Vampire Weekend vs. Os Hipsters
Lúcio Ribeiro
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* Com dois álbuns e certo nome na cena independente, a banda Vampire Weekend foi outra das muitas bandas de tempos recentes que chamaram a atenção para a prolífica Nova York sonora. Com visual de universitários, porte de bem-nascidos e um som que fazia alguma proximidade com batidas africanas, a banda cresceu muito à medida que angariou um nariz torcido da própria cena nova-iorquina descolada. Um amigo local chegou a dizer que os caras eram zoados na cena local, principalmente na região hipercool masterhipsters do Brooklyn, tipo sofriam bullying virtual e todo mundo andava evitando ter seu nome envolvido com os caras. DJ que tocava Vampire Weekend em festinha era achincalhado. Pensa.
Acho que, de birra, o Vampire Weekend escolheu gravar todo seu terceiro álbum, “Modern Vampires of the City”, num estúdio no Brooklyn, em vez dos tradicionais de Manhattan. O álbum sai semana que vem, dia 14. E, para desespero da galera do contra, parece ser bem bom, pelo o que a gente vem escutando nas últimas semanas.
Sexta passada o Vampire Weekend foi no programa do grande britânico Jools Holland e gravaram uma session de três músicas para passar na TV inglesa. Não sei exatamente quantas e quais foram efetivamente ao ar, mas pintou o vídeo com o trio de canções de “Modern Vampires of the City” tocado para o Holland. São “Diane Young”, “Step” e “Unbelievers”. Todas aí embaixo.
E o topete do Ezra?
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