Blog POPLOAD

Arquivo : agosto 2012

O que você esperava do segundo álbum do Vaccines?
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Lúcio Ribeiro

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Um dos mais aguardados álbuns deste segundo semestre sai na próxima semana. “Come Of Age”, segundo álbum do Vaccines, chega às lojas dia 3 de setembro, mas está inteirinho disponível no site do diário inglês “The Guardian”, para uma audição, digamos, “legal”.

O Vaccines, do unstoppable Justin Young, já lançou neste ano um EP ao vivo e outro gravado em quartos de hotéis do leste europeu, tem sido atração bombada nos principais festivais de verão da Europa, fez um dos shows do ano no Cine Joia e tem a capa de disco mais legal de 2012.

Vamos ouvir?

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Popload Session apresenta… Renegado
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Lúcio Ribeiro

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* A Popload Session da vez importa de Belo Horizonte (MG) duas performances em vídeo do rapper Flavio Renegado, nome forte do circuito nacional de hip hop. Renegado é destaque da cena mineira do hip hop com um pé no samba-MPB desde 2008, quando lançou seu primeiro disco, “Do Oiapoque a Nova York”. Com o segundo CD, “Minha Tribo É o Mundo”, de 2011, saiu de Minas Gerais para o mundo. Mesmo. Em setembro agora, Renegado faz um rolê na Europa, indo da Inglaterra (Nottingham e Londres) a Alemanha (Berlim). Um giro por Portugal em novembro já está na agenda do rapper, que no mesmo mês toca no festival Back2Black, no Rio de Janeiro. O cara não é fraco.

Para a Popload, Flavio Renegado armou sessions exclusivas para “Minha Tribo”, hip hop com levada rock que está em seu álbum do ano passado. Na sequência, solta a rima em cima de Tim Maia e Stevie Wonder ao cantar uma versão massa para “Não Vou Ficar”. Então, direto e reto. Yo!

Ladies and gentlemen, com vocês… RENEGADO!

** A Popload Session é um espaço dentro do blog que traz performances ao vivo de boas bandas indies brasileiras e até gringas. O Teenage Fanclub e os Cribs já fizeram a deles. Entre as nacionais, Brollies & Apples, Jair Naves, Tokyo Savannah, Madrid, Apolonio, Me & The Plant, Inky, Wannabe Jalva, Cabana Café, ruído/mm, Single Parents, Pélico e muitos outros também já compareceram com performances. A produção das sessions especiais para a Popload é da própria banda, no ambiente que quiser, gravada como quiser. Só chega coisa incrível. Mais sessions internacionais estão em produção. E sessions de eletrônica também.

*** A foto de Renegado, lá ém cima, é de Murilo Basso.

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Wednesday I’m in Love – The Cure no Reading Festival
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Lúcio Ribeiro

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* Show-fofura do lendário grupo inglês The Cure no Reading Festival no final de semana passado. Tia Bob Smith disse recentemente que vai trazer essa turnê do Cure para a América Latina, no começo do ano que vem. Vamos torcer que ele realmente esteja falando sério, porque, você sabe, ele solta umas mentirinhas às vezes. Do concerto do Reading, pegamos o hit mundial eterno “Friday I’m in Love” com imagens cool da BBC e os fãs fazendo coraçãozinho com as mãos.
<3De bônus, vai também a performance de "Just Like Heaven", apenas uma das músicas mais legais já feita pelo Homem.

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Dave Grohl manda os fãs relaxarem. O Foo Fighters não acabou
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Lúcio Ribeiro

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* Ontem à noite, o roqueiro Dave Grohl, líder do Foo Fighters, veio às redes sociais corrigir um “mal entendido” sobre um suposto fim da banda. No final de semana, durante o show do FF no colossal Reading Festival, no Reino Unido, Grohl disse que seria “o último show da banda durante um bom tempo”. Bastou para o planeta especular o fim do Foo Fighters.

“Jesus… Relaxem. Eu estava falando com a Inglaterra, SOBRE a Inglaterra. Parem de bisbilhotar conversa alheia, povo da internet. Bjs. Dave”, seria uma livre tradução do recado que o líder do Foo Fighters soltou no Twitter e no Facebook.

De todo modo, a apresentação de Reading foi o encerramento da loooooonga turnê que o FF fez pelo mundo, no embalo do disco “Wasting Lights”, do ano passado. Foi a centésima vez que Grohl se apresentou no tradicionalíssimo festival inglês, seja com o Nirvana ou com o próprio Foos e até no projeto Them Crooked Vultures.

Neste Reading 2012, a gente achou o vídeo classe do Foo Fighters mandando “In the Flesh?”, do Pink Floyd, com o baterista Taylor Hawkins no vocal. Eles também tocaram a canção do “The Wall” no Lollapalooza Brasil, no começo do ano. Muito bom, Dave.

* A foto do começo do post é de Richard Johnson/”NME”.

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O incrível Garage Monsters: Porto Alegre tem seu Libertines
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Lúcio Ribeiro

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* The kids are alright em Porto Alegre.

Dois moleques amigos “brothers”, Nick e Kim, respectivamente 16 e 17 anos, esses da foto acima, montaram uma banda não faz nem um ano. Eles se conhecem desde bebês. Nick, o da direita, canta e toca guitarra. Kim é o baixista e a segunda voz. Por falta de um nome melhor, escolheram Garage Monsters. Foi o pai de um deles que resolveu decidir, elegendo o nome “menos horrível” da lista da qual eles pensaram para o batismo. Cantam em inglês e não é que exatamente moraram no exterior ou passam horas em escolas de línguas. Nick desenvolveu o “idioma do rock” na internet mesmo e com videogames, como 90% da geração dele. Na guitarra solo botaram outro amigo de infância, o Ernesto, que conhecem desde uns 3 anos de idade, sumiu por um tempo e reapareceu na vida deles. Estavam com problemas em encontrar um baterista. Como não acharam, meteram as baquetas na mão da Tai, namoradinha do Kim, que nunca tinha tocado antes. Ela está aprendendo na marra. Vc assistiu “Scott Pilgrim contra o Mundo”, não?

O Garage Monsters conseguiu um apadrinhamento de um dono de estúdio em Porto Alegre, amigo dos pais, que conhecem os “guris” desde bebês. Eles tocam lá, no Studio Dub, duas horas por dia. A regra é: vai para a escola de manhã, tem o estúdio à tarde. Nunca mais faltaram às aulas.

O som deles é meio punk, meio indie, tipo Libertines mesmo. Você consegue ouvir Clash em algum lugar ali no fundo, com a camada de punk tosco juvenil na superfície. E atualizado para os dias de hoje, como fizeram os moleques amigos brothers Carl Barat e Pete Doherty. A voz do Nick é largada, gostosa. Incrível mesmo. A guitarra é impressionante, se você levar em consideração a idade dos meninos e o tempo de banda: ela chega a chorar na mão do Ernesto.

O Garage Monsters fez sua primeira apresentação ao vivo “para valer” em julho, no Beco “original”, lá do Sul. No próximo dia 17 de setembro, foram convidados para abrir na cidade o show do CJ Ramone. Vai vendo. Tudo a ver.
Eles estão comemorando porque vai ser o primeiro show deles com cachê. Ou pelo menos com um cachê decente.

Os meninos têm uma dezena de músicas prontas. Ou “prontas”. Mas não se sabe se eles vão querer queimá-las em um disco. Talvez sim, talvez não. Eles são de outra geração. Querem compor, gravar, botar na internet, fazer shows.
Algumas das canções do Garage Monsters estão no Soundcloud, dá uma caçada.

A Popload não é a primeira a botar olhos grandes no Garage Monsters. Por conexões do indie nacional, o já tarimbado Chuck Hipólito, ex-Forgotten Boys, mixou o “single principal” deles, a incrível “Twenty Three”. Você, conhecendo a história da banda, essa descrita acima, percebe que tudo na música está no lugar certo, como tem que estar. O vídeo, com cenas caseiras deles, chega a ser emocionante.

Uma outra música que este blog destaca é “Bites”, com latidos e tudo, que você vai à fundo e descobre que foi produzida por Marcos Rubenich, da veterana e barulhenta banda Walverdes, patrimônio do indie gaúcho e nacional.

* Eu não sei você. Mas eu estou cada vez mais entusiasmado em conhecer bandas novas como esta. Muito prazer, Garage Monsters.

Bites by Garage Monsters

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Rescaldo Reading Festival: os Vaccines tocando “Teenage Icon” para os teenagers
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Lúcio Ribeiro

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Outro “grande momento do rock atual”, a incrível banda inglesa The Vaccines, nossa amiga, se apresentou nos Reading e Leeds Festival, no último final de semana. Aqui, vídeo delícia ao vivo do grupo do cada vez mais cabeludo Justin Young, que não se sente mais “young”. O Vaccines tocando a nova “Teenage Icon”, do disco “Come of Age”, que será lançado semana que vem no Reino Unido e já desfila há semanas na internet. Ainda não sei se gostei do álbum ou não. Você gostou?

De todo modo, essa “Teenage Icon” é bem boa. E, ao vivo, no gás, no clima do Reading Festival, fica melhor ainda.

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Fuck Yeah!! Popload sorteia ingressos para festival… em Los Angeles
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Lúcio Ribeiro

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* Se nada der errado, a Popload se manda para Los Angeles, Califórnia, nesta semana. No sábado e no domingo próximos acontece o delicioso Fuck Yeah Festival (FYF), evento de “pequenas” bandas que tomará o LA State Historic Park, na região de Downtown, no fim de semana.

A lista das bandas que se apresentarão é linda: o festival tem como headliners as bandas M83, Beirut e Refused. James Blake, Sleigh Bells, Simian Mobile Disco, Twin Shadow, Paul Banks, Liars, Warpaint, Yeasayer estão na lista. Os veteranos Dinosaur Jr. e Vaselines também. O Fucked Up está escalado!!!!! Chairlift, DJ Harvey, Dam Funk e Cloud Nothings estão nessa. Minhas paixões Father John Misty e Chromatics também. O line-up completo está aí embaixo, no pôster.

Afoga nos números. O FYF foi fundado há oito anos por um moleque de 18. Hoje, o dono da parada toda tem 26. E comanda mais de 70 bandas em seu próprio festival. Os ingressos para o festival são vendidos em 22 lojas cool de discos de LA, incluindo a gigante Amoeba.
E eu achando que o Popload Gig… haha.

Zach Condon, o Beirute, acima, e a banda indie-italo-disco Chromatics estão nesta edição do FYF, festival de Los Angeles que acontece sábado e domingo colado em Chinatown

Uma das patrocinadoras master do FYF é a marca brasileira de óculos Chilli Beans, que está convidando a Popload para o festival. A Chilli Beans inaugurou duas lojas recentemente na Califórnia e está se aproximando da galera. Entre outros patrocinadores do festival do menino é apenas o “LA Weekly” e a Goldenvoice, que organiza o Coachella.

Agora o engraçado. A Popload vai sortear UM PAR de ingressos para o FYF, no fim de semana, em Los Angeles. Claro que vai ser apenas para a meia-dúzia de leitores brasileiros que mora na região, pelo menos dentre os que eu conheço. Ou para alguém que por acaso esteja indo ou esteja em LA no sábado e no domingo. Ganha um par de óculos, ainda por cima. Alguém se candidata? Só me avisar nos comentários.

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Rescaldo Reading Festival: uma megabanda chamada… Crystal Castles
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Lúcio Ribeiro

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* Ainda fico assombrado com o moral que o duo-trio canadense Crystal Castles tem na Inglaterra. Aqui no Brasil eles não conseguem muito bem armar shows para uma volta ao país, por falta de interessados, mas no Reino Unido eles são “huge”, como dizem lá. Tocaram no alto da lista do Reading (e Leeds) Festival no último final de semana e a molecada pira.
O Crystal Castles já foi headliner de longa turnê da “NME”, abarrota qualquer apresentação na região toda e as meninas amam copiar cabelo e maquiagem da maluquinha Alice Glass, a cantora, que mais fica nos braços da galera do que no palco.
Deve ser alguma conjunção sonora que explica isso, porque a banda percorre uma trajetória entre o indie e o eletrônico, o experimental dark e o dubstep inaudível. E a química dessa mistura atrai forte a nova geração.
Enfim, tem eles tocando a incrível “Not in Love” no Reading Festival, uma das vibes mais fortes de todo o tradicional megaevento musical inglês, segundo li por aí. É a música que na original tem o vocal do Robert Smith (The Cure), que fez eles explodirem além do indie, mas aqui ao vivo só no gogó da Alice. Delícia.

Tem também uma versão, também ao vivo, também no Reading, quase inaudível, de uma música nova, “Wrath of God”. O próximo disco do Crystal Castles, o terceiro, que deve se chamar “Crystal Castles”, porque os outros dois também chamam, sai em novembro, data a ser confirmada. “Wrath of God” é dele. Saca a bagunça da galera, mais que a música, porque ela não dá para ouvir muito bem mesmo.

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Rescaldo Reading Festival: ao Nirvana, com carinho. Por Dave Grohl
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Lúcio Ribeiro

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Principal atração do Reading Festival, ocorrido no último final de semana na Inglaterra, o gigante Foo Fighters fez seu último show “em muito tempo”, de acordo com o bamba Dave Grohl.

O show foi aquele de sempre, com duas horas e meia de duração, que a gente viu no Lollapalooza no primeiro semestre. Em um dos momentos mais marcantes, Dave dedicou a música “These Days” ao seus ex-companheiros de Nirvana, Kurt Cobain e Krist Novoselic.

Vale lembrar que o Reading Festival é um capítulo especial na carreira meteórica do Nirvana. O trio era “atração pequena” da edição de 1991, quando tocou com o dia claro ainda, três semanas antes do lançamento de “Nevermind”. No ano seguinte, o Nirvana voltou para show no palco principal, sendo um nome maior que o do próprio festival.


Austin Power: Radiohead, Bon Iver e a cidade mais musical do planeta
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Lúcio Ribeiro

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* Uma das cidades mais musicais no planeta (se não for a principal), Austin, no Texas, se prepara para mais uma edição do famoso Austin City Limits, o maior festival da região americana que tem SÓ o South by Southwest, no começo do ano. A marca “Austin City Limits”, além do festival, domina a cidade com uma excelente e moderna casa de shows, a ACL Hall, marca de roupas, tem TV própria, rádio satélite etc. Os caras não são fracos em Austin.

Este ano, no festival mesmo, o Austin City Limits, vai ter Chilli Pepers, Neil Young e a Crazy Horse, Jack White, Iggy Pop e os Stoogies, Black Keys e uma centena de outros nomes dos mais variados estilos e tamanhos.

Para esquentar a temporada, a PBS, emissora pública americana que serve para propagar a fama de Austin como “cidade da música” para todas suas retransmissoras nos EUA, vai soltar episódios especiais com grandes bandas tocando neste ano na casa de shows ACL Hall. As exibições serão também em outubro. Mas a PSB soltou na internet hoje duas pílulas do que vai ser transmitido por ela: episódios com as bandas Radiohead e Bon Iver. O grupo britânico de Thom Yorke tocando “Morning Mr. Magpie” e o grupo folk do Wisconsin interpretando “Towers”. Olha que belezuras.

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