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Chile dá Soundgarden e Arcade Fire como principais do Lollapalooza lá e cá
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Lúcio Ribeiro

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* O jornal chileno “La Tercera”, de Santiago, informou em sua edição de ontem duas coisas: que a banda grunge Soundgarden e os canadenses do Arcade Fire são mesmos as atrações principais do Lollapalooza 2014, que acontecem em março/abril no Chile, Argentina e Brasil. E que o grupo Depeche Mode, que havia acordado tocar no festival, saiu do lineup porque preferiu fazer sua própria turnê solo. O “La Tercera”, com as coisas do Chile, não costuma falhar.

O Depeche Mode, que está acertado com a empresa de shows Time for Fun para tocar no Brasil desde o começo do ano, era cogitado como headliner do Lolla BR 2014. A banda chegou a acertar a participação no festival. Mas mudou de idéia e quer vir com turnê própria no segundo semestre do ano que vem. O histórico de “treta” entre o Depeche Mode e o Brasil continua.

O Soundgarden, abaixo, armada de Seattle liderada por Chris Cornell, aparentemente aparece como tampão. O que pode significar que Arctic Monkeys e Daft Punk não vão vir. Vamos acompanhar.

O line-up final do Lollapalooza Brasil deve ser conhecido até o fim da semana que vem. Já era para ter sido divulgado há alguns dias, quando Perry Farrel apareceu em São Paulo para andar de trem e oficializar Interlagos como local de show dessa Fórmula Indie. Na mesma ocasião, ia divulgar o line-up no Chile, quando sua banda Jane’s Addiction tocou em Santiago. As idas-e-vindas do Depeche Mode atrapalharam os anúncios e, parece, causaram um efeito dominó na escalação do festival.

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Os headliners do Lollapalooza Brasil: Nine Inch Nails, Depeche Mode e… e… e… Daft Punk?
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Lúcio Ribeiro

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* Cataplááá!!!

Óbvio. A gente conhece bem onde vão parar essas notícias que envolvem o duo francês Daft Punk. Mas é fato que está sendo costurada neste momento a passagem dos “difíceis” robôs para pelo menos um show no país em abril de 2014, dentro do Lollapalooza Brasil e Chile.

A informação veio do alto, para a Popload, na semana passada. Achei estranho, pois os franceses disseram que talvez nem excursionassem mais, pelo menos não com esse disco novo e tal. Por que viriam ao Brasil?

Mas mais informações de gente boa dão conta que o Daft Punk teria fechado o Lollapalooza Chicago em 2014. E até cotadíssimo para ser um dos headliners do Glastonbury no ano que vem. Tudo começa a fazer sério sentido.

Vamos continuar cavando essa história.

E será que finalmente vamos ter, uma vez a dupla acertando esse show em São Paulo, aquela festa “Daft Punk no Bar Secreto”? Hein? Heeein?

* Há uma boa chance de o Lolla Brasil NÃO ser no autódromo de Interlagos, conforme cogita-se. Vamos rezar. Move yourself to dance, Lollapalooza.

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Chilenos botam Depeche Mode e Johnny Marr nos Lolla 2014, lá e cá
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Lúcio Ribeiro

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* Hummmm. Em meio as mudanças de organização do Lollapalooza no Brasil e o início da venda de ingressos na próxima segunda-feira em Santiago, uma “pré-venda às escuras”, comercialização de ingressos sem a divulgação de atrações, o showbis do país vizinho levanta duas lebres que estariam certas para visitarem a região no ano que vem.

Os bastidores chilenos falam forte que a banda Depeche Mode e o ex-smith Johnny Marr estrelam as edições 2014 do Lolla Chile e Lolla Brasil, que acontecerão em abril.

Tais nomes não são assim tão surpresa, uma vez que a gente sabe que:
1) Em abril, a gente revelou aqui que a turnê do Depeche Mode iria passar por São Paulo, estava fechado. Dissemos até que, a princípio, o show aconteceria numa quarta-feira de outubro talvez. A turnê estava por ser montada. E, a princípio também, seria apenas esse show no Brasil. Os direitos de produzir o Depeche Mode no Brasil foram ganhos em concorrência pela Time For Fun. A T4F, falamos depois, pegaria os direitos de produzir o Lollapalooza Brasil, notícias que estouraram recentemente. O Depeche Mode tem turnê marcada até março, quando encerra a série de concertos em Moscou. Tudo conspira.

2) Também em abril, revelamos aqui, em época de Coachella, que o guitarrista Johnny Marr falou a uma fonte nossa, no backstage do festival californiano, que passaram a ele que tocaria em um grande festival no Chile e no Brasil no começo do ano que vem. Essa já foi uma informação mais direta e exata (ainda que não mencionando o nome do festival), vinda do próprio artista. Então…

3) Em matéria hoje no jornal de rua “Destak”, assinada por José Norberto Flesch, o Depeche Mode é citado como atração do Lolla Brasil 14, juntamente com o grupo americano Nine Inch Nails. Está ficando quente a parada.

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Lollapalooza e Time for Fun anunciam parceria “de longo prazo” no Brasil. Lolla Chile começa a vender ingressos segunda
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Lúcio Ribeiro

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* Conforme adiantamos aqui há algum tempo, o megafestival Lollapalooza firmou parceria com a Time for Fun para continuar funcionando no Brasil. Agora se tornou oficial. Dois grupos disputavam a marca Lollapalooza Brasil, depois que a Geo Eventos, após dois anos de realização na páscoa brasileira, no Jockey Club, decidiu terminar a parceria. A Time for Fun, grande empresa de shows do Brasil, junta então mais uma grande marca de eventos musicais a sua outra importante aquisição, o Planeta Terra Festival. Mais detalhes sobre se o Lollapalooza continuará sendo realizado no feriadão de Páscoa (que em 2014 cairá por volta do dia 20 de abril) e se ele passará agora a ter sede no Campo de Marte (que parece ser agora o lugar oficial de shows grandes produzidos pela Time for Fun) vêm a seguir ao anúncio da parceria.

O festival, que aconteceu neste final de semana em Chicago em sua “versão matriz” e tem lugar também em Santiago, no Chile, espelhando com a realização brasileira, deve iniciar a venda de ingressos para os hermanos vizinhos na próxima segunda-feira. Ou seja: muitas infos do Lolla Brasil devem pipocar nas próximas horas, dias.

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Depois do Novo Planeta Terra, vem aí o Novo Lollapalooza Brasil
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Lúcio Ribeiro

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* Os grandes festivais brasileiros passam por profundo processo de mudança, deu para perceber. O SWU, enquanto “marca”, diz que está dando um tempo e uma hora volta. O Sónar neste ano cancelou sua edição depois de divulgar o line-up e prestes a começar a vender os ingressos. Picou algumas das suas atrações em eventos isolados e não se sabe se acontece em 2014.

O Planeta Terra Festival chegou a ser cancelado internamente depois da edição de 2012 e trabalhou nos bastidores para ser reinventado. Juntou-se “na alegria e na tristeza” com a megaprodutora Time for Fun, mudou de lugar e de estrutura e acontece na nova ordem em novembro deste ano, no “novo” Campo de Marte.

A série de mudanças estruturais atinge agora, pelo que soubemos, o gigantesco Lollapalooza, franchising do famoso festival de Chicago (EUA). Mais uma vez um grande festival vai para as mãos produtoras da T4F, que começa a vender a edição 2014 do Lolla BR no mercado publicitário. O Lollapalooza saiu, assim, oficialmente, da responsabilidade da Geo Eventos, que mantinha o Jockey Club como a sede do Lolla BR, como aconteceu em 2012 e 2013, tradicionalmente no feriado da Páscoa.

Resta saber o que a T4F vai acertar com os gringos como local para os shows, já que o tamanho, até ajustado à realização do Lolla chileno, não deve mudar muito. Vão levar o Lolla BR para o Campo de Marte? Provavelmente. O que mais vai mudar, será?

Galera no show do Arctic Monkeys durante o Lolla Brasil 2012, no Jockey Club de São Paulo. Foto de Marcelo Justo/Folhapress

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The Cure e a área Vip. Lolla Brasil x Lolla Chile. E umas perguntas sobre como você vê os shows e festivais no Brasil
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Lúcio Ribeiro

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* The Cure no Anhembi
Eu até entendo a existência da área VIP como modelo de negócios, fonte de renda importante para o produtor que briga com 1 milhão de fatores, tipo impostos, a “questão” da meia entrada etc. para fazer um show acontecer num país arenoso como o Brasil. Mas ela realmente precisa ser do tamanho do que tem sido na maioria dos eventos e tomar toda a frente do palco, jogando o fã “comum” da banda, muitas vezes o “verdadeiro fã”, láááá para trás, longe do artista? Não pode ser de lado, ou montada sob uma plataforma, ainda em um lugar “privilegiado” para quem se dispõe a pagar mais e ter acessos mais tranquilos a banheiros, bebidas e a entrada/saída do lugar?

Pois bem, vi o show do Cure de uma dessas áreas vip, sábado passado. Era enorme. Logo que cheguei, fiquei lá atrás, perto da “divisa”, da “fronteira”. Galera na parte “normal” fazia maior festa, cantava, batia palmas, esperando a entrada da banda ao palco. Ali, o show já tinha começado.

A contrapartida disso, a “maligna” área VIP, também virou notícia. Muita gente ontem e hoje nas redes sociais reclamavam do falatório, das conversas paralelas do povo “VIP” enquanto o Cure tocava lá em cima do palco. Nada contra ninguém conversar em um ambiente assim, mas pera lá. Mudei de lugar umas três vezes por causa do blablablá incessante de gente a minha frente, ao lado… O assunto “conversas vip” ganharam destaque hoje até na “Veja” na internet.

Daí hoje de manhã, procurando vídeos para um post neste blog, achei um de “A Forest”, a música que eu procurava. O primeiro que eu encontrei, esse abaixo, era de alguém na pista “normal” (adoro essas aspas). Olha a distância de onde o “fã comum” do Cure enxergava o palco. E ouça os berros que vinham ao redor de quem filmava a música. A energia “banda-seu público” tinha um obstáculo, um “vazio” grande no meio. Esse vazio, essa vala, era a área VIP.

PS: uma outra coisa engraçada que eu sempre noto nessas ocasiões e que no Anhembi sábado estava particularmente irritante, porque passei a prestar muita atenção nisso: eu sei que não é novidade, mas onde eu estava tinha muita gente desinteressada, ou pouco interessada, no show em si. Tinha dois caras na minha frente que quase todo começo de música soltavam um “U-hu. Adoro esta”, começando a dançar e tal. No SEGUNDO SEGUINTE, já estavam no papo solto nem olhando direito para o palco, nem aí mais com a música que diziam adorar. Se eu quisesse abdicar do show, ficaria filmando toda essa movimentação. Ia dar um interessante material de estudo.

Veja o vídeo de “A Forest”, captada da “pista comum”. Precisa ser assim?


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* Lollapalooza Brasil x Lollapalooza Chile
Ainda no tema acima, mas voltando ao assunto Lollapalooza, acompanhamos o movimento dos brasileiros que foram a Santiago no fim de semana, para a versão chilena do festival. Desde sexta-feira os comentários eram todos elogiosos. Primeiramente em relação à cidade, claro, que como qualquer grande cidade em época de festivais fica mais alegre e tem mais atrações para os milhares de turistas que estão lá de bobeira enquanto a festa mesmo não começa.

No início, parecia só deslumbramento de viagem, aquele oba-oba de quem está na curtição e nada ou pouco vai ser capaz de te aborrecer. Mas, quando o festival começou e depois, já na madrugada de segunda, quando o último show havia acabado, a discussão foi ficando mais séria. Vários fãs colocaram em suas páginas de Twitter e Facebook comparações entre a versão brasileira e chilena do Lolla. Em todas elas, a do Chile, mesmo que através das experiências de poucos brasileiros por lá, “saiu ganhando” no “trato ao público”.
(Sempre levando em conta que lá o público total divulgado foi de 138 mil pessoas. E, aqui, 164 mil. No montante, a diferença de “manobra” nem foi tanto assim.)

No ano passado, chegamos a falar sobre o perrengue que foi para aqueles que gostariam de ver os shows até o final e do quanto era difícil ser um “festival goer” no Brasil. Também fizemos um post, em novembro, sobre a zica dos shows no Brasil (e olha que o Planeta Terra nem havia entrado nessa onda “vai rolar/não vai rolar” e o Sonar ia muito bem, obrigado) e também colhemos a opinião do público no próprio Lolla 2012.

Sentimos menos esses problemas na edicão 2013 do Lolla Brasil, mas algumas questões continuaram mal resolvidas, como as filas na entrada e para os banheiros, os táxis escolhendo corridas no final e o metrô lotado, dando apenas 15 minutos a mais de seu horário normal para quem saia correndo do Jockey para pegá-lo, depois do show final.

Segundo o site Scream & Yell, do brother Marcelo Costa, que fez o favor de compilar esses relatos todos, o Lolla-Chile levou a melhor por estes motivos abaixo:

– filas controladas para banheiros, comida e principalmente entrada. Galera chegava e saía muito rápido, fosse a hora que fosse. Pegar bebida e comida não apresentava grandes problemas.
– Vários pontos de retirada de ingressos pela cidade. No Brasil, quem comprou ingressos online (e deixou para retirar na última hora) levou 2h para conseguir entrar no Jockey.
– Metrôs e ônibus rodaram por 1h a mais depois do término do festival.

Tirando a logística mais “caprichada” na hora de cuidar do público, lá em Santiago o clima de festival estava propício para:
– Eddie Vedder, do Pearl Jam, aparecer para dar uma forcinha no show do Queens of the Stone Age. Não que eles precisassem, porque quis mesmo.
– Perry Farrell estar mais “presente” lá do que cá. Aparecia nos palcos, fez participações especiais, transitava geral. Talvez porque depois da polêmica do ano passado (quando ele foi mal interpretado em uma entrevista dizendo que “o país não tinha cultura” — querendo dizer cultura de música nas escolas), e após ter sido metralhado pelos fãs brasileiros, tenha decidido ficar mais “na dele”.
– A apresentação surpresa da banda Chevy Metal, do baterista do Foo Fighters, no palco do… Kidspalooza! Com participação dele, sim, Perry Farrell.
– Para deixar a gente com ainda mais inveja, Josh Homme imitou o Eddie Vedder e apareceu no palco do amigo, acompanhado de Perry Farrell. *HUMPFT* (vale lembrar que as duas bandas tocaram no mesmo dia, ao contrário do que aconteceu no Brasil)
– Sem contar que, já falamos aqui tambem, Homme e Vedder deram ingressos para a galera em frente ao hotel.

O Lollapalooza virou o grande festival brasileiro anual (o doido Rock in Rio não conta) e o Jockey é um lugar bem posicionado e bacana para eventos, embora os cavalos reclamem do cheiro de hipsters no lugar. Melhorando essas questões que nos fizeram “perder” para os chilenos, vai ficar lindo.


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* Enquete Popload: Qual o seu relacionamento com festivais no Brasil?

Fiz essa convocação ontem à noite, para uma pesquisa rápida e indolor através de um questionário básico, e foi uma avalanche de cooperação. Então, para quem ainda não respondeu, perca esse tempinho falando como você vê os festivais e os shows no Brasil, o que faz você NÃO ir a um evento de música, quantos shows você vê mensalmente, essas coisas.

O questionário está aqui: https://www.surveymonkey.com/s/festivaisnobrasil

Não deixa de ser uma instrumentação útil para você. E, da parte que nos toca, o Popload Gig agradece. ♥

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Mais Lollapalooza: alguns shows completos, tipo Queens of the Stone Age, The Hives e Black Keys
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Lúcio Ribeiro

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Já estão dando sopa por aí algumas gravações de shows completos do Lollapalooza. O festival, que foi transmitido via web e TV pelas mãos do canal Multishow, teve aquele momento de tensão aos 45 do segundo tempo com a proibição por parte do Pearl Jam, que não deixou seu show cheio de hits ser mostrado. Conseguiram fazer um acordo depois da polêmica toda e o Multishow vai exibir o show na íntegra, no próximo sábado (6 de abril), às 21h30. Única faixa horária, sem reprises.

Os outros shows lindos rolaram beleza. Quem foi pode acompanhar melhor agora, no conforto do computador. Alguns com som melhor do que foi experimentado lá ao vivo, principalmente o Black Keys.

Enfim, tudo aqui. Queens of the Stone Age, Two Door Cinema Club, Hives, Killers, Planet Hemp, até o Deadmau5 entre outros… Tem para todo mundo.

* QOTSA

* THE HIVES

* THE KILLERS

* OF MONSTERS AND MEN

* TWO DOOR CINEMA CLUB

* PLANET HEMP

* DEADMAU5

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* BLACK KEYS

* Foto: Fabrício Vianna

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Ainda o Lollapalooza: a galera
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Lúcio Ribeiro

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* Achei injusto os cavalos reclamarem do cheiro de hipsters no Jockey, durante o Lollapalooza Brasil 2013. Não tinha só hipsters no megaevento que mobilizou as atenções musicais neste final de semana de Páscoa. Tinha pessoas normais também. Tinha até unicórnios…
A gente separou um monte de imagens de galera feito pelo bamba Fabrício Vianna, o repórter-fotográfico exclusivo da Popload, um dos poucos a ser escalado para fotografar o show restritivo do Pearl Jam.

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Lollapalooza Brasil, sábado – O dia em que Josh Homme e Mike Patton estiveram diante de nós, amém! E aumenta a p***a do som, Black Keys!
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Lúcio Ribeiro

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* Lollapalooza Dia 2. Uma das primeiras coisas que as pessoas precisam entender em um festival (e na vida em geral, né?) é que é impossível agradar a todo mundo. Não entendo a indignação de alguns quando você fala que gostou do show x e não gostou do show y sendo que a experiência é pessoal e intransferível. E que o fato de uma pessoa não ter gostado do show da “sua banda” (porque tem pessoas que têm banda, tem pessoas que são “donos” de banda…) não significa que tal show tenha sido ruim. Talvez seja só uma questão de: lugar, de distância, de disposição, de companhia até ou simplesmente… de gosto.

Digo isso depois de ler no Twitter as mensagens ~revoltz~ de gente que amou o show do Black Keys, de gente que odiou o Black Keys, de gente que não “entende” como alguém tenha gostado/odiado do show do Black Keys (e isso vale para o show do Flaming Lips do primeiro dia de festival). CALMA CARA. É só um show. É só uma opinião diferente da sua. E claro que o fato de todo mundo ter visto o mesmo show (ali na vibe do festival ou do conforto anódino do seu sofá), não faz com que todo mundo tenha a mesma opinião. Ainda bem.

Isto dito, acho bom deixar claro que: as opiniões emitidas neste blog não correspondem, necessariamente thankgodzz, ao ponto de vista geral da nação. Ou ao seu, né. E isso não quer dizer quzzzzzzzzzzzz…

Abaixo, considerações sobre o incrível segundo dia do Lolla Brasilzão 2013, segundo a nossa pessoa enquanto blog, particularmente falando.
E não gostou pega nóiz ;o)


* ROLOU

– A areia fofa cobrindo a lama do dia anterior. O dia lindo ajudou, claro.

– Como vem acontecendo já há algum tempo mas a gente gosta de repetir, o público de festivais no Brasil está cada vez mais novo/jovem. A faixa etária ontem, assim como no primeiro dia, era de 18 anos no máximo. Se você entende que já não é necessariamente mais o público alvo desse ou daquele festival, fica mais fácil entender por que o show do Killers era o mais “aguardado” na sexta-feira, ou por que a tenda de DJs fica sempre lotada, ou até mesmo por que tem gente brincando na roda gigante e tirando foto de um óculos promocional gigante (!) enquanto o Queens of the Stone Age faz o melhor show do festival, mesmo não sendo o melhor show do Queens of The Stone Age. Simples assim.

– Two Door Cinema Club: partindo do princípio acima, a banda mostrou a que veio e para quem veio. Os adolescentes que chegaram cedo, energia e pique ainda no talo e um setlist coerente para aquele público naquele horário. A banda não é consenso dentro da Popload, mas… que show lindo.

– Alabama Shakes e Tomahawk, nova e velha geração brilhando no segundo dia do Lolla, foi outro exemplo forte de amo/odeio/sou. O primeiro, de indie-soul maneiro, fez um show “lindo, mas não para festival” para alguns, “um show mais ou menos, perfeito para festival”. Uma apresentação “pau mole”, ouvimos falar de detratores. Ficou no “average”. Mike Patton e seu “projeto solo número 9” fez o show “cabeçudo” que os “cabeçudos” adoram. Então tudo certo. Ou tudo errado. E segue a vida.

– A Perfect Circle, tocando pela primeira vez no Brasil, estava numa posição esquisita no lineup. Enquanto o vocalista Maynard James Keenan nunca trouxe sua banda “principal”, o Tool, para o país, fãs aguardavam que ele viesse de qualquer forma, mesmo que com o APC, frequentemente chamado de side-project. Tendo a quase impossível missão de tocar após o QOTSA (e com um show mais comprido), foram recepcionados por fãs que esperaram “a vida toda” para ver o APC, guardando lugar na grade por boa parte do dia, e pelos fãs casuais que conseguiram um lugar perto do palco com facilidade. O show começou lento, e ficou lento – tocar uma cover de “Imagine”, do John Lennon, logo na segunda música de um set de festival não é idéia muito boa. Mesmo que quase todas as faixas tocadas ao vivo sejam reverenciadas por quem segue a banda, muitas eram lentas demais para fazer o show decolar mesmo aos olhos de fãs ardorosos. Felizmente, numa última esticada de quatro faixas que foi desde “Rose” até “The Outsider”, conseguiram terminar o show com alguma presença. Parece que o Maynard faz de propósito e deve estar rindo por dentro.

– Franz Ferdinand: Franz está para o indie brasileiro assim como o Iron Maiden está para o metaleiro local. Pode vir quantas vezes quiser e vai lotar, vai dar certo, vai animar, todo mundo vai gostar, pularão quando tocar “Take Me Out”. É sempre diversão garantida, e isso conta pontos sim a festivais como esse. Tocando ao mesmo tempo que o Alabama Shakes, os escoceses dominaram a plateia do começo ao fim. Até mesmo durante as músicas novas, que a maior parte dos fãs já sabiam até cantar.

– E daí chegou o Josh Homme já com uma sequência matadora. Alguém disse no twitter que a banda é um caso raro de “Os meninos gostam e as mina pira” ( https://twitter.com/flaviadurante/status/318123598730629121 ). Foi bem o que eu vi de onde estava: de um lado, uma roda de pogo (semi-organizada, com líder e tudo) nervosa. Do outro, patricinhas e universitários unidos cantando (e filmando e se auto-fotografando) todas as músicas. A expectativa para o show do QOTSA estava altíssima, e maior ainda para quem já tinha visto em 2010, e esperava um show diferente, menos “greatest hits”. Daquela vez, no SWU, tocaram o básico, sem arriscar. Agora, 3 anos depois, com baterista novo, disco novo pronto, era de se esperar um show bem diferente. Porém, foi bem parecido, até demais em alguns pontos. “Surpreenderam” com a nova “My God Is the Sun”, a única que decidiram relevar do novo disco, “Like Clockwork”, muito bem recebida. A rara (e épica/progressiva) “Better Living through Chemistry” veio para acalmar os fãs que viram a banda em 2010 e esperavam algo mais incomum. Deu certo também. O baterista John Theodore, ex-The Mars Volta, tocando com o QOTSA pela primeira vez ao vivo, segurou uma onda não tão fácil. Não deixando nada a desejar em relação aos seus antecessores, ainda superou-os com alguns “fills” de bateria em Monsters In The Parasol e Little Sister, surpreendendo aparentemente até o Josh Homme. Resumindo: um show excelente. Resumindo o resumo: Josh Homme é Deus.

– Um dos shows mais aguardados do Lolla, o Black Keys sofreu com o som baixo, pelo menos do lado direito do palco, onde eu estava. Dava para ouvir claramente o que todo mundo falava ao meu lado: de análises profundas e comparações entre Patrick Carney e Meg White (como existe ~sommelier~ de bateria neste mundo, não?) a gente achando o Dan Auerbach a cara do Tim Roth depois de uma briga (essa eu gostei). Mas ouvir a guitarra mesmo… só com muito esforço. O problema na caixa desse lado do palco ficava claro quando a guitarra aparecia e sumia na mesma música! Conseguiram empolgar em diversos momentos, mas havia uma distância besta entre a banda e o público. A galera do sofá deve ter se divertido mais nessa.

* NÃO ROLOU

– O minichurros que a gente tanto falou na sexta e que resolveu experimentar no sábado custava… 8 reais? Seriously?

– E por que as tais “pillas” não podem ser usadas durante os três dias de festival, evitando filas?

– Alguém ainda precisa inventar uma pista inteira só de banheiros químicos femininos. A mulherada passa um show inteiro na fila. A tarefa também não é fácil para a ala masculina.

– Foi um dia sem pontos-baixos, um belo dia de festival. Teve para todo mundo: o hip-hop do NAS estava lotado, Criolo, bem no intervalo entre QOSA e Black Keys lotado e ecoando pelo Jockey todo, tenda do Alabama Shakes entupida de gente… Gostei de ver.


************* FOTOS


************* VÍDEOS


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* Cobertura Popload: Alisson Guimarães (base), Ana Carolina Monteiro, Fabríco Vianna (fotos), Fernando Scoczynski Filho, Lúcio Ribeiro

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Lollapalooza Brasil, sexta – O dia em que o Flaming Lips… Em que o Flaming Lips… O Flaming Lips…
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Lúcio Ribeiro

A doidinha Alice Glass, do Crystal Castles, largada no público durante apresentação no palco Alternativo

* Rapidinho, Brasil. Porque o segundo dia está aí. Começou o mega Lolla. E o que a gente achou de tudo foi mais ou menos assim:
Dia relativamente fraco, sem grandes lembranças ou shows inesquecíveis, mas mesmo assim, agradável. Programação focada no publico adolescente que está entre o eletrônico e o rock-coxinha. Mal sabia a produção que o Flaming Lips desencanaria da fofurice de pelúcia e apareceria numa bad trip esquisita. Deve ter assustado o público do Killers, mas isso não é necessariamente um problema, não. Esse também é o lado bom dos festivais. Não?

* ROLOU

– show do Of Monsters and Men, com fofurice de banda & fãs ignorando a chuva. Com apenas um CD e músicas muito parecidas (com invariáveis “HEY!”, novo grito folk obrigatório), o show tinha tudo para ficar cansativo, mas a simpatia islandesa e o número impressionante de teens emocionados ao meu lado foi deixando o show cada vez mais bonito de ver. Quando tocaram a música mais esperada, “Little Talks”, já era deles esse primeiro dia de festival. Sobrou tempo para uma versão folk-fofa (!) de “Skeletons”, do Yeah Yeah Yeahs (!!). Menção honrosa à superintegrante que segurou o show no acordeón, trompete, percussão, palminhas, Hey-zinhos e no backing vocal

– O sofrimento do Temper Trap é às vezes irritante, mas a simpatia da banda ajudou. O vocalista Dougy Mandagi exagera nos falsetes e na cara de sofredor. Você quase fica com pena dele e tem vontade de abraçar e dizer “Calma, é só uma música, só um show”. Mas, ganhou pontos quando, depois de alguns problemas no som e com a plateia distraída no meio de tanto melodrama técnico e musical, voltou aos hits e à pista cheia. Simpático, o cantor chegou a pedir desculpas várias vezes pelos problemas no início do show. Encerrou com a linda “Sweet Disposition”. Todo falsete foi perdoado.

– A faixa lateral que serve para as pessoas irem e virem sem tumulto, sem lama e sem estrume

– Pipoca quentinha sendo vendida no meio da multidão. E minichurros! \o/

– A pontualidade absurda, transformando indies em maratonistas, percorrendo o 1,5 km (é isso mesmo?) que separa um palco principal do outro, em segundos.

– O hoje “too much” Killers começando seu incrível show com a maravilhosa “Mr. Brightside” foi emocionante.

– Que banda linda é o Passion Pit. Que show gostoso. Pena que o som do “Palco Alternativo” jogou contra.

– Mas o melhor show mesmo do Lollapalooza ontem não foi no Jockey. Foi no Cine Joia. A banda inglesa Hot Chip chapou a casa que o “New York Times” gosta com um das apresentações mais incríveis do lugar.

– Que bom que o Flaming Lips mudou o show previsível, com bichinhos e bolha de wayne-coyne… Quem estava cansado do show-fofura, teve o que pediu. Viagem psicodélica do começo ao fim, quase que uma bad trip sem volta.

Wayne Coyne, o regente da psicodelia indie do Flaming Lips, finalmente mostrou um novo show de sua graaaaaande banda. Mas foi esquisito


* NÃO ROLOU

– Que triste que o Flaming Lips mudou o show previsível, arrancou os bichinhos de pelúcia e apareceu com flashes de vagina no telão e um bebê saído do American Horror Story… Quem estava cansado do show-fofura deve ter levado um susto. Apesar do show bonito e esforçado, as boas músicas novas se arrastaram modorrentas ao vivo e ficaram monótonas. A performance do bebê cansou logo na segunda música e a viagem de Coyne imaginando um avião caindo na plateia enquanto o show rolava não caiu bem. Ao público do Killers, só restava sentar na lama e desacreditar.

– Som baixo. Ou já estou surdo no primeiro dia de festival??

– Problemas técnicos atrapalharam a apresentação do Temper Trap. A primeira música chegou a ser interrompida, deixando o dramático vocalista Dougy Mandagi, que já tem cara de tristinho, ainda mais #chatiado.

– Cake exagerou nas piadinhas com o público e fez um show parado, só acordando a plateia nos hits.

– Relatos de amigos e no twitter indicam que quem comprou o ingresso pela internet chegou a pegar TRÊS HORAS de fila para entrar no Jockey. Outros relatos também afirmam que pessoas vendiam lugares na fila por cem reais.

– A Popload conseguiu perder o Deadmau5. Droga.

************* FOTOS

Galera em pleno agito no primeiro dia do Lollapalooza Brasil, que teve 52 mil pessoas e um unicórnio presentes, segundo a organização

Show “tranquilo” do Flaming Lips, mostrando Wayne Coyne, vagina louca, bebê esquisito. Cadê os ursinhos?

Desafiando ordens médicas, o Passion Pit fez grande show com pequeno volume de som no Lolla Dia 1

John McCrea, da veterana Cake, trouxe um pouquinho do clima vespertino da Califórnia para a urbe paulistana. Rolou médio, mas rolou

O lindo Péricles no agito do cada vez melhor show do Boss in Drama, prata da casa

O povo no Lollapalooza: até duas horas para trocar ingresso, lama, filas para o banheiro e complicações no metrô, na volta. Festival no Brasil

A banda paulistana Holger tocando seu impecável show Beto Barbosa meets Pavement no Lolla. Cada vez melhor

A esporração garageira do Tokyo Savannah, a atual banda mais energética da cena SP

Wayne Coyne tarra ca nenê no colo e…


************* VÍDEOS

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* Cobertura Popload: Alisson Guimarães (base), Ana Carolina Monteiro, Fabríco Vianna (fotos), Fernando Scoczynski Filho, Lúcio Ribeiro

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