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Um dos nomes mais bombados do ano e espécie de novo suspiro da música eletrônica que vem da Inglaterra, o duo de moleques irmãos Disclosure tem conquistado o mundo aos poucos, com sua mistureba sonora cool que vai de house a indie a disco inglesa de rádio dos anos 90, “novo Chemical Brothers”, como diz muita gente.

Eles se apresentaram ontem no Reading Festival e nem precisa dizer que a tenda estava abarrotada. Eles, que além de tudo tocam instrumentos de verdade no show ao vivo, estão divulgando o explosivo “Settle”, disco de estreia deles.

Os melhores momentos da apresentação, cerca de 50 minutos, passaram na TV inglesa.

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* Depois de alguma polêmica nos bastidores da TV americana (lembra o caso Colbert?), a encantada dupla francesa de robôs Daft Punk apareceu mesmo ontem à noite no VMA, a festa de premiação da MTV que aconteceu no Brooklyn, em Nova York. Mas, como era esperado (porém nunca confirmado oficialmente), o electro duo não se apresentou ao vivo. Em vez disso, o Daft Punk deu as caras para:

1. junto com os parceiros Pharrell e Nile Rodgers entregar o prêmio de melhor vídeo feminino para a loirinha Taylor Swift.

2. aproveitar a audiência e as atenções da festa para soltar, via MTV, um preview de 1 minuto do próximo vídeo deles, para a música “Lose Yourself to Dance”, que também trará Pharrell e Rodgers.

Visualmente, foi assim que rolou a história do “Daft Punk” no Video Music Awards.

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Menino prodígio do novo rockinho inglês, o ótimo Jake Bugg está com uma carreira absurda para quem ainda nem chegou aos 20 anos. Ele, que se diz influenciado por Johnny Cash, puxou a marra dos Gallagher, parece filho bastardo e britânico do Jack White e diz que qualquer hora vai gravar as músicas que compôs aos 12 anos.

Jake Bugg tem sido uma das principais atrações novas dos festivais de verão da Europa. Tocou no Glastonbury, no escocês T in the Park, abriu para os Rolling Stones no Hyde Park (atendendo convite pessoal de Mick Jagger) e ontem foi parar no Reading, óbvio.

Repara só como ele fica “nervoso” diante de uma arena cheia, só com um violão na mão. Jake é coisa séria.

SETLIST
Fire
Trouble Town
Seen It All
Simple As This
Ballad Of Mr Jones
Country Song
Broken
Me And You
Two Fingers
Kingpin
Slumville Sunrise
Taste It
Hey Hey My My
Lightning Bolt

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A adorada banda australiana, atração imperdível do Popload Gig em 16 de outubro com ingressos já no finalzinho, fez seu show concorrido de sempre na tarde/noite de ontem, em Reading. Dizem que a tenda deles, na hora do show, foi o melhor astral do festival. As meninas aí embaixo não diriam o contrário. Dá para ver tudo no vídeo. A turma do Kevin Parker está rodando o mundo com a turnê do incrível “Lonerism”, um dos melhores discos do ano passado, ainda reverberando bastante em 2013.

SETLIST
Why Won’t You Make Your Mind Up?
Mind Mischief
Half-full Glass of Wine
Elephant
Be Above It
Feels Like We Only Go Backwards
Apocalypse Dreams

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* “Alguém aqui realmente gosta de hip hop”, mandou o rapper branquelo americano Eminem, um dia o rei do hip hop, hoje, segundo ele mesmo diz, um cara tentando se manter vivo na maioria do tempo, e no restante ainda curtindo novos rapper tipo Tyler the Creator. Fazia 12 anos que Eminem foi o grande headliner de uma edição do Reading, em 2001, quando mandava no rap, no pop, no rap metal, na MTV etc.

O grande bafo da noite foi que o velho complicado Marshall Mathers, de Detroit, que já se envolveu em todas as tretas possíveis para um ser humano e foi até tema de filme de cinema, recebeu no palco a cantora inglesa Dido, lembra dela?

Dido, que em sua época áurea vendia tipo 30 milhões de discos, cantou com Eminem a famosa “Stan”, megablaster single rap meloso de 2001, que ganhou todos os prêmios a que concorreu e foi sucesso mundial.

Eminem proibiu a BBC de filmar ou gravar o áudio de seu show, então vamos de galera amadora de iphone para reviver esse “clássico”.

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Enquanto aquela banda de Manchester não volta e seu ex-parça Morrissey anda meio sumido, entre a aposentadoria e os problemas médicos, o distinto guitarrista Johnny Marr goza de sua ótima fase como artista solo, inclusive cantando. Ele, que lançou o bom disco “The Messenger” no início deste ano, foi uma das atrações mais procuradas no dia de ontem no Reading Festival. O velho Marr tem moral ainda, até com a garotada.

Marr tocou na tenda gigante que tem curadoria da BBC em parceria com o semanário inglês NME. O ex-Smiths anunciou não faz muito tempo uma grande turnê pelos Estados Unidos, para novembro, quando fará mais ou menos 20 shows por lá.

No Reading, ontem, foi assim.

SETLIST
Right Thing Right
Stop Me If You Think You’ve Heard This One Before
Upstarts
Sun & Moon
The Messenger
Generate! Genterate!
Bigmouth Strikes Again
New Town Velocity
I Fought The Law
How Soon Is Now
There Is A Light That Never Goes Out

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Um dos mais significantes suspiros juvenis do rock inglês neste ano, a molecada do Palma Violets vai desfrutando o sucesso de seu aclamado disco de estreia, “180”, lançado no início deste ano. “Best of Friends”, o pequeno hino da banda, foi cantado a plenos pulmões por milhares de pessoas numa tenda abarrotada, ontem, no Reading Festival, como se aquilo fosse a volta do Kinks com os irmãos Davies se abraçando no palco. Intenso, foi o tom dos relatos.

Parece que em seu show também no Reading, o grande guitarrista Johnny Marr, ex-Smiths, dedicou diretamente ao Palma Violets a música “There Is a Light That Never Goes Out”. Entendeu a mensagem?

SETLIST
Rattlesnake Highway
Sad Dark Eyes
All The Garden Birds
Tom The Drum
Chicken Dippers
Best of Friends
We Found Love
Johnny Bagga Donuts
Step Up For The Cool Cats
Invisible Of The Tribbles
14

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>> SHOWS & FESTIVAIS

* READING FESTIVAL Bombator: já está rolando, se liga
* DEAP VALLY no Reading Festival
* O caso ROLLING STONES no Brasil. E um MUSE no meio.
* BEYONCÉ no Rock In Rio com ingressos esgotados? Não na Popload…

>> EXCLUSIVO POPLOAD

* Descobridor dos STROKES descobre o AUDAC, de Curitiba
* Leia a entrevista com GORDON RAPHAEL, o cara que produziu “Is This It” do STROKES e que gravou o disco do AUDAC

>> TEM QUE VER ISSO AQUI:

* O TEMPLES e a nova psicodelia do indie
* Mais raridades do NIRVANA: do vídeo alternativo para “Heart Shaped Box” ao primeiro contrato com a Subpop
* A primeira vez do PEARL JAM
* PARQUET COURTS oficialmente o novo Strokes. OK?
* O lado B do BELLE & SEBASTIAN
* MIA aparece calminha e pega emprestado uns acordes do BLUR
* Cover do Ano da Semana: MS MR desacelerando o Arctic Monkeys
* Opa, se bem que tem o BIFFY CLYRO tocando Vampire Weekend. Acústico!
* E também teve TEARS FOR FEARS fazendo um Arcade Fire meio anos 80…
* Novo do FRANZ FERDINAND na áreaaa pra você ouvir
* LOU BARLOW tocando suas canções preferidas
* MGMT e o que talvez seja a pior apresentação num programa de TV no ano
* NINE INCH NAILS reencontrando seu ótimo caminho
* Ame ou odeie. Só não tente entender o DEATH GRIPS
* Mais: DEATH GRIPS meets… Tio Patinhas
* Tá tudo OK com o HOLY GHOST
* Bom fim de semana deprê, com o SPIRITUALIZED =)
* O Melhor do Twitter: edição “#BatFleck e a Presidenta Motoqueira“

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Nome de guerra do compositor Dan Smith quando ele apenas tocava suas músicas por pura diversão, o Bastille é hoje um dos bons sopros modernos do indie inglês, voltado para um synthpop bem agradável.
Depois de um bom barulho na internet, Dan resolveu montar a banda, continuou utilizando o nome Bastille, lançou o disco de estreia neste ano – “Bad Blood” – e tem captado cada vez mais fãs nos festivais europeus.

A apresentação dele no Reading, ontem, dizem ter sido bem observada.

* Mais cedo, eles se apresentaram de surpresa no Introducing Stage da BBC.

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O furacão Major Lazer fez sua festinha privada ontem no Reading, naquele esquema de sempre. O projeto é capitaneado pelo festejado produtor Diplo, aquele, importante DJ há anos, padrinho gringo do funk carioca, tio do Bonde do Rolê, fã do Caetano, dono do selo-balada-agito Mad Decent, mano do hip hop americano, queridinho do indie-electro, com um pé no reggae e nome constante em todo tipo de álbuns, músicas, remixes e mixtapes lançadas nos últimos anos.

O Major Lazer, como sempre costumo dizer, é uma espécie de bagunça organizada dancehall hip hop reggae. Eles soltaram “Free The Universe” em abril passado. No Reading, a faixa “Get Free” foi assim.