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Arquivo : outubro 2013

Audac, sábado à noite e ao vivo
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Lúcio Ribeiro

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* Banda ótima da cena dos “novos curitibanos”, que agora já nem são tão novos assim, o quarteto Audac fez uma correria em São Paulo sábado passado para se apresentar na Casa do Mancha, na Vila Madalena, o menor local para shows da cidade, literalmente uma banda no quarto, o público na sala, compensando o tamanho e as espremidas com uma qualidade de curadoria bem cool. O Audac veio, viu, venceu e voltou para Curitiba. Show bem classe.

Embora lá não seja o lugar com o melhor som e o melhor espaço visual para captar um vídeo em celular, aqui vai um registro da deliciosa “Dark Side”, faixa que está no disco de estreia homônimo da banda, lançado em agosto, que tem como assinatura de produção o nome de Gordon Raphael, o americano responsável apenas pela feitura do “Is This It”, primeiro disco dos Strokes que a gente sabe que mudou o que mudou.

Vídeo mais ou menos, música muito mais e nada menos.

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Ouça “Afterlife”, a nova do Arcade Fire, em versão de estúdio
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Lúcio Ribeiro

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* Para compensar o Tony Salles…

O bamba Zane Lowe tocou agora a pouco a nova música do Arcade Fire. “Afterlife” em sua versão de estúdio foi tocada pela primeira vez em seu programa na Radio One. A faixa faz parte de “Reflektor”, aguardado disco novo da banda canadense que sai na terça-feira da semana que vem, dia 29 de outubro.

Assim como “Reflektor”, o primeiro single, “Afterlife” é boa de doer.


Daft Punk ganha versão Brasil insana nas mãos do marido da Scheila Carvalho
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Lúcio Ribeiro

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* Sério. Daft Tony!!!

Confesso que não sei como lidar com este acontecimento, mas Daniel Bangalter, o pai do Thomas-Daft-Punk que tem residências em Minas Gerais e Bahia, já tem motivo suficiente para deixar o belo estado baiano por uns dias. Tony Salles, conhecido especialmente por ser marido da dançarina Scheila Carvalho e que um dia também fez parte do grupo É O Tchan, gravou uma nova música. Do Daft Punk. Uma versão em português de uma música do Daft Punk.

O cantor pegou o super hit “Get Lucky” e fez o que pode ser a versão definitiva para sepultar a faixa. “Get Lucky”, na mão do Tony, virou “Amor e Sorte”. Começa com um “Chegamos muito longe / o amor prevaleceu / vivemos um pro outro / um brinde a nós dois”. E no refrão tem um sample ORIGINAL de “Get Lucky” emendado com “o nosso amor que é forte”.

Curti também que na descrição da divulgação da música no YouTube, diz o seguinte, em caixa alta, na íntegra: “NOVA MÚSICA DE TRABALHO DO CANTOR TONY SALLES, AMOR E SORTE É UMA VERSÃO INÉDITA DA CANÇÃO GET LUCKY DE DAFT PUNK. O ARTISTA CONTINUA EM LABORATÓRIO PESQUISANDO INOVAÇÕES PARA NOSSA MÚSICA, PODEM AGUARDAR QUE ESTÁ POR VIR MUITAS NOVIDADES PRO ANO DE 2014, UM NOVO SOM, UMA NOVA HISTÓRIA”.

Vai Tony, escreve essa nova história aí pra gente.

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Kurt Vile, seu segundo disco no ano e o novo single incrível
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Lúcio Ribeiro

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O guitarrista Kurt Vile, da Filadélfia, um dos grandes nomes do indie americano hoje, que lançou nos últimos anos bons álbuns como “Smoke Ring for My Halo” (2011) e “Wakin on a Pretty Daze”, que saiu em abril deste ano, vai lançar um novo EP com sobras deste mais recente lançamento.

“It’s a Big World Out There (and I Am Scared)” é o novo EP que sera lançado em vinil no mês que vem, como parte da versão deluxe do outro álbum que saiu neste ano. A primeira faixa em destaque é a belíssima “Feel My Pain”, canção com mais de 6 minutos de duração, com vibe bem intimista. O EP será lançado em 19 de novembro, pelo selo cool Matador.

Kurt Vile – “Feel My Pain”

* “It’s a Big World Out There (and I Am Scared)”, tracklist

lado A
1. Never Run Away (string synth)
2. NRA Reprise
3. Feel My Pain

lado B
1. Snowflakes Extended
2. Wedding Budz
3. The Ghost of Freddie Roach
4. (reprise reprise)

Tags : kurt vile


Biografia de Morrissey cita fato emocionante em show de São Paulo em 2000
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Lúcio Ribeiro

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* Posso mexer com esse assunto, Paula Lavigne?

* Ainda sobre a tão-falada autobiografia do gênio Morrissey, lançada há poucos dias, enquanto minha cópia não vem consegui baixá-la linda na internet, neste fim de semana. Obrigado, world wide web. O comecinho já é arrebatador, haha. Vai em inglês, para não estragar a poesia: “My childhood is streets upon streets upon streets upon streets. Streets do define you and streets to confine you, with no sign of motorway, freeway or highway. Somewhere beyond hides the reat of the countryside, for hour-less days when rains and reins lift, permitting us to be amongst pelople who live surrounded by space and ar irked by our faces…”

Daí que, como eu suspeitava, sabia que o mais importante inglês vivo (não, Beckham, ainda não é você!) ia citar algo da apaixonada primeira vez que o cantor veio se apresentar no Brasil na vida, naquele começo de 2000. Mas não foi a fronha de travesseiro com a imagem do Morrissey, que esteve a venda na apresentação dele em Curitiba, que abriu a turnê brasileira.
(E que eu burramente não comprei. Ou deixei para comprar em São Paulo e não tinha. Enfim, marquei!)

No começo do livro, Morrissey bota duas fotos suas enquanto criança, ao lado da irmã Jackie

Perto do final da obra, Morrissey contando sobre algumas passagens de seus shows fora do eixo EUA-Reino Unido, ele lembra com entusiasmo sobre a apresentação de São Paulo, no dia 4 de abril, no extinto Olympia, casa de shows da rua Clélia que fechou em 2006.
Em referência àquele show, Moz diz em “Autobiography” algo como: “Nem o mais real dos sonhos pode se igualar ao que ocorreu no primeiro concerto em São Paulo, Brasil, quando o público ergueu uma garota e a surfou em minha direção. Quando ela chegou perto eu pude ver que ela segurava uma vara branca. Mais perto ainda pude ver que ela era cega. Quando a galera a colocou cuidadosamente no palco, ela me entregou um bilhete em que estava escrito ‘Eu não posso te ver, mas eu amo você’.” Pááá!

A música em que a garota foi levada no ar pelo público até Morrissey foi “Boxers”. Vi uma descrição da cena em um blog americano de fã e ele, que estava acompanhando a turnê sul-americana do cantor inglês, narrou que a garota cantou um verso da música e desabou no chão chorando, agarrando as pernas de Morrissey. Vários fãs ao lado do blogueiro choraram, ele descreve.

Esse show de 2000 em São Paulo foi gravado em sua parte inicial. Tem no Youtube. Mas dele não consta essa passagem da garota cega, que rolou no fim, pena.

Eis como Morrissey descreve tudo no original da autobiografia:

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Enquanto isso, no Brooklyn, o Pearl Jam…
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Lúcio Ribeiro

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* Não estava tão simples assim viver no Brooklyn neste final de semana que passou. Nas mesmas noites de sexta e sábado, enquanto o Arcade Fire mostrava ao vivo o novo álbum no mesmo bairro, num outro canto, o megagrupo Pearl Jam tocava no grande Barclays Center cerca de 66 músicas em duas apresentações, só repetindo cerca de dez delas, encaixando algumas que não estavam programadas e incluindo raras aparições no setlist, como “Oceans”, “Given to Fly”, “Sleight of Hand”. E “Chloe Dancer”, esta uma cover do Mother Love Bone, ex-banda de Jeff Ament e Stone Gossard, que saíram para formar o Pearl Jam. Na longa carreira do grupo de Seattle, essa foi a quinta vez que essa canção em particular foi tocada ao vivo.

Os shows são da turnê do disco “Lightning Bolt”, o décimo da carreira da banda de Eddie Vedder, lançado no começo do mês. E as músicas tocadas nas duas noites foram as seguintes:

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A balada do Arcade Fire no fim de semana
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Lúcio Ribeiro

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* Agora para valer, com público e cobrando ingressos (alguns revendidos pela bagatela de 2 mil dólares, enquanto a entrada normal custava US$ 45), o poderoso grupo indie canadense Arcade Fire fez neste final de semana dois showzinhos íntimos no Brooklyn, a Terra do Indie, lugarejo-bairro do outro lado da ponte, em Nova York. As apresentações “especiais” serviram para a banda mostrar ao vivo o material novo que estará no abençoado “Reflektor”, disco que sai nos EUA dia 29 e é mais cheio de mistérios e teasers do que tinha o do Daft Punk, do começo do ano.

Tudo bem, é um álbum novo do Arcade Fire. Produzido pelo James Murphy. Com David Bowie como convidado especial. Ok, então.

Esses shows de agora conteceram no endereço na Meserole Street, número 299, numa das extremidades de Williamsburg. Um armazem com palco pequeno. Desse concerto, em material gravado da galera, aparecem seis músicas novas: “Supersymmetry”, “It’s Never Over (Oh Orpheus)”, “Joan of Arc”, “Normal Person”, “Flashbulb Eyes” e “Afterlife”. Mais a conhecida “Reflektor”.

De material antigo, tocaram “Neighborhood #3 (Power Out)” em ambos. Uuuu-uuuuuuuuuh.

E as apresentações de sexta e sábado tiveram uma hora de duração apenas. E faziam parte do CMJ festival, evento cool que varre as casas de shows de Nova York na linha SXSW.

Win Butler, o vocalista, guitarrista, membro principal, anda usando aquela faixa preta pintada na altura dos olhos, tipo andróide de “Blade Runner”. Um monte de fã na plateia usava também.

Aí, no final das apresentações, com o público pedindo bis, aparece de volta no palco o grandão Win Butler e anuncia que não teria mais música. A banda não ia voltar. “Queremos agora fazer uma dance party com vocês.”

E, de camiseta dos Ramones, assumiu as picapes e atacou de DJ na balada do Arcade Fire.

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Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

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>> FESTIVAIS & SHOWS

* TAME IMPALA psicodelando absurdamente no Popload Gig
* TAME IMPALA no Rio de Janeiro foi mais um sonho apocalíptico
* Prepara: show do THE XX ontem, no Chile, a caminho daqui
* Popload Festival: JOE HOT CHIP GODDARD vem aí
* O primeiro show do BOOGARINS em São Paulo
* O bombástico ZEFIRINA no SxSw
* Don’t Believe The Hype: ingressos para ARCADE FIRE por $2000 dólares?

>> POPLOAD NO TEXAS

* Popload em Austin: a tempestade e as camisetas do Lionel Ritchie
* FRANZ FERDINAND em Austin, FRANZ FERDINAND remixado
* Duelo de DEPECHE x MUSE durante o ACL
* O show completo do QUEENS OF THE STONE AGE em Austin
* THOM YORKE e FLEA em show surpresa em Austin

>> TEM QUE VER ISSO AQUI:

* ARCADE FIRE já estão cansando a nossa beleza. Sim, mais um teaser
* ARCADE FIRE ao pé da letra
* O esquenta para o TAME IMPALA nas mãos psicodélicas do BOOGARINS
* OF MONSTERS AND MEN leva seu folk para as ruas
* A nossa espiada semanal no Jools Holland, estrelando MGMT & ANNA CALVI
* E no Kimmel, a a barulheira indie do SLEIGH BELLS
* Também no Kimmel, ARCTIC MONKEYS. Chupa, Kanye!
* Ouça o mini-álbum do BEST COAST
* POLIÇA pra quem precisa, com novo álbum
* THOM YORKE com cara de South Park
* THOM YORKE com cara de paisagem
* EP novo da MØ, que vai tocar em castelo no Rio
* JAMES BLAKE e o hip-hop
* O rap é o novo rock: as novas do EMINEM e CRIOLO
* S.C.U.M. dividido em dois
* KING KRULE na era dos musicais da Broadway
* O Melhor do Twitter: “Salvem os Beagles” Edition


Popload Festival: Joe Hot Chip vem aí
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Lúcio Ribeiro

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* O intrépido Joe Goddard, que no electroindie Hot Chip é vocalista, cuida do synth, manda bem na percussão, enquanto no 2 Bears é parte do duo que mistura hip hop, house e soul, além de ser produtor e ser um dos mais procurados na Inglaterra para remixar outros povos, fazer duplas com várias galeras e lançar disco solo é, ainda, DJ bonzão. E é essa faceta, misturando tudo o que mexe e gosta, que vem ilustrar a primeira edição do Popload Festival, um Popload Gig turbinado e crescidinho, cuja principal atração é a banda inglesa hipnotizante The XX.

Goddard fechará o evento todo, comandando no inusitado palco Campari, sob as luzes de Muti Randolph. O Popload Festival acontece dia 26 de outubro, sábado da próxima semana.

Uma amostra do som que sai das mãos de Joe Goddard pode ser conferida aqui, dentro de um set especial que o britânico fez na incrível série Boiler Room, e que aqui embaixo vem em vídeo de 45 minutos. Que beleza!

Entre seus vários remixes para bandas boas, Goddard mexeu em “Control”, do incrível Disclosure, e, claro, para “How Do You Do?”, do seu Hot Chip.

Os horários do Palco Campari no Popload Festival são assim:
– SILVA: 21h
– ALDO: 1h
– JOE GODDARD (HOT CHIP): 2h

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