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The Vaccines no Cine Joia: no vocal, Anton Chigurh. QUEM?
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Lúcio Ribeiro

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>> O Justin Young, vocalista do Vaccines, não estava a cara do Anton Chigurh (acima), personagem interpretado por Javier Bardem em “Onde os Fracos Não tem Vez”? Eu digo que sim:

>> Com a casa lo-ta-da (de 20-e-poucos, tá todo mundo ficando velho aqui), abarrotada e todo mundo cantando junto. Show rápido, parecia aqueles shows entre super bandas de festival: pá-pum. Mas o que “você esperava dos Vaccines”, como diz o nome do único disco da banda (“What Did You Expect from the Vaccines?”), hein? Todas as 11 faixas do disco foram tocadas, mais o “Tiger Blood”, single produzido por Albert Hammond Jr (Strokes) e lançado no fim do ano passado.

>> Aliás, a banda curtiu o apelido de “Strokes Inglês”. As três músicas novas tocadas durante o show, “Teenage Icon”, “No Hope” e “Bad Mood”, tinham aquele gostinho de Strokes 2001 (e um pouco de Ramones também, uma das bandas do playlist que o Vaccines escolheu como trilha para entrar no palco).

>> As fotos da lente esperta de Fabrício Vianna, o setlist, os vídeos e 1200 pessoas cantando com os Vaccines:

*foto do setlist por Augusto Mariotti


Cine Joia indie-extravagância: Naked and Famous fechou em março. Vaccines toca em abril
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Glasgow. Mas de olho na Liberdade.

* Conforme já tínhamos falado há um tempinho, a banda revelação neozelandesa THE NAKED AND FAMOUS vai tocar mesmo no Brasil. O show será dia 16 de março no Cine Joia, em São Paulo. Um show no Rio de Janeiro, no Circo Voador, dia 15, um dia antes, também já está agendado. A banda, da bela vocalista Alisa Xayalith, carrega ao Brasil seu hit estrondosamente indie “Young Blood”, que ecoou sem parar em rádios cools e festivais idem no ano passado.

* Como nem tínhamos falado, a excelente banda inglesa THE VACCINES paga sua dívida com o Brasil em abril. O grupo, que deu um cano no ano passado depois de ser anunciado no Planeta Terra Festival, fechou um show dia 18, também no Cine Joia. Outro show no Rio será divulgado para o dia 19, também no Circo Voador. A banda aproveita a semana de folga dos shows no Coachella 2012 para dar uma “esticadinha” ao Brasil, reparando a não-vinda de 2011. What did you expect from the Vaccines?

* Ambos os shows estão sendo trazidos pela produtora enjoy.e.

* Junta tudo ao Ting Tings e é só diversão nos próximos meses. E vem mais por aí.

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Os melhores de 2011 da Popload – a música, a banda, o disco e o show do ano
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Lúcio Ribeiro

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Ê, 2011!!! O staff da Popload se reuniu, quebrou a cabeça, pensou, pensou e resolveu que a gente elege o seguinte:

* MÚSICA DO ANO – “Video Games”, Lana Del Rey

Sorry, people. A menina apareceu como um furacão. Não bastassem sua voz linda, seu jeito “sofrido” de cantar, suas músicas absurdas, as letras onde cada palavra-frase são de matar, seu “shape” de boneca, seus vídeos, sua proximidade com o cinema em tudo, sua definição perfeita como “gangsta Nancy Sinatra”, sua turnê por programas europeus bizarros, sua performance arrasadora no Chateau Marmont, já ter tido TRÊS convites para tocar no Brasil, não bastasse tudo isso o entorno de Lana Del Rey é profundamente atraente. E quando digo “entorno”, não pense errado: quero dizer seu extra-música, as fofocadas, sua boca “fora de padrão”, sua carreira obscura anterior, sua aura misteriosa, sua mudança de nome. Aí, quando apareceu essa “Video Games”, esquisita, ritmo próprio, letra confessional chorosa de uma garota que bota o vestido predileto dele, o perfume que ele gosta e leva seu corpo “downtown” para o cara e o cara despreza. A referência de cinema no vídeo (que veio logo junto com a música), o tal indie cinematic slowcore. Ela cantando “Heaven is a place on earth with you/ Tell me all the things you want to do/ I heard that you like the bad girls/ Honey, is that true?”. Não teve para ninguém!

* Top 10 das músicas do ano

1. “Video Games”, Lana Del Rey
2. “Money”, The Drums
3. “Yonkers”, Tyler the Creator
4. “The Bay”, Metronomy
5. “Roller Coaster”, The Rapture
6. “Post Break-Up Sex”, Vaccines
7. “Don’t Sit Down Cause I’ve Moved Your Chair”, Arctic Monkeys
8. “DNA”, Kills
9. “Gold on the Ceiling”, Black Keys
10. “True Blue”, Dirty Beaches

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* BANDA DO ANO – Foo Fucking Fighters

Nas brumas de uma certa renascença do grunge que baixou sobre 2011, o Foo Fighters foi o representante mais óbvio, mais certeiro, menos velho, mais energético. Lançou um disco poderoso que ao mesmo tempo manteve a chama de 1991 acesa, era conservador e moderno, dialogava com o pop, o indie e o metal, tudo na mesma intensidade. O álbum pegou primeiro lugar em 12 países, incluindo “só” os dois principais: EUA e Reino Unido. A fama de “gente boa” de Dave Grohl só cresceu. Fez barulhos com os vídeos, com a participação especial de gente importante da história do rock, no disco e nas apresentações ao vivo. De Alice Cooper e Lemmy Motorhead a gente do Queen e Led Zeppelin. Tirou Krist Novoselic da aposentadoria e ajudou muito no falatório intenso de Nirvana. Fez uma brilhante turnê por garagens de “pessoas comuns” nos EUA. Garagens mesmo. Abalou a Inglaterra com dois shows de verão no monumental Milton Keynes Bowl. No Lollapalooza de Chicago, tocou na chuva, ao vivo pela internet e para o mundo. Deixou o Brasil em suspenso na história do vem-não vem para o Lolla BR. Que mais, Dave?

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* DISCO DO ANO – “What Did You Expect from The Vaccines?”, The Vaccines

Esta é a nossa parte menos convicta, porque desse Top 10 dos discos abaixo cabem pelo menos uns cinco em primeiro lugar. Mas talvez o melhor disco indie-roqueiro lançado no ano (porque existe uma váriedade enorme de indie-alguma coisa hoje em dia) seja o dos Vaccines, que saiu lá em janeiro e não chamava “What Did You Expect from the Vaccines” à toa. Primeiro porque representava uma das poucas guitarras “mais puras” (leia-se “sujinhas”) no meio de todo esse meio musical pop feminino choroso (Adele), de dubstep (Pendulum), dance (Metronomy), cabeça (Radiohead). E depois porque é o disco que os Strokes adorariam ter feito (mas não fizeram) em 2011, se ainda estivesse com o mesmo gás de 2001. A gente fica por ora com ele. Mas se tivesse dado o do Drums, o Kills, o Metronomy, o Rapture, tudo certo também.

* Top 10 dos discos do ano

1. The Vaccines – “What Did You Expect from The Vaccines?”
2. The Drums – “Portamento”
3. Arctic Monkeys – “Suck It and See”
4. The Kills – “Blood Pressures”
5. James Blake – “James Blake”
6. Metronomy – “The English Riviera”
7. Tyler the Creator – “Goblin”
8. The Rapture – “In the Grace of Your Love”
9. Noel Gallagher – “High Flying Birds”
10. Foo Fighters – “Wasting Light”

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* SHOW DO ANO – Interpol, no Clash Club

Primeiro as ressalvas. Show do ano aqui abarcou apenas os assistidos no Brasil. Nada de “Eu vi o Sebadoh debaixo de uma ponte de Portland”. Segundo que a gente, por questão de envolvimento direto, deixou de fora quase todos do Popload Gig, o que em si é um pecado, mas enfim. A gente personificou todos eles (LCD Soundsystem, Kills, Metronomy) num só, o do Primal Scream, que foi o mais “elevado” de todos. Noves fora, escolhemos um que foi uma surpresa até para nós: o do Interpol no Clash Club. Primeiro porque um show do Interpol ser bom (leia-se significativo) em 2011 era pouco provável. O tempo deles parece/parecia ter passado, o último disco deles é fraco, nem é deste ano (é de 2010) e eles JÁ TINHAM feito um show médio no dia anterior, no Planeta Terra Festival. Qual a chance?
Segundo porque era um show perfeitamente “pulável”, por uma série de fatores.
Mas uma conjunção cósmica fez o Interpol operar um milagre.
O som confuso e descontrolado do Clash conspirou a favor: o lugar estava uma “garagem” e o volume, muuuuito alto. A galera, composta realmente por fãs, contagiou o palco, que contagiado contagiou a galera, que… Isso dá um outro caráter até em show do NX Zero. Naquela noite, existiu amor em SP.
O grupo foi certeiro nos hits, que não são poucos. As músicas que sempre soaram deprês (característica do Interpol) pareciam vivas e felizes, mesmo na desgraça. Veloz e furiosa, cheguei a escrever em algum lugar.
Paul Banks sorriu no palco várias vezes, fato quase impossível de acontecer. O ano era 2011 e o bairro era a Barra Funda, mas parecia que estávamos ou no Brooklyn (Nova York) ou em Shoreditch (Londres) em 2003, quando o novo rock estava estourado e emocionante.
É o típico show que, se a gente não fosse, nunca iria ficar sabendo que tinha perdido a oportunidade de ficar feliz com a música novamente, com uma banda, numa noite besta de domingo.
Se fosse possível e desse tempo de percebermos isso antes e chamar todo mundo para ver, seria a twittada ou a “facebookada” do meme “Vem Gente” mais valiosa de 2011.

* Top 3 dos shows do ano (no Brasil)

1. Interpol, no Clash Club
Sem mais…

2. Primal Scream, no HSBC Brasil
A banda pediu “Come Together” e todo mundo lá atendeu. Uma festa psicodélica retrô indie dance moderna. Foi o show de uma banda que representa várias bandas da história tocando um álbum que até hoje é ouvido em muitos álbuns novos. Entende a dimensão?

3. The Drums, no Estúdio Emme
Ouvimos um dos discos do ano, ao vivo, antes de ele ser lançado. Ouvimos “Money” pela primeira vez fora de Nova York. Vimos o Jonathan Pierce dançar de pertinho.

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OS SEUS MELHORES DO ANO – Agora é sua vez. Gostaríamos de saber qual seu show, música, banda, disco do anos. Diga aí nos comentários ou no Twitter, para eu montar uma lista de melhores segundo os leitores. Vamos?

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Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

>> LOLLAPALOOZA ESTÁ NU, BRAZIL:
– Mas o poster vazou antes da hora, vocês sabem… Oops.
– E foi o Chile que “oficialmente” revelou que: Arctic Monkeys, Bjork, Joan Jett & Foo Fighters estavam confirmados!
Line-up (didaticamente) revelado, agora vai. Perdemos a Bjork. \o/
Conheça as principais atrações do festival
– Perry Farrell, o BIG BOSS, destaca o…: SKRILLEX. o_O
– Enquanto isso…: o Lobão está MUITO chateado. Muito mesmo.

>> LOLLAPALOOZA-GATE:
DENÚÚNCIA: Lolla vende ingressos para jogos do Figueirense !!?!
Réplica: Lolla se defende e diz que site foi alterado.
– Ingressos do Lolla viram meme de internet.

>> A Cláudia Leitte do indie-rococó: Florence and the Machine @ Saturday Night Live

>> RRRRRROAAAAAR: a semana do TIGRE
VACCINES & O TIGRE
Aaaaah LANA & O TIGRE

>> Joan Jett vem na cola dos Foo Fighters!
>> Mas ela não dá a mínima: a boa Reputação de BAD REPUTATION

>> O RAP É O NOVO ROCK:
PARTE I: você conhece a rapper Azealia? É a pessoa mais cool do mun-dô!
– PARTE II: AS MINA! YO!
Dominique Young Unique, a nova mina do rap (foto acima), curtiu o post da Popload.

>>CROWDSOURCING-BR: fãs criam DVD colaborativo dos shows do MUSE no Brasil

>> Um SAD HIPSTER já na espera pelo… adivinha.
>> AULA 1: CLIQUE AQUI se você não entende o SKRILLEX.

>> Apenas que…: RAGINHA AGAINST THE MACHININHA

>> POPLOAD SESSIONS apresenta…: QUARTO NEGRO. O grupo paulista tocou exclusivamente para o blog “Nosso Primeiro Divórcio” -música própria- e uma versão para “There Is A Light That Never Goes Out”, dos Smiths.

>> Ex-Libertines de GRAÇA(?!?) em Goiás!?!! Em terra de sertanejo, Carl Barat é REI!

>> O MELHOR DO TWITTER: edição BLACK FRIDAY NEGADIS


Vaccines e o tigre
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Lúcio Ribeiro

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* De repente o tigre é o nosso animal da semana.

* Quer saber como foi o ano maluco de shows do espetacular grupo inglês The Vaccines? Eles mesmos contam, no vídeo de “Tiger Blood”, próximo single da banda, que sai agora no comecinho de dezembro na Inglaterra. “Tiger Blood” foi produzida por Albert Hammond Jr, dos Strokes, em Nova York. O disquinho, a ser lançado no dia 4/12, vai ter também “Wetsuit”. Ambas sao ótimas. Não são, Justin?

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Tem o Coachella. E tem o Coacancella também
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Lúcio Ribeiro

O Brasil está tão incrível na rota de shows internacionais que, só nas próximas duas semanas, teremos dezenas de shows espalhados por aí. Mas este é um assunto para depois.

O que eu quero falar é que, com o cancelamento do Peter Doherty hoje, dá para fazer um festival bem bom só com bandas anunciadas esse ano que não vêm mais.

Naquele ritmo da galera zoar com o Coachella todos os anos, dá para fazer um Coacancella no Brasil, com destaque para o Gossip (não) se apresentando nos três dias do festival, no último deles como headliner.

#Coacancella


Liam Gallagher contra o planeta Terra. Ou o contrário
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Lúcio Ribeiro

Será que já tem briguinha armada para o Planeta Terra? Não bastasse a “rivalidade” Strokes x Liam Gallagher, causada pela venda recorde de ingressos por parte dos fãs de Beady Eye/Oasis, o irmão do Noel se vê no centro de outra polêmica, como se isso fosse novidade.

No início do ano, Liam soltou das suas: “Eu não conheço e nem gosto dessas bandas novas. Não pegaria o álbum do Bombay Bicycle Club para ouvir porque até o nome deles é uma merda”.

Prestes a se apresentarem no festival do Playcenter, Suren de Saram (baterista do BBC), não se sentiu intimidado e resolveu responder Liam na canela, em entrevista exclusiva para o UOL. “Não posso dizer que sou o maior fã de Beady Eye, não gosto muito deles. Eles são uma merda. É muito, muito entediante. Liam Gallagher é um idiota. Ele foi rude com a gente em uma entrevista, então acho que posso falar mal dele”, disse.


Suren, baterista do Bombay Bicycle Club, pelo jeito não tem medo do Liam

No próximo sábado, as duas bandas tocam no evento, mas em palcos diferentes. Enquanto o Beady Eye se apresenta no palco principal às 23h45, o BBC tem show marcado para 0h45 no palco Indie.

Vale lembrar que meses atrás, Liam atacou o Vaccines, dizendo que a banda queridinha dos britânicos em 2011 era “chata e não tem nada de impressionante”. Ainda bem (ou infelizmente) que eles resolveram cancelar o show por aqui…


O demônio dentro do Arctic Monkeys
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Lúcio Ribeiro

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No próximo dia 31 (segunda), o Arctic Monkeys lança o single de “Suck It And See”. Nas versões em vinil e Digital, consta a ótima b-side “Evil Twin”, que ganhou até clipe, dirigido pela dupla Focus Creeps, responsável também pelos vídeos de “Don’t Sit Down ‘Cause I’ve Moved Your Chair” e “The Hellcat Spangled Shalalala”.

Ele é meio que uma continuação/making of do vídeo de “Suck It And See”, em que o Matt aparece todo canalhão.

A banda começa amanhã em Nottingham uma turnê de arenas pelo Reino Unido, a responsável por tirar o Vaccines do Planeta Terra.

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Fifa indie
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Lúcio Ribeiro

* Popload em Seattle.

No próximo dia 29 de setembro (27, aqui nos Estados Unidos) será lançada a versão 2012 do Fifa, um dos principais e mais vendidos games de futebol do mundo. Uma das novidades informadas pela EA Sports, dona do produto, é que as inovações tecnológicas irão proporcionar uma realidade nunca antes vista em games do gênero, pois registrará em tempo real o contato entre jogadores e suas lesões.

Os times brasileiros presentes no game são Atlético/MG, Atlético/PR, Bahia, Botafogo, Coritiba, Flamengo, Grêmio, Corinthians, Cruzeiro, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco.

Enquanto o Fifa 12 não sai, a gente gostou mesmo foi da trilha sonora, divulgada pela EA Sports. Dá pra ver que a Fifa é indie. Tem os queridinhos da nova cena indie pop de Los Angeles, como Grouplove e Foster The People. Tem também Crystal Castles, Vaccines, Kasabian, Strokes, Ting Things, Digitalism, Cut Copy, além dos brasileiros CSS e… Gabriel, O Pensador.

* Olha só a lista completa de músicas:

Alex Metric & Steve Angello – ‘Open Your Eyes’
All Mankind – ‘Break The Spell’
Architecture In Helsinki – ‘Escapee’
Bloco Bleque/Gabriel O Pensador – ‘So Tem Jogador’
Chase & Status – ‘No Problem’

Crystal Castles feat. Robert Smith – ‘Not In Love’
CSS – ‘Hits Me Like A Rock’
Cut Copy – ‘Where I’m Going’

Digitalism – ‘Circles’
DJ Raff – ‘Latino & Proud’
El Guincho – ‘Bombay (Fresh Touch Dub Mix)’
Empresarios – ‘Sabor Tropical’
Foster The People – ‘Call It What You Want’
Givers – ‘Up Up Up’
Glasvegas – ‘The World Is Yours’
Graffiti6 – ‘Stare Into The Sun’
Grouplove – ‘Colours (Captain Cutz Remix)’
Japanese Popstars – ‘Let Go’
Kasabian – ‘Switchblade Smiles’
La Vida Boheme – ‘El Buen Salvaje’
Little Dragon – ‘NightLight’
Macaco – ‘Una Sola Voz’
Marteria/Yasha – ‘Verstrahlt’
Monarchy – ‘The Phoenix Alive (Kris Menace Remix)’
Pint Shot Riot – ‘Twisted Soul’
Portugal. The Man – ‘Got It All (This Can’t Be Living Now)’
Rock Mafia – ‘The Big Bang’
Spank Rock – ‘Energy’
The Chain Gang Of 1974 – ‘Hold On’
The Hives – ‘Thousand Answers’
The Medics – ‘City’
The Naked & Famous – ‘Punching In A Dream’
The Strokes – ‘Machu Picchu’
The Ting Tings – ‘Hands’
The Vaccines – ‘Wreckin’ Bar (Ra Ra Ra)’
Thievery Corporation – ‘Stargazer’
Tittsworth & Alvin Risk/Maluca – ‘La Campana’
TV On The Radio – ‘Will Do’
Tying Tiffany – ‘Drownin’


Kate Moss toca com o Vaccines
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Lúcio Ribeiro

* Não é exatamente isso, mas é mais ou menos isso. Na nova propaganda da empresa de cosméticos inglesa Rimmel, que está circulando por cinemas e TVs na Europa, a supermodel roqueira Kate Moss, “a cara oficial da marca”, aparece tocando guitarra nos Vaccines. A “ação” da moça no vídeo é para lançar sua marca de batons “bem ingleses” amanhã, no Reino Unido. Orgulho britânico voltando a bombar.
Mas não é só os Vaccines que fazem parte do vídeo da Kate Moss para a Rimmel, não.

Um resumo honesto e superexplicativo do filminho pode ser elaborado do seguinte modo. A Kate Moss decide acordar três amiguinhas modelos, que dormem todas na mesma cama, as três vestindo camisetas brancas entre lençóis, travesseiros e edredon brancos. Ao som da maravilhosa “Little Bird”, do saudoso White Stripes, Kate, também toda de branco, toca o dispositivo de incêndio do quarto e dispara o “chuveiro de segurança” na cabeça das meninas, que, com as roupas toda molhadas, começam a se divertir a valer pulando na cama.

Daí a Moss vai, bota shortinho e “blusa de roqueira” e interrompe uma session do Vaccines, para tocar guitarra e bateria com a banda durante “If You Wanna”, hit indie do ótimo novo grupo inglês. Acabada a sessão, Kate larga a banda e tira a roupa no estúdio, andando só de calcinha pelas salas do prédio, atrás de roupas vermelhas, para combinar com seu batom vermelho da Rimmel. Nisso já está tocando “Oh Lord”, música da problemática banda americana Brian Jonestown Massacre. Depois, perseguida por dois fotógrafos, Kate foge num helicóptero, que sobrevoa Londres. Fim da propaganda.