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Arquivo : jack white

Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

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*THE HORRORS, por Fabricio Vianna

>> SHOWS & FESTIVAIS

* PRIMAVERA SOUND BARCELONA: saiba mais sobre o festival
* PRIMAVERA SOUND BARCELONA: The Cure, The Wavves, Drums e Rapture.
* PRIMAVERA SOUND BARCELONA: Wilco, Refused e Spiritualized
* PRIMAVERA SOUND BARCELONA: DIA 1
* CULTURA INGLESA FESTIVAL: as fotos da ‘bombástica’ apresentação do FRANZ FERDINAND
* CULTURA INGLESA FESTIVAL: os Horrores, o UÓ.
* CULTURA INGLESA FESTIVAL: tumulto e emoção no show do FRANZ FERDINAND
* O circo dos horrores. No Rio de Janeiro.
* OF MONTREAL: dia 26/06 @ Cine Joia! Dá uma olhada no poster desta edição do POPLOAD GIG, ficou lindo.
* THE MISSION quebrando tudo no CINE JOIA
* Enquanto isso, LITTLE QUAIL e GALINHA PRETA em Brasília
* PETER MURPHY, ex-Bauhaus, está chegando! Ele toca no Cine Joia em julho.

*Pode vir, KIMBRA

>> TEM QUE VER ISSO AQUI:

* KIMBRA invandindo os EUA e a Inglaterra. E, quem sabe, o Brasil também.
* ATENÇAO: o COACHELLA BRASILEIRO. No PALMEIRAS.
* O vídeo mucho-loko do BLACK KEYS
* Fofura Alert: ANTONY & THE BICHOS
* OPA OPA. Vem aí o novo disco do BLOC PARTY!
* E também vem aí o novo vídeo do SUBBURBIA, nossa nova banda preferida.
* O folk-metal do BECK com o JACK WHITE.
* POPLOAD FASHION WEEK: a jaqueta incrível que o JAMES MURPHY fez para a LEVI’S.
* Mais um vídeo INSUPORTÁVEL da FLORENCE. Aff.
* Brasileiro não desiste nunca: GOSSIP no Brasil em outubro?
* O show completo do SMASHING PUMPKINS no Rock In Rio… Lisboa
* Novo Clássico: NEIL YOUNG & CRAZY HORSE lançam novo disco (YES!) em junho
* AZEALIA BANKS: ouça duas faixas novas e veja criancinhas inglesas analisando a rapper
* O novo epi do GIRLS: o pop ofuscou o indie
* O Melhor do Twitter: “Tá Russo, Moura” Edition


Música do ano? O folk metal de Beck e Jack White. What?
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Lúcio Ribeiro

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Barulhinho bom. Dois dos maiores dândis de suas gerações, Beck e Jack White uniram forças.

Foi lançado nesta semana pela Third Man Records – gravadora de White – “I Just Started Hating Some People Today”, o novo single indie folk de Beck.

A versão limitada em vinil conta também com “Blue Randy” como b-side. Apenas uma loja de Utah (Randy’s Records) vai comercializar a obra “no balcão”. Se você quiser dar um pulo lá…

Este é mais um número do projeto “Blue Series”. Ouça a baladinha folk do Beck, com Jack White acompanhando nos vocais, bateria e violão. No final vira um folk-metal-mpb, já aviso.

* A b-side “Blue Randy” pode ser conferida aqui.

* E você ficou sabendo aqui, Beck retornou aos palcos semana passada, em um show em Santa Barbara. Especula-se que a apresentação possa se tornar um DVD oficial no final do ano.

Beck is back.


Alex Turner + Jack White + Bob Dylan + Donovan + Don McLean = Jake Bugg
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Lúcio Ribeiro

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Parem as máquinas. A Inglaterra já tem sua nova “the next big thing” na música. Moleque esperto da região de Nottingham, Jake Bugg, um ainda adolescente de 18 aninhos, começa a dar o que falar nos blogs alternativos e nos grandes canais também.

Ele, que aprendeu a tocar violão aos 12 (!), começou a compor aos 14 (!!) e se apresentou no Glastonbury aos 17 (!!!), é a nova aposta da importante gravadora Mercury Records, que prepara seu álbum debut para ser lançado dia 22 de outubro.

Dono de um vocal arrastado e um indie-folk-country nervoso, Jake Bugg é considerado o novo Alex Turner, com veia de Bob Dylan e tem como algumas de suas principais influências os Beatles, Don McLean, Oasis, Jimi Hendrix e Donovan.

Mesmo sem lançar um álbum, já teve música sua sendo trilha de comercial de cerveja no Reino Unido. “Country Song” foi utilizada em uma campanha da cervejaria Greene King IPA no início deste ano.

Outra canção, “Trouble Town”, também já foi tocada nas rádios e apresentada como “single of the week” pelo bamba Zane Lowe, na BBC Radio One. Agora com contrato assinado, Bugg trabalha a faixa “Lightning Bolt”, apresentada por ele ao vivo no programa de Jools Holland, que foi ao ar ontem.

Pelo jeito, o moleque vai longe. É bom a gente não perdê-lo de vista.


Hangout Festival na areia. Jack White não largando o White Stripes, Skrillex bagunçando na praia e todo o show do Wilco
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Lúcio Ribeiro

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* Neste final de semana que passou o Alabama sediou mais uma edição, a terceira, daquele Hangout Music Festival, evento realizado na praia e que contou com 35 mil pessoas na areia, o que quadruplicou a população do golfo no período. O Hangout Festival 2012 teve sexta, sábado e domingo atrações como Jack White, Wilco, Flaming Lips, Edward Sharpe and the Magnetic Zeros, Skrillex, Red Hot Chili Peppers, Chris Cornell, M. Ward, entre muitos outros, e foi transmitido ao vivo pelo MySpace.

A banda Alabama Shakes toca durante o final de semana no Hangout Festival, evento na praia no… Alabama. Imagem da “Spin”

A gente traz agora um pouco do Jack White, tocando com as meninas (Peacocks) as whitestripianas “We’re Going to Be Friends” e “Hotel Yorba”, ambas acountryzadas. O Skrillex bombando no d.u.b.s.t.e.p. O Chili Peppers (no Brasil, “Rrédi Rróti”) mandando “Blood Sugar Sex Magik”. E o creme: o show todo do Wilco.


Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

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>> SHOWS & FESTIVAIS:

* São Paulo enquanto Londres: a agenda de shows está bonita, hein?
* MAN OR ASTRO-MAN?: em Goiânia.
* WHITE DENIM na av. São João, às sete da manhã. Show mais bizarro do ano?

>> POPLOAD ENTREVISTA:

* Totally Enormous Extinct Dinosaurs
* JACK WHITE

>> BEASTIE BOYS: R.I.P. ADAM YAUCH

* BEASTIE BOYS – I: a Oprah tinha muito medo deles
* BEASTIE BOYS – II: duas apresentações históricas
* BEASTIE BOYS – III: as fotos do Terry Richardson e mais homenagens
* BEASTIE BOYS – IV: “Fight for Your Right (to Party)” em versão pianinho, por… Coldplay!

>> Tem Que Ver Isso Aqui:

* Kurt Mouse ou Mickey Cobain? Coisa da Disney.
* BONDE DO ROLÊ: o novo vídeo incrível, com mulheres fruta e o Cowboy Diplo.
* LANA DEL REY da semana: “Million Dollar Man” em pegada jazzy.
* GRIMES: novo vídeo e o… anel-xana!
* OH F*CK! Você curte Hipster Hop??
* GIRLS: não a banda, mas a imperdível série de TV.
* MAXIMO PARK: fanboy prende Paul Smith no armário.
* Against Me!: cantor anuncia que vai virar cantora. o_O
* PASSION PIT: “Take a Walk”, a primeira amostra do disco novo.
* ANIMAL COLLECTIVE: duas músicas novas incríveis.
* GARBAGE: Shirley Manson está de volta! Ouça.
* CRIBS: eles também estão de volta. Quer ouvir?
* HOWLER: esta aqui é diferente…
* O vídeo do ano da semana: Tokyo Savannah – “Fantastic Business”
* O Melhor do Twitter: The Galinhada Cultural Edition


Popload entrevista: JACK WHITE – “Tocar no Brasil? Não vejo a hora. Se o país não fosse tão longe, iria três vezes por ano”
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Lúcio Ribeiro

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* A Folha de S.Paulo publicou hoje, na Ilustrada, uma entrevista que fiz com mister Jack White, assombroso guitarrista e dono de um dos melhores discos do ano, já. Como sempre, a gente replica aqui na Popload na versão maior, sem cortes e tal. Ladies and gentlemen, JACK WHITE Extended Version.

O talentoso músico americano Jack White tem um urubu no ombro na capa de seu disco, o recém-lançado “Blunderbuss”, muito provavelmente já inscrito na lista de melhores álbuns do ano mesmo estando longe de dezembro.
Além da ave negra, as letras do primeiro álbum solo da já longa carreira de White é muito sobre perdas, mudanças. O guitarrista não faz muito tempo acabou com seu casamento e botou um fim de vez na extrafamosa dupla White Stripes.
Apesar da carga sombria que acompanha o disco desde capa, letras e músicas, “Blunderbuss” é bastante iluminado. E White parece estar muito feliz por toda a repercussão em torno dele.
“As pessoas costumam achar que rompimentos são sempre trágicos. Não são. O fim de uma banda ou de um relacionamento não necessariamente é algo negativo”, White, em entrevista à Popload por telefone.

Ah, então você vir agora com um trabalho solo depois de integrar algumas bandas famosas não expressa o sentimento de “Eu quero ficar sozinho”?
“Foi acidente. O White Stripes acabou e o pessoal do Raconteurs e do Dead Weather está muito ocupado no momento com suas outras bandas. E essas músicas que eu botei no disco começaram a sair e me vi sozinho”, contou White. “Mas nada planejado e nada demais, também. Só me pareceu o jeito mais fácil.”

Não é fácil acompanhar a mente de Jack White. Quem o segue desde os tempos de White Stripes, que ajudou no começo dos 2000 a dar uma mexida no estado de ânimo da música jovem, sabe disso.
Primeiro injetou blues no indie e popularizou um formato de “banda de dois” só com guitarra e bateria, sendo que a baterista, mulher, nem era lá uma graaande baterista. Depois, no auge dessa, inventou outra, uma banda de amigos. Na sequência, uma supergrupo indie com um povo de outros grupos famosos. Agora, saiu solo, fez um disco que tem punk, country, blues, rock clássico, Queen. E montou DUAS bandas para acompanhá-lo: uma só de garotas, outra só de rapazes. Como ele explica esse “estranho mundo de Jack”?

“Eu nunca quero ficar quieto, parado. Preciso sempre seguir em frente. É difícil, porque o mundo do showbiz envolve fazer a mesma coisa o tempo todo! Este álbum saiu em meio a sessões minhas com vários músicos, e fui incluindo mais e mais gente na gravação do disco. Até que, quando chegou a hora de apresentar essas músicas ao vivo, decidi levar duas bandas comigo! Para que isso fosse um desafio”, explicou.
“Se você está em uma banda como o White Stripes, eles dizem o que você deve fazer, que você tem que ficar naquela banda por muito tempo e provavelmente fazer quatro ou cinco discos ruins na sequência. E só então parar. Não fizemos isso.”

Jack continuou: “Você não deve começar uma turnê pela América do Sul para promover um disco, se quiser lucrar. Com o White Stripes, fizemos isso e perdemos dinheiro, mas era o que queríamos fazer! Você não deve ter duas bandas na turnê como eu estou fazendo agora. Bad business! [Risos] Mas eu quero que assim aconteça! Não ligo para as regras. E é por isso que está dando certo. Se você é a Britney Spears e toma esse tipo de decisão, a sua carreira vai pro espaço! Tenho sorte que estou em uma posição na qual posso tomar essas decisões.”

E o urubu? “Foi um amigo que colocou ele lá. Pensando nas letras e nas coisas que estavam na minha cabeça, ele tinha que estar ali. E parece, na foto, que estamos fazendo amizade. Ou que fiquei amigo da morte”, disse. E sorriu.

**** + JACK WHITE, AGORA EM TÓPICOS

– “BLUNDERBUSS” – “Não sei se consigo responder como eu definiria esse disco. Você está perguntando para a pessoa errada. Eu penso em todas as músicas individualmente e não consigo vê-las como um todo. Cada uma desempenha um papel no disco e faço todas elas como se fossem o lado A do single! Quando eu comecei a mixar o disco, comecei a colocar as peças no lugar de uma maneira que elas funcionassem como um todo e fizessem sentido.”

– WHITE STRIPES – “Não vai haver volta. Acabou de vez! O que eu amo nisso tudo é que nós nunca fizemos nada de que não nos orgulhássemos. Não há uma música sequer que a gente tenha lançado e não ame. E isso é um histórico maravilhoso quando você olha para trás. A maioria das minhas bandas preferidas lançaram álbuns ruins e passaram anos nesse conflito. Nós nunca fizemos isso! Passamos treze anos juntos, é muita coisa, muita música.”

– AMAZONAS, 2005 [Sobre ter se casado no Rio Amazonas com um padre e um pajé e tocar no Teatro Amazonas, em Manaus, um lugar onde bandas internacionais não costumam tocar] – “As duas coisas aconteceram no mesmo dia, 1 de junho. Foi uma experiência incrível para mim, do começo ao fim. Casar de manhã no Amazonas e tocar no teatro à noite. Impressionante. Na verdade, nunca mais voltaria a Manaus para outro show, porque não gostaria de recriar aquele momento da minha vida. Foi bonito demais. Um dos melhores dias da minha vida.”

– BRASIL EM BREVE? – “Claro que sim, não vejo a hora! Queria que o Brasil não fosse tão longe, senão eu iria umas três vezes ao ano!”

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O mundo de olho no Jack White
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Lúcio Ribeiro

* Oi, Brasil. Tudo bem? Já estava com saudades desse trânsito tranquilo de São Paulo.

Cheguei a tempo de assistir na noite de hoje o Unstaged, série de shows que é transmitida ao vivo pelo VEVO/YouTube, que sempre reúne um artista ótimo e um cineasta tão bom quanto dirigindo a transmissão.

O Unstaged de hoje é formado pela dobradinha “fraca” entre Jack White e o ator/diretor Gary Oldman. O show vai rolar no famoso Webster Hall, em NY, e terá início às 22h, pelo horário de Brasília.

Nesta semana, Jack esteve no programa de Stephen Colbert, onde concedeu uma entrevista e apresentou ao vivo “Freedom at 21”, a melhor música do seu álbum “Blunderbuss”, lançado na última segunda-feira. Veja.


Zapeando a TV pelo mundo: confira performances de Jack White, Grimes, Beirut e… Barack Obama
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Lúcio Ribeiro

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Quando o assunto é “programas de TV”, o indie vai muito bem, obrigado. Zapeando rapidamente os canais de TV – ou a internet mesmo – é fácil achar ao menos uma, duas atrações boas por dia nestes talk shows da vida.

Ontem, por exemplo, o Beirut apareceu no programa do Jay Leno e mandou a ótima “Santa Fe”. Enquanto isso, Jimmy Fallon botava para “cantar” com o The Roots ninguém menos que BARACK OBAMA. Ele, fazendo discurso em forma de música. Isso aqui, nos Estados Unidos.

Do outro lado do oceano, o veterano Jools Holland recebia em seu lendário palco a fofa cantora Grimes, o Alabama Shakes, a Norah Jones e o Jack White, quase um Obama do indie, né?

Confira vídeos de algumas dessas apresentações.


Jack White e sua banda de meninos. Jack White e sua banda de meninas
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Indio, Califórnia. Coachella 2012. Com um olho na Alemanha. Aqui é assim, não é Jack?

E ele não para, Brasil. Jack White, uma das mentes mais brilhantes deste novo século, participou ontem de um programa famoso da TV alemã, o De Harald Schmidt Show.

Divulgando seu novo álbum “Blunderbuss” – lançamento previsto para semana que vem – Jack mandou ao vivo as ótimas “Sixteen Saltines” e “Freedom At 21”, duas das minhas preferidas.

Como o Jack não é lá muito normal e precisa sempre inventar alguma coisa, ele tocou cada música com uma banda diferente. “Sixteen Saltines” teve só meninas na banda. “Freedom At 21” só meninos. Esse Jack…

Veja as duas canções em sequência, no vídeo abaixo.


Esqueça o White Stripes. O disco solo do Jack White é um absurdo!!
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Lúcio Ribeiro

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* Claro, não esqueça, não. Eu estava brincando. Botei isso no título para parecer dramático…

* Mas, no meio da muvuca do Coachella, vazou nas últimas horas o disco solo do guitarrista (e pianista e…) Jack White e o foco pop agora está dividido. “Blunderbuss”, que sai na semana que vem na Inglaterra e EUA, é muito bom da primeira faixa até a última. Em seus créditos, parece, indica que ele foi inteiramente gravado e produzido por Jack White. As letras todas são dele. O álbum é lançado pela gravadora dele. Você conhece o Jack…

* A brincadeira é que em “Blunderbuss” tem ATÉ os rasgos estridentes da guitarra punk-blues suja de mister White, mas não só. Tem Jack no piano, Jack cantando como nunca, Jack pop, Jack country, Jack indie, Jack anos 70 rock é rock mesmo. O disco é completo e as canções, muito boas.

* Você não viu nada se só escutou até agora os singles, “Love Interruption” (juro, a “pior” do disco, para dar uma idéia) e “Sixteen Saltines”. “Blunderbuss” já começa grande com “Missing Pieces”, que tem Jack em várias vozes e um piano dando o ritmo da música que é de matar. E, claro, a guitarra de Jack. A música tem fases, tem letra forte. Uma delícia. Vem “Sixteen Saltines” e o álbum já começa a mostrar as faixas da categoria “absurdo”, principalmente com a terceira, “Freedom is 21”, a do single do balão.
“Freedom is 21” é cheio de eco e começa marcada pela bateria, daí entra a guitarra com a marca que vai atravessar a música para Jack White brilhar em volta. Estamos em Nashville. Pelo que eu entendi, tem um duelo de guitarra com o órgão no meio que dá vontade de organizar uma festa em algum lugar só para tocar essa música na pista bem alto.

* A partir daí, e depois de “Love Interruption”, disco vai e vem para todos os lados da música, cada hora elegendo um “personagem principal”: o piano, a voz de White, a guitarra… Neste balaio roqueiro tão moderno quanto regressivo, minhas favoritas são as espetaculares “Weep Themselves to Sleep” (essa tem um quê de ópera!) e “I’m Shakin'” (e essa, bluseira, podia ser do White Stripes, se a Meg fosse uma baterista de verdade). Sobre a linda “Hip (Eponymous) Poor Boy”, você começa a entender um dos caminhos de “Blunderbuss”. Jack White se aproxima de um lado rock-ópera teatral tipo Queen. Isso explica “Weep Themselves to Sleep” também, a que eu citei antes.

* Jack, que começou no novo rock como um guitarrista singular, agora pode ser chamado de um músico plural.

* Não vou falar de outras faixas “Blunderbuss” agora, senão vocês vão achar que é meu disco do ano. E, olha, vou dizer que…

************ Ouça as ótimas “Freedom Is 21” e “I’m Shakin'”

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Jack White em foto de março agora, fazendo um show “pop-up” de duas músicas em frente ao ônibus de sua gravadora, a Third Man Records, numa hora qualquer no último South by Southwest, no Texas

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