robôs ainda fazem música que soa atual nos 2000. E, além de ser nostálgico, é sempre emocionante. OBRIGADO, BJORK.
5. A ressurreição do Justice. Depois de uma certa estagnada, um show fraco no Brasil e um disco novo mais fraco ainda, ninguém (eu) esperava muito da dupla de jaqueta de couro. Heavy metal da eletrônica. Cafonices à parte, foi um espetáculo de hits e de dança. Acho que foi o show mais animado do festival (principalmente pra quem saiu dele e foi pro James Blake. Choque de estilos, o que é bom, também)
6. Ver o povo tentando dançar dubstep. Parecia o casting do Walking Dead, sem o Dead. Dubstep inaugurou a dança do zumbi. Requebra ali, entorta o joelho, quebra o pescoço pro outro lado, ensaia uma convulsão de leve e se arrasta.
7. Mogwai: comparada ao resto da programação, o Mogwai era praticamente um Motorhead no meio de um festival de MPB. Dez anos depois do primeiro show no Brasil, a banda não precisou nem arrancar o público gigante da tenda do Flying Lotus. Quem foi para ver Mogwai, pouco se preocupou com o que rolava fora do auditório. Nem conseguiria mesmo: a parede de três guitarras ensurdecedoras com projeções em uma tela widescreen era hipnotizante. Se não me engano, foram dez músicas ao todo. Lembrando que, para o rock instrumental do Mogwai isso é muito. As músicas foram “encurtadas” para caberem no horário previsto. Mesmo assim, a banda passou, propositadamente, alguns minutos do horário de encerramento e causou um certo mal estar nos bastidores. Pelo twitter, o baterista chegou a dizer que foi “ameaçado” pelo organizador de palco. o_O
8. Flying Lotus/Totally Enormous Extinct Dinosaurs/Hudson Mohawke – Tirando tudo o que teve de bom, tirando tudo o que foi digno de nota, sem falar no Doom, o Hudson Mohawke, o James Blake, tiveram essas duas apresentações em particular. O Lotus trouxe o underground de Los Angeles para cá. De novo. Uma hora de batidas quebradas, experimentalismos e baixos gordos bons de dançar. Tudo costurado por samples de Radiohead, bateria de escola de samba e Beastie Boys, que bela homenagem. Coraçãozinho com as mãos pra finalizar o set. Fofo. O Totally Enormous Extinct Dinosaurs, o nome mais legal da música hoje (até porque você olha o menino com a voz do Tiga, a sonoridade única dentro de tudo conhecido que ele carrega), foi incrível, mesmo tocando/cantando em cima de base pré-gravada. É dono do melhor disco da dance music em 2012. Isso porque o disco nem saiu. As roupas. A galera que foi com penacho de índio na cabeça para vê-lo no Sónar. Coube ao Totally Enormous Extinct Dinosaurs fechar a conta do festival, lá pelas quatro da manhã. Pista ainda cheia de gente, meninas com a cara pintada de tinta neon, malucos com cocar na cabeça. O “Enormes Dinossauros Extintos” é na verdade um menino inglês franzino que faz house e electro com indie e pop e até dubstep (inglês) na medida certa. O live foi um mix das faixas que estarão em seu primeiro álbum, que chega em junho. Delícia de dançar.

– Não rolou, Sónar
1. a fila gigantesca no primeiro dia, para a retirada de ingressos. Faltando alguns minutos para o Kraftwerk, povo desesperado, informações desencontradas, resolveram liberar tudo. E bastava mostrar o papel impresso da internet para entrar…
2. Os atrasos. Em festival, um pequeno atraso gera um efeito cascata no festival todo. E aquela programação com horários na mão da galera fica sem serventia.
3. Não havia indicação clara de palco, nem do artista tocando em cada um deles. Com os atrasos, vi gente se requebrando no Zumbi-Dance do Rustie, achando que estava na apresentação do Flying Lotus (!!!)
4. O som do auditório estava perfeito no show do Mogwai, mesmo com todas as guitarras na potência máxima, mas no do James Blake, justamente no mais delicado deles, reverberava demais!
5. O cheiro de Doritos em todo o festival. A gente sabe, a gente sabe…

* COBERTURA POPLOAD – Lúcio Ribeiro, Ana Carolina Bean Monteiro, Fiervo. Fotos: Fabrício Vianna

***** ALGUNS VÍDEOS DO SÓNAR SP

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Sónar SP: E o Kraftwerk, hein?
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Lúcio Ribeiro

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* Andei lendo por aí que o Kraftwerk fez um show mecânico e parado, no Sónar, na sexta pro sábado. Mas achei umas coisinhas além.

Depois de ter tocado no Brasil pela quarta vez, sem o choque da novidade da primeira (1998), sem o Radiohead para “atrapalhar” na última (eles abriram para o grupo inglês em 2009), o veteraníssimo Kraftwerk mostrou sexta-feira no festival Sónar SP que a experiência de vê-los ao vivo entrega cada vez mais a ideia de que eles não são uma banda fazendo show, e sim quatro atores em um musical.

Quatro senhores parados de pé diante de uma mesa “estação de trabalho”, como atores fazendo o papel ora de homem, ora de máquina operando uma usina nuclear em Dusseldorf, com um espetáculo visual no telão imenso atrás e uma lista de canções que são tocadas (umas delas há uns 40 anos) incrivelmente sem que pareçam velhas, em que pese as versões mais modernizadas (remixadas, pesadas) de algumas. É assim constituído o “Musical Kraftwerk”.

O quarteto comandado por Ralf Hutter, hoje a caminho dos 70 anos, foi tão revolucionário para a música eletrônica em
particular e para a música pop no geral que uma das brincadeiras imaginárias para fazer enquanto está imerso na performance audio-visual do grupo alemão é ficar identificando nuances sonoras utilizadas por artistas e canções em suas músicas nos últimos 20, 30 anos. “The Robots”, “Metropolis”, “Computer World”, “Autobahn”, “Tour de France”, “Radioactivity”, “Boing Boom Tschak”, “Music Non Stop”. Eles tocam e você viaja nas imagens e nas referências.

Imagens essas desta vez em 3D, um artifício modernizatório dos anciões da eletrônica, com a plateia toda vestida por 15 mil óculos, se tornando homogênea e portanto forçosamente integrante dentro daquele espetáculo produzido por “robôs homogêneos”, vendo números saltarem do telão, braços dos homens-máquinas se estenderem a ponto de abraçar-nos, satélites em rota de colisão com nossas cabeças. Um recorte brasileiro dos shows que o grupo protagonizou em série recentemente no MoMA, em Nova York.

O Kraftwerk em si é um museu de arte moderna.

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Sónar, dia 2 – O rock do Justice, Cee Lo Green foocking you, o Flying Lotus gênio e o final maravilha com o menino franzino e frágil chamado Totally Enormous Extinct Dinosaurs
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Lúcio Ribeiro

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* Seguiu incrível e luminar o Sonár SP, no sábado, o segundo e último dia de evento. Tirando bobagens como o show do figura Cee Lo Green (parece, não vi), as apresentações que a gente viu, ouviu, passou, circulou, resvalou tiveram boa carga informativa e de diversão, e a vibe do “Novo Anhembi” foi um dos principais acertos do Sónar. E teve o Flying Lotus, absurdo. E teve o Totally Enormous Extinct Dinosaurs, maravilhoso.

E, tirando o “genuíno” Mogwai, a atração mais “rock” do evento paulistano foi o duo Justice, que usa em sua house francesa uma forte linha de baixo e um som sintetizado e distorcido, em volume alto, que pelo menos no caso da dupla da França continua eficiente em fazer roqueiros simpatizarem com a eletrônica.

A gente vai falar bastante do Sónar hoje.

* E, por enquanto, fique com a batelada de fotos boas do Fabricio Vianna, fotógrafo credenciado da Agência Popload.

F

U

C

K

Youuuuuuuuuuuuuuuuuu

Galera no show do…

…Justice

…Ops, agora sim, Justice

Foi loucurinha o Justice

Já o ótimo show do James Blake, com banda, foi bem sussa

E o lindo auditório tava cheião

Clima feliz no Sónar

Twelves, nova fase, arrebentando

Mogwai. Quem disse que as guitarras não iriam ao Sónar?

E quem disse que as raposinhas (!?) não iriam?

O Flying Lotus tocou logo no começo da noite. Já dava até para ir embora feliz. Só que não

Porque no fim iria ter o maravilhoso Totally Enormous Extinct Dinosaurs, “amarrando” tudo

O duo alemão Modeselektor foi absurdo ou o quê?

Sónar, o maior festival “indoor” smoking-friendly do mundo

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Music. Non Stop. O primeiro dia do Sónar SP, com algum papo e muita foto
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Lúcio Ribeiro

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* Com um caminhão de problemas estruturais e de som, mas ao mesmo tempo delicioso em seu clima e com o bem-sucedido mérito de reinventar o malfadado Anhembi em novos ambientes, o festival Sónar SP despejou o novo e o velho em doses generosas na edição que começou ontem, atravessa a noite deste sábado e vai só terminar no domingo de manhã, com nosso amigo dinossauro moderno. Seja de passagem, sejam duas músicas vistas/ouvidas, seja vendo o show-viagem inteiro do Kraftwerk, seja o que o amigo viu e contou, foi muita informação sonora entregue pela filial brasileira do festivalzaço de vanguarda espanhol. De DOOM a Little Dragons, do Chromeo ao Austra, do Hudson Mohawke ao Emicida, do Cut Chemist até a razão de um festival como o Sónar existir, o grupo alemão ancião Kraftwerk e seu show 3D.

Até segunda-feira a gente vai falar bastante do Sónar, em muitos aspectos, de alguns ângulos, texto, foto, vídeo.
Vamos começar com fotos. A de cima é de Eduardo Anizelli, da Folhapress. Todo o resto é de Fabricio Vianna, da Popload.

Hoje tem mais. Hoje deve estar melhor.

O grooveiro Mauricio Fleury, do Bexiga 70, abrindo o Sónar SP com sua versão DJ

A dupla de Barcelona Za!, que também deu o pontapé inicial no Sónar com seu circo sonoro

O mitológico ser eletrônico alemão Ralph Hutter, que mantém o Kraftwerk, 42 anos, muito vivo

Então…

O britânico James Blake como DJ, mostrando um “dubstep delicado”. Hoje é seu show “live” autoral. Faça silêncio

Galera moderna

Mais galera

Galera do futebol também foi

O Dave 1, do Chromeo

Mais Kraftwerk

A japa-sueca no simpaticaço show da banda indie escandinava Little Dragons, no auditório

Adivinha o show que ele estava

A Katie Austra brigou com o som e as luzes acesas para arranjar clima para sua electro-ópera indie

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Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

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>> SHOWS & FESTIVAIS:

* São Paulo enquanto Londres: a agenda de shows está bonita, hein?
* MAN OR ASTRO-MAN?: em Goiânia.
* WHITE DENIM na av. São João, às sete da manhã. Show mais bizarro do ano?

>> POPLOAD ENTREVISTA:

* Totally Enormous Extinct Dinosaurs
* JACK WHITE

>> BEASTIE BOYS: R.I.P. ADAM YAUCH

* BEASTIE BOYS – I: a Oprah tinha muito medo deles
* BEASTIE BOYS – II: duas apresentações históricas
* BEASTIE BOYS – III: as fotos do Terry Richardson e mais homenagens
* BEASTIE BOYS – IV: “Fight for Your Right (to Party)” em versão pianinho, por… Coldplay!

>> Tem Que Ver Isso Aqui:

* Kurt Mouse ou Mickey Cobain? Coisa da Disney.
* BONDE DO ROLÊ: o novo vídeo incrível, com mulheres fruta e o Cowboy Diplo.
* LANA DEL REY da semana: “Million Dollar Man” em pegada jazzy.
* GRIMES: novo vídeo e o… anel-xana!
* OH F*CK! Você curte Hipster Hop??
* GIRLS: não a banda, mas a imperdível série de TV.
* MAXIMO PARK: fanboy prende Paul Smith no armário.
* Against Me!: cantor anuncia que vai virar cantora. o_O
* PASSION PIT: “Take a Walk”, a primeira amostra do disco novo.
* ANIMAL COLLECTIVE: duas músicas novas incríveis.
* GARBAGE: Shirley Manson está de volta! Ouça.
* CRIBS: eles também estão de volta. Quer ouvir?
* HOWLER: esta aqui é diferente…
* O vídeo do ano da semana: Tokyo Savannah – “Fantastic Business”
* O Melhor do Twitter: The Galinhada Cultural Edition


O Melhor do Twitter: The Galinhada Cultural Edition
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Lúcio Ribeiro

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Sexta-feira! \o/ Semana que começou muto bem, com o primeiro Walking Dead da Fome de que se tem notícia: a Galinhada Cultural. Somado a isso, as moedas do SandyJunior, Roupa Nova x Smiths, #CarolinaFacts, Roberto Ingênuo Freire, a Virada Cultural enquanto o SxSW brasileiro e… o fim (dos tweets) da Xuxa no Twitter. Grande perda. =/

As imagens do post são do Ignore Hitler, Tumblr de um cara que coloca, adivinha, o Hitler em todos os seus desenhos no Draw Something. Genial.

@alkapranos Ach. Nothing personal. Just because everyone does. And they’re so fucking boring. RT @javierfib why not cover Oasis?

@liamgallagher  Anybody know of any castles for sale in the MCR area…LG

@eduardonasi Podem fechar o DrawSomething: http://ignorehitler.tumblr.com/

@pedromoraes 12º lei de twitter: não sinta frio e calor por conta própria, primeiro pergunte à multidão sobre a sensação térmica aceitável

@diegomaia O terceiro segredo de Fátima deve explicar esses ingressos esgotados para The Kooks em SP em 2012.

@pati_vicentini Nossa, olha o Junior Lima, meu. Mais bad boy que o Kaká qdo mostrou o dedo do meio na Copa do Mundo. bit.ly/JjMVah

@caffarena Melhor comentário sobre a história do Junior Lima pagar a pizzaria com 81 reais em moeda: “não é de hoje que esse menino dá a moeda”.

@spiceee hahahahha olha quem é o líder do app do banco imobiliário pic.twitter.com/qOghnQhF

@_fransuel APAGAR OS TWEETS DA XUXA FOI COMO O FIM DA BIBLIOTECA DE CONSTANTINOPLA, JAMAIS TEREMOS ACESSO A ESSE ACERVO NOVAMENTE

@biagranja Que ridículo! A @xuxameneghel apagou todos os tuites! Acho que aquele “FUI” era um dos mais RTs da história do Tuinter.

@spiceee NUNCA MAIS VAI ROLAR ATE MADRUGA #RIP @xuxameneghel

@diboua O doodle amanha vai ser da nave afundando. #LutoXuxa

@Jota_Bosco Não tem mais tweets da Xuxa, não pode mais buscar foto da Carol Dieckmann pelada… Essa não é a internet q eu quero deixar pros meus filhos

@Alelex88 Esse é o planeta que quer sediar a copa

 @jadegola Kraftwerk em italiano. Morrendo por dentro youtube.com/watch?v=lfF1rT…

@Dicas_do_heman Cole alguns fios no seu despertador e amarre-o na barriga. Sempre que discordarem de vc, levante sutilmente a camisa.

@neozeitgeist CALMA CARA RT @pmrodoviaria ANEL RODOVIARIO SEM OCORRENCIAS TRANSITO LIBERADO EM TODAS AS RODOVIAS SOB NOSSA JURISDIÇÃO.

@shin70 Estadão tinha dado ‘brasileiro’, mas… RT @zerohora: Gaúcho vira herói ao impedir assalto na China owl.li/aMg9f

@konther Provavelmente o melhor gif já registrado numa manhã da record http://twitpic.com/8qolek

@manubarem Féra RT @Estadao: SP: Bandidos invadem Ilhabela de lanchas e explodem caixas eletrônicos: migre.me/90xfQ

@raqcozer Você pode imaginar o momento em que o editor levantou e falou: “Caramba, tive uma ideia” instagr.am/p/KYYrMWFyd_/

@evauviedo E Guilherme Arantes > Strokes RT @joaomarcio: o brasil ainda nao tem maturidade pra entender que roupa nova é muito melhor que the smiths.

@elderc  Uma obra de arte chamada ‘Pina Colada’ que se resume a uma foto de Pina Bausch colada na pared

@giuliagalant E agora saberemos se o amor da Carla Bruni é verdadeiro

@vinissos Esse cosplay de Thor tá parecendo a bruna surfistinha s.glbimg.com/jo/g1/f/origin…

@giofae Carolina Dieckmann exige Instagram para telefone fixo. #CarolinaFacts

@samara7days Carolina Dieckmann dá 24h para EUA acabarem com visto para brasileiros. #CarolinaFacts

@elgroucho E o @anizio mandou o printscreen da tuitada marota do roberto freire para nossa alegria meu deus eu amo a internet twitpic.com/9ii3ij

@arceee O Freire é o tipo de usuário q apaga o ícone do internet explorer e acha q excluiu a internet

@subversiva Se deu bem quem ligou pro Roberto Freire e fingiu ser o filho sequestrado precisando de ajuda.

@FabioFleury Roberto Freire, segue comprovante da transação bancária. Clique neste arquivo executável.

@FChiorino Roberto Freire, clique aqui para regularizar o seu CPF

 

@caffarena Virada Cultural, o SXSW paulistano.

@leodiaspereira Partiu, Virada Cultural, nosso Pobrepalooza!

@umamirella Não é curioso o atala ter hypado a galinhada popular e depois tentar popularizar a galinhada hypada? ETA MARX!

@choracuica  Não, pera. não é simples assim. primeiro o atala elitizou um prato democrático, a galinhada, pra depois democratizar a galinhada elitizada

@fcorazza Essa noite na rede social de microgalinhadas fez valer cada centavo que o Maluf desviou pra erguer o Minhocão. Obrigado, comunidade

@alechandracomix A foto aerea da galinhada nos remete a epoca de ouro da cracolandia www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1086…

@aPASSArelli The walking dead de fome  #viradacultural #galinhada instagr.am/p/KRdRLpKJ3I/

@spiceee PUTA FALTA DE GALINHAGEM

@superoito Inesquecível a minha estreia na Virada Cultural. Perdi a galinhada, mas prestigiei um arrastão. Foi ótimo.

@Tonkiel Já fui assaltado 7 vezes mas os shows estão ótimos

@dgdgd Nenhuma foto da Virada no meu Instagram. Roubaram os celulares, é claro.

@etironi Fui ver a tal barraca do Alex Atala. Fila tão grande q pensei q um helicóptero fosse jogar mantimentos do céu.

@FabioRex Galinhada do Atala é o bolo de aniversario de Sao Paulo dos hipsters.

@letsplaythat Olha, enquanto vocês estavam na fila da galinha, eu vi McCoy Tyner e Man or Astro-Man e ainda comi no Almanara. Prioridades, né gente

@alechandracomix Parece peça do tiatro oficina !! RT @folhailustrada Alex Atala é vaiado após confusão para comer galinhada no Minhocão. folha.com.br/no1086236

@neozeitgeist Sabe o que a galinha falou no minhocão? TO FICANDO ATALADINHA (a prova–> http://yfrog.com/h3ulhfaj

@viniciusduarte “Protesto dos sem-galinhada no D.O.M”. O paulistano e sua capacidade inesgotável de se engajar nas causas mais vexatórias.

@georgemacedo Breve em são paulo: galinhaderias

@rlevino A ultima vez que vi gente se esbagaçando por uma galinha foi na seca de 1992.

@fcorazza Alguém, por favor, me diga que a Globo mandou o Márcio Canuto cobrir essa galinhada

@negapreta Palmirinha >>>>>>>>>>> alex atala.

@athosampaio Dieckmann >>>>>> Superlua >>>>> galinhada

@marvio Sorry, you’ve been CHICKENED.